História Heart Like Yours - Birthday

Dormir depois de tanto tempo tentando, era uma das melhores sensações para o corpo humano cansado e eu tenho certeza disso. Entretanto, acordar com a voz de sua pessoa favorita é uma das melhores sensações para um órgão do corpo, o cérebro.  

Sei que muitos falam que o coração é o órgão do amor, mas sejamos racionais, existe outro órgão que é muito mais relacionado diretamente ao amor do que o coração, o cérebro. Primeiro nossos neurônios liberam um pouco de dopamina, depois você sente as famosas borboletas no estômago que na verdade é quando a adrenalina, epinefrina e norepinefrina são soltas e daí vem mais algumas fases que eu levaria um dia inteiro para tentar explicar.  

Graças a Camila despertei com todas as reações que estar apaixonada nos fazem ter. Mas mesmo com toda a euforia de processos químicos que ocorriam dentro de mim, meu corpo não parecia estar disposto a levantar, talvez estivesse cedo demais. 

— Lolo... – ouvi a voz suave de Camila me chamar. — Lauren. – agora ela me sacudia. 

— O que foi Camz? Me deixe dormir mais um pouco. – resmunguei. 

— Lauren, você já deve ter dormido umas 10 horas. Você está bem? – me perguntou. 

— Sim. – abri os olhos com dificuldade. 

— Não Lauren, você não está. – ela disse passando a mão na minha testa. 

— Estou sim, me deixe voltar a dormir Camz. – eu me virei pro lado oposto. 

— Lauren, você está muito quente. – ele disse preocupada. 

— Eu sou quente Camila. – eu voltei a olhar pra ela sorrindo. 

— Eu estou falando sério. – ela ignorou minha piadinha. 

Eu fiz um esforço para me sentar na cama e realmente, todo meu corpo reclamava com dor e minha cabeça parecia pesar uns 100kg. 

— Ok, talvez eu esteja um pouco dolorida. – admiti fazendo uma careta. 

— Tá vendo? Eu vou pegar remédio, não saia daqui. – ela se levantou rapidamente da cama. 

— Camz... – eu disse arrastado chamando sua atenção. 

— O que foi? – ela me olhou esperando que eu falasse alguma coisa. 

— Eu não quero tomar remédio. – fiz bico. 

— Você não tem que querer nada, Lauren. – ela cruzou os braços. 

— Só fique aqui comigo, por favor Camz. – ela fechou os olhos e inalou o ar com força. 

— Lauren, sabe que tem que tomar alguma coisa para se sentir melhor. – ela disse voltando para perto de mim. 

— Se eu não melhorar logo, eu tomo ok? – ela assentiu. 

— Você até passando mal é teimosa. – revirou os olhos. — Quer ver algum filme? – perguntou. 

— Podemos ver, pode escolher algum. Se quiser chamar as meninas para ficar com a gente... — ela negou com a cabeça. 

— As meninas devem sair hoje. – assenti lentamente. 

— Se quiser pode ir com elas, Camz. – dei de ombros. 

— Não, minha namorada está doentinha e não vou deixa-la sozinha. – ela fez carinho no meu cabelo. 

Eu amava quando Camila me chamava de "sua namorada", por mais que eu soubesse que estávamos juntas eu gostava de ouvir aquilo, mesmo que nunca tivesse de fato ocorrido um pedido.  

Camila ligou a televisão e procurou por algum filme no catálogo da Netflix, e depois de muito insistir conseguiu encontrar um que ambas não tínhamos visto. Colocou e se levantou para desligar a luz, enquanto voltava para cama minha porta foi aberta bruscamente. 

— Chanchinho, Laur... – Dinah sorriu ao nos ver. 

— Já cogitou bater na porta Dinah? – perguntei cruzando os braços. 

— Não. – ela deu de ombros. — Vim checar se ainda estavam vivas já que vocês não saíram desse quarto o dia inteiro.  

— Justamente por isso você tinha que ter batido na porta. – pisquei para ela que mostrou o dedo do meio.  

— Me poupe, Lauren! – revirou os olhos. — Vamos fazer alguma coisa, anda. – ela deixou a porta aberta. 

— Lauren não está se sentindo muito bem, Cheechee. – Camila explicou. 

— E o que você tem? – Dinah se aproximou de mim desconfiada. 

— Nada. – dei de ombros. — Eu só... 

— Você está quente. – colocou a mão na minha testa. — Devo ligar pra dona Clara? – Dinah perguntou pra Camila. 

— Não. – respondi e as duas pareceram me ignorar. 

— Se ela não melhorar até amanhã a gente liga quando tiver indo para um hospital. – Camila respondeu. 

— Gente, eu já tô bem grandinha. Não preciso da minha mãe para cuidar de mim, e não estou doente para ir para hospital. – revirei os olhos. 

— Já que é tão independente assim, então não precisa de Camila aqui te fazendo companhia também. – Dinah pegou na mão da Camz e a puxou. 

— Dinah? – Camila se assustou. 

— Anda chanchoo, deixa a senhorita “eu sei meu cuidar sozinha” aí e vamos nos divertir sem ela. – Dinah arrastou a garota até fora do meu quarto e bateu a porta. 

— Ótimo. – bati com as duas mãos ao lado de meu corpo na cama. 

Eu resolvi que não iria incomodar ninguém, afinal eu conseguia me virar sozinha e não estava inválida. Eu foquei meus olhos na televisão, mas a luz parecia fazer minha cabeça doer ainda mais, então desisti de assistir ao filme e me aconcheguei na cama mantendo meus olhos fechados.  

As meninas estavam fazendo um baita barulho no andar de baixo, as risadas eram audíveis de longe e aquilo não permitia que eu conseguisse dormir, e digamos que eu não estava com sono o suficiente para conseguir dormir também. Me levantei da cama e senti uma leve tonteira, fiquei alguns segundos parada e assim que senti tudo normalizar eu resolvi sair do meu quarto, afinal, ninguém melhora se ficar sem se divertir um pouco.  

Eu cheguei na sala e recebi olhares curiosos sobre mim e todas ficaram em silêncio. 

— O que foi? Não posso ficar com vocês? – coloquei a mão na cintura. 

Camila sorriu e bateu a mão ao lado de seu corpo no sofá para que eu fosse me sentar ao lado dela, eu me sentei e as meninas voltaram a conversar. Estar com elas era sempre engraçado e gostoso, e não importava se estávamos fazendo algo super legal ou divertido, a gente sempre curtia passar um tempo juntas e era isso que nos tornava um grupo de melhores amigas acima de qualquer coisa, qualquer contrato. Eu era mesmo uma sortuda por ter conhecido quatro lindas garotas, completamente diferentes que me completavam e eram perfeitas para a minha vida.  

Enquanto conversávamos eu analisei cada uma delas e, Deus, como eu era grata. Deixei que um sorriso bobo dominasse meu rosto enquanto prestei atenção no que Camila nos contava, seu sorriso divertido não saia de seus lábios e ela gesticulava de todas as formas possíveis com suas mãos, isso indicava que ela estava muito empolgada com o que dizia. Como eu era apaixonada por aquela Cubana. O tempo passou rápido e nós fizemos uma breve refeição, me obrigaram a tomar remédio e fomos para a cama bem mais cedo dessa vez. Eu me agarrei ao corpo de Camila e dormi sem empecilhos dessa vez. 

 

03 de março 

Acordei e Camila ainda estava adormecida em meu braço, que por sinal, estava completamente dormente. Eu puxei com delicadeza e ela não acordou, ótimo. Eu saí do quarto evitando fazer barulho e ao chegar na cozinha encontrei Normani cantarolando e dançando enquanto preparava seu café da manhã. 

— Bom dia, Mani. – eu disse me apoiando na bancada. 

— Lauren, dia. – ela sorriu pra mim. — Caiu da cama? – perguntou enquanto tocava na tela de seu celular para ver a hora. 

— Não, só que acho que já carreguei minha energia por completo. — dei de ombros. 

— Você está se sentindo melhor? – assenti. 

— 100%. – sorri pra ela. — Sabe Mani, eu estava pensando em uma coisa e pra essa coisa dar certo eu preciso que todas vocês aceitem fazer comigo. 

— Vamos matar alguém? – neguei com a cabeça.  

— Por que sempre que vou falar com alguém eu ouço essa pergunta? – dei uma risadinha. 

— Não sei! – deu de ombros. — Sou toda ouvidos. – colocou o ovo frito no seu prato e se aproximou de mim. 

— Camila faz aniversário hoje... – ela me interrompeu. 

— Duh, eu sei. – revirou os olhos. 

— Eu e Camila... Bem... Você sabe né. – cocei a nuca. 

— Olha, eu sei tantas coisas... Mas a principal é que vivem brigando?! – ela revirou os olhos. 

— Não é isso. – eu ri. — Nós estamos juntas a um tempo, mas nunca houve um pedido oficial. – umedeci meus lábios. — Me peguei pensando nisso nesses dias e... Talvez... – respirei fundo. — Quero mudar isso, já passou da hora. 

Normani me olhou com um sorriso enorme iluminando seu rosto. 

— Pode contar comigo. – ela disse animada. — Mas se eu fosse você, treinava antes de começar a falar. – riu. 

— Eu vou treinar. – revirei os olhos. — Mas então, é o seguinte... Eu estava pensando em... – fui interrompida. 

— Bom dia meninas. – Camila entrou na cozinha. — No que está pensando Lolo? – ela me abraçou por trás. 

— Lauren vai nos levar para jantar hoje, Mila! Você sabe né, para comemorar seu aniversário. E a propósito, parabéns chica. – Normani respondeu. 

— Obrigada, Manibear. – a mais nova sorriu. — Está melhor, babe? – eu assenti. 

— Sim, e por isso quero sair com vocês hoje. – eu sorri pra ela e me virei roubando um selinho. — Feliz aniversário meu amor. – eu a abracei com força. — Bem, eu já volto, vou falar com Dinah sobre nossa saída mais tarde. – pisquei pra Normani. 

— Você já comeu alguma coisa, Lauren? – Camila chamou minha atenção antes que eu conseguisse sair da cozinha.  

— Não, mas prometo que já volto e como alguma com vocês. – ela assentiu. 

Eu segui o caminho até o quarto de Dinah e abri a porta a encontrando ainda dormindo, aquela era a minha vingança perfeita por todas as vezes que ela me acordou ou entrou no meu quarto sem antes bater na porta, andei até a cama dela fazendo o mínimo de barulho e me joguei por cima dela. 

— JAUREGUI. – ela gritou me jogando no chão. — O que merda você está fazendo no meu quarto? 

— Bom dia, DJ. – eu sorri me levantando. — Vamos acordar? – ela negou com a cabeça. 

— Preciso dormir mais Lauren. – ela resmungou. 

— Normani e Camila já estão acordadas, só falta a gente chamar a Ally. E eu preciso que me ajude em uma coisa... – me sentei do lado dela. 

— Você me acorda dessa forma e ainda acha que vou te ajudar em alguma coisa? – cruzou os braços. 

— Come on, Dinah, por favorzinho. – ela ficou me olhando. 

— O que é? – perguntou. 

— Pretendo pedir Camila em namoro hoje, claro, depois de comemorarmos seu aniversário. – suas feições se suavizaram. 

— Como é que é? Você finalmente tomou vergonha na cara Lauren? – ela levou a mão até a boca rindo. — Okay, terá minha ajuda só porque eu sei que esse será o melhor presente da minha Chanchoo hoje. – deu de ombros. 

— Obrigada. – eu sorri e deixei o quarto. 

Andei até o de Ally, mas antes que pudesse abrir a porta sua voz me fez parar. 

— Procurando por alguém? – ela sorriu e veio andando até mim. 

— Eu ia te acordar, mas pelo visto cheguei um pouco atrasada e você já está de pé. Bom dia, Allycat! – eu sorri e a abracei quando próximas o suficiente. 

Contei a ela sobre meu plano e só faltava ela para aceitar, e claro que aceitou. Esperamos um pouco e logo Dinah saiu de seu quarto e descemos juntas para a cozinha, onde encontramos Normani e Camila conversando. 

— Bom dia meninas. – Normani cumprimentou. 

— Bom dia, Mani. – Dinah e Ally responderam em conjunto. 

— Parabéns, minha latina preferida! – Dinah disse levantando Camila do chão com um abraço apertado e demorado. 

— Parabéns Mila, Deus te abençoe. – Ally deu um beijo na bochecha dela. 

— Obrigada meninas. – ela sorria toda boba. 

— Fiz panquecas para você Lauren. – Camila apontou para algumas panquecas deformadas no prato. — Ou pelo menos tentei. – ela deu de ombros e riu sem graça. 

— Isso é um absurdo, vocês nem namoram e você faz panquecas com deficiência para ela? Eu sou sua amiga também e tu nunca cozinhou para mim. – Dinah cruzou os braços. 

— Morra de inveja Dinah, só eu posso ter panquecas com deficiência. – peguei o prato. 

— Parem de zoar minha comida. – Camila disse emburrada. 

— Vem aqui. – eu peguei em sua mão e ela deu a volta na bancada. — Obrigada por fazer meu café da manhã. 

— Você tem que comer alguma coisa. – ela deu de ombros. 

— Vou comer essas deliciosas panquecas, feitas pela melhor cozinheira desse mundo. – ela sorriu. 

— Podem não estar tão deliciosas assim... – se explicou ainda com sorriso no rosto. 

— O que vale é a intenção. – eu dei uma garfada e não era das piores. — Você experimentou? – ela negou. 

— Eu já tomei café Lauren. – revirei os olhos e dei um pedaço pra que ela provasse. — Olha, eu já sou uma chefe renomada. – ela disse enquanto mastigava. 

Terminei de comer e ficamos conversando enquanto as meninas terminavam de preparar suas refeições. Eu queria arrumar uma forma de conseguir contar para as meninas meu plano por completo, mas como eu conseguiria fazer isso sem que Camila percebesse ou estivesse por perto? Eu enrolei mais um pouco na cozinha e esperei Dinah terminar de comer para poder chama-la. 

— Dinah, pode vir aqui um minuto? – ela ia recusar mas pareceu se lembrar e concordou. 

— Conte-me seus planos, Laur. – ela disse fechando a porta atrás de si. 

— Olha, nós podemos ir a um parque ou algo do tipo. Depois nós vamos ao restaurante para comemorar o aniversário dela e então eu volto para casa mais cedo com uma de vocês e apronto algumas coisas aqui enquanto quem ficar com ela, enrola um pouco me ganhando tempo. – dei de ombros como se fosse simples. 

— Como você acha que conseguirá voltar para casa com uma de nós, sem que essa uma de nós seja Camila? – perguntou segurando a risada. 

— Eu vou dar um jeito Dinah, hoje é aniversário dela e ela será o centro das atenções. E nem que eu tenha que forjar uma briga ou algo do tipo. – ela assentiu. 

— Quero mais detalhes. – respirei fundo. 

— Será uma surpresa para todas vocês, não quero dar expectativas e depois não conseguir alcança-las sabe... – ela concordou. — Pode dizer isso para as outras meninas? Vai ser difícil e pode levantar alguma suspeita se eu chamar uma por uma para conversar. 

— Claro Lauren, eu direi a elas sobre o seu planinho. Espero que de tudo certo. – eu agradeci e ela me deixou sozinha no quarto.  

Eu precisava da ajuda de alguém e esse alguém não podia ser do nosso grupo, teria que ser alguém de fora e rapidamente eu pensei em Louis. Deixei o quarto de Dinah e liguei para ele, alguns toques depois me atendeu. 

— Já está com saudades? – ele disse risonho. 

— Confesso que estou. Mas não ligo só por isso. – admiti. 

— Pensou bem e agora quer matar o Mendes? – eu ri. 

— Não, pensei bem e quero pedir Camila em namoro hoje. Mas quero que seja algo especial e preciso de uma ajudinha... Acha que consegue me ajudar? – perguntei com esperança. 

— O que eu não faço pela minha namorada, Lauren? – ele respirou fundo e eu comemorei. 

— Você sabe que One Direction é o grupo favorito da Camz, não é? – ele concordou. — Então eu estava pensando se você não conseguia vir e cantar alguma música para ela. – ele deu uma gargalhada alta. 

— Cantarei até o álbum inteiro se você quiser. – eu comemorei. 

— Esse será um ótimo presente de aniversário para ela. – eu sorri animada. 

— Farei com o maior prazer. Precisa de mais alguma coisa? O assassinato ainda está de pé se quiser... – propôs. 

— Ainda não Louis. – dei uma pausa. — Acha que consegue me ajudar comprando flores? Quero jogar algumas pétalas na piscina e tudo mais.  

— Moleza. – ele aceitou na hora. 

Louis Tomlinson era a melhor amizade que eu havia conquistado fora do grupo, disso eu não tinha dúvidas alguma.  

— Eu não sei como te agradecer por isso, Louis. – era verdade. 

— Comece tirando Taylor Swift da festa da Camila, já terá me recompensado. – ele disse me fazendo rir. 

— Ela é uma das melhores amigas dela, mas fique tranquilo, Louis! Ela não vai na festa. – ele suspirou. 

Nós desligamos a chamada e eu ri sozinha pensando em como era louco eu ter sido fã dele por tanto tempo e agora termos essa amizade. Fiz mais algumas ligações para amigos de confiança como Lucy e Keana, Camila podia não gostar muito delas, porém eu sabia que eu podia contar com elas para a arrumação em casa para a surpresa. Enquanto terminava de falar com Keana, Camila entrou no meu quarto. 

— Beleza, dê um beijo no papai TayTay. – disfarcei. 

— O que Lauren? – Keana me perguntou confusa. 

— Claro, um segundo. – olhei pra Camila que me encarava. — Taylor está te desejando feliz aniversário, Camz. 

— Oh, entendi. – ela riu. — Falo com você mais tarde Laur. 

— Ok, beijos. – desliguei a chamada. 

— Eu quero parar de envelhecer. – Camila se jogou na minha cama. 

— Por que? Está ficando cada ano mais linda. – eu sorri e depositei um beijo em sua testa. 

— Mas eu quero ser jovem para sempre Lolo, você não quer? – me perguntou me levando a pensar.  

— Talvez, não posso te responder isso agora. – dei de ombros. 

— O que vamos fazer hoje além do jantar? – perguntou curiosa. 

— Não sei, você é a aniversariante. Quem manda é você e eu só irei obedecer. – ela me olhou com malícia. 

— Eu quem mando? – ela sorriu de lado. 

— Camila... – respirei fundo. 

— Você quem disse, pode me mostrar isso mais tarde. Espero que esteja com esse mesmo pensamento. – eu corei. 

— Mais tarde posso lhe mostrar o que você quiser. – pisquei pra ela. 

— Mal posso esperar. – ela levou a mão pra minha nuca e puxou meu rosto até que meus lábios colassem nos dela. 

— Meninas. – Ally abriu a porta nos fazendo distanciar rapidamente. — Desculpem. – a baixinha corou. 

— Tudo bem Ally, o que foi? – perguntei. 

— Vamos ao parque? – perguntou e assentimos. 

Pelo visto Dinah já havia falado com as meninas e agora só me restava conseguir colocar meu plano em ação, que Deus me ajude.