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História Heart Made Up On You - Pedindo ajuda


Escrita por: Melly_22

Notas do Autor


Oiiiiiiii Gente, voltei!!!!!
Muitooo obrigada a quem comentou e a quem favoritou!!!!
Bom, sem mais delongas, boa leitura!!!!!

Capítulo 4 - Pedindo ajuda


Fanfic / Fanfiction Heart Made Up On You - Pedindo ajuda

POV Laura

Acordei com meu despertador tocando. Minhas vontade era de taca-lo na parede, mas apenas o desliguei. Me sentei na cama. Hoje, plena segunda - feira. Laura você está preparada pra aguentar aqueles bandos de falsos, que ficam se achando superior do que os outros? Resposta: Não! Afastei esses pensamentos da cabeça e me levantei. Fui até o guarda roupa e peguei uma saia preta e uma blusa de maga longa azul escura e um salto preto. Hoje está um pouco frio. Daqui a poucos dias o inverno chega! Aqui não é de nevar, mas faz frio! Fui até o banheiro e tomei um banho rápido. Me sequei e coloquei a roupa que escolhi. Logo sai do banheiro e terminei de me arrumar. Desci e encontrei apenas Vanessa na cozinha.

- Bom dia! - Eu disse.

- Bom dia! - Ela disse. Eu até poderia perguntar aonde as meninas estavam, mas eu já sabia a resposta. Hoje elas saíram mais cedo. Normalmente as cinco vão juntas pra faculdade, até porque elas estudam na mesma faculdade, só que em cursos diferentes. Hoje Raini, Rydel e Grace teriam prova e elas queriam chegar mais cedo pra poderem se preparar. Ou seja, todas tiveram que ir mais cedo. Elas nem reclamam. Isso, já é meio que rotina. A pior parte é que quando elas saem mais cedo, as meninas não preparam café da manhã, elas comem na rua. Mas a parte boa é que eu e a Vanessa vamos a lanchonete.

- está pronta? - Vanessa perguntou. Assenti.

- Vamos então! - Ela disse. Peguei minha mochila e meu celular e fomos para o nosso carro. Em poucos minutos havíamos chegado à lanchonete. Escolhemos uma mesa e logo uma garçonete veio nos atender.

- Hey, Lau e Vane, tudo bem? - Clara nos perguntou. E sim, já temos intimidade. É sempre ela que nos atende.

- tudo sim, Clara! E você está bem? - Vane perguntou.

- Claro, o mesmo de sempre? - Ela perguntou. Sorrimos e assentimos. O mesmo de sempre seria bolo de chocolate e suco de laranja. As vezes trocávamos e pedíamos panquecas. Sempre é uma delícia. Logo nossos pratos chegaram.  Dentro de 20 minutos já estávamos na porta da minha escola. A maioria dos alunos olhavam nosso carro. Suspirei. Vanessa riu.

- Apenas ignore! - Ela disse. Revirei os olhos.

- Ignorar é algo que mais faço nesse colégio! - Eu disse e ela novamente riu.

- Boa aula! - Ela disse.

- Obrigada! - Respondi. Sempre que eu precisava Vanessa me trazia pra escola. Sai do carro e ela voltou pra casa, já que ela só trabalhava a tarde. Entrei no colégio. Aonde eu passava as pessoas me encaravam.

- Hey Laura, tudo bem? - Duas líderes de torcida me barraram e me perguntaram com um sorrisinho falsos. Arg!

- Eu estava antes de chegar aqui! - Eu disse grossa. Elas me olharam com raiva e saíram. Suspirei.

- Precisa de mais calma! - Mary disse me assustando um pouco. Sorri. Mary era uma de minhas amigas. Ela é verdadeira. Consigo ver isso em seus olhos. Mary é alta, magra, loira com os cabelos cacheados e com os olhos azuis.

- Realmente, preciso mesmo! - Eu disse e nós rimos.

- Oiii pessoas! - Larissa disse me abraçando. Retribui.

- Oiiiii! - Respondi já um pouco animada. Só essas meninas pra me animar nesse lugar. Larissa, ou como nós a chamamos Lari, é mais baixa que eu, ruiva com os olhos castanhos. Ela é sempre bem animada. O que me faz lembrar das meninas. Sorri.

- cadê aquela maluca? - Mary perguntou. A "maluca" era nossa terceira e última amiga. Seu nome era Beatriz, mas a chamamos de Bia. Ela também é baixa, morena, com os cabelos cacheados e olhos castanhos.

- Me procurando? - A maluca disse nos abraçando. Rimos.

- Vamos? - Perguntei e elas assentiram. Fomos até nossos armários. Pegamos o que precisávamos e fomos pras aulas.

(...)

Assim que as aulas acabaram, fomos pra casa. Aquelas doidas me deram carona.

- Até amanhã! - Eu disse.

- Até!- Elas gritaram me fazendo rir. Acenei e sai do carro. Logo entrei dentro de casa. No mesmo segundo ouvi uma gritaria. Fui até a sala vendo a Vanessa, a Rydel e a Raini discutindo.

- Eu escolho! - Vane gritou.

- NÃO EU ESCOLHO! - Rydel gritou.

- Quietas vocês duas, primeiro você vai sair Vanessa, segundo, não tem segundo, eu escolho!  Raini gritou.

- meu Deus! - Eu disse assim que percebi que elas estavam brigando pra quem escolhia o filme.

- CHEGA! - Gritei e na mesma hora elas pararam.

- Rydel você escolhe o primeiro, Raini você o segundo e Vane quando você chegar do trabalho você escolhe! - Eu disse. As únicas que assentiram foi a minha irmã e a Delly.

- Por que ela tem que escolher primeiro? - Raini perguntou inconformada.

- Por que eu quero e ponto final. - Eu disse e subi pro meu quarto. Tomei um banho e logo desci. Em poucos minutos o almoço saiu. Comemos tranquilamente, conversando sobre o nosso dia. Vanessa assim que acabou de comer subiu pro quarto pra se arrumar. Grace nos fez arrumar tudo antes de irmos pra sala. Nem reclamamos, já estávamos acostumadas. Depois de arrumarmos tudo fomos pra sala. Eu subi pro meu quarto e peguei meus cadernos. Tinha alguns deveres pra fazer. Desci e encontrei as minhas assistindo um filme. Nem liguei e me sentei no sofá. Comecei a fazer meus deveres. Pouco depois Vanessa desceu e se despediu. Assim que acabei com meus deveres fui assistir o filme com as meninas. Quando deu 3 PM Maia e Cassidy foram preparar alguma coisa. Assim que ficou pronto fomos comer. O que era? Bolo de laranja com calda de chocolate. Suspirei só de olhar. As meninas riram. Ri também. Mais tarde Vanessa chegou e escolheu seu tão esperado filme. Quando ficou tarde fomos dormir. Bom, esse foi um dia normal sempre fazemos isso! Só que a cada dia ama mais minhas amigas e minha irmã. Elas são incríveis! Com esses pensamentos adormeci.  

 

POV Ross

Acordei sentindo um beijo em minha bochecha. Abri calmamente meus olhos me deparando com a Mari.

- Bom dia! - Ela disse. Me sentei no colchão.

- Bom dia ruivinha! - Eu disse bocejando. Ela riu. Ri também.

- Vamos, se não vamos nos atrasar. - Ela disse já saindo do quarto dos meninos. Como hoje é segunda tenho aula. Não que eu esteja reclamando, eu gosto. O problema é que em poucos dias eu... vocês sabem. Me levantei e fui até a caixa que contém as minhas coisas e peguei minha roupa e a toalha. Fui até o banheiro e esperei alguns meninos saírem, já que estava cheio. Assim que consegui entrar, tomei um banho rápido e me vesti. Voltei ao quarto e peguei minha mochila, que era bem velha e estava rasgada. Ignorei esse fato e desci. Quando cheguei lá em baixo Mari veio ao meu encontro com um olhar triste.

- Hey, o que foi? - Perguntei passando a mão em seus cabelos.

- A comida acabou. - Ela disse. Suspirei. A minha última refeição foi ontem na hora do almoço. A olhei e forcei um sorriso.

- Está tudo bem! - Eu lhe disse.

- Não tá não! - Ela respondeu com os olhos marejados.

- Hey, calma está tudo bem! - Respondi lhe dando um beijo na bochecha. Ela suspirou.

- Cadê a Mack? - Perguntei.

- Me procurando? - Mack apareceu da cozinha. Sorri. Fui até ela e lhe dei um beijo na testa.

- Bom dia! - Eu a disse.

- Bom dia loiro! - Ela respondeu.

- Conseguiu comer hoje? - Mack perguntou.

- Não. - Respondi apenas. Ela suspirou.

- Vou pegar minha mochila! - Mari disse subindo as escadas correndo.

- Cuidado! - Gritei e ela me olhou sorrindo.

- Então... O que vai fazer? - Mack perguntou,a olhei.

- O mesmo de sempre, vou pedir na rua. - Eu disse em um tom triste.

- É bom que eu já vou me acostumando! - respondi. Ela me bateu. Soltei um "ai".

- Não fale isso! - Ela me repreendeu.

- Tudo bem. - Murmurei. Logo Mari desceu.

- Vamos? - Perguntei e elas assentiram. Saímos do orfanato e fomos caminhando até a escola. Assim que chegamos Mack se despediu e foi ver suas amigas. Olhei pra Mari.

- Bom vou indo! - Ela disse e eu assenti. Antes dela sair, ela pegou minh mãos e me faz abaixar um pouco, logo me dando um beijo na bochecha. Sorri. E lhe dei outro. Ela riu.

- Boa aula! - Ela desejou.

- Boa aula ruivinha! - Eu disse. Ela riu.

- Tchau loirinho! - Ela respondeu. Sorri e entrei na escola. As duas já estavam um pouco longe.

As pessoas que estudavam aqui não eram ricas, mas tinham aquelas que tinham uma condição financeira melhor do que as outras, o que as tornava "populares". Fui até o meu armário e peguei minhas coisas e me encaminhei para minha sala.

(...)

Por incrível que pareça as aulas passaram rápido, como de costume fiquei a manhã inteira sozinho. Hoje a Mari resolveu ficar com as meninas. Na hora da saída esperei elas saírem. Assim que elas chegaram começamos a andar de volta pro orfanato. No caminho ficamos conversando. Quando chegamos subimos. Nos separamos e eu fui pro quarto. Deixei minhas coisas lá e fui ao banheiro tomar banho. Depois de arrumado desci e me sentei no sofá. Eu já estava com muita fome. Ouvi que um suspiro vindo de trás de mim. Olhei pra trás encontrando a Mari quase chorando. Já sei o que aconteceu.

- Loirinho... - A interrompi.

- Calma, ta tudo bem! - Digo a puxando pro meu colo. Ela me abraçou.

- Vai mesmo? - Ela perguntou. Suspirei.

- Tenho que ir! - Respondi. Ela suspirou novamente e saiu do meu colo.

- Boa sorte! - Ela disse.

- Obrigado ruivinha. Manda um beijo pra Mack. - Disse e ela assentiu. Saí do orfanato. Comecei a caminhar pra uma rua mais movimentada. Assim que cheguei comecei a pedir comida pras pessoas. A maioria me ignorava, outras me empurravam. Fiquei muito tempo pedindo. Eu já estava quase desistindo. Resolvi ir embora. Mas no meio do caminho uma forte dor de cabeça me invadiu. Parei de andar e coloquei as mãos na cabeça. Olhei em volta e comecei a ficar tonto e minha visão ficou embaçada. Cambaleei até a parede e me encostei lá. Minha cabeça começou a doer mais. Deslizei a parede até chegar no chão. Aproximei minhas pernas do meu peito e coloquei minha cabeça em cima delas. Passei as mãos pelo meu cabelo. Fiquei alguns minutos lá parado, tentando fazer com que a dor de cabeça e a tonteira passasse, mas nada adiantava. Comecei a perder os sentidos. Até que senti uma mão em meu ombro. Com dificuldade abri os meus olhos, que havia fechava quando me sentei. Mesmo com a visão toda embaçada consegui enxergar uma velhinha.

- hey docinho, está tudo bem? - Ela perguntou com uma voz doce. Apenas neguei.

- O que aconteceu? Você está tão branquinho e tão magrinho! Seus pais não te deram comida não? - Ela perguntou enquanto passava sua mão pelo meu braço. Senti meus olhos marejarem.

- Moro em um orfanato aqui perto. - Murmurei baixinho, tentando não deixar nenhuma lágrima escapar.

- Oh, meu lindo, me perdoe, eu-eu n-não... - A interrompi.

- Calma, está tudo bem! - Eu disse forçando um sorriso. Ela suspirou.

- Você disse que mora em um orfanato aqui perto? - Ela perguntou. Assenti.

- Suponho que esteja com fome! - Ela afirmou e eu assenti.

- Venha comigo! - Ela disse me ajudando a levantar, mas logo aquela tontura voltou. Cambaleei novamente. Só que senti ela me segurando. Respirei fundo e abri os lhos.

 - Calma, eu vou te ajudar! - Ela disse e me guiou até a porta de uma lanchonete. Antes de entrarmos eu parei e neguei com a cabeça.

 - Por que não? - Ela perguntou. Olhei pras minhas roupas que estavam sujas e rasgadas. Ela pareceu entender.

- Espere um pouquinho. - Ela disse e eu assenti. Ela entrou na lanchonete e eu me sentei escorado na parede. Novamente coloquei minha cabeça entre as pernas. Ai que dor! Nem reparei quando a velhinha voltou.

- Aqui querido! Coma. - Ela disse me entregando um prato cheio de panquecas com um copo de suco de laranja. Sorri pra ela e peguei a comida. Logo comecei a comer. Eu estava morrendo de fome.

- Faz quanto tempo que você não come? - Ela me perguntou.

- Desde ontem, na hora do almoço. - Respondi. Ela me olhou assustada.

- Agora já são 4:12 PM. - Ela disse me surpreendendo. Apenas dei de ombros e voltei a comer. Assim que acabei a olhei.

- Muito obrigado! - Eu a disse.

- Não foi nada querido! - Ela disse. Sorri.

- Bom, tenho que ir, mas se cuide ta bom? - Ela disse e eu assenti. Logo ela começou a se afastar. Suspirei. Minha cabeça ainda doía, mas não tanto quanto antes. Me levantei com um pouco de dificuldade. Fiquei tonto. Apenas fiquei encostado na parede e esperei um pouco. Por sorte, a tontura passou. Comecei a caminhar de volta pro orfanato. Assim que cheguei, entrei e comecei a subir as escadas, mas quando eu estava quase chegando ao quarto senti alguém segurando a minha mão me fazendo virar. Assim que virei senti alguém me abraçando. Olhei pra baixo vendo um cabelo ruivo. A abracei, logo ela nos afastou.

- Menino que susto! - Ela disse me batendo. Ri.

- Calma, eu to bem! - Respondi.

- Mas me assustou, já está tarde! - Ela disse. Suspirei.

- Eu sei pequena, me desculpa! - Eu disse e dei um beijo em sua bochecha. Ela sorriu.

- Ok, mas não faz mais isso! - Ela disse.

- Claro, pode deixar! Mas agora vou tomar banho. - Disse.

- Ok! - Ela respondeu. Depois do banho ficamos conversando. Quando deu 9 PM a cozinheira deu um lanche pra gente. E como muitos já dormiam, consegui comer. Depois de dar boa noite pras meninas fui dormir. Agora só faltam 5 dias.


Notas Finais


Bom gente é isso!!!!
Bjjsss, até o próximo e comentemmm!!!! *-*


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