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História Heart tied to the devil - Lady Sangrenta.


Escrita por: itshobbit_

Notas do Autor


Oi amorezinhos, eu acabei de escrever esse cap muito tarde, então dividi ele em dois pedaços. Vou postar esse agora e mais tarde já posto outro ❤ ❤

Capítulo 10 - Lady Sangrenta.


Fanfic / Fanfiction Heart tied to the devil - Lady Sangrenta.

Todos os dias, a todo o momento, com o sol brilhando forte no céu ou a lua trazendo sua luz a escuridão, Ramsay permanecia torturando Theon Greyjoy. Era como se toda a dor daquele homem, todo o sofrimento e suas súplicas pela morte o alimentassem, o nutrissem de felicidade e prazer. Eu mal apreciava sua presença. Myranda passava a maior parte de seu tempo comigo. Ela quem me ajudou a livrar-me do soldado que eu havia matado. Roose demorava a voltar, Ramsay esperava-o ansiosamente, queria explicações. O herdeiro das Ilhas de Ferro havia depositado sua confiança em mim, já que eu alimentava-o e cuidava sempre que o bastardo de Forte do Pavor dava-lhe uma trégua, saindo para caçar uma de suas garotas.

Os pingos finos de chuva despencavam das nuvens, apenas como uma garoa e mesmo assim minhas vestes já começavam a umedecer. Em passos lentos andejava Forte do Pavor, percorria meu pequenino palmar sobre as estruturas de pedra, admirando cada mínimo detalhe do local. Algumas vozes fizeram com que eu cessasse minha caminhada, curiosa. Cuidadosamente, aproximei do local onde o falatório nascia, notei alguns soldados sentados em um amontoado, gargalhando, embebedando-se e falando alto. Recostei-me sobre a parede ouvindo a conversa dos homens. Contavam sobre suas batalhas, quantos já haviam matado e de como adoravam estuprar as esposas dos falecidos. Não posso mentir dizendo que aquilo não embrulhava-me o estomago, causando-me uma grande ânsia de vomito. Não demorou para que começassem a citar Myranda, descreviam como transariam com a mesma e como a machucariam mesmo que ela chorasse pedindo por piedade. “A vadia do canil” era como a chamavam. Cerrei meus punhos, sentindo o sangue borbulhando sobre as minhas veias. Murmurei alguns xingamentos, amaldiçoando-os. Achei que não pudessem ouvir em função do falatório de todos os soldados. Enganei-me. Dedos ásperos encontravam-se cravados em meu pulso, brutalmente. Fui levada aos tropeços ao centro do aglomerado de soldados, tendo meu corpo apalpado inúmeras vezes. De supetão tentei escapar, mas fui impedida, sendo empurrada novamente ao grupo.

— Como poderíamos esquecer essa vadiazinha que o bastardo trouxe para nos divertimos?

Um deles disse. Tinha uma barba cheia e mal feita, seus olhos negros transbordavam o desejo que ele possuía por mim e todos os seus pensamentos sujos. Provavelmente só não eram mais sujos que as suas roupas. Enrolou sua grande mão a um pedaço de pano de minhas vestes, puxando fortemente, esfarrapando-as. Cambaleei para o lado oposto do sujeito, arrancando meu vestido de suas mãos imundas. Ao meu redor as gargalhadas ecoavam sobre o pequenino espaço, causando-me repulsa. Eu era tocada inúmeras vezes em minhas partes desnudas. Rangia os dentes, afastando-me de qualquer tipo de contato. Inesperadamente, arranquei uma pequenina faca de minha roupa, eu sempre a guardava ali como Osha havia mandado em caso de perigo.

— Se me chamar de vadia pela segunda vez, não vai estar vivo para repetir pela terceira vez.

Esbravejei, rangendo os dentes. Posicionei a lâmina a frente de meu tórax, segurando-a firmemente, sem desviar minha atenção do homem. Os deboches tomaram conta do local, ainda mais exagerados. Alguns fios de minhas madeixas negras caiam sobre o meu rosto suado, grudando-se ao mesmo. Minha respiração se tornava cada vez mais ofegante.

— Vad...

Antes que terminasse sua frase, em um movimento extremamente rápido e eficaz, transpassei o objeto cortante em sua goela, vendo o líquido vermelho e quente escorrer por todo o seu corpo, esguichando. Alguns pingos de sangue pintaram meu vestido e rosto, assim como o chão, que agora estava totalmente vermelho. O soldado engasgava-se, caindo sobre os joelhos, com as mãos cravadas em sua garganta. Não demorou para que ele fosse ao chão, morto.  Aproximei-me com vagar, pousando meus calçados sobre o seu crânio, cuspindo sobre o corpo sem vida.

O restante dos homens encontravam-se enfurecidos, xingavam alto e amaldiçoavam-me. Caminhavam em minha direção com grande ânsia de me estuprar e matar. Não sei dizer em qual ordem fariam, mas sei que era isso que mais desejavam. Recuava alguns passos, soerguendo a lâmina novamente, encorajada a matar o primeiro que tentasse algo.

Quando me dei conta, braços robustos enlaçavam-me, meus pés não tocavam o chão e eu era levada para longe do grupo que antes rodeava-me. Eu estava repousada sobre o seu ombro e apenas sentia os pelos do animal de seu manto tocando-me delicadamente. Pousei a cabeça ali, aconchegando-me.

Fui levada a um quarto escuro no qual apenas a chama de uma vela quase acabada iluminava ali. Ao ser colocada no chão novamente, tive meu corpo empurrado agressivamente contra um objeto que eu ainda não sabia identificar. Ramsay marchou em minha direção, elevando-me a poucos centímetros do chão, prendendo meus braços ao “x” amadeirado que agora eu me encontrava. Logo fez o mesmo com as minhas pernas. Tentava manter a calma, não mostrar o desespero que eu realmente sentia e que me consumia. O suor escorria por meu rosto, pingando sobre as partes desnudas de meu corpo, enquanto meus fios de cabelos se mantinham grudados a minha face.

— Você não deve desapontar o seu dono, Anezka.


Notas Finais


Obrigada por estarem lendo ❤ Será que Anez vai ficar conhecida como Lady Sangrenta depois desse acontecimento??? E Ramsay o que pretende fazer com ela??? Osha ensinou certinho nossa lady!


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