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História Hawn - Hawn - Cap.3 - Estrela da meia noite


Escrita por: Faustozinho13

Notas do Autor


Meeeeee
Parece que vim antes do previsto, dei uma data muito grande para uma pessoa que se esquece das coisas rápido, então decidi postar antes que me esquecesse da história
Esçero que gostem

Capítulo 3 - Hawn - Cap.3 - Estrela da meia noite


Fanfic / Fanfiction Hawn - Hawn - Cap.3 - Estrela da meia noite

Cheguei em casa e tudo me parecia um sonho, eu nunca imaginei que algum garoto fosse gostar de falar comigo, principalmente um daqueles, minha mãe ficou enchendo meu saco com brincadeirinhas pois percebeu que eu estava me apaixonando.

Mãe: - Filha me fala logo o que aconteceu hoje no Colégio, eu estou ficando cada mais curiosa em ver você besta desse jeito, não consegue tirar o sorriso do rosto.

S/n: - Não aconteceu nada de mais mãe...

Ela insistiu bastante até o momento dela ficar ocupada com seu trabalho.

Mãe: - Se não vai me falar nada tudo bem, vou fazer meus trabalhos porque estou bem ocupada.

Ela parecia estar bem cansada, mas estava gostando de seu trabalho.

Foi ficando tarde e cada vez mais o céu ia ficando lindo. Sai de casa e fui para de baixo da minha árvore favorita, lá consegui ver o céu de uma forma mais clara, era lindo o que eu via, era um céu limpo, repleto de estrelas. Encarei a paisagem por muitas horas e acabei ficando sem sono, era uma paisagem tão bela que queria arrumar um jeito de torná-la mais duradoura. Entrei em casa e fui vasculhar as caixas de coisas antigas do meu pai, pensei que não teria problema mexer já que ele não estava mais ali, vasculhando as caixas mais antigas encontrei a câmera antiga que meu pai usava, lembro que ele dizia que era uma câmera muito especial para ele, ele não ficava longe dela por nada, quem deu a ele foi minha mãe, quando eles eram novos e estavão se conhecendo, minha mãe viu que ele adorava fotografar as coisas porém não tinha condições para ter uma, eu sei que minha mãe não comprou por pena e sim por amor, meu pai era uma pessoa muito boa, gostaria de que ele tivesse vivido mais. Limpei a câmera e me surpreendi em ver que ela ainda estava funcionando, fui correndo para o lado de fora e tirei uma foto daquela linda paisagem, fui ver como a foto tinha ficado e fiquei sem palavras, uma parte da árvore com as folhas rosas deixando a imagem mais colorida, a lua cheia e brilhante, as estrelas radiantes e por fim uma estrela cadente, fiquei tão preocupada em tirar uma boa foto que não me dei conta de que eu tinha direito a um pedido, fechei meus olhos e pedi ali jogada no chão quando derrepente aparece um velhinho simpático sorrindo e me diz:

Velhinho simpático: - Hahaha! Vejo que nem todos os jovens da sua idade são como você.

S/n: - Ah? Como assim?

Velhinho simpático: - Não é todo jovem que deita no chão e faz um pedido, é bom saber que existem jovens sonhadores nos tempos de hoje.

S/n: - Ah sim... Mas... Como sabia que eu estava...

Velhino simpático: - Eu e minha esposa faziamos muito isso... Me lembrar ela me deixa alegre.

S/n: - O que aconteceu?

Velinho simpático: - Ela acabou falecendo, nossa idade avançada nos deixa bem mais fracos e isso acabou levando ela, a fraqueza, mas já sabia que isto ia acontecer de qualquer forma, tudo tem seu tempo, menos o nosso amor, sei que nesse momento ela está lá encima descansando e se divertindo, logo irei ver ela.

S/n: - Sinto muito... Como sabe que ela está bem moço, é por que sei lá, minha mãe e eu também perdemos alguém e não vejo minha mãe tão feliz como você, por mais que pareça eu sei que ela não está muito bem, e ela também o amava...

Velhinho simpático: - Não conheço sua mãe ainda filha, por mais que sejamos vizinhos não tive a oportunidade, mas, eu sei que ela está se sentindo bem lá no fundo, não à remédio que cure a dor da perda eu sei, mas não à nada mais relaxante que saber que quem amamos está bem, não importa se esteje vivo ou morto.

S/n: - Mas e se não se trata-se de alguém estar vivo ou morto e sim de distância?

Velhinho simpático: - Ai você me pega jovem... Distância machucaria mais que a perda, sabe, as vezes penso que se minha esposa estivesse em outro país e não em um lugar maravilhoso eu estaria bem pior...

S/n: - E se esse país fosse maravilhoso?

Velhinho simpático: - Esse mundo havia maravilhas, mas o homem mudou isto, hoje não passa de um mundo com coisas que chamam a atenção nada mais.

Fiquei bem pensativa, esse velho era bem sábio em relação ao mundo, mas é até normal ele já é alguém de idade e tem muita experiência. Mudei de assunto e perguntei.

S/n: Senhor, o céu é sempre assim por aqui?

Velinho simpático: - Ahw sim, ele sempre está bonito quando todos da vizinhança estão bem, não que eu acredite em superstições mas ele realmente tem dessas.

S/n: - Nossa... - Fiquei sem palavras no momento e perguntei em seguida - Se o senhor não acredita em superstições me diga, porque fez um desejo quando a estrela cadente passou?

Velhinho simpático: - Você me pega bastante com essas perguntas jovem... Superstição pode ser real mais não tem explicações convincentes para mim, já esta estrela é bem real para mim, as pessoas aqui chamam ela de "estrela da meia noite" pelo fato dela sempre aparecer este horário, sempre que ela aparecia eu fazia um desejo com minha esposa e sempre se realizava.

S/n: - O senhor tem alguma explicação convincente para ela aparecer sempre?

Velhinho simpático: - Hahaha. - ele fecha seus olhos e sorri - Não, mas o fato dos meus pedidos se a realizarem já a torná mais que uma simples superstição.

Eu não sabia o que dizer, fiquei calada e pensando se o que eu tinha pedido se realizaria, fiquei em um silêncio por uns minutos, me despedi do velho e me retirei, eu nunca fiquei tão pensativa em toda minha vida, me deitei e fiquei pensando, que lugar é esse? Era um lugar lindo e diferente, eu jamais queria me mudar dali pensei, até me lembrar que já me mudei muito por causa do trabalho da minha mãe, fiquei bem triste, e lembrei de algo que ela tinha me dito quando eu era pequena.

Mãe: - Filha, você só tem 5 anos e sabe que eu não posso ficar morando sempre no mesmo lugar por conta do meu trabalho, um dia você vai entender, takvez quando ser uma moça, agora pare de chorar, já te ensinei a não se apegar às coisas.

Isso ecoava na minha cabeça, como meu pai morreu cedo e ela estava sempre ocupada ou se mudando por conta do trabalho eu acabei me tornando alguém mais independente e matura, mesmo tendo 5 anos de idade na época eu sabia o que ela queria me dizer, já não era muito de ter amigos ou amigas mas os poucos que tive em cada lugar que morei ou cada escola que passei, quantas vezes eu tive que deixar de lado por causa do emprego dela, eu já estava cansada. Me deitei e tentei deixar as coisas ruins de lado, coloquei meu fone de ouvido e comecei a ouvir uma música que me animou um pouco, se chamava "Smoke Filled Room", ficava pra cima toda vez que tocava, depois de um tempo eu fiquei sonolenta e acabei dormindo.

Tive um sonho muito diferente, Hawn estava nele, no sonho eu estava rodeada de amigos quando derrepente um rapaz veio até mim e me beijou, Hawn viu aquilo e ficou muito mas muito depressivo, eu não entendi o sonho, como alguém como Hawn gostaria tanto de mim, eu não teria chances com ele, talvez amizade fosse o máximo que eu conseguiria ter dele, mas chegar ao ponto dele se interessar por mim não.

Quando acordei estava me sentindo mal, olhei para o relógio e já estava tarde demais para chegar até a escola, como minha mãe estava fora de casa e eu não tinha nada do que fazer eu decidi ir conhecer melhor a cidade. Me vesti de qualquer jeito e fui sair.

Fui até o Centro da Cidade, tinha bastante adultos, era difícil ver alguém da minha idade andando por lá aquelas horas, fui até um fliperama ali perto, sempre curti jogos e não ia deixar a oportunidade passar, entrando no fliperama eu me deparei com um dos alunos da minha sala com seu grupo de amigos, era Tei, o aluno mais brincalhão da turma, quando ele me viu ele sorriu e gritou.

Tei: - Heeeeey! S/n, o que faz aqui?

S/n: - Tei!? Eu que devia me perguntar.

Tei: - Ah apenas achei que a aula estava chata, pulei o muro da escola e me encontrei com meus amigos, vim pra cá porque gosto demais daqui.

S/n: - Tendi... Só passei aqui para conhecer mesmo, já que perdi o horário...

Tei: - Nossa ainda tá conhecendo os lugares? Deixa que eu te mostro os lugares.

Por mais que ele parecesse boa pessoa, algo me dizia que eu não deveria ir com ele e seu grupo, todos estavam dando sorrisos maliciosos para mim e isto de certa forma me preocupou.

S/n: - Desculpa Tae eu já estou de saída, tenho que voltar para minha casa... Tchau!

Tei: - Hey hey se acalma você não acabou de chegar?

S/n: - Acabei de te encontrar, já estou aqui faz um tempo então adeus.

Me viro de costas e vou andando quando ele vem até mim e agarra meu braço.

Tei: - Tem certeza docinho? - diz com um sorriso sádico no rosto.

S/n: - Tae me largue.

Ele reduz um pouco sua força e eu consigo sair correndo dali.

Pouco tempo se passa e percebo que seu grupo está me seguindo, desesperada entrei em ruas cujo nem conhecia, cada vez me sentia mais apavorada, eu só queria arrumar um jeito de voltar para casa sem ser percebida. Eles me perseguiram por muito tempo, eu não sabia o que fazer e não conseguia pedir por ajudá, quando mais eu precisava às ruas se tornarão desertas, corri com todo meu fôlego. Quando eu achei que tinha dispistado o grupo de amigos do Tae, olho para os lados e eles aparecem caminhando devagar e me deixando cercada, sem ter para onde correr, e a minha frente estava Tae rindo, eu comecei a chorar, não tinha reação.

Tei: - Não chora bebê, a gente só quer se divertir hahahaha!

Ele veio caminhando lentamente junto de seus amigos.






Notas Finais


Em breve continuarei u.u <3


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