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História HeadAche - And a million dirty waves


Escrita por: LastOfMe

Notas do Autor


Olaaá
Eu espero muito que vocês gostem, o primeiro foi mais um prólogo para apresentar os personagens, já esse vai desenvolver mais um pouco a história em si que eu quero trabalhar.

Capítulo 2 - And a million dirty waves


Fanfic / Fanfiction HeadAche - And a million dirty waves

O que é  viver? É a pergunta que eu faço a vocês hoje... Viver é uma palavra ao qual damos diversos significados, então como podemos entende-la se não temos uma forma de defini-la?

Deitada em um dos bancos, esperando sua próxima aula, Eve encarava o teto daquela pequena cobertura pensativa.

A chuva ja havia deixado de cair, e os raios de sol iluminavam as árvores de forma vibrante. As criaturas, tanto as visíveis, quanto as não visíveis, estavam animadas para receber o calor que o sol trazia, secando seus corpos e correndo para alimentar suas crias.

Me pergunto se devo chamar as criaturas não vistas dde mágicas... Afinal o que é magia além daquilo que a ciência ainda não pôde explicar? Mas creio que isso daria um toque muito poético que não combinaria com o clima desta historia por hora.

Deixemos isto de lado, a garota estava viajando em seu mundo interior, imaginando-se em qualquer outro lugar que não fosse aquele. Estava louca para conseguir dinheiro e fugir dali, mas mais de uma vez algo a trouxera de volta a realidade cruel.

A morte de sua mãe foi algo que a segurou mais neste local, ela tem medo de abandonar seu túmulo e que ninguém possa cuidar dele. Tem medo, ja que sua mãe era a única companhia normal que ja teve na vida, e se sentia no dever de lhe fazer companhia, mesmo que ela não estivesse mais aqui.

Conforme o grupo na mesa ao lado se acumulava e começava a ficar barulhenta demais, Eve amaldiçoou-os silenciosamente e se levantou.

Com seu casaco pendurado no braço, em baixo de seus livros, Eve abraçou à si mesma e começou a andar sem rumo, apenas procurando um novo lugar para relaxar, algo difícil para uma área tão cheia de pessoas.

Ela odiava dias de chuva, por isso estava em um mal humor maior do que o costume. Dias de chuva significavam que as criaturas iriam ficar em suas tocas, então quando os dias de chuva acabam elas ficam loucas, cheias de energias acumuladas e com várias coisas para fazer.

E essas criaturas variavam de tamanho, fomas e intenções. Algumas irritavam tanto Eve que muitas vezes ela cometia um erro e chamava muita atenção das pessoas normais, que a estranhavam e a excluiam mais.

Chatiada por conta da falta de bancos secos disponíveis ela caminhou mais uma vez para o banheiro, iria pelo menos lavar o rosto antes de ir para sua aula e ter que enfrentar o terror que era a professora de sociologia.

Ao entrar no banheiro ela foi logo se dirigindo a pia, apenas para olhar o seu reflexo e quase morrer do coração. Ao invés do usual, aquela imagem da garota de cabelo azul na qual descrevi no último capítulo, Eve estava vendo um cenário.

Uma espécie de quarto totalmente destruido, onde sua figura azul se encontrava deitada no chão, coberta de sangue.

Durou apenas alguns segundos, Eve segurou o grito, deu alguns passos para trás e fechou os olhos, ao abri-los novamente tudo parecia ter voltado ao normal.

Respirou rápido e forte, seu coração batendo mais intensamente como se estivesse tentando provar que estava viva. Eve olhou para os lados e felizmente aa garotas que estavam no banheiro estavam concentradas demais com suas maquiagens para prestar atenção.

Enxugando as palmas suadas de suas mãos na calça, a garota se aproximou novamente e lavou o rosto, tentando se acalmar, encarando o reflexo que a encarava de volta um pouco antes de sair.

Tudo estava normal, e ela teve que olhar duas vezes ao redor para confirmar isso. a sensação que aquela imagem lhe deu ainda estava la, se sentia ameaçada e apavorada. Mas tentava se conhecer de que aquilo não havia sido nada além de um problema de vista.

Como se ela ja não tivesse problemas o suficiente.

Caminhou até sua sala de aula aas pressas, queria ficar o mais longe daquele lugar e se distrair com algo, no meio do caminho se esbarrou com um homem alto de cabelos escuros.

Ela girou, mas conseguiu manter o equilíbrio enquanto o outro nem ao menos havia se abalado com a situação.

- Desculpe... - Ela murmurou e correu para sua sala enquanto Eric a encarava curioso.

Carregando sua pasta o homem ajeitou seu terno e foi em direção a sala ao qual iria dar sua palestra. Mal tinha visto o rosto da garota direito, mas por algum motivo a cena dela esbarrando nele não saia de sua mente.

- Ah professor Saltz, estávamos esperando por você! - O coordenador do curso de direito falou enquanto o acolhia para o auditório.

☆☆☆

Quando a noite começou nas ruas da metrópole mais próxima, um garoto caminhava sobre a faixada de um prédio pensativo, as luzes da cidade iluminavam tudo, deixando um tom colorido mmuito bonito, mas que poucos realmente paravam para notar.

Alan estava observando os carros e as pessoas movendo-se na ssuperfície enquanto se sentava e deixava suas pernas bambas no ar.

Mesmo que lá ventasse o suficiente para que alguém fosse arrastado para longe o homem não se incomodava com isso, estava entediado e observava as criaturas da noite flutuando ao seu redor.

Ele moveu sua mão para cima e começou a murmurar uma música, enquanto pequenas "fadas" brincavam com seus dedos.

- Vocês acham que eu deveria ir atrás dela de novo? - Perguntou sem esperar por uma resposta.


Notas Finais


Entaaaao por favor comentários para me ajudar


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