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História Heart - JiKook ABO - Coffee


Escrita por: TitiaJiminnie

Notas do Autor


Gente, é sério... O comentário de vocês é muito importante :c poxa, fale pelo menos um "continue", estou me sentindo desmotivada.... boa leitura ♥

Capítulo 21 - Coffee


《PARK JIMIN》

Saí de  sentindo um nó em minha garganta e uma certo dor naquele lugar... Vocês sabem.

Só estou andando razoavelmente bem pois sou orgulhoso... Deus, que vergonha do que fiz... Eu odeio essa coisa chamada cio!

Parei então para refletir sobre o que o moreno disse antes...

Se o que Jeon disse for verdade... Quem é culpado de tudo no fim das contas sou eu?

Eu me sentia tão agoniado. Eu me sentia confuso, triste, irritado e acima de todos esses... Eu me sentia solitário. O pior de tudo foi que... O que fizemos no elevador foi em partes por minha vontade própria, sem cio e sem nada. Mas ah... Eu me sentia arrependido em certos pontos.

Eu entendo o lado de Jeon... Não o odeio mais, não tenho mais raiva ou algo assim.  não consigo o perdoar, não agora. Eu não entendo, por que ele não ficou ao meu lado se queria me proteger? Por que ao invés de ir para longe com o objetivo de me proteger ele não ficou ao meu lado e usou de sua própria força para o fazer?

Por que ele não me consultou?

Por que ele não comentou nada comigo para podermos resolver isso corretamente?

Eu tinha medo de Jeong Min, mas naquela época, meu maior medo era perder a pessoa que eu amava. E eu o perdi.

Eu chorei por noites, fiquei um bom tempo sem comer e beber nada direito, ainda adquiri o hábito de beber bebidas alcoólicas quase todas as noites.

Jeon havia me quebrado.

Ele havia me tornado algo que eu não era.

Ele me tornou aquele alcoolatra que eu odiava.

Aquela menininha que chorava pelo namorado de forma deplorável.

O jovem depressivo que não tinha um objetivo concreto na vida e se sentia o grão de areia no meio de uma praia gigante. Aquele que se sentia sem amor, sem confiança e com tantos medos quanto uma criança.

Tudo o que eu tinha mais medo de ser... Ele me tornou.

Agora ele reaparece repentinamente me pedindo para o perdoar e viver normalmente...

Eu não sei nada sobre ele, não sei nada sobre sua vida, não sei de porra nenhuma. Eu tenho tantas perguntas e...

Por que está fugindo, Jimin? - Ouvi e estremeci ao sentir uma mão forte agarrar meu pulso. Mordi o lábio inferior segurando meu choro. Sua voz fora grossa e séria, parecia mais irritado que o normal.

- Quem... - Comecei tentando argumentar mas logo desisti. - Jungkook, por que você é tão insistente?

- Eu só peço meia hora para você... Eu juro que explico tudo até os mínimos detalhes... - Eu vi desespero em seu olhar, engoli em seco.

Deixar ele falar poderia mudar minha vida...

Mas não deixar poderia ter um efeito pior.

Mordi o lábio encarando ao redor e suspirei fraco.

- Me leve para tomar um café então. Amanhã às 10:30. - Suspirei pesado, vi seu rosto se iluminar como o de uma criança que consegue seu primeiro prêmio. - Eu não te perdoei, Jeon. Eu apenas irei te ouvir.

Ele balança freneticamente sua cabeça em positividade mostrando seus dentinhos de coelhos.

Lhe mostrei um meio sorriso graças aquela cena infantil incrivelmente fofa.

Ele anota algo em um papel e me entrega, o encaro confuso.

- Esse é meu número. Se precisar de algo me ligue. - Suas mãos pousaram em meu cabelo o acariciando. Por um momento me senti naquele dia a dois anos atrás, quando ele acariciou-me em frente a porta e fechei meus olhos por algum motivo para apreciar o momento.

E o fiz. Refiz exatamente como naquele dia.

Suas mãos desceram de meu fios olho até minha bochecha, abri meus olhos ao sentir a sensação quente de ter sua mão no local.

- Te vejo amanhã. - E sorriu para mim.

Ah... O  tornou a se formar em minha garganta.

Você disse a mesma coisa um dia antes quando foi embora e me deixou. - O respondi com a voz embargada, meus olhos timidamente permitiram que as lágrimas os preenchesse.

Mas não as deixaria cair.

Enxuguei meu rosto como uma criança que se negava a chorar, enchi meu peito e limpei a garganta.

- Enfim... Te vejo amanhã. - Respondi firme indo em direção ao restaurante do hotel.

Ah... Minha bunda dói...

Porra Jeon... Você me ama ou me odeia para literalmente me foder assim?

/ ~(^0^~)

A cama desse hotel era maravilhosa! Tão macia, e os travesseiros então, nem se fala! Eu estava confortavelmente dormindo nela, embolado em meio aos travesseiros e as cobertas.

Batidas altas nas portas.

Respiro fundo e ignoro, estava uma manhã linda demais para me irritar.

Batidas bruscas na porta.

Okay Jimin... Apenas erraram o quarto.

Batidas ainda mais violentas.

..... Okay.

Respira.

Respira.

Me levanto com meu maior sorriso e cambaleio sonolento até a porta, dessa vez fiz o favor a eu mesmo e permiti que meus olhos ficassem abertos.

Abri a porta de madeira.

 estava Jeon Jungkook, completamente arrumado, usava uma calça clara e uma blusa marrom, preciso nem comentar sobre os Timberland. O que mais me chamou a atenção foi o imenso buquê misto de rosas vermelhas e brancas.

Que meigo.

Eu ainda sorria.

Vejo que continua não sendo pontual. - Rio baixo. - Trouxe essas flores para você. - Estendeu-o para mim com um sorriso largo.

- Enfie elas no meio do seu cu. - Continuei com o mesmo sorriso de antes, era a única coisa que disfarçava meu péssimo humor matinal.

- Ah... Eu acabei de te acordar... - Pareceu me analisar de cima a baixo. - Na verdade, sou eu que enfia as coisas nos outros e você sab-

- Tá bom Jeon! Espera cinco minutos! - Disse apressado sentindo meu rosto esquentar.

Sinto que estou esquecendo algo muito importante... hum.... Não deve ser nada.

Sem meu consentimento o moreno adentra meu quarto e empurra o buquê para meus braços, ele se senta com as perna cruzadas e pega a revista da loja de conveniência que deixei ali para ter uma idéia do preço dos ingredientes para uma lasanha quinta - feira, iria ter uma promoção muito foda! É sempre bom economizar.

Bufei revirando os olhos e me dirigi até minha mala, peguei uma calça preta rasgada nas coxas e uma blusa branca lisa, um par de óculos em lentes e uma touca confortável. Fui até o banheiro e me vesti rapidamente, quando sai vi Jeon mexendo em meu celular, rapidamente o tirei de suas mãos.

- Mas que porra você tá fazendo?! - Esbravejei com o moreno e o vi formar um bico infantil nos lábios.

- Relaxa que não li suas conversas sobre promoção, legumes e melação com Taehyung... - Levantou suas mãos se fazendo de vítima.

Arqueei a sobrancelha.

- Okay... Eu li um pouco... Mas eu só queria pegar seu número! - Tentou se justificar. Suspiro pesado.

- Apenas vamos logo. - Ri baixo quando ele se levantou rápido e bateu o pé na mesa de centro.

Que péssima manhã seria essa.

(~ ^o^)~  * ' * ' * ' *

Deixa eu ver se entendi... - Eu já massageava minhas têmporas tentando não pegar a faca da mesa e o matar. - Mark te ligou dizendo que eu poderia até morrer se continuasse ao seu lado, e Jeong Min ameaçou tornar minha vida ainda mais bosta do que já era... Aí você aceitou a condição dele de trabalhar para ele e se tornar seu "boneco" apenas para ele não me infernizar e assim você me livraria das possíveis "tentativas" de assassinato de Mark. Naquela noite você preferiu ficar em silêncio para não me por em risco então foi no meio da noite pegar um avião para New York. Quando chegou lá foi obrigado a mudar o nome para Young Do e teve que esquecer que era Jeon Jungkook, teve... teve que começar um relacionamento com Minatozaki Sana que hoje... - Deus me da paciência porque se for força eu mato esse filho de uma puta. - É a sua esposa...

- Esposa de negócios, qualquer relação que tenho e tive com ela é a negócios. - Especificou enquanto bebericava seu suco de maracujá. - Fora das câmeras somos apenas amigos e-

- Você marcou ela? - Perguntei direito enquanto o encarava.

- O que? - Ele engasga com o líquido que tomava.

- Você mordeu ela Jeon? Marcou ela? - Não retirava meus olhos de sua face assustada.

Ele fica em silencio.

- Não... Eu não marquei ela. - Parecia mais tranquilo, com o garfo pega um pequeno pedaço de bolo.

Suspiro aliviado.

Espera... Por que diabos eu suspirei aliviado?!

Então... - Ele continuou, sua expressão serena me encarava. -, O que você pensa de mim agora?

Fiquei em completo silêncio encarando a torta de morangos em meu prato.

Sim.

Não.

Perdoar.

Não perdoar.

Eu... - Respiro fundo e pego meu suco, o tomo devagar e fecho os olhos. - Ah Jeon... Eu não sei mais como me sentir em relação a você... Você agora é Young Do, é um homem mais que rico e ainda tem uma esposa. É dono do hotel que estou hospedado, é conhecido... Mas que porra. - Passo as mãos pelos cabelos. - Eu... Eu te perdôo, okay? Já entendi que foi para o meu "bem"... Mas wow, você é casado agora... - Engulo em seco o encarando. - Você têm algum filho? Filha?

"Mas que diabos você está dizendo?!" Sua face denunciava essa frase.

- Que parte de negócios você não entendeu? - Arqueou uma das sobrancelhas. Me encolhi envergonhado. - E você também está casado.

Ah... É verdade.

- M-Mas eu tenho motivos e-

- Eu também ue. - Disse simplista, seu garfo foi de encontro a minha torta roubando um pedaço. - Hah, tem gosto de Jimin.

- Não faça Bullying com meu aroma que te quebro no meio. - Franzi as sobrancelhas irritado ele riu alto.

- Bom... Então... Como nós ficamos? - Pergunto balançando sua perna de modo ansioso.

- Bem... Amigos? - Direciono meu olhar à meu copo, as gotas de água nunca foram tão interessantes.

- Ah... Amigos... - Soltou o ar dos pulmões em um suspiro tristonho.

Eu ri.

- Amigo, somos casados. Você quer que eu chegue e já tenha um relacionamento com você? Já ouviu falar em divórcio? - Disse sarcástico o encarando.

- Qual sua relação com Taehyung? Não ama ele? - Arqueou a sobrancelha.

Eita porra.

- Não é assim... Eu amo ele. - Vi sua expressão se fechar.... Isso é divertido. - Mas é algo como "um casamento de negócios" também.

Pronunciou um breve "hum..." desinteressado e tornei a rir um pouco alto.

Mas que droga, eu estou sorrindo de mais.

- Enfim, preciso que você vá a minha casa agora mesmo. - O encaro pasmo, é o que? - Ou melhor, acho que ela está aqui perto.

Ele paga a conta das refeições e me puxa pelo braço para fora, fomos para seu carro e adentramos ele. Decidi ficar em silêncio pois estava entendendo muitos nadas daquela situação.

Depois de cerca de quinze minutos chegamos em uma região com árvores, ela era gigante! Saí do carro com ele e paramos na porta.

Ele toca a campainha.

Uma moça de cabelos escuros abre a porta.

- Young Do?

- Sana... Precisamos conversar.

 


Notas Finais


pronto, melhorei o clima :v me amem muito shuahusahasuhusahuasuhuashauhsahshahsh chega de cu doce aeeeeew


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