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História Heart tied to the devil - Rainha do Norte.


Escrita por: itshobbit_

Notas do Autor


Agradeço de todo o meu coraçãozinho por estarem lendo ❣❣❣

Capítulo 17 - Rainha do Norte.


Fanfic / Fanfiction Heart tied to the devil - Rainha do Norte.

Aguardava a chegada de Sansa junto aos outros. Myranda amaldiçoava Sansa, queixando-se a todo o momento. Constatei a garota aproximando-se, ela não parecia animada, assim como Reek que não a acompanhava com seu braço enlaçado ao dela. Sabia que a cada segundo ela dava um passo a destruição dela, a morte de seus sonhos e o fim de seus desejos. Soergui meu crânio, encontrando as íris castanhas de Enric que trazia uma expressão carrancuda, porém ao perceber-me, deixou que um breve sorriso tomasse conta de seus lábios. A garota Stark estava tão incrivelmente bela, um lampejo constante de encanto. O gélido vento atravessava minhas vestes, causando-me arrepios contínuos. Myranda agarrou meu palmar, pressionando-o com força, sussurrei seu nome para que me dissesse qual era o problema, mas não precisei de muito para perceber qual era. As lágrimas infestavam suas esferas e ela procurava se manter forte. Lembrei-me de minha infância em questão de segundos, talvez fossemos eu e Robb Stark ali. Mas, Roose havia o matado. O sorriso que antes trazia agora havia morrido, assim como o resto de felicidade que restava em corpo miserável. Eu já não significava mais nada, não tinha família, riquezas ou qualquer tipo de honra. Só haviam restado destroços de mim. Sei que só consigo reclamar de minha atual situação, mas não consigo aceitar essa dor de bom grado. O casamento havia terminado, fugi de meus devaneios, aproximando-me de Sansa, abraçando-lhe, mas fui interceptada por Ramsay que me empurrou com brutalidade, fazendo com que eu recuasse alguns passos. Busquei em meus pulmões todo o ar necessário, soltando-o com vagar ao vê-los se afastando. Senti algo quente e macio tomando sendo repousando sobre as minhas costas, cobrindo-me por inteira. Logo Roose esticou seu braço, abandonando-os sobre os meus ombros, aproximando-me de seu corpo. Esforcei-me para sorrir, porém era como se uma faca atravessasse o meu peito. Caminhamos novamente até Winterfell e haviam preparado um extenso banquete que pelo que percebi Sansa mal pode experimentar. Movi os alimentos de meu prato de um lado para o outro sentindo meu estomago revirar. Levantei-me em um supetão, deixando Roose só a mesa, encaminhando-me para os meus aposentos, sem mais explicações. Os grandalhões seguiam-me incansavelmente.

— Me deixem em paz!

Berrei, cuspindo minhas palavras nos soldados, enfurecida. Cerrei a porta violentamente, chocando meu corpo contra o acolchoado. Não demorou para que eu adormecesse, não lutei contra o sono, estava ansiosa por sua chegada.

Os primeiros raios de sol mal haviam atravessado o local e pude ouvir o som do ranger da porta. Após, alguns chacoalhões insistentes em meu ombro, pendendo-me para frente e para trás. Despertei impaciente. Minha visão ainda turva caçou o maldito que havia acordado-me e então encontrou a garota Stark.

— Sansa?! O que houve? O que faz aqui tão ced...

Não tive chance de terminar minha frase, já que a mesma havia estreitado-se sobre os meus braços, afogando-se em seu pranto.

— Não vou aguentar, não vou suportar isso. O que...o que ele fez comigo ontem, Anezka. Eu não posso...eu...eu...

Apenas aconcheguei-a mais próxima de mim, afagando suas madeixas cor de fogo.

— Eu preciso ir embora...eu, Anezka, eu não posso ficar aqui.

— Sansa, vamos procurar uma forma de você sair daqui com segurança, tudo bem?

A porta foi aberta em um supetão nesse momento, revelando o soldado no qual até hoje não faço a mínima ideia do nome, mas sei do sentimento que nutre por mim. O ódio. Trazia um sorriso cínico marcado em seu rosto imundo.

— Pretendem fugir? Ramsay ficará feliz em saber.

A jovem Stark ergueu-se, partindo na direção do homem, empurrando-lhe. O mesmo não se moveu, apenas levando seu grande palmar ao corpo da garota, jogando-a em um canto do local.

— Enric.

Ao terminar a frase, o homem teve sua cabeça golpeada, chocando-se contra o chão. Com dificuldade, iniciou uma luta física com Enric. Rolavam sobre o solo, esmurrando-se, enquanto o sangue pingoteava, pintando tudo ali. Superior ao soldado, Enric desferia inúmeras pancadas sobre o rosto do mesmo, desacordando-o. Aproveitando-me da fragilidade do homem, sentei-me sobre seu tórax, abrindo sua boca com brutalidade, agarrando sua língua. Arranquei a lâmina que levava comigo costumeiramente, cravando-a sobre sua língua, rasgando-a com violência. O sangue que agora pintava minha mão, foi levado a minha face.

— Amarre-o. Arranje uma grande estaca e faça uma fogueira.

Enric acatou minha ordem, retirando-se do local, arrastando o homem.

— O que vai fazer, Anezka?

Sansa indagou, levantando-se com dificuldade, enquanto arrastava seus dedos sobre um pequeno machucado em sua testa.

— Salvar sua vida, Sansa Stark.

Agarrei o manto que estava abandonado no alcochoado que pertencia a Roose, no momento eu não me importava com o seu real dono. Tinha uma coloração rosa suave e em seu centro possuía o símbolo de sua casa, um homem esfolado e algumas gotas de sangue. Vesti-a, mesmo percebendo que a mesma arrastava-se sobre o chão, retirando-me do local. Finalmente eu sabia o motivo pelo qual eu estava ali, me sentia em casa, sabia quem eu era. Ao chegar no pátio de Winterfell, constatei a fogueira quase pronta e o homem amarrado ao lado, alguns soldados Bolton se aproximavam ao ver tal confusão.

— Esse homem quis trair seu Lorde, isso é o que acontece com um desertor. Nunca mexam com a Rainha do Norte. — Sussurrei a última parte.

Enric despertou o homem jogando-lhe água no rosto, fazendo-o se assustar. Tentou soerguer seu corpo e gritar algo, mas as únicas coisas que podiam ser ouvidas eram gemidos, logo que percebeu que sua língua havia sido arrancada, levou seu palmar aonde se encontrava a mesma, desesperado. Enric com a ajuda de mais alguns homens que vociferavam amarrou o homem sobre a fogueira, suspenso por uma estaca, como um porco. Entregou-me uma tocha, enquanto o homem tentava de muitos meios soltar-se, balançando seu corpo com brutalidade. Arremessei a tocha que se encontrava em chamas sobre o meio da fogueira, fazendo com que o fogo se alastrasse em segundos. Não desviava minha visão da cena por um segundo se quer, deixando um sorriso tomar conta de minha face. Seu corpo era incendiado vagarosamente, sua carne começava a cheirar, invadindo minhas narinas.

— Espero que o jantar não queime muito. Odeio carne torrada.


Notas Finais


Gente, a Anez tá doidinha ou não tá? Minha deusa! ❣❣❣
Muito obrigada amores, até a semana que vem!


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