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História Heart Like Yours - Home


Escrita por: fifthondrugs e Carolursic

Notas do Autor


Editado!

Capítulo 3 - Home


Fanfic / Fanfiction Heart Like Yours - Home

Alguém esmurrava minha porta sem a mínima pena de meus ouvidos e zelo pelo meu sono, ao abrir os olhos encontrei Camila ainda dormindo como se nada tivesse acontecendo ao nosso redor. Me levantei e andei rapidamente até a porta para a mais nova não acordar, abri a porta com certa força acompanhada de meu conhecido mau humor matinal.

— Cadê a Camila? – Dinah me perguntou assim que eu abri a porta.

— Mas que porra Dinah, não consegue bater uma só vez nesse caralho e esperar não? – cruzei os braços olhando pra ela.

— Bom dia Jauregui! – ela sorriu — Agora, cadê a Camila? – se esticou para olhar para dentro do meu quarto.

— O que faz você pensar que ela está aqui no meu quarto? Já tentou talvez, sei lá, BATER NA PORTA DELA? – arqueei uma sobrancelha.

— Bem, confesso que esse... – ela apontou para minha porta — Seria o último lugar que eu viria pra procurar a Camila até ontem, mas, o bate portas de ontem é um dos fatores que me fazem vir até aqui ver minha bichinha, e o segundo é eu ter visto você carregando as malas dela pra cá. Cansou de tomar gelo e sequestrou ela para que voltasse a falar contigo? – Dinah estava bem humorada e devia ser umas 7 horas da manhã, como ela conseguia?

— Se fosse pra sequestrar alguém desse grupo, todas nós sabemos que eu sequestraria você e te deixaria amarrada no banheiro de algum lugar. Mas, entre... – eu não estava afim de explicar tudo que tinha acontecido na noite anterior.

Tenho certeza que se tentasse explicar para Dinah que nós havíamos conversado porque eu havia invadido o celular de Camila, eu pareceria um tanto quanto psicopata. Deixei a porta aberta e segui até a cama onde Camila permanecia dormindo.

— Cê tá uma delicinha em Jauregui. – Dinah passou por mim batendo na minha bunda, onde logo senti ardendo. Respirei fundo pra não gritar com ela. — Só vim me despedir de vocês e já tenho que ir embora, já estou quase atrasada. – ela disse enquanto se sentava na cama ao lado de Camila para acordá-la.

— Tudo bem, é bom que Camila já levanta para irmos para o aeroporto também. – dei de ombros e fui até Dinah dando um beijo em sua testa.

Saí do meu quarto e bati na porta das outras meninas para me despedir delas, e percebi que já estavam arrumadas para ir pra casa, e só então me dei conta que já passava das 10 da manhã e mais um pouco eu também estaria atrasada. Agradeci Dinah mentalmente por ter nos acordado e voltei pro meu quarto onde ela ainda conversava alguma coisa com Camila que simplesmente ignorei e fui para o banheiro fazer minha higiene matinal. Estava lavando meu cabelo quando ouvi Dinah gritar alguma coisa e logo depois a porta do banheiro se abrir.

— Lauren. – era a voz de Camila.

— Sim?! – disse entrando debaixo do chuveiro pra tirar o shampoo.

— Vai demorar muito aí? Se for, eu posso ir me arrumar no meu quarto... Eu só não sei onde estão as chaves, onde estão? – me perguntou e então fechei os registros do chuveiro para poder responder sem a necessidade de gritar.

— Não Camz, já estou terminando aqui. – abri os registros novamente assim que escutei um "okay" rápido.

Ela saiu do banheiro fechando a porta novamente, não demorei para finalizar o banho e sai me enrolando no roupão oferecido pelo hotel que ficava próximo da saída do box, voltei para o meu quarto encontrando Camila sentada na cama lendo meu livro.

— Vai lá, mas seja rápida porque temos que sair em menos de uma hora ok? – ela assentiu deixando o livro de lado e seguiu para o banheiro com sua roupa na mão.

Eu sabia que ela não era das mais rápidas para se arrumar e provavelmente iria demorar mesmo depois de eu ter dado o aviso. Eu me vesti sem pressa alguma e comecei a me preparar psicologicamente para a longa viagem que teríamos até nossas casas e tudo que eu conseguia pensar era em como as coisas haviam mudado completamente, literalmente de um dia pro outro, eu estava totalmente "nostálgica" e queria saber até quando aquilo tudo iria durar. O medo de Camila perceber que estarmos próximas novamente era um erro, tomava conta de mim e eu chegava a sentir isso fisicamente bem na minha barriga onde tudo revirava só pelo simples fato de eu pensar nisso.

Camila demorou uns 30 minutos e quando ela finalmente saiu do banheiro, se encontrava apenas com peças íntimas me fazendo analisar cada pedaço do seu corpo que desde a última vez que tinha visto daquela forma, tinha mudado bastante, bastante mesmo.

— Juro que vou me arrumar rápido se você me emprestar uma blusa. – ela falou antes mesmo que eu pudesse dizer algo.

— Tudo bem, pegue o que quiser. – olhei por cima dos meus óculos para ela que seguiu até minha mala e puxou a camisa do The 1975 que era a mais acessível.

Ela vestiu e depois colocou uma calça apertada, sentou-se na cama e calçou sua sandália por fim me encarando.

— Vamos? – me perguntou se levantando e assenti.

Chamamos uns seguranças que restaram no nosso andar e pedimos para nos ajudarem com as malas que estavam extremamente pesadas para carregarmos até o carro. Nos levaram até o carro que nos levaria até o aeroporto e guardaram nossas malas e em menos de um minuto, o motorista já havia dado a partida e estava nos levando para o aeroporto. Chegamos no aeroporto depois de pegarmos um certo trânsito por conta dos nossos fãs que estavam espalhados em cada sinal que passávamos, era impressionante, mas eles sempre sabiam cada passo que íamos dar antes mesmo da gente saber. Saímos do carro e fomos escoltadas até a entrada de um avião, nos sentamos uma do lado da outra e a poltrona do lado permaneceu vazia até anunciarem que iríamos iniciar a viagem, peguei meu livro e folheei até chegar aonde eu havia parado.

— Posso ler com você? – Camila perguntou e eu assenti colocando o livro um pouco mais para o lado para que ela pudesse ler também.

Passamos boa parte da viagem lendo e a outra parte inteira dormindo, só acordamos quando uma aeromoça tocou o ombro de Camila para a acordar e logo em seguida Camila fez o mesmo comigo. Encontramos dois carros nos esperando ainda na pista do aeroporto, me despedi dando um abraço apertado nela, parecia que nunca mais iríamos nos ver e segui até o carro que me indicaram. Minha casa não era muito longe do aeroporto, nem da casa de Camila e eu não via problema nenhum se o mesmo carro levasse nós duas, mas desde que nos afastamos era assim. No meio do caminho meu celular vibrou e quando tirei ele do bolso pude ver uma mensagem da Camila e não pude conter um sorrisinho bobo.

C: "Quando decidir o que quer fazer hoje à noite, não esqueça de me incluir em seus planos, por favor ;P"
L: "Venha jantar comigo hoje, traga sua família também. Vai ser legal!"

Não demorou muito e sua resposta chegou.

C: "Okay, falarei com a mama! See ya"

Não achei necessário responder mais, apenas bloqueei a tela do meu celular e segui em silêncio até finalmente chegar em minha casa. Cheguei e um homem de terno com cara de poucos amigos me ajudou a tirar as malas de dentro do carro, colocou na frente da porta da minha casa e então bati aguardando alguém vir me atender e para a minha felicidade não demorou muito para que Taylor abrisse a porta.

— LAUREN? – ela me olhou assustada e depois pulou em mim me fazendo dar alguns passos para trás para não cair.

 Me abraçou com força e muita saudade, eu soltei a mala que estava segurando e a abracei com a mesma intensidade.

— Ninguém me disse que você chegaria hoje. – ela abriu um sorriso enorme me olhando.

— Não tinha nada confirmado, Taytay. – sorri a analisando e vendo o quanto ela tinha crescido desde a última vez que eu havia a visto e nem fazia tanto tempo assim.

— Não tem comida pronta nem nada, nossos pais foram ao mercado agora a pouco e... oh meu Deus, não acredito que você está mesmo em casa. – ela falava sem parar para respirar e não tirava os olhos de mim. Se jogou nos meus braços mais uma vez.

— Estou e pretendo ficar por mais 2 semanas, posso? – perguntei e ela assentiu rapidamente com a cabeça.

— Vou ligar para o Chris e mandar ele trazer alguma coisa pra gente comer. – puxou seu celular e começou a procurar pelo nome de Chris em sua agenda.

— Ok, e eu preciso ligar para Camila. – ela fez uma expressão confusa, e eu sabia o motivo.

Não iria explicar nada agora para ela, me afastei e liguei para o número mais recente que era o da latina.

— Já está sentindo minha falta, Jauregui? – ela disse risonha do outro lado.

— Espero que não tenha comentado nada sobre o jantar aqui em casa hoje com a sua mãe ainda... – andei até a porta e puxei uma das malas para dentro.

— Ainda nem cheguei em casa para ser sincera, fiz o motorista parar no drive-thru do Mc Donalds porque eu já estava morrendo de fome. – respirei aliviada.

— Então, eu cheguei em casa e encontrei Taylor sozinha, ou seja, nada de comida por aqui. – puxei a outra mala com certa dificuldade e vi Taylor se aproximando.

— Como assim os Jauregui's deixaram a filha mais nova sozinha em casa e sem comida? – ela parecia estar indignada.

— Pois é, parece que as coisas mudaram bastante por aqui. – fiz uma careta pra Taylor que me encarava e a mesma riu.

— Tudo bem, nos vemos amanhã então? – ela certamente estava mastigando pois sua fala saiu mais embolada do que o normal.

— Sim, nos vemos amanhã. – confirmei e já ia desligar quando ela me chamou.

— LAUREN! – ela praticamente gritou.

— Camila?

— Vamos pra boate? – franzi o cenho.

— Só porque fez 18 quer aproveitar? – ri sozinha.

Come on, vamos ou não? Se você não for eu tenho amigos que... – dei de ombros e Taylor prestava atenção em tudo que eu falava.

— Te pego que horas, Cabello? – saí da porta a trancando.

— Depois das 10, hora que maior de idade sai de casa. – não pude conter o riso, ela podia ser legalmente maior mas continuava uma criança.

— Tudo bem, esteja arrumada... beijos. – ela se despediu e então desliguei o telefone.

— Voltou a ficar com a Camila? – Taylor perguntou e eu arregalei os olhos.

— Camz... – pigarreei — Camila e eu somos amigas, e vamos sair para aproveitar as noites em Miami já que agora somos maiores.

— Aham.  – ela disse rindo indo se sentar no sofá. — “Aproveitar as noites em Miami” – fez o sinal de aspas com as mãos.

— O que foi? – perguntei me sentando na poltrona de frente para ela.

— Como é que tá o Brad? – arqueei a sobrancelha.

— O que tem ele? – peguei meu celular e comecei a mexer.

— Seu namoro com ele? – tossi involuntariamente.

— Não nos falamos muito, mas estamos bem. – Estávamos? — Devemos nos ver na próxima premiação. – pisquei pra ela.

— Como se eles fossem em alguma né... – ela riu e eu a repreendi com o olhar — Só começou a namorar aquele garoto por causa da Camila, o mundo sabe disso... – ela revirou os olhos.

— Ahn? Do que está falando? – larguei o celular para então prestar atenção no que ela falava.

— Camila assumiu o namoro com Austin e você ficou perceptivelmente mais distante do que o normal, e olha que eu achava isso impossível. Depois de alguns dias, você apareceu do nada com um menino que nunca nem mesmo disse o nome pra mim ou pra qualquer amiga sua que eu tenho certeza. – ela sorriu e eu estava confusa.

Tinha sido realmente por isso que eu havia começado a namorar com ele? Claro que não, eu gostava dele, não gostava? Ele era um garoto legal comigo.

— Não viaja Taylor... – me levantei indo pra cozinha — Onde está o Chris? – desviei do assunto.

— Ele está no treino, disse que assim que acabar lá ele passará em algum lugar para trazer comida pra gente. – assenti e abri a geladeira pegando duas garrafinhas de água.

— Como estão seus relacionamentos? – disse jogando uma garrafa nela.

— Ai. – ela pegou a garrafa que tinha acertado seu ombro. — Não tenho tempo para relacionamentos, me formo daqui a dois meses e tenho que ficar focada completamente nas cartas para as faculdades. Inclusive, espero que você consiga vir para minha formatura.

— Tay... Eu não posso prometer nada mas eu vou me esforçar pra conseguir vir ok? – ela assentiu triste.

— Eu odeio quando o seu trabalho tira você de mim. – senti meus olhos lacrimejarem.

— É meu sonho Tay, eu tenho que aceitar as partes ruins também... – ela levantou os olhos de encontro aos meus e pulou no meu colo me abraçando mais uma vez.

Ficamos presas em um abraço por um bom tempo e quando ela se afastou voltamos a conversar sobre as coisas que haviam acontecido enquanto eu estava fora.

Pouco menos de uma hora passada Chris chegou em casa carregando sacos com comida chinesa que havia trazido para a gente. Pulei nele que estava maior do que eu assim que soltou a comida.

— Já pode me soltar – ele disse rindo dando um beijo na minha testa.

— Grosso. – dei um tapa em seu ombro.

— Tenho a quem puxar. – ele piscou e apontou pra mim. — Vou tomar um banho e já volto, deixem comida para mim pelo amor de Deus eu estou morrendo de fome. – Ele subiu as escadas de dois em dois degraus e sumiu da minha vista.

Ele havia mudado bastante também, eu o via bem menos do que os outros. Chris estava sempre focado em seus jogos de Vôlei e muitas das vezes que eu ia para casa ou nossos pais viajavam para me ver, ele não podia estar presente. Lembrei de quando todos éramos crianças e cheguei a me sentir velha demais por ver meus irmãos mais novos tão maiores, e ele já com barba.

Peguei os sacos e abri todas as caixinhas que tinham dentro colocando todas em cima da mesa enquanto Taylor pegava os talheres e os pratos. Arrumamos a mesa e pude ouvir o barulho do carro dos meus pais entrando na garagem, me escondi atrás do sofá que ficava de frente para porta e pedi para Taylor se sentar e começar a se servir como se não faltasse ninguém.

— Boa noite querida. – meu pai foi o primeiro a entrar. — Seu irmão comprou comida para família toda? Temos um milagre aqui. – pude ouvir seus passos se aproximando.

— Acho que esqueceram de um prato aqui, só estou vendo três. – minha mãe comentou.

— Talvez a contagem esteja certa, não estávamos esperando que vocês chegassem agora. – disse me levantando de trás do sofá assustando meu pai que já estava quase sentado.

— Lauren? – ele se virou sorridente e me fez pular o sofá para me abraçar.

Depois foi a vez da minha mãe que me abraçou e comentou sobre como eu estava mais bonita me fazendo rir.

Chris demorou um século no banho e quando ele desceu a comida já estava praticamente toda fria, nos servimos e nossos pais beliscaram algumas coisas com a gente. Pedi para minha mãe preparar um bom almoço para o dia seguinte já que havia convidado a família Cabello para nos visitar e ela amou a ideia e disse que estava feliz por ter voltado minha amizade com Camila. Quando me deparei com a hora, faltavam 15 minutos para as 10 e eu NUNCA iria conseguir me arrumar em menos de 5 minutos e buscar a Camila na hora marcada, subi para meu quarto e liguei para ela.

— Camz, espero que não esteja arrumada ainda. – pra minha surpresa a voz que eu ouvi do outro lado não era a de Camila.

— Lolo? – uma voz de criança me respondeu.

— Sofi? – disse alegre.

— Lolooooo! – ela respondeu rindo — A Kaki tá lá embaixo com o namorado dela e me deixou jogando.

— AHN? – foi como um choque, Camila estava com quem?

— Austin veio nos visitar, ele disse que estava de passagem quando soube que Camila estaria em casa e veio nos ver. Eu não gosto dele Lolo, ele é chato. – éramos duas, odiava ele.

— Ele é uma pessoa legal Sofi. – tentei convencer ela.

— Não gosto dele mesmo assim. – neguei com a cabeça.

— Tudo bem pequena, avise a Camila que estou indo para a boate e se ela quiser ir, outro dia nos encontramos.

— Tá bom! Até amanhã Lolo, mama disse que vamos te visitar. – ela parecia empolgada.

— Sim princesa, nos veremos amanhã... Beijos Sofi, se cuida. - ela se despediu e desligou o telefone.

Eu achei que quando a turnê de Austin acabasse, Camila iria parar de vê-lo e seu namoro iria ser assim como o meu com Brad, só para deixar a mídia satisfeita. Mas pelo visto estava enganada, Camila realmente gostava de Austin a ponto de levá-lo para conhecer sua casa e sua família, ok, ótimo pra ela não é? Saí do meu quarto e fui até o quarto do Chris abrindo a porta e encontrando ele deitado na cama.

— Que que isso garota? – ele perguntou assustado.

— Já foi em uma boate? – ele arqueou a sobrancelha.

— Claro. – se sentou na cama e ficou me olhando como se não fosse óbvio.

— Se arrume, vamos em uma daqui a meia hora. – já ia saindo do quarto quando ele me puxou.

— Tentador, mas não posso... Tenho treino amanhã cedo. – ele ficou me olhando esperando uma resposta.

— Muito bem, honre seus compromissos. – pisquei pra ele.

— Você vai sozinha? – assenti e deixei o quarto dele voltando pro meu.

Abri meu armário e peguei a primeira roupa que vi, joguei em cima da cama e fui até onde ficavam as minhas maquiagens. Fui para o banheiro e tomei o banho mais rápido que já tomei em toda a minha vida, voltei para o quarto deixando algumas pegadas molhadas e comecei a me vestir. Andei até o maior espelho do meu quarto e fiz uma make bem forte dando destaque aos meus olhos e assim que estava pronta dei uma última olhada geral no espelho. Saí do quarto desligando as luzes e fechando a porta e pra minha surpresa Chris estava encostado na parede ao lado da minha porta, arrumado.

— Mudou de ideia? – perguntei a ele que arqueou a sobrancelha.

— Vou só para ser seu segurança pessoal. – ele piscou pra mim e eu comecei a rir.

— Frango do jeito que tu tá? Quem vai proteger alguém aqui sou eu, seu mané. – neguei com a cabeça e passei por ele descendo as escadas.

Nossos pais estavam sentados no sofá vendo televisão quando passamos por eles.

— Aonde pensam que vão? – meu pai perguntou nos olhando.

— Sou maior de idade. – mandei beijo pra eles e segui até a porta.

— Mas seu irmão ainda não. – minha mãe disse se levantando do sofá.

— Mãe, pelo amor de Deus – Chris revirou os olhos.

— Tá comigo tá com Deus, dona Clara, acalme-se. – puxei Chris pelo braço o trazendo pra perto da porta.

— SE CHEGAREM COM CHEIRO DE BEBIDA OS DOIS VÃO FICAR DE CASTIGO. – meu pai gritou assim que bati a porta atrás de mim me fazendo rir.

Meu pai sempre me tratou como se eu fosse um neném, e eu admirava isso nele, porque por mais que eu crescesse e todos me olhassem de uma forma diferente, eu sabia que eu, Chris e Taylor sempre seríamos os bebezinhos do papai.

— CRIANÇAS! – minha mãe gritou abrindo a porta e nos viramos pra ela. — não cheguem muito tarde, Chris tem treino amanhã cedo, não esqueça. – ela apontou pra mim e eu assenti mandando um beijo pra ela.

A porta se fechou e segui meu caminho com Chris até o carro.



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