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História Heart In Flames - You will take care of me?


Escrita por: onecat

Notas do Autor


Notas iniciais: Booooa Tarde <3 Queria comunicar a vocês que eu troquei a capa da fic, não sei se notaram. Bem, me digam oque acharam dela e se está melhor (Sou boa em capas, mas estou sem aplicativo para isso).
Esse capítulo esta meio pombo, mas bem romântico até... Espero que vocês gostem. Obrigadoney <3

Capítulo 10 - You will take care of me?


Fanfic / Fanfiction Heart In Flames - You will take care of me?

   *27 de março de 2017   15:00pm*

 

   Apesar de saber que Orlando estava solto, ela estava sentindo-se segura e confiante. Estava em sua cidade natal com sua família e agora com John, que prometeu protege-la. Todo o carinho que passava a ela só a deixava cada vez mais apaixonada por ele. Quando foi até a casa de John dizer que precisava dele e que queria tentar algo novo, eles então decidiram que começariam a namorar. Katy decidiu não contar aos filhos, e esperar mais um pouco. John por sua vez entendeu e concordou.

   Katy andava feliz por toda a casa procurando Theo, já que ele a convidara para brincar de esconde-esconde. Quando achou o pequeno, o pegou e o levantou enchendo ele de cócegas. Ele ria e quando Katy o soltou ele já iria correr esperando que ela fosse atrás para pega-lo, mas ela o segurou.

   -Vem, vou te dar um banho. – Disse colocando o dedo indicador na ponta do nariz dele.

   -Ah. – O pequeno lamentou fazendo biquinho. – Mas mamãe, vamos brincar só mais um puquinho. – Katy riu com a pronuncia errada e fofa.

   -Já brincamos bastante, e vamos sair. – Disse o pegando no colo e indo em direção ao seu quarto.

   -Aonde nós vamos? – Perguntou ansioso com seus olhinhos azuis focando nos azuis de Katy.

   -Vamos passear com um amigo, mas é surpresa.

   Theo assentiu e ficou em silêncio. Katy foi até o banheiro de seu quarto e deu um banho rápido nele o deixando arrumadinho com uma bermuda jeans e uma camisetinha azul, pois estava um tarde bem quente.

   Desceu as escadas o levando até a sala de estar e o deixou vendo desenhos. Quando foi subir para tomar banho, percebeu que estava sozinha em casa com ele e que não podia deixa-lo ali sozinho enquanto ela tomava banho no andar de cima.

   Desligou a televisão e o pequeno resmungou. Logo ela explicou que ele olharia no notebook dela em seu quarto.

 

   -Prontinho. Você não mexe aqui, está bem? – Ela apontou para o seu notebook e ele assentiu. – Vou tomar um banho rapidinho, mas deixarei a porta aberta. Não demoro. – Deixou um beijo apertado nas bochechas fofas dele e foi tomar seu banho, no qual planejava não demorar. E por incrível que pareça, não demorou muito.

   Katy saiu do banheiro e foi direto ao closet. Theo não tirava os olhos do notebook – onde passava peppa pig – Katy colocou um vestido longo e amarelo de mangas curtas e um decote pequeno, porém que destacava seus seios. Colocou uma sandália com um pequeno salto de plataforma e prendeu seu cabelo em um alto rabo de cavalo, para mostrar seus brincos grandes e dourados.

   Olhou em seu celular e já eram quatro horas da tarde, hora que John marcou para busca-la. Pegou sua bolsa e direcionou-se a Theo.

   -Vamos? – Perguntou, mas não obteve resposta nenhuma. – Filho? – Ele a olhou e assentiu.

   -Bonita. – Ele disse e Katy sorriu desligando seu notebook.

   -Obrigada, meu anjo. Vamos descer.

   Quando Katy chegou à porta, John chegou à mesma hora. Ele desceu do carro e foi até ela.

   -Oi. – Sorriu e deu um beijo em seu rosto. – Você está linda.

   -Obrigada. – Disse envergonhada.

   -E aí garotão. – John se abaixou para ficar na altura dele e acariciou seus cabelos, oque deixou Katy sem jeito, pois havia acabado de arrumar. Mas não se preocupou.

   -Oi. – Theo disse sem jeito levantando o olhar para Katy.

   -Ele não deve se lembrar de você. – Disse ao John e riu. – Filho, esse é o amigo que eu falei. – Theo assentiu e sorriu para John, que levantou ficando no seu tamanho normal.

   -Me desculpe pelo atraso. – Disse colocando as mãos nos bolsos enquanto Katy fechava a porta.

   -Mas você nem se atrasou. – Disse rindo.

   -Então tudo bem. – Ele riu e se lembrou de algo. – Ah, Katy... Esqueci de avisa-la que vou largar no shopping antes de irmos, tudo bem?

   -Tudo, claro. Eu vou poder conhecê-la. – Disse sorrindo e deu a John a cadeirinha para ele colocar no carro para Theo se sentar.

   Ele o colocou sentado no banco de trás ao lado de sua filha e abriu a porta para Katy entrar, depois fechando e indo para o seu lugar no banco do motorista.

   -Katy, essa é Ariana, minha filha. – Ele disse e Katy virou para trás para cumprimenta-la.

   -Olá, John me falou bastante de você. – Disse sorrindo e recebeu um sorriso largo da adolescente.

   -Ele também me falou de você. – Disse sem jeito. Katy olhou confusa para John.

   -Já contei a ela. – Ele disse dando partida com o carro e Katy assentiu.

   -Tenho uma filha que tem quase sua idade, vocês poderiam se conhecer algum dia. – Ela disse animada e Ariana apenas sorriu e concordou um pouco tímida.

  Foram em silêncio apenas escutando algumas músicas no radio e Ariana foi praticamente o caminho todo conversando e brincando com Theo, até John larga-la ao shopping, onde suas amigas a esperavam.

                                            ***

 

   Chegaram ao parque de diversões que estava como atração na cidade naquele mês. Quando Theo percebeu onde estava, dava para notar seus olhinhos brilhando e a felicidade ao tentar decidir em qual brinquedo iria ir primeiro.

   Por fim, ele escolheu ir primeiro ao carrossel. Katy o levou e o deixou sozinho no brinquedo para tirar fotos. Depois de vários brinquedos em que levavam Theo, havia chegado a hora de eles se divertirem. Decidiram ir a uma montanha russa, na qual poderiam levar Theo junto, pois não era tão perigosa quando se tinha adultos por perto.

   Era um trem verde e grande, com bancos compridos, qual cabia ela, John e Theo no meio. Fazia poucas curvas e se uma coisa assusta-se seria apenas a altura, mas não havia perigo. Theo se grudou em Katy, mas estava adorando estar no alto e se divertir. Ela ficou feliz por vê-lo contente, já que a tarde havia sido programada para ele. E oque deixou mais feliz ainda, foi John ter dado a ideia, oque significava que ele se preocupava não só com ela como também com seus filhos.

 

   -Cansou? – Katy perguntou alisando o cabelo de Theo, que estava de pé agarrado em sua perna.

   -Não. – Ele disse sorridente.

   -Mas já andamos em tudo! – Disse rindo.

   -Eu acho que ele puxou a você, e falando nisso ele é um grude com você, não é mesmo? Até agora não vi ele te soltar para nada. – John disse sorrindo.

    -Você não pode ter ciúme do meu filho pequeno, Mayer. – Disse fingindo estar apavorada, mas riu. Uma risada contagiante e alegre que o fez rir também.

   -Vocês querem um sorvete? – Perguntou aos dois, mas olhando para Theo.

  -Sim. – Disseram juntos e John riu.

 

   Por o parque de diversões ser grande, havia vários tipos de brinquedos. Enquanto comiam seus sorvetes sentados em um banco, Theo encarava uma grande e atraente piscina de bolinhas. A qual ele não tinha ido.

   -Você quer ir lá? – Katy perguntou olhando em direção onde ele olhava e depois o olhando. Ele a olhou com a boca toda lambuzada e assentiu.

   -Ta, mas antes vamos limpar essa boca aí. Já acabou? – Disse rindo e John apenas os observava.

   -Sim. – Disse e deu seu potinho para ela jogar no lixo.

   Limpou a boca de Theo e o levou até a piscina de bolinhas. Ficou preocupada, pois era gigante e só ele poderia entrar. Estava com varias crianças, mas tudo aparentava ter a mesma idade que ele. Falou com a coordenadora do brinquedo, a qual disse que poderia deixa-lo ali. Ela hesitou, mas o deixou ali dizendo que já voltava para pega-lo.

   Voltou ao banco onde John a esperava e onde dava para cuidar Theo. Sentou em seu lado e repousou sua mão na perna dele, onde ele juntou sua mão com a dela.

   -Você é uma mãe incrível, sabia? – Disse olhando nos olhos dela.

   -Você acha? – Perguntou sorrindo e um pouco sem jeito.

   -Eu não acho, eu vejo isso. – Disse e acariciou sua bochecha chegando mais perto e a beijando calmamente.

   -Eu já disse que te amo? – Ela perguntou quebrando o beijo.

   -Já sim, mas pode dizer de novo. – Ele disse e ela riu.

   -Palhaço.

   -Posso te dizer uma coisa? – Ele perguntou e prosseguiu antes de ela responder. – Eu te amo muito mais. – Disse ao pé de seu ouvido.

   -Ah. Não. – Ela disse baixinho. – Você quer mesmo começar esta guerra de “eu te amo mais”? – Ela perguntou o olhando nos olhos. Ele apenas sorriu e voltou a beija-la.

   Ficaram alguns minutos apenas se beijando, até que ela cortou o beijo rápido lembrando que não estava longe de Theo.

   -Oque foi? – Ele perguntou estranhando os movimentos dela.

   -Theo. – Ela disse olhando para a piscina de bolinhas, e agradeceu mentalmente por ele estar muito distraído com os tubos de escorregar. – Sabe, ele é pequeno demais e eu não quero ter que explicar nada a ele agora.

   -Eu concordo com isso. – Ele disse passando o braço por volta dela no banco.

   -Que bom. – Disse sorrindo e colou seus lábios em um beijo rápido.

                                             ***

 *19:00pm *

 

POV’S Katy*

   Eu claramente não tinha palavras para explicar como este dia havia sido bom. Vi meu filho brincar feliz, oque estava meio difícil de ver ultimamente. Eu sabia que ele sentia falta de Orlando e que isso o afetava, e estava o levando em um psicólogo infantil. Hoje ele correu, riu, se sujou e fez coisas que crianças fazem. Eu estava ao lado dos dois homens que amava, meu filho e meu namorado.

   John estava me fazendo tão bem. Com ele eu esquecia que tinha problemas, e era tudo pétalas de rosa.  Nossas bocas tem um formato que faz com que elas se encaixem perfeitamente, feitas uma para a outra. A única duvida que fica em minha cabeça é até onde isso vai. Eu estou me entregando de corpo e alma e estamos fazendo com que isso tudo dê certo, mas ainda tenho medo.

                                         ***

   -Antes de te largar em casa, só vou até o meu consultório, mas não demoro. Esqueci o meu celular lá hoje antes de sair, e preciso dele. – John disse entrando no carro e o ligando.

   -Tudo bem. – Disse olhando Theo pelo retrovisor.

   -Ou, se você achar melhor posso te largar em casa primeiro. Você escolhe. – Ele disse virando o rosto para mim e sorrindo de canto. Sorri junto apenas pelo sorriso dele que era tão lindo.

   -Eu quero ir junto. – Disse carinhosamente e ele repousou sua mão em minha coxa e eu acariciei.

   -Então tá. – Disse e saímos do estacionamento. – Parece que tem alguém muito cansado. – Ele disse e eu olhei para Theo que dormia como um anjinho na sua cadeirinha no banco de trás.

   -É. Ele gastou muitas energias hoje. Vou ter que dar mais um banho nele. – Disse e John sorriu sem tirar a atenção da estrada.

 

   -No que está pensando? - John perguntou ao perceber o meu olhar longe.

   -No que será daqui para frente. – Suspirei e o encarei – Você sabe... Tudo. Tenho medo das coisas começarem a dar errado agora que está tudo bem.

   -Olha, oque pode acontecer? – Ele estacionou o carro no estacionamento do hospital que trabalhava. – Estamos juntos. Você tem eu, sua família, seus filhos... Seus amigos! E vamos todos estarmos com você seja oque for para ser. – Ele dizia calmo e acariciava a minha coxa por cima do vestido tentando me passar conforto. Sorri e chegue mais perto colocando minhas mãos ao seu rosto e o beijando.

    -Você não precisa ter medo de nada, eu estou aqui com você e vou sempre estar. – disse olhando fundo em meus olhos e começou a acariciar meu rosto.

   -Você promete?

   -Eu prometo. – Disse e selou seus lábios nos meus. – Porque eu te amo muito. – Completou.

   -Eu também te amo. – Disse sorrindo. Ele tinha razão, eu não que ter medo. – Agora vai lá, vou te esperar aqui no carro.

   Ele me deu um ultimo beijo e saiu do carro indo em direção à entrada do hospital, logo sumindo de minhas vistas.

   Me vi sozinha, mão tecnicamente sozinha. Theo estava no banco de trás, mas o mesmo dormia. O radio estava baixo e em uma estação de rap. Troquei para pop e fiquei escutando alguma música que tocava que não sabia o nome, mas identifiquei ser da Beyoncé.

   Eu um movimento rápido, vi uma coisa no espelho do carro. Me controlei e criei coragem para olhar de novo e me provar que era apenas uma peça pregada pela minha mente, mas me decepcionei no mesmo instante em que olhei de novo.

   Não demorou um segundo e senti o meu estomago querendo sair pela boca. Ele estava ali, parado perto do carro e dava passos lentos até ele. Olhei para Theo e ele dormia inocentemente. Tive que pensar e agir rápido. Iria sair do carro e resolver oque eu tivesse que resolver ali fora, onde meu filho não acordaria assustado. Criei coragem e saí do carro. Fechei a porta e quando me virei levei um susto, pois ele já estava atrás de mim.

   -Oque você quer? – Disse dando um passo para trás.

   -Calma, eu só quero conversar com você. – Ele soava sínico e pela primeira vez eu não senti nada a menos que raiva dele.

   -Não era nem para você estar aqui. Os seus filhos estão sofrendo por culpa sua! – Disse baixo sem querer fazer tumulto.

   -Por culpa minha? – Ele colocou a mão no peito e riu. – Katy, olha tudo oque você fez. Tem certeza que é minha culpa? Foi você quem tirou eles de casa de madrugada sem eles saberem oque estava acontecendo e você... – Disse apontando para mim – você mandou o pai deles para a prisão e os afastou de mim, tirou o direito deles. – Disse me fazendo refletir sobre oque saía de sua boca. Me sentia culpada, mas sabia que era apenas ele querendo que eu me culpasse.

   -Por minha culpa? Não acredito que você está dizendo isso. – Ri irônica. – Você Orlando, que fez mal a eles. Você teve  a coragem de usar um revolver na frente da sua filha de quinze anos. Você – Disse apontando para ele como ele havia feito comigo – bateu na mãe dos seus filhos e ser preso foi uma consequência sua! – Disse com raiva e ele apenas me fitou com ódio nos olhos.

   -E me parece que você já esta com outro, sua vadiazinha. – Disse olhando para o carro adentro e notando Theo ali, mas não comentando nada sobre ele.

   -Ele me deu em um mês tudo àquilo que você não me deu em anos de casados. – Cuspi todas as palavras em cima dele e o vi ficar ainda mais bravo.

   Apenas senti suas mãos fortes apertarem o meu braço em um puxão, e antes de eu poder ter noção do que estava acontecendo ele me soltou. Quando abri os olhos para ver, John estava batendo nele. Senti um alivio que na mesma hora foi substituído por medo.

   -Isso é para você aprender a não encostar mais em nenhuma mulher, principalmente na minha. – John fechou seu punho e lhe acertou um soco em cheio o fazendo cair para trás.

   -John! – Gritei indo até ele e o puxando. – Vamos embora, por favor! – Disse chorando e ele só parou quando percebeu as lagrimas escorrendo pelo meu rosto.

   Ele olhou para mim e olhou para Orlando no chão, o qual logo levantou.

   -Eu ainda vou me vingar de vocês dois. – Disse virando de costas e saindo com a mão no rosto, onde havia sangue saindo de seu nariz.

   John me abraçou forte e eu fiquei com o rosto em seu peito. Não consegui segurar e soltei um soluço, logo estrava aos prantos e ele me apertava ainda mais em seus braços.

   -Não chore, já passou. – Deixou um beijo em minha testa e baniu as lagrimas em meu rosto, mas não obteve sucesso, pois outras silenciosas já chegavam tomando seus lugares.

   -John... –Tentei falar, mas o choro voltou. – Me desculpa por te fazer passar por isso. – Disse entre soluços.

   -Shh! – Ele acariciou meu rosto. – Nada disso foi culpa sua. Não deixa ele te fazer pensar que alguma consequência disso foi culpa sua, porque não foi, Katy. – Ele disse calmo e beijou o meu rosto. Sequei as lagrimas, respirei fundo e parei de chorar.

   -Obrigado... Por tudo. – Disse por fim.

   -Não agradeça. Eu disse que estaria com você, não disse? – Sorri e ele retribuiu meu sorriso.

   -Eu não tenho palavras para descrever oque você faz comigo. – Disse acariciando seu rosto com as duas mãos.

   -É algo bom? – Perguntou sem perder o sorriso do rosto.

   -Não. – Disse séria. – É maravilhoso. – Juntei nossos lábios antes de ele responder e voltamos para o carro, onde ele me levou de volta para a casa de meus pais.

   Ele foi comigo até a porta. Ofereceu-se para carregar Theo e eu abri a porta para que ele entrasse com ele e o levei até o quarto onde ele colocou Theo na cama.

   -Ainda bem que ele estava dormindo. – Disse olhando para meu filho e depois direcionando o olhar para John. – Não sei oque eu faria causo o contrário.

   -Seria mais uma coisa para se preocupar. E se você não se importar, vou avisar a policia que ele esta aqui na cidade. – Disse sério e eu apenas assenti. – Katy, eu estive pensando dentro do carro enquanto estávamos vindo para cá e precisamos conversar. – Logo o frio na barriga tomou conta de mim. Talvez um pouco de medo, porque ele queria conversar? Dito assim parecia coisa séria.

   -Você quer tomar um café? – Perguntei.

   -Acho melhor deixar o café para outro dia, disse que iria buscar Ariana no shopping as sete e meia e já são oito e doze. – Disse olhando em seu celular.

   -Tudo bem. – Sentei na cama e apalpei ao meu lado para que ele fizesse o mesmo.

   -Ele te ameaçou e eu não queria te falar isso, mas ele vai continuar te perseguindo. Como ele sabia que você estava comigo no hospital?

   -John, você acha que eu não sei disso? – Perguntei calma e cansada, no mesmo tom de voz que o dele.

   -Eu sei que sabe, mas ainda não terminei. – Como eu não disse nada ele então continuou. – Bem, você disse que já estava vendo a sua casa ontem e que faltava assinar os papéis... Eu não quero que você fique sozinha com seus dois filhos em uma casa, quero que vocês fiquem comigo a minha casa. – Congelei na hora, ele estava mesmo dizendo aquilo?

   -John... Vai ficar tudo bem, você não precisa se preocupar com isso. Eu não posso aceitar isso, eu...

   -Hey, não iria ficar tudo bem naquele estacionamento se eu não estivesse lá, iria? – Ele disse me cortando, mas não respondi. – Katy, eu me preocupo com você e com seus filhos. Eu sei que é cedo demais para morarmos juntos, mas não é só por medo que estou pedindo e sim porque eu quero ficar mais perto de você e cuidar de você e dos seus filhos. Nem que seja por um tempo só até a policia dar um jeito nele. – Ele disse acariciou o meu rosto e uma lagrima rolou. Há alguns meses atrás eu não era tão emotiva...

   -Esta bem, John. – Suspirei de leve. – Eu quero ficar perto de você e... Vamos ver no que vai dar. – Ele sorriu e me abraçou. Desfiz o abraço e colei nossos lábios.

   O acompanhei até o seu carro. Ele me cuidou voltar para dentro de casa e deu partida. Respirei fundo e fui até a sala de jantar, onde eu ouvia a voz de todos conversando e rindo. Não queria estragar a felicidade deles, então cumprimentei a todos e me sentei a mesa para o jantar. Como eu havia combinado comigo mesma, após o jantar comunicaria a todos sobre oque estava acontecendo e que eu iria me mudar para casa de John. Só não diria a Camila que Orlando estava em Santa Barbara, mas que ele esta solto. Não queria preocupa-la ainda mais. 


Notas Finais


Ain gente, vocês viram que a Katy ajudou no segundo parto da Angela, segunda? Amei.
Me digam oque vocês acharam.


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