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História He will be mine - O dia que tudo deu certo


Escrita por: CatyBolton e CrazyFrisk

Notas do Autor


MAIS HONEYMUSTARD PQ SIM, PQ EU POSSO E PQ EU VOU <3 Gente, esse shipp precisa de mais amor :3
Eu tentei colocar tudo (ou quase tdo) no presente ao invés de pretérito, como normalmente, mas se eu tiver errado em alguma coisa pfvr avise :'v tá um pouco diferente do que eu geralmente escrevo, mas é pq é fanfic em conjunto ai ne~ Mas foi ótimo escrever isso, pelo menos eu amei!

De qualquer jeito, aproveitem a leitura e perdão por qualquer erro~

Capítulo 1 - O dia que tudo deu certo


Red acorda finalmente, com uma sensação estranha no seu inexistente estômago, ou qualquer coisa do gênero. Não que seus ferimentos estivessem doendo ou algo do tipo… Não, na verdade essa era exatamente a sensação estranha...

– Tsc… Não pense mais nisso… Já passou.. - O esqueleto diz a si mesmo, virando-se para o outro lado da cama e vendo a figura alaranjada ao seu lado.

Ele se assusta a princípio, mas depois lembra que havia pedido ao outro esqueleto para dormir ali na noite passada, com segundas intenções, claro, porém havia ficado com medo do que poderia acontecer se tentasse algo… "Blue simplesmente me mataria!" Pensou consigo mesmo, continuando a encarar o Papyrus daquela dimensão.

Carrot acorda somente com a leve movimentação da cama, mas, por conta do sono, apenas se revirou na cama para tentar voltar a dormir, por um momento esquecendo que dividia a cama com alguém…

Red continuava o encarando, sem ter percebido que ele havia acordado. Ele encosta sua cabeça no peito do outro, afundando seu rosto em seu hoodie. Ah sim… Aquela sensação… Era o sentimento de estar seguro e protegido.

Após o movimento do outro, Papyrus não consegue evitar de tomar um leve susto e abrir os olhos, se deparando com Red próximo de si. Momentos depois abre um discreto sorriso e passa um dos braços sobre ele, como em um abraço desleixado.

– Bom dia...

– Já acordou… – Ele levanta sua cabeça olhando para Carrot. – Bom dia. – Um sorriso é estampado em sua boca.

Desde que havia fugido de sua dimensão, por um acaso pela invenção de seu pai, Red havia começado a desenvolver algo por Carrot. Mas, claro, nunca havia falado nada ao mesmo e nem sequer havia pensando numa possibilidade de falar.

– Dormiu bem?

– Dormi. – Respondeu sem desmanchar o sorriso. Gostava da presença de Red, era tranquila, e desde que o outro esqueleto aparecerá na sua casa, dentro de uma máquina velha de seu pai no porão, as coisas haviam se tornado mais interessantes.

Agora não era só se preocupar com os resest do humano – que haviam parado misteriosamente a algum tempo – ou algum possível problema. Tudo estava bem, até bem demais, o suficiente para levantar alguma desconfiança, mas Carrot não tinha coragem para fazê-lo.

Sem falar que, de uns tempos para cá, estava sentindo algo por Red...

– E você?

– Também. – Sorriu.

Red olhou para a boca de Carrot, mas logo depois desviou o olhar, corando levemente. De jeito nenhum ele poderia saber antes do tempo… Já haviam se passado dois meses desde que Red havia fugido e estava tudo perfeito...

Exceto o fato de suas vontades estarem cada vez mais incontroláveis, mas ele conseguia se distrair com qualquer coisa

Por alguns segundos Papyrus tira o braço dos ombros do esqueleto menor, se espreguiçando e estralando os ossos, mas logo o coloca no local inicial. Boceja fechando os olhos e permanece com os mesmo desta forma, ainda estava com sono, mas ainda sim pergunta:

– Quer tomar café?

– Sim! – Red se levanta rapidamente da cama, colocando sua usual jaqueta preta e com detalhes amarelos e depois sai pela porta e fica o esperando fazer o mesmo.

Carrot levanta vagarosamente e calça as pantufas laranjas, que estavam bem ao lado da cama, antes de se levantar e também ir pra fora do quarto. Vendo o outro monstro parado lá fora, pergunta casualmente:

– Quer comer o  que?

– Ah...o que quiser.

Ambos descem as escadas um ao lado do outro. Red vai sentar-se em uma das cadeiras e Carrot, ao invés de tomar o seu lugar, vai direto abrir a geladeira a procura de o quer que tivesse para comer, mas não acha nada verdadeiramente atrativo. Logo desiste e se dirige até um dos armários, procurando pelo seu mel…

– Mel? A essa hora? – O olha preocupado, logo tomando uma expressão mais severa. – Tsc...já te disse que faz mal!

– Só um pouco não vai me matar. – O esqueleto mais alto se vira para ele com uma garrafa de mel em uma mão e a outro no bolso. – Sem falar que não tem muita coisa agora…

– Você é tão teimoso...
Ele cruza os braços, Carrot revira os olhos e toma um lugar na mesa, logo abrindo a garrafa para tomar um gole.

– Quer um pouco?

– Nhá, vou aceitar...mas só pq to com fome. – Red pega a garrafa e toma, o canto de sua boca estava sujo, mas não percebe devolvendo a garrafa.

Carrot não consegue desviar o olhar do pouco de mel que havia sobrado no canto da boca de Red, então, sem falar nada, se aproxima e limpa aquele ponto com o polegar, logo depois colocando-o na boca.

– O-obrigado… – Gaguejou um pouco corado.

–  De nada.
Sans não sabia por mais quanto tempo iria aguentar seus sentimentos verdadeiros...
–  A-ahn… P-preciso dizer algo…

Ele volta a se apoiar no encosto da cadeira, observando Red, sem evitar de pensar em como ele ficava fofo daquele jeito.

–  Diga...

– Eu...e-eu to g-gostando de você. – Ele cora ainda mais e olha para Carrot. – Gostando não...e-eu te amo...

O alaranjado ficou sem reação nos primeiros e breves segundos, mas logo o seu rosto toma uma leve coloração alaranjada e ele abre um sorriso agradável.

–  Bem, que sorte a minha...

–  Isso é tudo...? – Ele suspira, parecendo meio decepcionado, e volta a olhar para Papyrus.

–  Porque, sabe, eu também te amo.

Em alguns instantes Red sorri meigamente e olha para o chão,totalmente envergonhado e um pouco sem saber como agir. "E-e...agora? O-o que vem depois?" pensa consigo mesmo, extremamente feliz, porém ainda sem saber o que fazer.

Carrot estica o braço na direção de Red e ergue levemente o seu queixo, nesse processo se aproximando dele.

–  Posso?

–  N-não precisa nem pedir. –  Diz ainda sorrindo feito um bobo.

Carrot toma os lábios do outro em um beijo calmo e ameno, mas sem deixar de ser necessitado. Queria fazer aquilo a algum tempo já. Red o acompanha na mesma velocidade, abraçando sua nuca, deixando-o somente guiá-lo, em um ato que se tornava cada vez mais apaixonado. O alaranjado aprofunda o beijo, deslizando uma mão lentamente pelas vértebras do menor, por cima do casaco preto, o qual se levanta, sem parar de beijá-lo, e se senta em seu colo. Sem brutalidade, como se não estivesse há tanto tempo esperando por aquele momento. O mesmo aproveita e tira seu próprio casaco, o colocando na mesa, e volta a abraçar a nuca de Carrot, que dá um último beijo nos lábios de Red para passar para o pescoço dele, mordiscando, dando leves beijos e chupões. Enquanto isso as suas mãos entram por baixo da camisa do outro, acariciando os ossos das costelas e a coluna.

Red solta leves gemidos quando sente as quentes mãos do outro sobre seus ossos, procurando apoio, agora, em seus ombros e tombando a cabeça um pouco para o lado. Carrot se afasta por alguns segundos para lhe tirar a camisa, antes de voltar com as tocar os seus ossos, retomando o beijo e o outro se aproxima ainda mais, colando colando ambos os corpos, continuando a beijá-lo.

O alaranjado leva as suas mãos aos quadris de Red e o puxa mais para perto, logo em seguida desliza elas por ambas as pernas do outro esqueleto, segurando-as firmemente.

Red sente seu membro dando seus primeiros sinais de vida e solta mais gemidos durante o beijo.

– A-ahn...pappy…

Carrot sorri entre o beijo e leva uma mão até as calças do outro, massageando o membro semi ereto por cima do tecido, lentamente, em um ritmo gostoso.

– Uhn...–  Red afasta seu rosto um pouco do dele e coloca uma mão na propria boca na tentativa de reprimir os gemidos. Seu membro fica totalmente ereto com aqueles simples atos.

"Ah...sou tão sensível ao toque assim?" pensa por um momento.

Carrot nota aquilo imediatamente e para de tocá-lo, apenas para se levantar, segurando Red pelos quadris com o objetivo de colocá-lo sentado sobre a mesa, sem sequer se  importar com o que estivesse em cima. Após isso, leva as mãos até as calças dele, para abaixá-las com alguma presa disfarçada.

Red cora violentamente quando meu membro fica exposto, mas tenta disfarçar o beijando novamente e o esqueleto mais alto passa uma mão lentamente pelos ossos dele, até chegar na sua ereção e começar a masturba-lo.

–  A-AH! –  Ele solta um gritinho ao sentir a mão do outro em seu membro e logo cobre sua boca novamente. Mas os gemidos vinham involuntariamente. –  Ahn...Nhu…–  Se segura nos ombros dele.

Carrot faz um pouco de pressão com a mão e para o movimento, mas esfrega a cabeça com o polegar, dando um beijo no rosto de Red, depois no pescoço e lentamente descendo cada vez mais, as vezes mordiscando e dando chupões. O esqueleto mais baixo solta ainda mais gemidos e coloca as duas mãos na mesa, se apoiando para trás.

Estava realmente muito nervoso… Havia esperado tanto por isso mas...Se sentia tão envergonhado. “Tsc...Não era hora de pensar nisso.”. Se foca em Carrot e em seus movimentos. Nesse momento tinha certeza de que estava mais vermelho que um tomate.

Em algum momento Carrot finalmente havia se ajoelhado no chão. Olha para Red, que estava extremamente corado, achando-o bem fofo... e sexy. Ainda tocando a ereção dele com uma mão, se aproxima daquela parte e dou uma breve lambida na ponta.

– Ah! – Red leva suas mãos até as próprias bochechas e morde a parte debaixo de sua boca.

Carrot para de masturbar Red, mas sem soltar o seu membro, começa a chupa-lo, por meio aqueles movimentos de vai e vem com a cabeça, e massageando a ponta com a língua, em um ritmo lento, como se estivesse com algo realmente delicioso na boca. Sans apoia uma mão na cabeça do outro esqueleto e a outra continuava em sua própria bochecha.

–  A-AH! P-Pappy e-eu tô...quase...

Depois de escutar o aviso dele Papyrus não para, mas sim intensifica os movimentos, passando tbm a masturba-lo com uma mão e, em consequência, não muito tempo depois, ele em sua boca e passa a respirar ofegante. Após engolir, chegando a conclusão de que o gosto não era ruim, mas também não era bom, o mais alto se ergue do chão e se aproximo de Red, acariciando a bochecha dele com polegar.

– Ah...m-me desculpe. – Ele volta corar como antes e levanta os olhos até Carrot. Red nunca pensou que um dia iria acontecer de estarem tão próximos… de estar tão perto. E também jamais imaginou que um dia um dos sentimentos mais carnais que sentia por ele seria despertado de uma maneira tão brusca.

– Não se desculpe. – Carrot dá um sorriso antes de roubar um breve beijo. O esqueleto estava feliz com tudo aquilo, com Red assim tão próximo, em um momento tão íntimo... Apesar de tudo ter acontecido meio rápido, não era como se isso fosse um problema.

– Eu te amo… – Ele sorri e encosta a testa na dele.

“Só queria que pudessemos ficar o tempo todo assim…” Nunca havia sentido o que era amor e nem sequer havia pensado que pudesse senti-lo de uma maneira tão...doce… “Não sei se, em algum momento, esse amor irá acabar. Não sei que consequências irá trazer. Mas eu simplesmente não quero desistir tão facilmente dele.”

Carrot a mão dele, entrelaçando os dedos e dando um aperto carinhosamente, com um sorriso leve nos lábios e o encarando. “Eu queria que Red ficasse feliz, ele era muito mais bonito sorrindo do que com aquela expressão de tristeza e desconfiança que tinha nas primeiras semanas quando chegara ali.” Ponderou.

– Eu também te amo.

Red volta a beijá-lo. Era bom senti-lo...De qualquer jeito, ele se sentia mais radiante com junto do outro aqui… Como não havia o encontrado antes? Deveria ter fugido há muito tempo atrás...Mas o medo e a insegurança falavam mais alto a todo momento… De qualquer jeito, não é tempo pra falar mais disso. Ele só precisa se focar no agora e lembrar que com Carrot tudo fica melhor e meu único medo agora seria perdê-lo.

Papyrus retribui o beijo, levando as mãos até os quadris dele e o tirando de cima da mesa. Ter ele nos seus braços era muito melhor do que algum dia chegou a imaginar que seria, beijá-lo e tocá-lo... Ali finalmente percebeu que já queria fazer isso a algum tempo, poder amá-lo, e faria de tudo para não perder isso.

Sans segura na mão de Carrot e o leva até o sofá, na sala, e antes de se deitar tira o resto das roupas, sob o olhar atento e lascivo do segundo presente ali. Ao terminar, se deita no sofá com um sorriso malicioso, apesar de o leve rubor no rosto, chama o outro silenciosamente com a mão, que imediatamente se aproxima, ajoelhando-se entre as suas pernas e tirando o hoodie, antes de se inclinar para começar um beijo, apoiando as mãos no estofado. Red levanta um pouco a cabeça para beijá-lo e desce uma mão até sua bermuda, querendo desabotoa-la, logo recebendo ajuda de Papyrus que, após deixar a ereção exposta, segura ambas as suas pernas, acariciando-as levemente e sem separar o beijo.

Nessa altura Red já estava completamente excitado novamente e, tanto por causa do tempo quanto pela vontade imediata, abaixa um pouco os quadris, procurando provocar Carrot, provocação que funciona muito bem, já que logo ele começa a penetrá-lo lentamente, gemendo baixo entre o beijo e apertando as suas pernas com um pouco de força demais.

– A-AH! – Red dá um grito quebrando o bejio, metade pela dor e metade de prazer, colocando as mãos no sofá para apertar fortemente, até meus dedos doerem, com a respiração ofegante. – Ahn...

Carrot para no mesmo instante, olhando para ele, preocupado.

– Você tá bem?

– E-estou...Por favor, n-não pare…–  Responde, retribuindo o olhar e tentando reprimir um pouco a dor.

– Ok…

Ele dá um beijo na testa de Red e leva uma mão até o seu membro, masturbando-o devagar. Assim começa com as estocadas, ainda lentas, fazendo os gemidos cada vez mais altos.

–  M-mais rápido! – Pede, enquanto segurava um pouco mais forte no sofá

Papyrus faz o que ele pede, indo mais rápido e também acabando por gemendo um pouco mais alto, soltando o seu membro para se apoiar melhor no sofá. Depois de alguns segundos, Sans acaba soltando um gritinho involuntário em meio aos gemidos, pois o outro havia acertado em um ponto específico.

– A-AH! A-Aí m-mesmo!

Rapidamente o alaranjado tenta mirar onde havia acertado antes, com movimentos um pouco mais fortes e rápidos, o que faz Red gemer ainda mais e dar alguns gritos abafados, passando a se masturbar.

– Ah...e-está vindo!

– E-eu também... – Falou meio ofegante, mantendo o mesmo ritmo.

Ambos continuam com aquilo por mais algum tempo, em um ritmo frenético e prazeroso, Red gemendo mais alto que Carrot, mas os dois próximos do ápice.Quem goza primeiro é o mais baixo, se agarrando aos ossos do mais alto, que pouquíssimo tempo depois também o faz.

Sans relaxa primeiro sobre sofá, ofegante, olha para o outro com as órbitas semi abertas e lhe dá um sorriso. Papyrus sai de dentro dele e olha com um pequeno sorrindo no rosto, então lhe dá um breve selinho.

Mas Sans o puxa para beijo calmamente. Por algum motivo ele sentia que estava sendo observado e aquilo o fez corar fortemente, mas não queria parar de beijá-lo. Então apenas ignora a sensação tão estranha. Carrot retrubui o beijo da mesma forma, mas também sentia aquela sensação incômoda de estar sendo observado enquanto isso. Ainda sim, pensa que é só coisa da sua cabeça e se concentra no beijo, com as mãos acariciando levemente as costelas de Red.

O que não sabiam era que, enquanto isso, alguém ou alguma coisa observava a cena do lado de fora da janela da sala.

– E-ei...Não acha melhor irmos lá pra cima? – Sans se afasta de repente.

– Ok, vamos.

Papyrus se levanta e lhe ofereçe ajuda, sem questionar a ação tão repentina, que é aceita. Mas quando outro faz o movimento para levantar, uma dor percorre pelo seu corpo e ele solta um gemido baixo de dor.

– Ouch! Era pra estar tão dolorido assim?

– Talvez.. – Olha para Red, preocupado, e se aproximo dele. – Você ta bem? Tá doendo muito?

– Tô sim, não precisa se preocupar. – Ele oferece um sorriso calmo antes de já ir subindo as escadas.

Carrot ia logo atrás, mas antes de subir, não consegue não uma olhada para trás... Talvez fosse só impressão sua, mas o esqueleto jurou ter visto algo se movendo na janela... Mas decidiu apenas ignorar aquilo e subir.

– Eu...acho que tinha mais alguém aqui... você viu?

Sans entra no quarto e se deita na cama, já o outro apenas senta na mesma, pensativo, antes de responder:
 

– Não tenho certeza, mas eu acho que vi alguma coisa na janela..

– Ah..E-espero que ninguém tenha visto. – Ele cora e se cobre com o lençol.

– Tenho quase certeza que foi só impressão minha. – Comenta enquanto tirava as cobertas para se deitar perto de Red, cobrindo ambos antes de abraçá-lo por trás.
 

– N-não importa agora...

Fala se virando para ele, ainda corado e com um sorriso tímido.

– O que importa é que...consegui saciar um dos desejos que eu mais queria...

–  Ah é? - Papyrus sorriu maliciosamente enquanto o puxou mais para perto. – Isso é bom. – Fala casualmente, antes de lhe dar um beijo carinhoso na testa.
 

– Espero que tenha mais vezes. – Sorriu e encostou a cabeça em suas costelas.

– Vão ter mais várias vezes, se você quiser, claro. – O alaranjado falou com um tom de voz divertido, colocando o queixo sobre a cabeça do outro.

 

– Eu te amo.–  Red fala enquanto levanta o rosto e sorri.

– Também te amo.

[...]

– Então... É assim que é ter um novo "irmãozinho" em casa, huh Papyrus?

Blueberry havia visto algo pela janela, não tudo, mas o suficiente para ser algo relevante. Nunca havia verdadeiramente apreciado a presença da sua outra versão ali, mas sabia que o melhor a se fazer era simplesmente fingir que gostava, afinal, o seu irmão esperava isso dele e ele conseguia ser realmente muito bom em fingir. Até pouco tempo, fingir não era um problema, conseguia conviver com Red, não era difícil, mesmo com os sentimentos óbvios dele para com Papyrus, o mesmo nunca havia confessado isso e tal fato tornava tudo mais fácil.

Mas em um dia, um dia que Blue se descuidou por algumas horas, quando achou que poderia abaixar a guarda, o maldito havia feito algo, feito algo com o que era seu. Isso era imperdoável. Ele não merecia estar com Papyrus, ele não amava o seu irmão o suficiente, não do jeito que Blue amava, e certamente jamais o faria.

Queria afastar Red do seu amado irmão, queria impedi-lo de estar com ele, queria machucá-lo…

Queria mata-lo.

O pequeno esqueleto materializou um afiado e longo osso, segurando-o com uma mão, subiu lentamente as escadas, suas órbitas estavam sem qualquer brilho e o seu sorriso vacilante, torto. Blue não permitiria que Red ficasse entre ele e o seu irmão. Se aproximou com passos pesados até o quarto do seu irmão, sem se importar com o que teria que fazer e não dando a mínima para se alguém sairia ferido naquele dia, segurou a maçaneta da porta.

Papyrus era seu, e não era uma outra versão sua que iria lhe tirar o que já lhe pertencia.

E, com esse pensamento, Blueberry girou a maçaneta para entrar.


Notas Finais


Heheh
Merecemos feedback? c=


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