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História Heart Made Up On You - Rua


Escrita por: Melly_22

Notas do Autor


Oiiii gente, voltei finalmente!!!!
Desculpa pela demora, foram mais de 3 semanas. :(
Agradeço a quem comentou e a quem favoritou!!!!!
Hoje é o aniversário do Ross!!!!!!!!!!!!! kkk
Bom gente, o capítulo é só com o Pov dele, o próximo será o da Laura!!!!!
Ah, em breve em irão se conhecer, mas ainda não é nesse capítulo!!!!
Espero que gostem!!!
Boa leitura!!!!

Capítulo 7 - Rua


Fanfic / Fanfiction Heart Made Up On You - Rua

POV ROSS

Hoje acordei bem cedo, não consegui dormi direito. Fiquei a noite inteira pensando no que eu vou fazer. Eu realmente não faço ideia do que posso fazer. Não tenho um lugar pra ficar, não tenho dinheiro e também não vou poder estudar.

Resolvi parar de pensar e levantar. Olhei o relógio que tinha na parede do quarto e vi que ainda eram 05h23min AM. Suspirei. Saí do quarto e fui para o jardim. Me sentei em baixo de uma árvore. Hoje o tempo está frio, o que piora a minha situação. Senti uma brisa fria passar por mim. Suspirei e fechei os olhos. Estava tudo calmo, não tinha pessoas nem carros passando pela rua, o que deixava tudo em silencio.

Como o que é bom não dura muito comecei a ouvir um barulho. Me levantei e comecei a seguir o som. Identifiquei o barulho como um choro. Me preocupei. Continuei a procurar até encontrar a Mari sentada no gramado abraçada as pernas chorando muito. Corri até ela.

- Hey Mari o que foi? - Perguntei assim que me sentei ao seu lado. Ela rapidamente levantou a cabeça e me olhou assustada. Assim que percebeu que era eu suspirou.

- Me assustou. - Ela disse com a voz embargada.

- Desculpa. - Respondi. Ela não disse mais nada. A puxei para o meu colo e a abracei. Ela voltou a chorar.

- Mari me diz o que aconteceu? - Perguntei novamente.

- Qual você prefere à ruim ou a pior ainda? - Ela me perguntou. A olhei confuso.

- Hãn, a ruim. - Respondi.

- Tive um pesadelo com ele de novo. - Ela disse. Suspirei e abracei mais forte.

- Não se preocupe ele não vai te machucar. - Respondi lhe acalmando. Ela assentiu.

- Agora me fala, qual é a pior ainda? - Perguntei com medo da resposta.

- Você vai embora. - Ela disse recomeçando a chorar. E era essa a resposta que eu temia. Suspirei.

- Mari, não posso fazer nada contra isso, mas lhe garanto que venho visita - la e outra você ainda vai ter a Mack. - Respondi.

- Mas não vai ser a mesma coisa. - Ela disse ainda deixando algumas lágrimas escaparem.

- Sei que não vai ser, mas não temos muito que fazer. - Respondi. Ela suspirou.

- Vamos entrar, está frio. - Eu disse. Ela assentiu. Nos levantamos e entramos. Fomos até o sofá e nos sentamos. A coloquei no meu colo. Depois de um tempo, as crianças começaram a acordar. Logo Mack desceu. Mari se levantou do meu colo e a Mack me abraçou. As duas se sentaram no sofá e nós ficamos conversando. Depois de um tempo a diretora me chamou e pediu pra que eu pegasse as minhas coisas. Fui ate o quarto e peguei a minha mochila, onde tinha as minhas poucas coisas. Depois desci as escadas e fui para fora, aonde se encontra o jardim e encontrei as minhas duas amigas chorando. Suspirei e as abracei.

- Vou sentir a falta de vocês. – Eu disse.

- Nós também. – Elas disseram. Senti meus olhos marejarem.

- Prometo que venho visitar vocês. – Eu disse e as soltei.

- Espero mesmo. – Mari disse. Dei um leve sorriso.

- Se cuida. – Mack disse.

- Vocês também. – respondi.

- Tchau. – elas disseram. Apenas acenei e sai. Fui andando calmamente pelas ruas frias. Assim que virei à esquina lágrimas começaram a descer pelo meu rosto. Parei em um beco e me sentei no chão agarrando os meus joelhos. Comecei a chorar desesperadamente. Fiquei assim por longos minutos, mas decidir me acalmar. Chorar não iria resolver meus problemas. Enxuguei meu rosto e me levantei. Fiquei procurando um lugar por muito tempo, até que avistei um. Era um cantinho em baixo de uma escada. Fui até lá e me sentei abraçando a minha mochila.

Olhei em volta, assim como hoje mais cedo o céu ainda estava nublado, impedindo que os raios solares chegando. Motivo pro dia estar meio escuro. Senti o sono me atingido por não ter dormido direito à noite. Mas junto ao sono veio o frio. Abri a minha mochila e peguei a minha única blusa de frio. Me cobri com ela. Bocejei. Me encolhi e voltei a abraçar a minha mochila. Eu estava quase dormindo quando ouvi um grito, me assustando. Tanto que dei um pulo e bati a cabeça no concreto da escada.

- Ai. – murmurei. Coloquei a mão na cabeça e me levantei. Avistei de longe uma menina aparentava ter uns 10 anos. Seus olhos eram azuis e seu cabelo era vermelho. O que me fez lembrar da Mari. Sorri com a lembrança. Voltei a olhar para a menina, vi que ela começou a correr e que tinha um grupinho de crianças atrás dela. Um menino conseguiu a alcançar e a segurou pelo braço. Não consegui ouvir o que as crianças diziam, mas vi que a menina chorava. Resolvi ir lá. Andei calmamente até o grupo e parei em frente a eles.

- Posso saber o que estão fazendo? – Perguntei sério olhando pra eles com os braços cruzados. Eles me olharam meio assustados e saíram correndo. Me ajoelhei ficando do tamanho da menina.

- Tudo bem com você? – A perguntei. Ela assentiu.

- Obrigada. – Ela me respondeu. Sorri.

- De nada. – Eu disse e enxuguei suas lágrimas.

- Tenho que ir. – Ela disse sorrindo pra mim.

- Quer que eu te acompanhe? – Perguntei e ela rapidamente assentiu. Ri.

- Ok, então vamos. – Ela assentiu. Peguei minhas coisas e começamos a ir. Ficamos conversando o tempo todo. Ela me disse que tinha 11 anos. Ela era muito fofa. Assim que chegamos a casa dela, ou melhor, na mansão onde ela morava, nos despedimos. Quando eu estava indo embora ela me pediu pra eu esperar. Fiquei sentado na calçada a sua espera. Lembram quando eu falei que estava com sono? Então ele voltou. Me levantei e me encostei no muro da casa e fechei os olhos. Estava praticamente dormindo quando sinto alguém mexendo no meu braço. Abri os olhos e vi que a ruiva já tinha voltado.

- Oi, você está bem? – Ela perguntou.

- Oi, estou sim, só estou com sono. – Respondi. Ela sorriu e me entregou um prato com comida.

- Minha mãe deixou eu te dar por te me ajudado hoje. – Ela disse. Sorri.

- Obrigado. – Eu disse e peguei o prato e comecei a comer. Quando acabei a entreguei o prato.

- Toma, quero que fique com você. – Ela disse me entregando uma correntinha dourada. A olhei confuso.

- Pra que isso? – Perguntei.

- Pra você não se esquecer de mim. – Respondeu. Ela pegou cuidadosamente meu pulso e colocou a corrente. Depois ela me olhou e deu um sorriso fofo. Sorri e a puxei pra um abraço.

- Sabia que você é muito fofa? – Perguntei e ela sorriu.

- Voce é o primeiro que fala que eu sou fofa. – Ela disse. No caminho pra cá ela me contou que não tinha amigos, por todos a acharem “esquisita”, como diz ela.

- Voce é muito fofa! – Repeti. Ela sorriu.

- Tenho que ir, minha mãe está me esperando. – Ela disse. Sorri.

- Ok, vai lá. – Eu disse. Ela me deu um beijo na bochecha e entrou. Me levantei e voltei para o lugar onde eu a havia encontrado. Me sentei e voltei a pegar a minha blusa de frio, me cobrindo. Logo o sono novamente me atingiu. Isso que dá não dormir a noite. Fechei meus olhos. É até que hoje não foi tão ruim assim. Espero que nos próximos sejam assim, tranqüilos. Com esses pensamentos adormeci finalmente.


Notas Finais


Bom gente é isso!!!!
Espero que tenham gostado!!!!!
Até o próximo!! Bjsss
Comentem!!!!!


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