História He and Me - Between drinks ...

- A-ahm...

 - você fica tão lindo corado desse jeito Alex... Assim fico mais excitado...

 - C-cala a boca... – praguejei, ainda sentindo seus dedos me invadirem de forma lenta enquanto sentia sua outra mão massageando meu membro. 

Eu me sentia quente.. A cada toque eu me sentia mais e mais entregue a ele. O senti parar com os toques até me posicionar da melhor maneira que encontrava, até sentir ele me penetrar lentamente, não perdendo o contato visual 

 - Alex... – Gemia ao pé do meu ouvido

- A-aahh... G-Georg-

 TRIMMMM

 TRIMMMM

 Acordei quase que num pulo ao som do despertador, ofegante e assustado 

 - F-foi só... Um sonho... – sussurrei para mim mesmo, pegando o aparelho celular e desligando o som irritante que saía dele. Aproveitei e vi que horas eram 

 07:45 A.M

 Que bom, não estou tão atrasado, afinal as aulas começam entre oito e meia à nove horas. 

 Droga, não acredito que sonhei isso com ele... Ah não... E pelo visto foi bem realista porque estou excitado ainda. 

Francamente...

 - Alex, o café já esta na mesa, a Sra. Mia o aguarda 

- Ok Margareth, já vou descer, obrigado. 

 - esta bem. – e saiu porta a fora. 

 Ok Alex, foi só um sonho, recomponha-se, você tem prova na faculdade hoje.

 E com esses pensamentos eu consegui me acalmar, menos aquela parte... E bom, sei que isso é errado... Mas ou é isso, ou é passar o dia com dor (e ainda fui fazer lembrando do sonho). 

 Assim que fiz minha higiene matinal, tomei um banho, coloquei uma calça jeans clara, meus coturnos pretos, uma camisa de botões preta e uma jaqueta jeans. Logo em seguida fui até a sala de estar tomar café com a minha mãe

 - Bom dia mamãe. 

 - Bom dia meu bem. 

 - Papai teve que ir cedo de novo?

- Sim, como é fim de mês a gravadora fica uma loucura com finalizações de álbuns e planejamentos para o próximo mês. Então ficaremos um tempinho sem a companhia dele no café

- Entendi – falei com um meio sorriso. – depois da faculdade vou ver se consigo dar uma passada lá com a Andy 

- Okay meu amor. Assim que você ir para a faculdade eu vou ter que ir numa reunião com a Gwen na minha agência em Nova York para discutirmos sobre meu próximo desfile e a nova sessão de fotos que terei que fazer para a Vogue, então provavelmente eu só volte amanhã, ou seja, se quiser sair para fazer algo, pode. Mas não volte muito tarde e me ligue caso aconteça algo, ouviu? 

 - Ta bom mãe, pode deixar – respondi terminando de tomar minha dose diária de cafeína. – bom, vou indo, tenho uma prova hoje. Beijos mãe, cuidado lá em Nova York, ta? – finalizei dando um selo em sua testa

 - Ta bom meu amor, não se preocupe. Boa prova.

 - Obrigada mamãe. 

Peguei minha mochila e meu material extra e fui até a garagem pegar meu carro. 

alguns minutos depois

 Universidade Crystal bear 

 Que bom que cheguei rápido na faculdade, assim consegui fazer uma ultima revisão na biblioteca antes de ir para a sala.

Mas não consegui me concentrar direito... Me peguei varias vezes lembrando do sonho que tive com ele...

 Francamente, até nos meus sonhos ele aparece. Só de pensar nele meu coração começa a palpitar... Depois do que ele fez comigo na gravadora do meu pai, eu realmente fiquei bravo, mas quando lembro da aproximação que tivemos, meu corpo estremece... Não consigo entender... Será que...? 

Saí de meus devaneios sentindo meu celular vibrar, era uma mensagem de Andy me chamando para almoçar naquele mesmo lugar que costumamos ir, logo a respondi, dizendo que esperaria ela na porta da sala de aula onde ela fica. Logo depois chequei a horas e vi que estava quase na hora da prova, então saí da biblioteca fui rapidamente para a sala. 

Sala 213: 

 - Livros e cadernos guardados. A prova mensal vai começar – disse o professor 

 (...)

 12:30 A.M

Sala 209:

 - Yoo Alex-chan!! – exclamou Andy sorridente ao me Puxar para um abraço 

  - Oi Andy – respondi contente, retribuindo o abraço. - Eaí? Como foi agora a pouco? – perguntou curiosa 

- Cansativo, prova mensal, e o professor empurrou dois trabalhos. E você?

- Ain, nem me fale Alex-chan, tive prova teórica e prática hoje, tive que apresentar um mini projeto e minha sensei ainda empurrou um trabalho extra – disse fazendo uma expressão emburrada com um biquinho, ficou um tanto engraçada.

 - wow... Deve estar exausta, né?

 - Um pouco, mas ainda tenho energia! – comentou nos fazendo rir.

- Bom, vamos Almoçar, estou morrendo de fome 

 - Hai! Eu também - e fomos corredor a dentro até sairmos da faculdade e chegar até o nosso lugar de costume. Chegando lá, contei para Andy o que aconteceu hoje de manhã (menos a parte em que eu tive que me aliviar, é claro), e ela ficou bem animada ao ouvir 

 - aaaaaaaaa, que kawaii Alex-chan!! Você esta apaixonado pelo George-sama!! 

- Calma Andy, não fale muito alto ou alguem pode ouvir!

- Ops, gomen - riu - Mas.. Você só falou com ele aquela vez na gravadora do seu Otou-sama?

 - Sim... Aquela aproximação que tivemos mexeu comigo... Será mesmo que..?

 - Claro que sim Alex-chan, você tem que admitir logo, assim ficará mais fácil de se entender com ele depois, não acha? 

- Ah, não sei, eu- parei de falar assim que vi o assunto da nossa conversa entrar. Com uma calça jeans no estilo surrada, coturnos pretos, uma camisa dos Rowling Stones e uma jaqueta de couro marrom escuro. Olhava distraidamente o ambiente até sua atenção ser voltada a mim, no mesmo instante seu sorriso malicioso apareceu e o levou até nossa mesa

 - Olá Alex, pequena Andy. 

- O-ola George-sama – disse Andy com um sorriso tentando disfarçar o nervosismo 

 - Oi. 

 - Sendo frio a essa hora boneca? Não esta cedo demais? – debochou 

- Se veio até aqui para nos incomodar, peço q- 

- Opa, calma aí boneca, não vim incomodar, só vim almoçar e, como vi vocês, vou aproveitar e fazer um convite: hoje, as dez horas, na minha casa, vai rolar uma festinha e um show particular comigo e o pessoal da turma de música. O que acham? 

 - Acho que infelizmente não poderemos ir na sua “festinha” hoje. – falei numa expressão tediosa – estamos cheios de trabalhos para fazer. Desculpa. 

 - Bom, eu realmente tenho trabalho para fazer e, hoje tem episódio novo do meu anime Favorito, então... Gomen George-sama.  

- Tudo bem pequena Andy. E você boneca? Hm? Ora, vamos, vai ser divertido, e você pode muito bem terminar esses trabalhos antes da festa. Eaí? O que me diz? 

Sinceramente, eu ia repetir o não, mas infelizmente fui vencido pelo cansaço 

 - ... Ok, eu vou. Só não me aborreça mais. 

 - gostei de ver. Fechado então, aqui meu endereço – me estendeu um pedaço de papel – te vejo lá. – finalizou me dando uma piscadinha – Ah, esqueci de falar uma coisa - se aproximou - Não vejo a hora de encontrar você na minha casa, Alex... – sussurrou no meu ouvido. Sua voz grave e meio rouca me fez arrepiar. 

Quando ele saiu de perto da nossa mesa, consegui tomar fôlego. Quando dei por mim, vi Andy com o nariz... sangrando!

 - A-Andy, seu nariz! 

 - Oh! gomen Alex-chan, eu fico assim quando eu vejo algo que eu gosto – disse entre risadas enquanto limpava o nariz.  

– Bom, se desse para eu ir, eu iria junto com Você, mas realmente... 

 - Não se preocupe Andy, eu Ficarei bem. 

 - Me liga se precisar de algo, hm?

 - ligo 

 - Então ta bom! – finalizou com um sorriso. E assim continuamos a comer sem maiores problemas, até dar o horário de voltar para a faculdade. 

 (...) 

 22:00 P.M 

 Até que ele não mora muito longe, só alguns quarteirões depois da minha casa. 

Chegando lá, pude ouvir a música alta tomando conta do lugar, e vi que sua casa era grande igual a minha, considerando que ele mora sozinho com o pai. Logo na porta haviam algumas pessoas bêbadas gritando e correndo para os lados como se fossem líderes de torcida, e quando eu entrei, parecia que eu estava numa festa do Aerosmith. 

Cocaína, maconha, muita bebida e sexo. sim, isso mesmo. Algumas pessoas estavam praticamente transando nos cantos daquela casa. O cheiro daquele lugar já estava me enjoando. 

Quando cheguei ao que parecia ser a sala de estar, lá estava ele, fazendo um cover da música Supermassive Black Holes da banda Muse, o jeito que ele cantava e tocava aquela guitarra chegava a ser erótico... E  ele canta muito bem, não é atoa que meu pai  o elogia tanto.

 Quando ele me viu, finalizou a música, e deixou seus amigos assumirem o som.

 - Vamos para um lugar mais reservado. – disse ao meu ouvido por causa do barulho que havia ao redor. Ele me levou até uma sala que parecia ser uma biblioteca particular, onde o som estridente do outro cômodo não atrapalhava. 

 - Eaí, curtindo a festa? – perguntou enquanto abria um frigobar que tinha do lado de uma das prateleiras cheias de livros, pegando duas cervejas e me estendendo uma 

 - Não gosto muito de cerveja, só costumo tomar vinho de vez em quando, e nem sou tão chegado em álcool. 

 - Nossa, você é muito fresco mesmo – disse entre risadas - vai, se solta um pouco boneca - insistiu. 

 - Se eu aceitar vai parar me encher o saco? - disse sem paciência. Odeio o jeito insistente dele

 - Talvez – Respondeu malicioso, me entregando a maldita cerveja. Dei um leve gole, sentindo a bebida amarga solvendo em minha garganta. Até que não era tão ruim. O observei enquanto dava um generoso gole naquela cerveja e em seguida tirando de seu bolso um maço de cigarros e acendendo um.

- Você bebe e fuma como se não houvesse amanhã - comentei ao terminar aquela garrafa e tomando a liberdade de ir até o pequeno frigobar pegar mais uma (se antes não era muito chegado em cerveja, até que essa me agradou de certa forma, chega a ser viciante)

- Não vejo problema nenhum nisso - respondeu dando uma longa tragada naquele cigarro e soltando aquela fumaça de forma sensual. Por um breve minuto, trocamos olhares, até ele se aproximar do sofá onde eu estava sentado e ficar na minha frente, sentando em cima da mesinha que ficava de frente para ele 

- Você é tão lindo – disse enquanto acariciava minha bochecha de forma carinhosa 

- Por que isso de repente? – falei rispidamente estapeando sua mão, ja me sentindo meio tonto por conta  da terceira garrafa que estava bebendo aquela altura - eu sei que sou fraco para bebida, mas como já estou irritado, quero mais é que se foda mesmo.

 - Você bem que poderia baixar sua guarda um pouco hein? Eu não quero brigar, só quero ficar com você. 

- Olha, eu não sei o que me deu para vir aqui, mas eu já tenho que ir, preciso terminar o meu trabalho da faculdade – falei com a voz meio embolada enquanto me levantava, quando dei as costas para ele cambaleei e quase por um segundo eu caí, mas num movimento rápido ele me segurou, me impedindo de cair e de sair

 - Me solta caralho - falei irritado, tentando me desvencilhar em vão de seus braços, à essa hora eu já estava sem muita força por conta da bebida

- Três garrafas de cerveja e já está assim, boneca? - comentou não contendo aquele riso idiota

- vai se foder, e para de me chamar de boneca

- Nossa, como você é bravo - mais um comentário idiota. - desculpa, vou perder esse hábito. dito a ultima frase, ele me enlaçou e me levou ao sofá, me sentando em seu colo

 - Você é tão cheiroso Alex... – sussurrou, enterrando o rosto no meu pescoço. 

- O que pensa que est– quando dei por mim, senti sua boca úmida e quente pressionar a minha num beijo cálido e intenso, fiquei com uma expressão assustada e tentei resistir ao beijo, tentando em vão o afastar, mas a cada pressão que sua boca fazia, minha expressão se suavizava e eu finalmente me entreguei pelo cansaço e pela embriaguez aquele beijo, permitindo sua língua entrar, sentindo o gosto amargo de álcool e nicotina se misturar com as nossas salivas, mas que foi inexplicavelmente gostoso. 

Quando o ar se tornou necessário, desfizemos o beijo, sentindo uma fina linha de saliva saindo quando afastamos nossos lábios.

 - Eu sou apaixonado por você, sabia? – perguntou num tom ameno, sem deboche.

Estremeci ao ouvir ele dizer isso, mas ainda sim, não vou dar o braço a torcer

 - Até parece

- É sério Alex, no começo eu até queria curtir com a sua cara, mas mesmo sem conversar muito com você, eu comecei a sentir coisas mais intensas - falou calmamente olhando no fundo dos meus olhos - vê se da um tempo e baixa um pouco essa sua guarda, eu sei que você também gosta de mim – disse enquanto abria os botões da minha camisa, deixando meu tronco desnudo, dando lambidas e marcando com vontade a minha pele. Não respondi ao que ele disse, não posso simplesmente admitir que também sou apaixonado por esse irresponsável.

- A-ah... – ele me deitou no sofá e abriu devagar minha calça, começando a massagear meu membro por cima da box que estava usando, até que colocou a mão dentro e começou a me masturbar lentamente enquanto me beijava. 

Não conseguia raciocinar, só sentir... Podia ser pelo fato de eu estar embriagado e sem controle de minha razão, ou porque simplesmente não resisto a esse homem mesmo sem ter admitido que também gosto dele... mas o maldito sabia disso, por isso não tinha se afastado em nenhum momento. Mas à essa hora, eu já estava mandando tudo para o inferno.

Quase me desfiz em sua mão, mas ele parou os movimentos para tirar as peças de roupa que ele usava. Ver seu corpo nu me deixou encantado, não me contive e comecei a lamber seu pescoço e fui descendo com a língua até seu membro ereto e o tirei da cueca começando a lambe-lo até o colocar na minha boca, fazendo movimentos de vai e vem até senti-lo estremecer, me fazendo parar e me deitou de frente para ele, e sem preparação nem nada, ele me invadiu, com força e precisão, me fazendo gritar de forma inesperada. 

E o senti ir mais fundo, meus olhos lacrimejaram por um instante, mas acabei descobrindo que, naquele momento, eu estava sentindo um prazer imensurável daquela forma forte em que ele me penetrava. 

 Chegamos no ápice juntos, e ficamos jogados naquele sofá de couro preto, suados, ofegantes e bêbados.

 E só agora caiu a ficha de que eu acabei de transar com uma pessoa que eu não conhecia completamente, mas que mesmo assim sou apaixonado. 

Só não admiti ainda. 

                                Continua...