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História Heart Like Yours - Girls Just Wanna Have Fun


Escrita por: fifthondrugs e Carolursic

Notas do Autor


Editado!

Capítulo 5 - Girls Just Wanna Have Fun


Fanfic / Fanfiction Heart Like Yours - Girls Just Wanna Have Fun

Eu estava em um sono profundo, sono esse que eu não conseguia tirar a muito muito tempo. Estava bom demais para ser verdade, eu devia estar no auge do meu sono quando de repente senti um peso sobre meu corpo.

— BOM DIA. – despertei com um grito seguido por um beijo molhado na minha bochecha.

— Hey Sofi. – cumprimentei a pequena, que já não era tão pequena assim ao ver quem era que havia pulado em mim.

— Eu quero dormir, eu preciso dormir. – Camila resmungou manhosa do meu lado.

— Bom dia, Laur. – Sofi disse animada depositando um beijo na minha bochecha.

— Bom dia, Sofi. – sorri pra ela que manteve seu sorriso no rosto.

— Está de madrugada ainda, pelo amor de Deus. São que horas? – Camila disse abrindo os olhos lentamente encarando os meus.

— Hora de levantar, o almoço já tá quase pronto e a tia Clara mandou eu vir chamar vocês. – disse de forma animada.

— Eu só quero dormir. – Camila fechou os olhos novamente e se virou dando as costas pra gente.

— Você não vai mais dormir, Camila. – Sofia disse emburrada empurrando a irmã até que ela caísse da cama.

— SOFI. – ela gritou.

A pequena pulou da cama e correu na direção da porta do meu quarto quando viu Camila se levantando com a mão na cabeça.

— Desculpa Mila, eu só queria que você se levantasse eu juro. –  se desculpava enquanto gesticulava com as mãos.

E Camila estava apenas parada encarando-a segurando o máximo que conseguia sua cara de séria.

— Você... – Camila apontou pra ela e começou a dar passos lentos em sua direção. — Vai sofrer as consequências disso Sofia Isabella Cabello! Eu vou te fazer cócegas até você não aguentar mais. – a expressão de pânico tomou conta da menina.

— Camila. – chamei e ela pareceu não me ouvir.

— Bom dia meninas. – minha mãe apareceu na porta do meu quarto salvando a pele de Sofi, que correu pra trás dela no mesmo momento.

— Bom dia. – disse me levantando e andando até Camila.

— Bom dia. – Camila disse se jogando novamente na cama.

— O almoço já está quase sendo servido, se troquem e desçam. Vamos esperar vocês lá embaixo. – minha mãe puxou Sofi com ela fechando a porta.

— Tá vendo como a Sofia está? – Camila disse indignada me encarando.

— Linda? – perguntei sorrindo.

— Abusada, isso sim. – revirei os olhos.

— Irmã de quem, né? – dei de ombros.

— Hey, eu não sou assim. – ela me empurrou com os ombro chocando contra o meu.

— Como está sua cabeça? – perguntei e ela me olhou revirando os olhos.

— Eu não sou tão fraca assim pra bebida, e nem bebi tanto ao ponto de estar com ressaca, Lauren! – arqueei as sobrancelhas a encarando e esperando. — Mas, até que um remedinho me cairia bem agora... – massageou suas têmporas com as pontas de seus dedos.

— Eu devo ter remédio no meu banheiro, espera aqui que vou pegar para você. – apontei pra ela.

Fui até o banheiro e procurei por algum remédio para aliviar a cabeça de Camila, mas sem sucesso, voltei para o quarto e comecei a procurar dentro da minha mochila e então achei um analgésico.

— Aqui Camila, vou lá embaixo pegar um pouco de água para você conseguir tomar. – disse sorrindo e fui até o quarto de Taylor.

— Bom dia, Lauren. – ela abriu a porta emburrada.

— Mau humor matinal? – fiz careta.

— Não, só não esperava que batesse na minha porta agora... Aaaah, é por que o Chris não está em casa, né? – cruzou os braços e ficou me olhando.

— Vamos parando com isso aí em, eu não posso te levar pra uma boate Taylor. Perdeu o juízo? – neguei com a cabeça.

— O Chris também não tem idade, mas você o levou mesmo assim. – revirou os olhos.

— Chris já tem 17, você ainda tem 15, mas prometo a você que eu serei a primeira que te levará para a boate quando tiver idade. – ela assentiu e desviou o olhar.

— Enfim, o que você veio falar comigo? – voltou a me encarar.

— Pode por favor pegar um copo d'água pra Camila tomar remédio? Eu não posso descer assim. – apontei para minha roupa.

— Você já foi pra premiações com roupas mais parecidas com pijamas do que isso aí. – revirei os olhos — Mas ok, já volto. – ela passou por mim deixando seu quarto aberto.

Segui de volta para meu quarto e percebi que Camila não era a única que enfrentaria um dia de ressaca, meus olhos estavam mais sensíveis a luz e minha cabeça latejava um pouco. Ela não estava mais no quarto, mas logo ouvi sua voz vindo do banheiro, ela estava cantando alguma música e quando abri um pouco a porta tive a visão dela de frente para o espelho cantando e mexendo a mão como de costume, ela não havia me visto ainda e então permaneci calada apenas observando, ouvindo e a admirando enquanto cantava com seu coração. Nós fazíamos parte da mesma girlgroup e posso dizer que ouvíamos mais a voz uma da outra do que de qualquer outra pessoa que convivesse com a gente. Mas eu jamais me cansaria da voz dela, jamais.

— Aqui Lauren. – Taylor chamou minha atenção.

Tomei um susto por estar concentrada demais na música que estava sendo cantada e com isso empurrei a porta com tudo quase caindo dentro do banheiro.

— Lauren, tudo bem? – Camila perguntou com os olhos arregalados.

— Sim... – disse enquanto me apoiava na pia.

— Se eu fosse você, trancava a porta da próxima vez, Camila. Tem Stalkers por aí... – Taylor apareceu na porta logo atrás de mim rindo.

— Vai se foder, Taylor. – senti minhas bochechas queimarem.

— Toma aqui a água. – Taylor esticou a mão com o copo.

— Bom dia, Tay. – Camila passou por mim e abraçou minha irmã. — Vou tomar mais cuidado da próxima vez. – abriu um sorriso

— Bom dia, Mila. – elas se soltaram e ficaram em silêncio.

— Então, só falta eu me trocar pelo visto. – quebrei o silêncio. — Pode descer com ela Camila, eu vou assim que estiver pronta.

Camila assentiu e então seguiu com Taylor para fora do meu quarto, fui até meu closet e escolhi uma roupa confortável pois não tinha a mínima intenção de colocar os pés para fora de casa. Voltei para o banheiro onde fiz minha higiene matinal e então me vesti, desci encontrando toda a minha família e a família Cabello rindo de alguma coisa que estavam conversando sobre. Aquilo me remeteu ao passado, cenas como essa eram extremamente comuns na minha vida antes de tudo mudar.

— Bom dia. – disse com um sorriso no rosto.

— Hey menina Lauren, que saudade de você. – Alejandro andou até mim me puxando para um abraço de urso.

— Também senti sua falta, papa C! – ele deu um sorriso largo.

— Então, o almoço está servido pessoal. – minha mãe anunciou.

Todos fomos para a sala de jantar, não demorou para Chris chegar do treino e se juntar a nós e confesso que olhar para o meu irmão e ver o quão bem ele estava considerando a noite anterior, me deu inveja. Demos conta de toda a comida que foi colocada na mesa e da sobremesa deliciosa que era uma receita da minha avó que minha mãe havia aprendido, e depois de algum tempo conversando resolvemos ir para a área da piscina.

— Nós vamos nos mudar. – Camila anunciou.

— Sério? Lauren não nos disse nada sobre isso. – meu pai me olhou feio.

— É porque... – fui interrompida.

— Ainda não temos certeza para onde e nem quando vamos, Lauren está esperando uma decisão mais concreta para contar para vocês. Na verdade todas nós estamos, mas estou ansiosa demais com isso e precisei falar. – Camila sorriu para mim.

— Eu não aguento essa ideia de ter vocês longe de casa por muito tempo, e agora ainda vão comprar uma casa só para vocês? Eu quero uma babá 24 horas atrás de vocês. – Sinu disse toda protetora.

— Você pode ter certeza que sozinha essas meninas não ficarão, nem que eu tenha que ficar de babá eletrônica ou me mudar para ficar próxima delas. – Clara disse colocando a mão no ombro de Sinu.

Clara e Sinu eram extremamente superprotetoras com a gente, diziam que isso era coisa da nossa cultura.

— Fiquem tranquilas, nós já estamos todas bem grandinhas e sabemos nos cuidar. – arqueei a sobrancelha.

— Fale por si, Camila não sabe cozinhar nem mesmo um macarrão instantâneo. – Alejandro disse fazendo a filha revirar os olhos.

— Lauren é a cozinheira do grupo, ela faz tacos maravilhosos. Dinah faz os melhores sanduíches do mundo. De fome a gente não morre. – ela deu de ombros.

— Ainda conversaremos mais sobre isso quando tivermos certeza de nossos destinos. Fiquem calmos, não é preciso se preocupar com nada agora. –  disse me levantando da espreguiçadeira que estava sentada.

— Eu quero sair de casa. – Taylor se manifestou depois de algum tempo calada.

— O que? Taylor a gente te dá tudo o que pode, a gente cuida de você, você é meu bebê e não pode sair de ca...

— Calma papa, quero sair para comprar algumas coisas ou tomar um sorvete. – ela disse gargalhando.

— Calma tio Mike, Taylor ainda não está te deixando. – Camila disse colocando a mão no ombro do meu pai.

— E eu como a boa irmã mais velha que sou, estarei realizando o desejo dela agora, vamos trocar de roupa que eu vou levar vocês para um passeio. – disse entrando em casa.

Olhei para Chris e ele negou com a cabeça lentamente ajeitando seus óculos escuro no rosto, pelo visto ele não estava tão bem assim. Por mais que eu quisesse passar o dia inteiro dentro de casa com as famílias, queria passar um tempo a sós com a minha irmã também pois eu morria de saudade dela. Eu sei que ela estava de férias e sei que estava sendo um verdadeiro tédio ficar em cada trancada o tempo inteiro, e sei também o quão chato é você estar num lugar onde o assunto gira em torno de só uma coisa, e essa coisa costumava sempre ser eu quando estava em casa. Eu não queria que Taylor se sentisse excluída ou menos importante para a família, e eu sabia que ela precisava se divertir um pouco com a irmã mais velha.

— Eu também quero ir. – ouvi uma voz de criança atrás de mim.

— Não Sofia, é melhor você ficar em casa. Nós não estamos com nenhum segurança e... – cortei a latina.

— Peça para sua mãe Sofi, se ela permitir você irá com a gente. – a criança abriu um sorriso e deu língua pra Camila.

— Lauren? Você só pode estar ficando louca! – Camila cruzou os braços. — Olha o tamanho dela, se o povo consegue me puxar, imagina o que podem fazer com ela?

— Relaxa Cabello, vocês estão sobre minha proteção hoje. – pisquei para ela e subi para o meu quarto.

— Se eu perder minha irmã, minha mama vai me matar. – Camila disse pisando firme atrás de mim.

— Então fale com Sinu que ela está sobre minha responsabilidade, e não ligue, se você perder uma irmã, eu vou perder também, porque Taylor pode até ser maior e mais velha, mas consegue ser mais lerda que Sofi as vezes. – revirei os olhos e entrei no meu quarto.

Ficamos caladas e Camila buscou por alguma roupa minha que fosse de seu interesse e seguiu para o banheiro, deixei uma toalha limpa para ela na beira da banheira porque tinha esquecido de fazer isso durante a madrugada e deixei o banheiro para escolher uma roupa pra mim. Ouvi batidas na porta e andei até ela para abrir.

— MINHA MAMA DEIXOU. – Sofi disse se jogando no meu colo.

— OBA, vamos nos empanturrar de sorvete e besteira. – a coloquei no chão e me abaixei um pouco ficando quase da sua altura — Mas isso será nosso segredo, tá bom? – ela assentiu rapidamente.

— Toma, pode se divertir aí enquanto não partimos. – dei meu celular na mão dela.

— Lauren, Lauren... – Camila me chamou de dentro do banheiro.

— O que foi Camila? – abri a porta me deparando com uma das cenas mais engraçadas que eu poderia ver.

— Pode me ajudar? – ela deu um sorrisinho sem graça.

Talvez a escolha da blusa não tenha sido das mais inteligentes, Camila estava completamente enrolada na camisa que ela pegou, seus braços estavam pro alto e só dava pra ver seu rosto. Eu não consegui me controlar e comecei a gargalhar.

— Muito engraçado, Jauregui, eu sei. Mas será que pode me ajudar.

— Claro, Cabello... – andei até ela segurando o riso.

Ajudei a colocar a camisa que estava completamente justa ao corpo e então me afastei dela. Me perguntei quantos anos aquela blusa tinha ou se ela realmente era minha, eu nunca fui mais magra que a Camila.

— Eu poderia ter fotografado isso... – coloquei a mão na cintura olhando pro alto.

— CLARO QUE NÃO PODERIA, LAUREN. – ela deu um tapa no meu ombro me empurrando pra trás.

OUCH. – passei a mão no local. — Agora anda, deixa eu tomar banho.

— O chuveiro está logo ali. – ela apontou e deu um sorriso sem mostrar os dentes.

Tudo bem, que mal teria me despir no lado de quem já me viu nua tantas vezes né? Não entendam isso errado! Nós fazemos parte de um grupo e vez ou outra temos que tomar banhos juntas, ou nos vestir no mesmo lugar. Arqueei as sobrancelhas pra ela e então comecei a tirar minha roupa, andei até o box antes de tirar as minha peças íntimas e quando comecei a tirar minha calcinha, ao olhar por cima do ombro notei o olhar de Camila sobre mim, tirei lentamente a calcinha e então olhei pra ela que logo desviou o olhar.

— Tá tudo bem, Cabello? – perguntei observando seu rosto.

— Tudo ótimo. – ela sorriu cínica.

Entrei no box e deixei que a água molhasse todo meu corpo e cabelo, não demorei pois sabia que Sofia não iria se entreter por muito tempo apenas com jogos no celular. Deixei o box enrolada na minha toalha e ao chegar no quarto, Camila e Taylor colocavam algumas roupas em cima da minha cama.

— O que é isso? Vão fazer um bazar com as minhas roupas? – coloquei a mão na cintura.

— Escolhemos sua roupa. – Sofia gritou saindo debaixo da cama.

— Nos agradeça depois. – Taylor me entregou algumas peças e me empurrou de volta para o banheiro.

Vesti a roupa rapidamente e me perfumei com um dos únicos perfumes que não me atacavam a alergia.

— Não bastava eu ter que vestir roupas escolhidas por outras pessoas em premiações e em shows. Em casa, de férias, eu estou passando pela mesma situação. – disse ao sair do banheiro.

— Para de reclamar, eu iria adorar que fizessem isso por mim todos os dias. – Taylor revirou os olhos.

— Você não sabe o que está falando... – Camila disse fazendo careta.
            — Não faz a mínima ideia mesmo. – neguei com a cabeça.

— Vamos, eu quero tomar sorvete. – Sofi correu para fora do quarto.

— Andem, obedeçam a criança. – apontei com a cabeça pra porta.

Saímos do quarto e antes de sair de casa, passei onde nossos pais ainda se encontravam reunidos para dizer que estávamos de saída. Sinu nos recomendou mil e uma coisas, disse para tomarmos cuidado umas cinco mil vezes e por fim nos liberou dando um beijo em sua filha mais nova, e fez uma despedida digna de uma novela, a abraçou como se nunca mais fosse vê-la.

— Minha mãe faz muito drama. – Camila não conseguia parar de rir.

— Ela se despediu de Sofi como se estivéssemos indo para uma guerra. – Taylor se juntou a Camila na risada.

— Minha mãe acha que eu sou um bebê. – Sofi disse emburrada.

— Mas você é um bebê Sofi, e ela te trata da mesma forma que trata Camila... – dei de ombros.

— Verdade, e eu já não sou um bebê. – Camila arqueou a sobrancelha.

— Será? – Perguntei e Camila me olhou semicerrando seus olhos.

Destravei as portas do carro e logo todas entramos, discuti com Taylor mandando ela colocar o cinto e disse que só arrancaria com o carro quando todas estivéssemos devidamente "protegidas". Depois de muita insistência, Taylor se rendeu e colocou o cinto de segurança, acelerei o carro e tomei como destino um dos shoppings mais próximos.

Em menos de 20 minutos, eu já procurava vaga para o carro dentro do estacionamento do Shopping, Sofi apontou uma vaga e logo parei o carro nela. Para a nossa felicidade, essa vaga não ficava tão distante de um dos acessos.

— Vamos lá pessoal, antes de qualquer coisa algumas recomendações. Não se separem nem mesmo por um segundo. Vamos andar de mãos dadas, e se alguém puxar uma de nós, não devemos soltar, ok? – perguntei antes de começar a andar para dentro do shopping.

— Ok. – as três responderam junto.

Taylor deu a mão para Sofi, deixando assim a pequena no meio de nós duas. Camila não se aproximou muito, apenas ficou andando ao meu lado enquanto conversávamos sobre algum brinquedo que Sofi disse que queria e Sinu estava se recusando dar para ela.

— Vocês estão realmente aqui?! – uma jovem disse parando na nossa frente.

— Desculpe?! – fiquei confusa.

— Disseram no Twitter que vocês estavam aqui, mas eu não tinha acreditado. – Pera, Twitter? Estávamos fodidas.

— Estamos aqui. – Camila abriu um sorriso e abraçou a menina.

Tiramos foto com a jovem e logo nos retiramos da loja, seguimos para a praça de alimentação com a intenção de tomar o sorvete que havia sido prometido e ao parar  na fila para comprar, ouvimos um grito.

— CAMILA??? – uma menina veio correndo em nossa direção.

Em questão de segundos, todos os olhares do local se direcionaram para nós e algumas pessoas começavam a caminhar em nossa direção.

— Acho que é essa a hora que a gente tem que ir embora, não é? – Taylor perguntou.

— Calma, está tudo sobre controle. – Camila tentou acalmar minha irmã.

Não deu muito certo, pessoas de todos os lugares começaram a se aproximar e então tivemos que começar a andar em direção ao estacionamento enquanto falávamos com algumas pessoas pelo caminho. Tarde demais, os seguranças mais próximos do shopping tentaram nos escoltar, porém não obtiveram muito sucesso. Corremos para a saída mais perto e antes que pudéssemos sair, alguém puxou Camila e ela ficou para trás.

— Continuem correndo e entrem no carro, eu vou ajudar ela. – disse jogando a chave na mão da Taylor que correu com Sofi na direção do carro.

Ao voltar pra dentro do shopping, uma multidão estava praticamente em cima da Camila que tentava sorrir para todas as fotos mas não conseguia dar nem mesmo um passo pra frente. Empurrei algumas pessoas até alcançar sua mão, assim que alcancei, seus dedos entrelaçaram nos meus e a puxei para sair do meio do povo. Uma pequena brecha se abriu e corremos juntas de mãos dadas até o carro, onde Taylor e Sofi se mantiveram coladas no banco de trás.

— Abre aqui. – bati no vidro.

Taylor abriu a porta e assim que Camila entrou, eu acelerei o carro o mais rápido que pude nos tirando dali.

— Que loucura, eu não sirvo para isso. – Taylor disse olhando alguns fãs correndo atrás do carro.

— Eu estou morta. – Camila disse com a respiração ainda ofegante.

— Nós não precisamos pagar academia, se sairmos todos os dias de casa teremos sempre que dar uma corridinha. – eu disse rindo.

— Eu queria tomar sorvete, eles podiam ter sido legais e deixado pelo menos isso. – Sofi resmungou.

— Você vai ter ser sorvete, mini Cabello! – disse a olhando pelo retrovisor.

— Eba! – colocou as mãos para o alto.

Camila aumentou o volume do rádio do carro e parei num drive-thru do McDonalds para comprar os nossos milkshakes, que era o que Sofi chamava de sorvete. Fiz nossos pedidos e não demorou para que nos entregassem os copos. Distribuí os copos para todas e Camila ficou encarregada de segurar o meu enquanto eu dirigia.

Só parei o carro dentro da garagem de casa, encontramos nossos pais jogando algum jogo de cartas e Sofi já foi contando o que havia acontecido, aquilo deixou a menina traumatizada.

Jesús mío, por isso não deixo vocês soltas por aí quando não tem segurança. Eu avisei. – Sinu disse levando a mão no peito e abraçando sua filha.

— Graças a Deus chegaram bem, vou preparar um lanche para todos. – minha mãe disse se levantando e indo pra cozinha.

Se dependesse de Clara, nós passaríamos um dia inteiro comendo, mas tudo bem, somos só mais uma família latina comum junto com outra família que tinha orgulho de seu sangue latino.



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