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História Heart In Flames - You are The Reason I live Again


Escrita por: onecat

Notas do Autor


Ai gente esse capítulo está tão... <3
Leiam com atenção.

Capítulo 9 - You are The Reason I live Again


Fanfic / Fanfiction Heart In Flames - You are The Reason I live Again

   *25 de março de 2017  12:30*

 

   -Oi. – Katy disse sorrindo e se sentando na frente de John. – Me desculpe pelo atraso, acabei pegando um pequeno engarrafamento por causa de um acidente que houve na estrada.

   -Tudo bem. – John disse sorrindo. – Como você está? Ficamos uma semana inteira sem se falar.

   -Nem me fale, está tudo uma correria. A minha loja está quase pronta, você tem que ver, está ficando bem legal. – Katy disse empolgada sobre o novo local de sua loja, que seria bem no centro da cidade. – Mas estou bem e você?

   -Estou bem. Estou feliz por você, finalmente conseguiu achar um lugar que te agradasse para comprar. – Ele dizia calmo e suavemente.

   -Só falta a casa. – Katy disse rindo.

   -Só falta a casa. – Ele repetiu no mesmo tom. – Como você demorou, pedi tacos para nós dois. Tudo bem?

   -Claro, eu amo tacos! – Katy disse sorrindo.

  

   Mais de um mês havia se passado desde que haviam tido o seu primeiro encontro – como amigos – e desde então vieram a se encontrar muitas vezes e levar um laço forte de amizade. Tão forte que se encontravam quase todos os dias e conversavam sobre tudo, a maioria das vezes era só risos. Quem olhasse saberia que estavam apaixonados um pelo outro. Notava-se isso no olhar, no sorriso e até mesmo na maneira de falar e de tratar um ao outro. E claro, pela intimidade que surgiu rápido entre os dois.

   Há alguns dias Katy conseguiu achar um lugar que lhe agradasse para construir sua loja, porém ainda estava morando com os seus pais. Segundo Camila - que gostava de lhe ajudar com o trabalho – um ótimo lugar seria o centro de Santa Barbara. Katy concordou e comprou um imóvel no local onde queria. Como andava muito ocupada com a reforma, não sobrava muito tempo para as outras coisas, nem para ela mesma, pois queria ver como andava tudo, pedaço por pedaço, para sair do jeitinho que ela sonhava.

 

   POV’S Katy*

   Era um lindo dia de domingo e acordei com uma mensagem de John me chamando para almoçar fora. Era uma coisa normal, pois já estávamos nos falando quase todos os dias, quando não era pessoalmente era por mensagem de texto. Não posso negar que ele se tornou meu melhor amigo, e foi tudo tão rápido. Seu olhar, seu sorriso, seu jeito... Eu estava apaixonada. Não tinha duvidas de que eu o amava, mas não sabia se isso daria certo. Não que eu não quisesse tentar algo com ele, mas ainda me preocupo. Tenho medo de não dar certo pelo fato de que nos conhecemos não faz muito tempo e que me apaixonei tão rápido. Nem nos conhecemos bem, mas eu já sabia de tudo oque ele gostava de tanto tempo em que passamos juntos. Eu também tenho medo de decepcionar meus filhos. Minha família inteira quer que eu seja feliz, mas eu não acho que já deu tempo o suficiente para amenizarmos tudo oque aconteceu. Eu já superei tudo, mas meus filhos ainda não. Sei que Camila não está bem e que Theo é pequeno demais para entender isso tudo, mas ele ainda pergunta pelo pai e me sinto mal por ele não poder o vê-lo.

   Já havíamos terminado de comer a alguns minutos e conversávamos sobre coisas aleatórias a mais de uma hora. Eu ainda estava rindo da história que ele havia contado e percebi que ele estava parado me encarando.

   -Oque foi? – Perguntei já pensando no porque dele estar me olhando daquele jeito.

   -Katy, eu não te trouxe aqui em vão. – Ele disse cruzando os braços na mesa e eu fiz o mesmo.

   -Tecnicamente, eu vim sozinha. – Disse com humor.

   -Você entendeu. – Ele disse sem rir e então pegou a minha mão. – Não faz dois meses que te conheci, eu sei que talvez eu pareça louco por isso... Mas na verdade não precisei de mais de uma semana para gostar de você.

   -Aonde você quer chegar? – Pergunto sem tirar minhas mãos das suas.

   -Katy eu estou apaixonado por você, e não consigo mais segurar isso. – Ele dizia com sua voz calma e olhando bem nos meus olhos. – Você... Você me faz tão bem. Só ao sorrir para mim você já me enlouquece. Eu amo tudo em você, tudo. E quando você chega perto o meu coração dispara. Já faz anos que eu não sei oque é isso, achava que nem poderia sentir mais, mas você me provou o contrário.

   -John... – Apertei sua mão e a acariciei com o polegar. – Eu... Eu não sei nem oque te dizer. – Ele fez um gesto de desapontado com o rosto e quando ele foi tirar sua mão das minhas eu a puxei. – Eu também estou apaixonada por você. Todo aquele amor e carinho que eu precisava foi você quem me deu e eu nunca me senti tão bem com alguém como eu me sinto com você. Obrigado por isso. – Ele sorriu e acariciou minhas mãos. – Você faz as borboletas do meu estomago de debaterem e ainda deixa aquele arrepio em minha pele. Ultimamente aconteceram tantas coisas que eu não sabia mais se ainda seria capaz de amar e ficar com alguém de novo. – Disse com uma lagrima lutando para não escorrer.

   - Eu amo você Katy, não tenha duvidas disto. – Ele dizia sorrindo de canto para mim e olhando fundo em meus olhos, no qual eu via sinceridade. – Foi só você aparecer e já coloriu os meus dias cinza, você é especial. Todo esse tempo, cada dia que se passava isso só crescia e eu não posso mais controlar. Queria saber se você sente o mesmo e se quer tentar ter algo comigo.

   -John, eu confesso que eu penso sempre em você. Ultimamente você não sai da minha cabeça, mas... Eu não sei se estou pronta para mais um relacionamento. EU acho que deveríamos esperar mais um pouco. – Vi o seu rosto feliz se desmanchar. – Olha, eu estou louca para ficar com você e ser feliz com você, mas... Desculpa eu acho que ainda não está na hora.

   -Tudo bem, entendo você. – Ele disse pegando o copo de whisky e dando um gole.

   -John, olha para mim. – Disse e ele me olhou nos olhos novamente. – Eu quero ficar com você, mas eu não posso.

   -Você não pode ou não quer? Eu vou entender se você não quiser, Katy.

   -É oque eu mais quero.

   -E então? Oque falta? – Eu não soube oque responder. Ele ainda não sabia sobre Orlando e sobre oque ele fez comigo. Não sabia que meu ex-marido estava preso e nem que meus filhos não estavam bem. E eu não queria contar isso agora e estragar tudo.

   -Falta tempo para isso e condições para eu estar em um novo relacionamento. – Fui curta e ele assentiu com a cabeça.

   -Tudo bem. – Ele sorriu de canto, mas foi um sorriso triste. Tudo oque eu queria era dizer sim e beija-lo. Era oque eu queria a um tempinho atrás, mas eu ainda não tinha a certeza que tenho hoje. Meu coração se despedaçou em negar ficar com ele.

   -Que bom que você entende. – Disse sorrindo e pegando sua mão novamente.

   Senti meu celular vibrar, mas não dei bola. Ele continuou a vibrar e então eu fui ver quem era. Vi cinco chamadas perdidas de Angela, mas resolvi não dar bola.

   -Acho melhor eu pagar a conta. – John disse largando minha mão e se levantando. Caminhei até ele e insisti para que dividíssemos a conta e tivemos aquela pequena discussão de sempre para saber quem iria pagar. Acabou que eu venci e pagamos cada um uma metade.

   Ele me levou até meu carro e na hora de se despedir ficamos meio sem jeito.

   -Bom, então... Até algum dia. – Ele disse sério e depois sorriu acariciando minha bochecha.

   -Até algum dia. – Disse e ficamos parados sem saber como agir, até que eu o puxei para um abraço longo e apertado. Ele acariciou minhas costas e eu deixei um beijo em sua bochecha. Então entramos cada um em seu carro e saímos.

                                          ***

 

   Antes de voltar para a casa de meus pais, passei em um mercado para comprar cookies para Theo, oque ele havia me pedido de manhã e eu prometi comprar quando voltasse. Fui o caminho inteiro pensando em John e me bateu um arrependimento. Eu deveria ter aceitado, eu o amo e tive medo do que viria. Queria sim tentar estar com alguém e ser feliz de novo, e John é especial. Apaixonei-me por ele tão intensamente e em tão pouco tempo. Eu já estava decidida, voltaria até lá e diria que o amo e que irei tentar, ire dar tudo de mim que sermos feliz. Coloquei os pés da porta de casa e dei meia volta, voltando ao meu carro. Quando abri a porta do mesmo, ouço Angela me chamar.

   -Katy, você chegou. Estava preocupada, porque não atendeu minhas ligações? – Ela perguntava eufórica.

   -Eu não ouvi tocar. Preocupada? – Ri. – Eu estou bem, disse que iria sair com John e não teria hora para voltar. – Já havia contado a Angela sobre John e sobre oque eu sentia por ele.

   -Precisamos conversar, entre. – Ela disse abrindo a porta e dando passagem para eu passar.

   -Angie, agora não posso. Preciso fazer uma coisa. – Disse.

   -Katy, isso é muito importante. Aconteceu algo que você precisa saber. – Ela dizia com calma e insistência. Como fiquei preocupada, fechei a porta do carro e entrei. Fomos ate o sofá da sala de estar e nos sentamos.

   -Eu espero que não demore, pois eu preciso muito fazer uma coisa importante. – Disse.

   -Katy... – Ela começou e pareceu ficar paralisada me olhando. – Eu não sei como te contar isso, mas...

   -Angela, anda logo. Você encheu o saco para que eu entrasse em casa e conversasse com você e você fica com receio de me contar oque houve.

   -Orlando fugiu da prisão. – Ela foi curta e direta. Fiquei paralisada a olhando.

   -Co... Como assim? – Gaguejei pensando nas possibilidades disso. – Não pode ser verdade. Como ele fugira? Por favor, me diz que você está mentindo.

   -Eu bem que queria que fosse mentira, mas não é. – Ela dizia. – Mas, não é só isso.

   -Não é só isso? – Perguntei assustada e ela me entregou um envelope sem nenhum dado por fora e com uma carta dentro.

   -Hoje fui pegar as correspondências e isso estava lá. Leia.

   “Oi querida, fiquei sabendo que você está morando com os seus pais. Espero que esteja tudo bem por aí. Se você quer saber como eu estou, saiba que não está nada bom e que a culpa de tudo isso é sua. Você fugiu de mim e tirou de meus filhos a liberdade de me verem. Você já parou para pensar que se tudo estava difícil era culpa sua? Foi você quem acabou com tudo e nada vai sair barato. Espero que tenha entendido o recado. Te amo, beijos.

   Ah... E cuide bem de nossos filhos, porque se você não cuidar, eu cuido.”

 

   -Ah meu Deus, você já leu isso? – Pergunte a ela com as mãos na boca e lagrimas escorrendo pelo meu rosto.

   -Sim. – Ela disse me analisando e vindo se sentar ao meu lado para me abraçar. – Já falei com a policia e eles ainda não descobriram nada e nem onde ele está. Ele fugiu ontem de manhã.

   -Ontem de manhã? Porque só avisaram isso agora? – Perguntei.

   -Eu não sei, mas você precisa toar cuidado. Ele sabe que você está aqui e você entendeu bem as ameaças, não e? – Ao invés de respondê-la, comecei a chorar como uma criança em seus braços. – Oh meu amor, vai ficar tudo bem. Ele não pode fazer mais nada com você. Vamos avisar a policia sobre a carta e contratar um segurança para a casa. – Disse acariciando minhas costas.

   -Não e só comigo que me preocupo, Angie. Preocupo-me com os meus filhos, e se ele fizer algo com eles? – Perguntei entre soluços.

   -Não vai, vamos cuidar disso. Agora se acalme, ok?

   -Porque isso tudo tem que acontecer comigo?

   -Eu não sei, meu amor. Mas, escuta, quanto maior é a batalha, maior é a vitória. – Ela segurou o meu queixo com os dedos e olhou em meus olhos. – Vamos apenas informar a policia e reforçar a segurança. Nada de ruim vai acontecer. – Assenti e limpei minhas lagrimas. – Agora me conte, como foi o seu almoço com o John?

   -Ah, foi maravilhoso. – Disse sorrindo fraco. – Ele disse que estava apaixonado por mim e que me amava.

   -Sério? Meu Deus, que legal. E oque você disse?

   -Ai Angie, ele foi muito fofo. Eu disse que também estava apaixonada por ele. Ele queria que nós dois ficássemos juntos, mas eu estraguei tudo. – Disse e voltei a chorar. – Eu disse que não podíamos ficar juntos porque eu não me sentia pronta, mas a verdade é que eu senti medo.

   -Do que exatamente você está com medo? – Ela me perguntou calma.

   -De não estar na hora certa, de me decepcionar de novo... De meus filhos não aceitarem. Você sabe, Camila não está bem e nem Theo. No caso dela, ela passa mais tempo quieta ou chorando do que rindo. Eu não quero piorar a situação. Quero dar tempo a eles.  – Disse e ela suspirou.

   -Eu acho que você já deu bastante tempo. Você precisa seguir em frente e ser feliz. Se você o ama e ele a ama, corra atrás antes que você o perca. Katy, do jeito que você fala dele para mim, eu sei que você o ama muito e você merece ser feliz. Quanto a Camila, ela quer te ver feliz e ela vai entender. Se você achar certo, pode dar um tempo e contar para ela só depois. Você não tem nada a perder e eu estou do seu lado.

   -Você está certa. – Disse secando as lagrimas e a abraçando. – Obrigada Angie, por tudo. Eu te amo.

   -Eu também te amo. – Disse e ouvimos o barulho da porta dos fundos de abrindo e vozes ecoando pela casa.

   -Vou subir para tomar um banho, não quero que eles me vejam chorando. – Ela assentiu e eu fui rápido para o meu quarto.

POV’S Off*

 

   Katy desceu as escadas e todos estavam na mesa tomando café da tarde.

   -Mamãe! – Disse Theo esticando os bracinhos para que ela o pegasse e ela o pegou.

   -Oi. – Disse esmagando as bochechas gordinhas com um beijo apertado. – Senti saudades. – Foi até Camila e deixou um beijo em sua testa.

   -Olha. – Ele mostrou o urso panda de pelúcia.

   -Que legal! Você ganhou da vovó Mary? – Ele assentiu. – E qual nome você deu a ele?

   -Hum. – Ele pareceu pensar e depois respondeu animado. – Felix.

   -Felix? Boa escolha. – Sorriu e o colocou na cadeira onde ele estava antes. – Como estava o passeio?

   -Ótimo. Theo deve estar cansado, e Camila... Ela só ficou no celular. – Disse Mary com um olhar desafiador a Camila.

   -Eu não conhecia ninguém lá. – Disse em sua defesa.

   Mary e Keith tinham uma festa com jogos e brindes em um grande salão que era para as pessoas de sua igreja e decidiram levar Camila e Theo.

   -Se você continuar assim, aí sim não vai conhecer ninguém novo. – Disse Keith.

   -Deixem ela, adolescentes são assim. – Disse David rindo.

    -E como vai à escola? – Katy perguntou, como eu perguntava todos os dias desde que aconteceu toda aquela confusão em NYC e Camila sabia o porquê da pergunta.

   -Foi bom, fiz uma amiga nova. Allyson. – Disse sorrindo.

   -Que bom, filha. – Disse e se serviu de café.

   Katy tomou seu café da tarde e ficou algumas horas brincando com Theo e Stella e passou um tempo com Camila, mas o tempo todo John não saía de sua cabeça. Quando percebeu que já estava ficando tarde – pois o relógio marcava oito horas da noite – ela colocou Theo para dormir e disse a Camila que voltaria mais tarde.

   Pegou seu carro e saiu apressada e ansiosa. Não pode conter lagrimas enquanto dirigia, mas quando chegou ao local esperado às baniu de seu rosto. Não queria parecer estar chorando. Ficou alguns minutos no carro tentando criar coragem e então desceu adentrando ao lindo prédio de cor azul marinho e subindo até chegar a porta. Bateu e esperou impaciente. Achou eu não teria ninguém em casa,  quando estava prestes a ir embora a porta se abriu mostrando John de pijama do outro lado.

  -Katy? Oque faz aqui essa hora? – John perguntou surpreso e ela não respondeu, apenas ficou o encarando por um bom tempo até que por impulso, entrou o beijando e o abraçando. Ela se assustou com a reação dela, mas retribuiu o beijo. Foi um beijo de saudade e transmitia carinho e compaixão. Só pararam quando o folego foi necessário.

   -John me desculpa. Eu fui fraca demais, eu quero sim ter algo com você agora. Eu amo você e é ao seu lado que quero estar. – Disse já chorando e ele a abraçou.

   -Está tudo bem, você não tem culpa de nada. Não precisa se desculpar. – Beijou o alto da cabeça dela. – Fico feliz que tenha voltado, mas eu respeitaria o seu espaço. – Sorriu e ela retribuiu o sorriso. – Eu te amo.

   -Preciso te contar uma coisa. – Ela disse com receio, mas precisava contar. – Ele assentiu e deu passagem pra ela entrar, fechando a porta atrás de si.

   -Você quer beber alguma coisa? – Perguntou e ela negou com a cabeça.

   Ele caminhou até ela e a pegou pela mão a levando até sua sala de estar, onde se sentou ao lado dela. Ela começou a contar sobre quando se casou, depois continuou dizendo o quanto estava ruim a situação na casa dela e que tudo iria se desfazendo aos poucos, até que não restasse nada. Disse finalmente, que Orlando estava preso por ter a agredido. Contou todas as coisas ruins que aconteceram. Contou como foi cada detalhe e que ele tinha feito o final na frente dos dois filhos. Contou também sobre Camila ter ficado doente depois de tudo isso e que ela tinha medo de piorar a situação da filha. John ficou com raiva. Não conseguia entender o motivo de Orlando ter feito tudo aquilo com ela, não tinha nenhuma justificativa. Ele se acalmou e abraçou Katy, dizendo para ela que tudo ficaria bem. Ela sentiu o amor dele ser transmitido a ela a cada palavra, a cada tom. Era uma coisa que ela nem lembrava como era e como ela sentia falta daquilo e estar ao lado dele era a melhor coisa. Como estar com os seus filhos.

   -E tem mais uma coisa que me preocupa muito. –Disse deitada aos braços dele enquanto ele acariciava suas costas. – Ele fugiu da prisão e esta me ameaçando por cartas.

   -Porque você não me contou isso tudo antes? – Ele perguntou calmo.

   -Porque eu descobri isso hoje. E o restante, eu não queria que você sentisse pena de mim ou se distanciasse. – Ela disse ao mesmo tom da voz dele.

   -Você não me perderia nem se quisesse. – Sorriu. – Quando as ameaças dele, quero que me conte tudo. Eu vou estra aqui para cuidar de você. Quero cuidar de você para sempre. – Ele puxou o rosto dela de leve e deixou um beijo em seus lábios.

   -Sabe oque eu acho? – Ela perguntou e ele ficou esperando pela resposta. – Acho que a minha recompensa de tudo isso é você. – Ele sorriu e a beijou. Ficaram alguns minutos de amassos ate que ele cortou o beijo.

   -Não vou mentir, eu realmente estou preocupado com você. Ele esta ameaçando e nada o impede de te encontrar. Se o envelope da carta estava sem dados, é porque foi colocada na casa de seus pais por ele mesmo. Eu não quero te assustar, mas e se ele estiver te observando?

   -Eu não tinha parado para pensar nisso. – Disse olhando para um ponto fixo e depois voltou o seu olhar para o dele novamente. – Bem, minha irmã foi na delegacia e também foi contratar alguns seguranças para a casa, mas eu vou comprar a minha de uma vez. Ele sabe onde e a casa dos meus pais.

   -Mas isso ainda me preocupa. Ele não vai saber onde será a sua casa, mas saberá onde será sua loja e pode até segui você até em casa. – Ele dizia pensando no caso.

   -Vou dar um jeito nisso. Mas só de pensar já me deixa de cabelo em pé.

   -Você contou sobre as ameaças a alguém?

   -Só minha irmã sabe, e agora você. Não quis falar para minha família para não preocupa-los. Eles não merecem passar por isso.

  -Nem você merece, por isso estarei do seu lado a cada minuto. – A beijou de novo. – Você vai ver, tudo vai dar certo. 


Notas Finais


Oque acharam? Espero que estejam gostando.
E calma, não me matem. Vai ficar tudo bem. ACREDITEM EM MIM.
Bem, quero agradecer a todos vocês que comentaram e espero que tenham gostado da maratona que fiz ontem.
Bem, então é isso. Eu volto na semana que vem com mais capítulos igual esse final de semana, ok?
Um beijão, queridos!! <3


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