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História Heart - JiKook ABO - You Would Love Me From Heaven?


Escrita por: TitiaJiminnie

Notas do Autor


É o ultimo capítulo. Tenham uma boa leitura ♥ Por favor, espero que respeitem o final e tenham entendimento sobre a história e a mensagem que quis passar ♥ Leiam as notas finais ♥

Capítulo 30 - You Would Love Me From Heaven?


♦X♦

 

 

Park Jimin

Seu corpo fora lançado tão longee junto ao seu rosto banhado em sangue e dor estava meu coração quebrado em mil pedaçosEu me sentia estressado, tristehorrível e de mim apenas saíam gritos altos de lamúria e dor.

Eu não sabia se Jeon estava vivo.

Eu não sabia se Jeon estava morto.

Mas seu corpo que engarrafou aquela avenida movimentada era o que mais doía, e se Deus permite-me dizer, sentia como se a pessoa que estivesse lá fosse eu próprio.

Era intensoagoniante e dolorosover a pessoa que eu mais amo estirada no chão deixou-me em choque.

E uma das últimas coisas que eu poderia vir a sentir era fortes emoções.

Comecei a hiperventilar, meu corpo lentamente se tornava fraco e dormente, ate então era apenas isso.

Mas lembrei-me de minha criança.

Eu tentava me acalmar.

Eu devia me acalmar.

Mas era tão difícil.

O motorista do carro descera do mesmo e parou em frente ao corpo estirado de Jeon na estrada. Segurou em sua nuca segurando seu corpo ensanguentado e ferido.

O que eu mais temia estava acontecendo.

Jeon estava desacordado.

Milhões de coisas se passaram em minha cabeça.

Dentre a pior delas... A morte de Jungkook.

Meu corpo se tornou mais e mais pesado e tenso, sentia agora uma dor aguda se espalhar pelo mesmo. Minha cabeça parecia girar e estava difícil puxar o ar para meus pulmões.

- E-Eu... Eu preciso... Ir ao... Hospital... - Disse num fio de voz tão fraco que temi que as pessoas presentes naquele carro não me escutassem. Jeong Min não me deixaria morrer.

E se ela morreeu morri.

Um brilho frio se encontra nos olhos de Jeong Min, seu sorriso de aumenta de uma forma assustadora.

- É bom que você perde logo esse rato. O moleque e a criança morrem juntos, não é lindo? - Acendeu seu cigarro com aquele maldito esqueiro que rangia de modo irritante. Soltou então a fumaça em meu rosto que implorava por ar, e eu que mal respirava deveria agora juntar forças para tossir.

Minha visão ficava turva e a dor em minha barriga ficava cada vez pior.

Deuseu lhe imploro tantodeixe a minha filha bemEla não tem culpa da vida que seus pais possuem...

A única coisa que lhe peço é o bem estar de minha família.

Isso é algum pecado?

Então por que todos ao meu redor continuam a chorar e se machucar?

Ouço sirenes altas e uma luz forte bate nos vidros do veículosobservei o rosto de Jeong Mim se torna pálido e ele olhar para os lados de modo astutoProcurava uma soluçãoprocurava o que fazerpela primeira vez o vi sentir medo.

E por mais que eu estivesse todo fodido essa foi a melhor sensação do mundo.

Os policias saem de estavam armados.

Havia muitos cheiros diferentes, mas o que se destacava era um cheiro doce, era o cheiro de um ômega. Eles rodearam o carro com as armas em mãos, Jeong Min praguejou baixinho.

- Mãos para o alto e se retirem do veículo agora! - O de cabelos claros como os meus anunciou enquanto estava mais atrás parecendo comandar a situação.

E depois de alguns segundos em silêncio Jeong Min suspira nervoso junto a dois de seus capangas, eles se entreolham e seus olharem focam em meu ser.

De onde eu não seicontudo ao ver o brilho da pistola prata do homem que me atormenta meu corpo ganhou uma nova sensação.

Nervosismo.

Assim que saiu puxou-me pelo ombro me fazendo sair do carro ao seu lado, a arma apontada para minha cabeça enquanto abraçava possessivo meu corpo por trás.

Eu mal conseguia ficar em pé, eu me sentia realmente mal.

E se continuasse assim eu daria adeus a minha filha.

Todos estavam tensos, a arma apontada para minha cabeça tremia por conta das maos trêmulas do Alfa que me ameaçava.

- Acalme-se e ponha a arma no chão... - O ômega pediu, sua voz calma tentando amenizar a situação. - Jeong Min, vai ser pior se continuar com isso...

- CALE-SE! - Brandou usando sua voz de alfa, ao contrário de mim que me Encolhi ao maximo, o omega a minha frente ficou na mesma posição, feição calma e até o momento no controle da situação.

Depois disso tudo foi muito rápido.

Minhas pernas falharam.

Eu cai de joelhos.

Ouvi barulho de tiros.

Dois na perna e um na mão que segurava a arma.

Me esforcei para não cair no chão.

Tudo estava borrado e ficando sem cor, minha visão estava ficando turva.

A única coisa que me lembro um pouco era o ômega vindo em minha direção e me pegando em seus braços, gritou para chamarem uma ambulância, mas para sua surpresa  havia uma .

Fui colocado em uma maca.

E ao meu lado estava Jeon.

Seu rosto sem expressão e corpo machucado e ensanguentado em vários pontosele respirava com ajuda de aparelhos e isso machucava. Estava ainda desacordado.

Ele está vivo aindanão é?

Sinto o automóvel se locomover e relaxo o corpo ouvindo os médicos me pedindo calmauma cortina improvisada é puxada para separar eu e Jeon.

Eu... Quero... -lo.

 

[...]

Três dias depois.

Eu me encontrava em casa.

Depois de ser tratado e medicado - e por um grande milagre não ter perdido meu bebê-, fui enviado para minha casa.

Eu não queria estar aqui, mas o médico pediu repouso absoluto.

Jeong Min foi preso e não sairá de lá por uns longos anos, apesar de tudo não o odeio. Eu sinto é muita pena dele, pena demais, sua vida é incrivelmente horrivel. Eu também tenho muito nojo, mas ódio? Ah, eu não odeio nada.

Odiar é tão... Forte. Eu me sinto um grande idiota, mas odiar não consigo;

O homem que chutou Jungkoo era Mark, o mesmo ficou louco ao saber que Jeon teria um filho comigo, se tornou ainda mais "leal" a Jeong Min a ponto de tentar matar Jungkook.

Ele morreu por tentar reagir contra a polícia.

Mas dentre tudo apenas uma coisa rondava minha mente...

Eu quero ir ver Jeon.

Quero ver com meus próprios olhos que ele está bem.

Quero sentir seus lábios nos meusouvir sua voz chamando meu nome.

Eu quero ele vivo e bem.

Eu quero meu alfaquero meu menino com cheiro de café.

Eu quero Jeon Jungkook.

Céusdesculpe por não ter dado o amor que deveria assim que ele voltou.

Desculpe por ter o tratado mal mesmo ele sendo um amor comigo.

E mesmo agorao único motivo dele estar  no hospital... Sou eu.

Assim como sofreu em meu lugar quando foi para foraassim como arriscou sua vida por mimassim como me deu forças...

Para Jungkook eu sempre fui e sou o primeiro.

Mas o que me dói é... Por que não dei o devido valor?

Jimin? - Taehyung me chama. - Vamos ir ver Jungkook.


 

[...]

Coma?! - Exclamei incrédulo ouvindo as palavras do doutor. - O senhor está me dizendo que ele...?

Ao ver minha pessoa na sala ele trava o maxilar nervoso.

Não era para eu ter ouvidoLiteralmente.

- Sim... - Sussurrou fraco tirando sua atenção de Tae e a direcionando a mim. - E... As chances de acordar são pequenas...

Eu queria chorar.

Mas engoli o choro.

Eu não vou mais chorar.

Eu sei que ele vai acordareu sei que vai!

Ele vai acordar. - Disse simplista em um tom frioignorei a presença dos dois ali e adentrei a sala.

Ah... Isso dói.

Haviam milhares de aparelhosuns medindo seus batimentosoutros responsáveis pelo sorooutros o ajudavam a manter-se respirandoHaviam vários outros.

Aquele bip dos aparelhos era tão medonho.

Eu tinha medo de escutar um longo bipar anunciando que seu coração parou

Mas não vai acontecerJeon não me deixaria.

Me aproximei e sentei-me a beira da camasegurei-lhe a mão e sorri pequeno enquanto acariciava seu rosto com a outra.

Olá Jungkookie... - Cumprimentei-o sentindo meus olhos arderem por saber que não haveria respostas. - Você é tão bobose arriscou assim por mim... Por nós. - Alisei minha barriga. - Eu te amo tanto JeonEu o amo tanto...

As lágrimas começam a traçar minhas bochechas.

Eu te imploro... Volte. - Seguro seu rosto e me enclino tocando nossas testasvolteEu imploro...

Jeon... Eu não saberia viver sem você.
 

[...]

Durante esses três meses vim todos os dias ao encontro de Jeontodos os dias eu trazia flores diferentes para por em seu quarto.

Rosas.

Tulipas.

Jasmins.

Lírios.

Todas as cores possíveis.

Todos os dias eu lhe contava algo novocontava-lhe tudo mesmopassava horas conversando sobre cada detalhe.

Sentia a necessidade de o contar.

Na outra parede o urso que ele me deu naquele ano estava .

Meio velho e sujinhomas lindo assim como o ganhei.

Seu quarto estava arejado e um vento bom entrou pela janela.

Hoje está ventandodeve estar com frio. - Comentei e cominhei até a janela indo fechá-. - Aigoo,  não é como se eu não pudesse andar.

Disse ao imaginá-lo brigando comigo por estar andando para  e para  com essa barriga agora enorme.

Era sempre assimeu costumava imaginar seus sermões e palavras carinhosas.

Hoje o dia estava mais triste que o habitual.

Me sento no banquinho ao lado da cama começando a descascar uma maçã.

Park? - O medico me chamame levanto o seguindo.

Ele suspira fundo antes de continuar.

Bom... Eu queria dizer-lhe que no estado atual Jeon acordar seria um milagre. - Sua voz saiu nervosameu coração palpitava forte. - Vai ser melhor se o deixar ir...

Apenas... - Disse com a voz embargada. - Apenas espere meu bebê nascerum mês é o que lhe peçoQuero que ela ao menos veja o pai... E quero que ele a veja.

Ele sorri fraco para mimum sorriso melancólico.

Tudo bemeu lhe entendo.

 

[...]

 

- Shhh... Durma com calma, meu anjinho. - Eu ninava meu bebê em meus braços, seus cabelos negros e bochechinhas lindas. Sua semelhança a Jungkook era tão perceptível que agradeci aos céus por suas bochechas serem como as minhas. - Já vou lhe dar sua mamadeira, apenas se acalme um pouquinho.

 

Ela se remexe com calma mas logo para, se encolho com as mãozinhas fechadas e acomoda-se em meus braços voltando a dormir com calma.

Ela é tão linda.

Eu apenas queria que Jeon a visse.

Peguei sua mão  grande e a alisei pela cabeça da menor, seus dedos passearam pelo local devagar conforme eu a movia. 

O bebê emite um guinchado fofo.

- Oh, sim meu bebê. Essa é a mão de seu pai, sempre as achei muito macias. - Rio baixo e então as passo de leves por seu rosto. - Veja Jeon, são as minhas bochechas! É realmente lindo, não? É injusto ela ser uma cópia tão perfeita sua. - Tenho certeza que se estivesse acordado ele estaria  dizendo algo como "Mas eu sou lindo! Oh Jimin, está me chamando de feio?".

Aquele tom brincalhão, mas que saudade tão intensa.

Eu sei que para sempre vou amar essa pessoa, encarei o por do Sol que iluminava lá fora com calma e serenidade, o céu alaranjado deixando tudo pintado com suas cores fortes. Sana e os meninos já haviam vindo aqui, pedi para passar esse momento sozinho... Era o nosso momento.

- Sabe... - Comecei, deixei sua mão pousada em minha coxa enquanto ninava minha criança. Eu queria sentir seu toque. - Uma vez o ouvi dizer que gostaria de envelhecer ao meu lado, em uma casa na praia e assistindo ao pôr do sol. Você costuma falar muito enquanto dorme. - Eu ri fraco e baixo para não acordar Min Jee. - Infelizmente não temos todo o tempo do mundo, e você também não possuía essa preciosidade que muitos não dão valor... Mas minha vida ao seu lado foi a mais incrível de todas, foi tão bom acordar ao seu lado naquele dia e preparar o café para tí, foi tão bom receber cada sorriso teu..

o Sol estava apenas um fiaspo no fim do horizonte começando a deixar o céu escuro.

- Mas sabe... - Sinto minha voz embargar. - Você não me disse que era a última vez.

O céu então escureceu-se perdendo sua luz e seu brilho, ficou escuro.

Mas continuei a sorrir.

- O médico me disse que é melhor o deixar descansar em paz, pois lhe segurar aqui é tamanha crueldade que nem eu mesmo faria tal coisa. - Soltei o ar trêmulo pelos lábios.

Min Jee começa a chorar alto.

- Shhh... Seu Appa quer descansar agora, não chore. - A balançava com calma, minha pequena alfa era tão astuta. Deixo uma lágrima tímida escorrer pela bochecha. - Ele vai estar vivo para sempre, tudo isso em nossos corações.

O médico toca de leve meus ombros e sorrio fraco para ele.

Levo Min Jee até o carrinho e a coloco deitada, me aproximo mais uma vez de Jeon e sento na beirada da cama.

- Eu o amo muito, muito mesmo. Eu nunca vou amar alguém como fiz com você e tenho certeza que eternamente estarei no seu coração também. - Selei meus lábios nos seus uma última vez.- Eu prometo que vou cuidar muito bem de Min Jee... - Beijei-lhe a testa acariciando seus cabelos castanho. - Veja, meus cabelos estão mais uma vez laranja, igual de como quando nos conhecemos.

Eu ri baixo ainda chorando como um bebê;

- Toda a vida que tivemos juntos, tudo mesmo, cada mísero detalhe... Eu amei tudo, lembro de cada segundo. - Segurei seu rosto e sorri com meu melhor Eye smile. - A você, meu querido, eternamente eu darei todo meu amor do mundo.

Eu me levanto da cama dando espaço para o médico.

Apesar de tudo eu sentia meu coração quente, pois eu estava ali graças a Jungkook.

Min Jee estava ali graças a Jeon.

Eu sei que ele está sorrindo em algum lugar pois eu e ela estamos bem.

Seguro Min Jee em meus braços voltando meus olhos para Jeon.

- Jungkook... Você continuará me amando dos céus? - Pergunte-me baixinho.

E bem no fundo, lá no fundo de minha mente sua voz ecoou fazendo meu corpo se arrepiar.

- "Eu te amarei eternamente, pois você é meu querido Park Jimin".

 


Notas Finais


Wow.... Essa é a primeira fanfic que finalizo, não sei como reagir, essa fanfic foi muito importante para mim, me apeguei muito a ela, muito mesmo...... A todas as leitoras e leitores, eu amo vocês. obrigado por terem lido até aqui, escrevo isso com lágrimas nos olhos, mas voltarei logo com uma outra história e espero o apoio de vocês; Mais uma vez obrigada por tudo, eu amo muito vocês mesmo, obrigada por fazer essa escritora idiota ter a possibilidade de conhecer leitoras tão maravilhosas ♥ Beijão e passem bem, feliz ano novo ♥ ♥ ♥



Sobre a história, sei que é triste o final mas quis passar uma mensagem importante.

Não se sintam tristes por Jeon, sintam-se realizados pois o maior desejo do garoto foi ver Jimin e sua filha bem.

Eu queria passar que muitas vezes, ao amar, colocamos as pessoas em primeiro que nós. Quis passar que nós também sofremos bastante na vida, e mesmo que não sendo como esperado, damos uma volta por cima.

É uma história fictícia mas com real significado.

Espero que entendam, e então me despeço aqui ♥ beijos cerejinhas ♥


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