História Heart - JiKook ABO - Clichê

《Jeon Jungkook》

Eu não sei se Deus tem ódio de minha pessoa ou se tem compaixão por mim.

Apenas para vocês entenderem: Não, eu não sou nenhum stalker psicopata. Eu não persegui Jimin até aqui.

O fato então é : Por que vim para esse hotel? 

Simples...

Porque esse hotel não é nada mais nada menos que meu.

O pai de Sana, Sr.Minatozaki, o deixou a meus cuidados completamente. Como um bom dono vim fiscalizar aqui depois de quase ser esfaqueado por minha querida e bruta esposa que diz que tenho que fazer algo da vida além de dar entrevistas, dizer o quão bem vivo e bla bla bla.

Em meio a bufos e resmungos putos da vida eu vim para cá, mas então por conta do maravilhoso destino eu encontrei PARK JIMIN. Que lindeza a vida é, não?

Tá, mas por que pareço tão desesperado barra feliz e triste ao mesmo tempo? Vamos lá...

Minha vida pessoal está em praticamente todas as páginas dos jornais da região, meu casamento é supervisionado vinte e quatro horas por dia de acordo com Jeong Min, todos conhecem a minha cara nesse lugar... Então me respondam uma coisa...

Como a mídia reagiria ao ver Jeon Jungkook, marido de Minatozaki Sana, correndo atrás de um ômega em seu próprio hotel?

Eu amo o Jimin, mas cá entre nós, isso não pegaria bem nem para mim e nem para ele.

Bufei exasperado e me dirigi para meu quarto - Se encontrava a duas portas do quarto do loiro -, meu estômago se embrulhava a cada vez que eu lembrava o quão intensamente Park me odiava, agora com motivos concretos, admito.

A sensação de agora fez-me por um breve momento lembrar de dois anos atrás, quando eu era seu professor de educação física e pegava em seu pé pois gostava de seu cheiro e o modo que ele não encarava meus olhos.

Joguei-me na cama buscando uma forma de me aproximar de Jimin, uma forma de ao menos fazê-lo me ouvir... Ouvir meus motivos. Tracei minhas mãos pelos bolsos da minha calça até encontrar meu celular, observei as horas e suspirei fraco.

20:32

Era quase hora do jantar, minha barriga roncava alto e doía ansiosa para uma boa refeição. Estou sem comer praticamente desde manhã.

Algo então me vem em mente, genial por assim dizer... Park deve descer para poder jantar no salão, por que não me aproveitar dessa chance? Sorri de orelha a orelha com minha magnífica idéia, eu sou um gênio, admito.

Pego minhas melhores roupas na mala, se fosse para arrasar que fosse com razão e elegância.

Eu queria fazer meu pequeno ômega suspirar ao me ver e ter uma pequena amostra de cio apenas ao encarar.

Peguei minhas roupas e me dirigi ao espaçoso banheiro do quarto, deixei a banheira enchendo enquanto pensava nas milhões de possibilidades que poderiam vir a acontecer caso eu jantasse com Jimin em um mesmo local.

Ele me mataria com uma faca...

Ele poderia jogar comida em mim...

Ele poderia me acertar com o prato...

Ou ele poderia me ignorar e vida que segue...

Hum... Enfim, ele não conseguiria matar essa lindeza que sou.

Desliguei a torneira e já despido adentrei a banheira. A água morna em contato com meu corpo fez-me suspirar em uma mistura de alívio e prazer, pairei meu olhar pelo local analisando aquele banheiro, esses funcionários andam desleixados, eu pago o suficiente para um banheiro limpo e agradável. Hoje não usaria nenhuma colônia cara ou algo assim, queria deixar meu cheiro de café o mais natural e forte o possível, seria maravilhoso se eu ficasse em um lugar fechado junto a Jimin, ele com certeza enlouqueceria com meu aroma. Okay, estou me achando demais mas é porque quero acreditar que posso o encarar e não acabar estragando tudo, sou inseguro, fazer o que.

Assim que termino meu banho me enxugo rápido e caminho para o quarto com as minhas roupas em mãos - nem sei porque as levei junto comigo -, coloco minha boxer preta, uma calça de couro colada destacando minhas pernas e bunda, uma blusa branca nem tão colada mas o suficiente para destacar meu peito e alguns músculos e por fim meu inseparável Timberland. Usar terno e gravata sempre cansa. Gosto de mostrar a pele, ela é muito linda - pelo menos a minha é-.

Me encaro uma última vez no espelho do quarto, respiro fundo e ajeito meus cabelos com as mãos, não queria o deixar tão arrumado. Ajeitei minhas roupas e sorri largo para eu mesmo. 

-Jeon, não estrague tudo... Não estrague tudo... - Digo me encarando no espelho. 

Assim que vejo que estou pronto saio de meu quarto com o peito estufado de ar, solto-o devagar conforme me aproximava do elevador. Ouço um estalo metálico duas portas á frente, gelei sentindo meu coração quase parar. Jimin saía de lá, estava tão lindo com aquelas roupas... Meu Deus, que bunda é essa? 

O segui tentando fazer o mínimo de sons possíveis, assim que as portas do elevador se abriram eu o adentrei sem avisos prévios o assustando. Sua cara fechou-se e sua expressão estava uma verdadeira carranca irritada. Fiquei ao seu lado em silêncio pensando em como iria contar tudo que aconteceu até hoje.

- Sabe Jimin, eu ten-

- Não. Fale. Comigo. - Disse pausadamente com um ódio nítido, revirei os olhos já me irritando com essa situação chata e repetitiva. 

E os andares iam descendo, só tenho a agradecer por esse prédio ser imenso.

- Dá pra você me ouvir?! - Esbravejei e o vi entrecolher-se. - D-Desculpe, não era a intensão usar esse... Tom.

Respirei fundo limpando a garganta. 

- Por que você não respeita a minha vontade? Eu não quero te ouvir... Jungkook, você sumiu da minha vida... Por que não continuou assim, sem aparecer para me fazer sofrer novamente, heim?! - Seu tom de voz era choroso, sua voz embargada doía meu coração. Respiro fundo e me aproximo dois passos, eu queria tanto o confortar, a última coisa que desejava era ver meu pequeno ômega chorando.

As luzes se apagam repentinamente e sinto o elevador agarrar, balançou-se de tal forma que nos fez perder levemente o equilíbrio, forçando-nos a apoiar contra a parede. O olhar de Jimin se dirigiu a mim, pude o ver assim que a luz avermelhada de emergência se acendeu.

Pânico.

Medo.

Eu enxergava isso entre o brilho vermelho que seus olhos tinham graças a iluminação.

Me aproximei para tentar o confortar... Ele se encolheu ainda mais no canto.

- N-Não se aproxime.. - Disse baixo sem me encarar, seu olhar preocupado demais em olhar de um lado para o outro. Era eu agora que estava começando a me assustar com as reações de Jimin. 

Seu peito começa a subir e descer com velocidade por estar afobado e assustado, suas mãos vão de encontro a sua cabeça e ele começa a apertar os próprios cabelos encolhido no canto, suas costas se encostam na parede e ele desse lentamente até encostar no chão. 

- Você é claustrofóbico? - Pergunto com um tom de preocupação evidente, pessoalmente não tenho problema algum quanto a estar em uma situação como essa. Já Jimin... Não preciso dizer né. - Jimin, se acalme... Sei que por agora, pelo menos para você, eu devo ser uma péssima companhia, mas eu estou aqui. Está tudo bem, eles vão chegar logo... - Me aproximo e me abaixo, ficando de joelhos frente ao menino assustado. - Shhh... Eu estou aqui... Vem cá, não tenha medo... O elevador vai voltar a funcionar então está tudo bem...

O puxei de leve pelo braço, primeiramente seu corpo enrijeceu-se em negação, depois de alguns segundos o ômega decidiu ceder. O abracei com meu mais completo carinho e amor, o abracei como queria ter feito desde o momento que saí de seu lado. Seu rosto recostou-se em meus pescoço com uma forma de se acalmar, seus braços - agora mais fortes do que me lembrava - , envolveram-me com necessidade por conforto, o puxei para mais perto o confortando em meu colo.

Estava quente, muito quente;

Mas não me importava.

Ficamos quietos e imóveis por quase vinte minutos, quando o loiro parou com todas aquelas reações sua ficha pareceu cair. Saiu rápido de meu colo se sentando no canto contrário ao meu, na outra parede sendo mais específico. Decidi não contar nada agora a Jimin, o deixar nervoso aqui dentro não seria a melhor opção e tenho certeza que ele ainda se sente muito mal.

Estava muito calor, muito mesmo, eu quase não estava aguentando.

Começo a retirar minha camisa branca a esse ponto transparente em certos lugares pelo suor.

Isso é tão clichê que me enjoa.

Jimin se assustou de leve, e apesar de eu saber que ele está desconfortável não posso fazer muita coisa.

- Só me ignore...- Disse baixo e rouco. - Pode retirar a roupa se quiser, você sabe que não vou fazer nada e-

- Hyung... - Ouvi um baixo suspiro de Jimin e encarei o garoto que agora se contorcia levemente no outro canto.

O cheiro de morangos que antes era fraco estava tão intenso agora que minha cabeça doía.

Deus... Isso é muita maldade comigo... Puta que pariu.

Eu não acredito nisso.

Mesmo eu me segurando tanto...

POR QUE VOCÊ FAZ PARK JIMIN PASSAR POR ISSO AO MEU LADO E PARA MELHOR A SITUAÇÃO TRANCADO EM UM ELEVADOR COMIGO?!

- Sério que você ainda fala "Hyung"? Park Jimin, seus fetiches são estranhos. - Eu só queria o irritar, o distrair, fazer qualquer coisa que o mantivesse longe.

Mas ele não o fez.

Engatinhou em minha direção como um felino faminto, meus pelos da nuca se ouriçarem ao ver seus olhos desejosos em minha direção.

- Eu te odeio tanto... - Soltou de seus lábios. - Mas, ah Jeon... Eu te desejo desde a primeira vez que te vi... Você não imagina como foi passar dois anos me segurando ao máximo durante as semanas de cio. - Sentou-se em meu colo, a luz vermelha contrastava seu rosto que possuía uma expressão maliciosa e... Extremamente Sexy.

Espera... Ele está se segurando desde....?

Seu quadril começou a se movimentar para frente e para trás em meu membro, acima de meu colo sendo mais específico, mordo meu lábio inferior com força sentindo um gosto metálico tornar-se presente em meu paladar.

- J-Jimin... Não faça isso, você vai se arrepender. - Segurei em sua cintura tentando o retirar, mas quanto mais força eu fazia para o fazer sair mais ele se forçava em meu colo rebolando com força.

Seus lábios passeam pela pele de meus pescoço, sua língua traça um caminho proibido até minha clavícula.

- Como você tem coragem de aparecer em minha frente com essa aparência tão gostosa...? - Suas mãos passeiam por meu abdômen o arranhando com certa força. - Eu já estava enlouquecendo com seu cheiro... Ah Hyung, por que teve que retirar a camisa e me mostrar seu peito e abdômen tão maravilhosos.

JEON JUNGKOOK, NÃO FAÇA ISSO, NÃO FAÇA ISSO, NÃO FAÇA ISSO!

PARA, STOP, PARE, YAMETE, HAJIMA.

NÃO FAÇ-

- Eu quero sentir seu membro me fodendo com tanta força ao ponto de me fazer gritar... - Sua mão invade minha calça tocando meu membro já rijo.

Que se foda o resto de minha sanidade.

Jimin pode me odiar... Eu posso me odiar... Mas Deus, ninguém aguenta essa tortura.

Seguro sua cintura com certa brutalidade o vendo arfar em resposta, o deito no chão sem me importar com suas costas batendo no chão.

Eu realmente estou enlouquecendo.

E é tudo culpa desse louco a minha frente e desse maldito cheiro inebriante de morangos.

Abri suas pernas e me encaixei no meio das mesma com ambos ainda vestidos, me curvo sobre o corpo de Park atacando seus lábios quase tão necessitado quando o menino abaixo de mim. Seus braços envolvem meu pescoço em uma tentativa de aprofundar o beijo, nossas línguas tocavam uma nas outras ansiando por cada vez mais. Me separo de seu beijo recebendo um grunhido repreendedor do menor, ele logo sorrindo quando percebe o que eu queria fazer. Retiro sua blusa e sua calça, encaro por um segundo sua boxer branca enxarcada com seu lubrificante natural, mordo meu lábio inferior com força.

Ambos agora nos encontrávamos apenas com nossas cuecas boxers, e meu corpo tocando o seu era a melhor sensação do mundo. Enquanto o beijava simulava estocadas fundos por cima de seu membro esfregando nossas ereções, seus gemidos estavam levemente altos mas tão manhosos agora quanto antes.

- Hyung... Me fode logo... - Puxou meu lábio entre dentes ao separar-se de mim.

Eu parei todo e qualquer movimento por um breve momento.

- Jimin.. - Chamei o garoto ofegante abaixo de mim, ele me encara com seus olhos escuros de desejo e seus cabelos claros colados na testa.

Ele ficou em silencio me aguardando continuar.

- Eu não estou fazendo isso por desejo... Não estou fazendo isso como um alfa seguindo seu instinto... - Alisei seu rosto de leve com meu polegar. - Estou fazendo isso porque eu amo você. Sim Jimin, eu ainda amo você... E eu juro que tenho motivos importantes para ter sumido de sua vida... E eu juro, foi para seu bem. Eu não tive uma vida maravilhosa se pensa assim, eu sou o que sou mas é apenas uma máscara para esconder a verdade... - Respirei fundo e encarei seus olhos agora arregalados. - Espero que me ouça depois... Eu ainda amo você, muito... E espero que um dia você me entenda.

Duas mãos se direcionam ao meu rosto.

- Kookie... Eu posso guardar quanto ressentimento e dor eu quiser, mas no fundo, lá no fundo, eu ainda amo você... - Seus olhos marejados me encaravam, eu não sabia se estava sendo sincero ou era algo que disse pelo calor do momento de seu cio, apenas sei que vou guardar essas palavras como minha força.

Eu sorri sincero para ele.

Voltei a me locomover, retirei aquela cueca que tanto me incomodava e retirei a boxer do meu querido amado também.

Lá estávamos nós, completamente nus.

Apenas eu e ele.

Coloquei dois dedos em sua boca e o mesmo entendo, mordi meu lábio ao sentir sua língua trabalhar nos mesmo. Retirei-os de sua boca e os direcionei para sua entrada, penetrei um de meus dedos o sentindo me apertar. Sei que é incômodo... Penetrei um segundo dedo assim que percebi que se acostumara levemente, começo a fazer movimento de tesoura em seu interior vendo o menor se contorcer.

Já está bom.

Me encaixo melhor entre suas pernas e seguro meu membro melado por meu lubrificante natural, deposito meus lábios nos de Jimin como uma distração e começo a o penetrar. Ele grunhi de dor ao sentir meu membro o invadir, suas unhas arranham minhas costas com força, vergões vermelhos com certeza se formaram. Ouvi ele choramingar provavelmente de dor ao meu membro invadi-lo por completo, sentia seu interior pulsar em meu íntimo me deixando cada vez mais excitado.

Começo a me mover devagar ouvindo seus gemidos de dor se intensificarem, estava quase com pena, admito.

Pego seu membro começando a o bombear como uma forma de distração e uma maneira de do dar ainda mais prazer, seu corpo se arqueia e um gemido alto e desferido pelo menor. Ah, eu esperei tanto por isso.

Começo a me movimentar mais rápido depois das incontáveis estocadas lentas, Jimin já implorava por mais. Nossos corpos se chocavam com agressividade, o som que nossos corpos produziam e nossos gemidos formavam uma deliciosa melodia erótica.

- D-Daddy... A-Arrnn... Mais rápido... M-Mais... - Jogou sua cabeça para trás enquanto gemia cada vez mais alto.

Não acredito que você tocou no meu ponto sensível, Jimin... Me chamar de Daddy é pedir para não andar por duas semanas.

Seguro em ambas as pernas e as levanto um pouco mais buscando o invadir com mais intensidade, o ômega geme alto ao sentir que atingi seu ponto sensível, o acertei com brutalidade mais algumas vezes e senti o menor se desfazer em minha palma sujando juntamente seu abdômen.

Mas eu não pararia agora.

Intensifiquei ainda mais meus movimentos procurando por mais e mais prazer, sinto meu ápice se aproximar e fecho meus olhos sentindo aquela maravilhosa sensação.

Apertei com força suas coxas eu sentir o nó se formas e meu líquido preencher o interior do loiro, gemi arrastado encarando o menor em baixo de mim fazer o mesmo.

Paramos naquela posição por alguns segundos recuperando a respiração. Me retirei de seu interior e me sentei com as costas apoiada na parede. Ele fez o mesma, procurou timidamente por suas roupas e as vestiu em silencio sem dirigir a palavra a mim.

Me vesti também.

Ficamos nos encarando de um modo estranho por um tempo.

As luzes brancas anunciam a volta da energia. Sorrio levemente e encaro o garoto à minha frente. Cabelos bagunçados, chupões drasticamente distribuídos por seu pescoço. Sorrio pequeno.

- Jimin... Eu fui embora porque Jeong Min me disse que o deixaria em paz se eu me tornasse o "brinquedo" dele em seu lugar... - Eu disse meio baixo eunquanto encarava minhas pernas, ele não disse nada... Ficou em silencio absoluto. - Mark já estava ameaçando te machucar e me senti pressionado a aceitar... Eu fiz... Eu fui embora para te proteger de tudo... Eu te amo e sempre vou te amar... Me desculpe sumir por todo esse tempo...

Ele apenas balançou a cabeça ouvindo atentamente, me sentia meio desconfortável com ele em silencio dessa forma.

- Não vai falar nada? - Me levanto vendo que nosso andar já estava chegando.

Ele sorri minimamente para mim... um sorriso frio.

- Só queria dizer que você é um completo imbecil e idiota. Jeong Min só me deixou em paz pois me casei com Taehyung, você não fez porra nenhuma. Ao invés disso você apenas me machucou indo para longe... Se eles me ameaçavam tanto... Por que você não me protegeu, Jeon? Por que não ficou ao meu lado? Quem ama de verdade cuida com todas as forças e sentimentos... - Ele sorriu fraco, agora de modo aconchegante. - Eu não te odeio mais, não como antes... Eu não menti quando disse que no fundo ainda te amava... Mas eu não posso te perdoar... Vamos apenas... Continuar vivendo, okay?

- Eu... - Disse fraco com a voz falha pelas palavras do outro. - Nós podemos nos ver...? Eu... Você ainda vai me evitar?

- Quem sabe... - E assim que as portas se abriram ele se foi, deixando-me com olhos marejados ali.

Ah Deus, eu odeio tanto cenas clichés.