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História Heartbreak Girl - Capítulo 13 A gift to Zoe


Escrita por: Luali

Notas do Autor


Olá pessoinhas que moram no meu coração só por estar lendo isso aqui!
Como vocês estão?
Estou passando aqui rapidamente para dizer-lhes que estou bem e que sinto muito ter demorado um dia a mais para postar esse capítulo. A minha faculdade voltou, vocês sabem. Na casa onde eu moro, moram também outras seis pessoas da minha família e é uma confusão só... Dá pra imaginar, né?
Enfim, estou muito empolgada com esse capítulo! Espero que vocês gostem de verdade.
Durante essa semana, eu estava fazendo uma pesquisa séria sobre o sistema de educação da Austrália e suas escolas. Descobri várias coisas interessantes, como, por exemplo, o fato de que a educação na Austrália é obrigatória até os quinze anos e depois disso é um estudo mais direcionado para a área de atuação. Se quiserem saber mais, me procurem no privado que eu ajudo com as pesquisas, ok?
Dadas essas informações, aqui está o capítulo. Aproveitem!

Capítulo 14 - Capítulo 13 A gift to Zoe


Fanfic / Fanfiction Heartbreak Girl - Capítulo 13 A gift to Zoe

“Pinguim, o que você vai fazer amanhã depois da escola?”

Meu celular vibra na cabeceira da minha cama na noite de quinta-feira.

“Treino de futebol. Mas estarei livre depois das 18h.”

Respondi assim que li a mensagem de Luke. O que ele está aprontando?

“Você poderia ir ao shopping comigo? Preciso encontrar um presente legal para Zoe. É aniversário dela.” – Sorri para o pedido do meu amigo.

“Só preciso pedir aos meus pais. Você irá me trazer em casa?”

“Sem problemas!” – Respondeu rapidamente.

“Está tão desesperado assim por minha companhia ou só precisa da minha ajuda?” – Provoquei.

“Estou locou por ajuda, mas não recuso sua companhia! ;)” – devolveu.

“Ok. Amanhã te digo se poderei te ajudar. Agora preciso dormir! Boa noite!” – enviei.

“Boa noite, pinguim! Dorme bem!” – despediu-se.

Virei-me na cama, fechei meus olhos e sonhei com os olhos azuis de um certo loiro.

~*~

Na manhã seguinte, enquanto mamãe me levava para o colégio, decidi pedir para ir ao shopping com Luke.

 - Mãe? Posso sair com Luke hoje, depois do treino? – perguntei esperançosa.

 - Aonde vocês vão? – perguntou curiosa, mas concentrada no trânsito.

 - Ao shopping. Ele precisa de ajuda para comprar o presente da sobrinha. – expliquei. – E ele me trará em casa, não se preocupe.

 - Eu deixo. Têm até às oito. – disse sorrindo maternalmente. – E convide-o para jantar, ok?

 - Ok, mamãe. – olhei pelo vidro do carro e vi a escola se aproximando. – Obrigada! Até mais tarde! – beijei sua bochecha e segui até os corredores da escola.

Passando pela porta da minha classe, sentei rapidamente na minha carteira e em menos de cinco minutos a professora de biologia iniciou a aula.

 - Hoje iniciaremos o nosso assunto de embriologia. Vocês se lembram das aulas de reprodução, certo? – ela ergueu uma sobrancelha para os alunos e todos ficamos em silêncio, eu sabia, mas não estava 100% concentrada. – Ao menos se lembram de como os bebês são feitos, né?

Os barulhos que vieram a seguir soaram muito maliciosos. Garotos se empurrando pelos ombros, soltando gemidos e insinuando que não são mais virgens. As garotas apenas sorriram e negaram com a cabeça.

 - Enfim, espero que não tenhamos nenhuma adolescente grávida nesse momento, sabendo na prática o que vamos aprender na teoria. – o tom da professora foi acusatório e seu olhar inquiridor. – Podemos começar?

Sem esperar o consentimento da turma, ela começou falando da capacidade do homem de produzir milhões de espermatozoides por dia. E que a mulher libera apenas um óvulo por mês. Que, curiosamente, os espermatozoides X são mais resistentes que os Y, porém os espermatozoides Y são mais rápidos que os X.

 - Quando a mulher libera o óvulo ele espera até três dias para ser fecundado. E os espermatozoides levam algum tempo até chegarem ao óvulo. Precisam chegar até o colo do útero, passar pelo útero, viajar toda a tuba uterina e aí ultrapassar as duas camadas do óvulo e fundir as membranas plasmáticas. Sabe quão sortudas são as mulheres que conseguem engravidar? São tão poucas oportunidades, que conseguimos evitar apenas usando preservativos. Não sejam irresponsáveis, ok? – a professora falava sem parar.

Quando começou a falar da formação do zigoto e as primeiras divisões celulares, fui me concentrando para entender cada um desses detalhes. Ela não fornecia a informação que eu tanto queria.

O sinal tocou e a Senhora Timoth não saiu da primeira semana do desenvolvimento embrionário, por isso saí atrás dela para perguntar o que tanto queria saber.

 - Professora, preciso de uma informação. – pedi.

 - Claro, Mia! O que você quer saber? – sorri gentilmente. Nos seus vinte e sete anos, Angela Timoth era uma das minhas professoras preferidas.

 - A senhora disse que é difícil descobrir uma gravidez na primeira semana, porquê? – questionei.

 - Os níveis de hormônios mudam, mas geralmente desconfia-se de gravidez quando o ciclo menstrual está atrasado, a não ser que seja uma gravidez mais que planejada. – explica calmamente.

 - E com quanto tempo começam os enjoos e esses sinais de gravidez? – perguntei curiosa.

 - Os sintomas variam de mulher para mulher. Podem ser mais clássicos como enjoos, mas podem acontecer coisas diferentes. São muitos hormônios envolvidos, sabe? – respondeu estranhando a pergunta. – Por que está tão curiosa sobre esse assunto?

 - É que eu quero um irmãozinho e minha mãe anda tendo alguns enjoos. Fiquei preocupada. – dei de ombros.

 - Ah sim. – disse aliviada. – Mas acho que deveria voltar para suas aulas.

 - Obrigada, professora. – sorri e fui para a sala para uma louca aula de química.

~*~

No intervalo, encontro com Chloe na mesa que quase sempre usamos no refeitório. Ela comia um daqueles sanduíches estranhos da escola. Sentei-me ao seu lado e suspirei. Meus pensamentos não saiam da aula de biologia. Esperava que todo o enjoo que minha mãe está sentindo não seja nada demais.

 - Acho que minha mãe está grávida!- soltei para Chloe, que se engasgou com o suco.

 - Como assim?! – ela me mostrou um sorriso gigante.

 - Ela está tendo enjoos quase todos os dias. – dei de ombros.

 - Você sabe bem que pode ser outra coisa, certo? – ela ergueu uma sobrancelha.

 - Sei, mas quero ter esperança de que vou ter um irmãozinho. – sorri timidamente.

 - Espero que sim! – ela me abraçou. – Vamos até minha casa depois do seu treino?

 - Hoje não vai dar. Vou ajudar Luke a comprar um presente para Zoe. – dispensei.

 - Que fofos! – ela apertou minhas bochechas. – Quando vai rolar alguma coisa entre vocês?

 - Do que você está falando, sua maluca? – arregalei os olhos. – Somos amigos!

 - Eu sei! – revirou os olhos. – Apenas pensei que depois daquela música...

 - O que tem a música com isso tudo? – perguntei confusa.

 - Você sabe, Mia!

 - Não sei do que você está falando. – não estava mesmo entendendo aonde ela queria chegar com aquela conversa. – Esquece isso.

 - Fala sério vocês dois! – ela suspira cansada de alguma coisa. – Não deveriam enrolar tanto e assumir isso aí.

 - Assumir o quê? – ergui uma sobrancelha.

 - Deixa pra lá. – ela deu de ombros, desistindo daquela conversa. – apenas coma o seu lanche e me deixe aproveitar meu sanduíche de feijão doce.

 - Acho que não sou totalmente australiana. – franzi meu nariz para aquele molho esquisito no pão.

 - Isso é uma delícia! – ela falou de boca cheia.

 - Como o Michael gostou de você?! Cadê seus modos? – brinquei.

 - Cala a boca!

Foi o que eu fiz enquanto comia meu sanduíche de presunto e queijo que trouxe de casa.

~*~

Depois do ótimo treino de futebol, a treinadora juntou-nos e avisou que em algumas semanas teríamos mais um jogo. Assim que terminou de falar, liberou-nos para irmos embora. Corri para o vestiário e coloquei uma roupa mais casual, depois de tomar uma ducha. Não sairia com Luke vestindo meu uniforme verde esmeralda.

Terminando de calçar meu par de vans bordô, olhei no espelho e ajeitei meu cabelo. A calça jeans clara e justa, uma regata preta larguinha dos Beatles. Peguei minha mochila e quando estava saindo, fui chamada por uma Annie curiosa.

 - Vai sair com alguém, Mia? – perguntou insinuante.

 - Sim. Vou ajudar um amigo a escolher um presente para a sobrinha. – sorri.

 - Um amigo?! – perguntou desconfiada.

 - Sim. – achei graça da sua expressão.

 - Sei. Não demore muito, então. – acenou e quando estava saindo pelos corredores, ouvi sua voz gritando. – Usem camisinha!

Corei até a última célula do meu couro cabeludo. Fui andando pela escola e cheguei até o estacionamento. Peguei meu celular e disquei o número de Luke, que atendeu no segundo toque.

 - Onde você está? – perguntei.

 - Estou com o Toyota preto de vidro fumê, bem na sua frente. – E enquanto falava, abria a porta e saia de dentro do veículo.

Caminhei até ele que acenava. Ele estava vestido de jeans preto, como sempre, camiseta preta, All Star preto, boné e óculos escuros. Sempre lindo.

 - Você poderia se passar por um sequestrador facilmente, com todo esse disfarce. – sorri para ele e beijei sua bochecha. – Oi.

 - Oi. – mostrou aquela covinha que aparecia quando ele sorria. – mas hoje eu vou sequestrar você por algumas horas.

 - Não é sequestro quando a outra pessoa consente em ser levada, certo? – brinquei.

 - Tudo bem. Vamos! Só temos apenas algumas horas para escolher um presente. – ele me guiou até a porta e abriu-a para mim. – Senhorita.

 - Obrigada, cavalheiro! – respondi.

 - Não há de quê. – deu a volta no carro e assim que fechou a porta do seu lado, deu a largada. – Como foi o seu dia?

 - Normal. - então me lembrei de uma coisa. – Minha mãe disse que temos que estar às oito horas em casa, para o jantar. Isso inclui você.

 - Obrigada por informar. Temos apenas duas horas? – olhou para mim rapidamente e voltou a olhar para a rua.

 - Isso mesmo. Espero que você já tenha alguma ideia do que você vai dar para Zoe. – sorri.

 - Já tenho um lugar em mente. – sorriu de lado e nos levou até a loja de brinquedos maior que havia naquela região.

 - Eu amo essa loja! – exclamei e sai correndo pelo estacionamento até as portas de vidro automáticas.

 - Percebi. – ele chegou atrás de mim, tirando os óculos escuros. – O que você acha que uma garota de quatro anos iria gostar?

 - Com quatro anos eu costumava brincar de bonecas. – dei de ombros. – É um bom lugar para se começar.

 - Corredor de bonecas, então. – pegou minha mão e me puxou pelos corredores daquele lugar enorme.

A mão de Luke estava fria na minha pele. Era um contraste interessante, que me arrepiou todo o braço e atingiu minha coluna. Todos os brinquedos nas prateleiras passavam despercebidos, pois estava muito concentrada na sensação da mão de Luke na minha.

 - O que você acha dessas aqui? – ele perguntou apontando para as bonecas Barbie nas prateleiras. – Zoe gosta de Barbie.

 Sacudi a cabeça para clarear meus pensamentos. – Não gosto de Barbie. Não são educativas e ditam um padrão de beleza impossível para as meninas.

 - Você sabe que crianças não ligam para essas coisas, certo? – ele ergueu as sobrancelhas e desenhou um sorriso sarcástico nos lábios.

 - Mas os adultos deveriam pensar e ligar para isso. – devolvi. – Que tal tentarmos algum jogo bem colorido?

 - O que você sugere? – ele questiona.

 - Quebra-cabeça é uma opção inteligente. Que tal um Lego? – ofereci.

 - Eu adoro essas coisas, mas Zoe é pequena, Mia. Ela gosta de bonecas, contos de fadas, filmes, desenhos, bichos de pelúcia...

E a ideia pulou na minha cabeça. Puxei Luke pelo corredor e dei a volta em algumas prateleiras até achar a sessão que procurava. Apontei todas as opções de bichos de pelúcia possíveis. Desde ursos, até polvos, baleias, cavalos-marinhos, porcos-espinhos, patos e porcos. Mas um me chamou mais atenção que os outros. Com certeza, se eu fosse uma criança de quatro anos, gostaria de ganhar uma daqueles. Corri até o brinquedo gigante, de pelo marrom e macio. Abracei-o com força e olhei para Luke.

 - É esse aqui! – falei para ele. – Tem que ser esse aqui!

 - Um macaco gigante de pelúcia? – ergueu uma sobrancelha. – Tem certeza?

 - Sim! É perfeito! Estou apaixonada! – abracei o macaco mais forte.

 - Estou começando a ficar com ciúmes. – fez um biquinho brincalhão.

Aproximou-se de mim e abraçou as costas do macaco e aproximou seu rosto do meu. Senti minhas bochechas corarem. Luke sorria timidamente e eu era capaz de sentir que tinha alguma coisa naquele sorriso além de timidez. Era um sorriso que chegava aos olhos e eu via apenas carinho neles.

Luke aproximou ainda mais seu rosto e seu nariz tocou o meu. Olhei mais de perto seus lindos olhos azuis. Eu amava aquele tom de azul. Eu amava ver as manchinhas cinza misturadas naquele mar. Eram tão pequenas, que precisava prestar muita atenção para percebê-las. E de onde eu estava, dava muito bem para ver cada detalhe do rosto do loiro.

Hemmo passou as mãos para minha cintura e eu arregalei os olhos. O que ele estava fazendo?

Abaixei minha cabeça e olhei para o pelo marrom do macaco entre nós. Ele beijou a ponta do meu nariz. Olhei para Luke, que sorria. Ficamos ali mais um pouco nos olhando e com nossos olhares tentando decifrar o que se passava pela cabeça do outro.

Mas nada se passava na minha cabeça. Borboletas voavam em meu estômago. Borboletas? Pareciam mais pássaros! Meu coração parecia ter aceitado o desafio de bater o mais rápido possível. Minha respiração também acelerou. A minha garganta travou e eu não conseguia soltar nenhum som. Meus músculos não obedeciam nenhum comando. E só consegui para de encarar o rosto de Luke quando uma garota de uns treze anos exclamou o nome dele.

 - Ai meu Deus! É Luke Hemmings! – ela sorria imensamente. – E é a Mia!

 - Olá? – perguntamos confusos e sorrindo amarelo. – Tudo bem? – Luke acrescentou.

 - Posso tirar uma foto com vocês? – ela perguntou. A voz da garotinha me soava familiar.

 - Claro! – eu dei um passo para o lado e segurei o macaco gigante nas costas. – Quer que eu bata a foto?

 - Não! Quero uma selfie com os dois! – ela passou o braço pelo meu e entregou o celular a Luke.

 - Ok. Sorriam! – ele clicou na tela do aparelho e bateu a foto. – Agora uma fazendo careta. – obedecemos e ele tirou outra foto.

 - Obrigada! – ela olhou as fotos na galeria. – Adoro vocês dois!

 - Obrigada! – sorrimos. – Eu acho que conheço você de algum lugar. Sua voz é familiar. – comentei.

 - Sou a Alicia, da rádio. Conversamos por telefone. – ela sorriu empolgada.

 - Eu me lembro de você! – abracei a menina mais uma vez. – É um prazer conhecer você!

 - É muito bom conhecer vocês! Obrigada pelas fotos! – ela sorriu envergonhada para mim e para Luke, que bagunçou seus cabelos e deu um beijinho na bochecha da menina. – Tenho que ir, agora. Minha mãe está me esperando. Até qualquer dia. – ela se afastou e acenou. – Eu aprovo Lumia!

E saiu correndo. O que é Lumia?

 - O que é Lumia? – perguntei para Luke.

 - É o nome de casal que as fãs criaram para nós dois. – ele respondeu vermelho. – Pensei que já tivesse visto isso no Fandom ou no Twitter.

Neguei com a cabeça. Eles já inventaram um nome de casal para nós dois? Uau! Eu não sabia o que pensar sobre isso. Nem sobre a cena de cinco minutos atrás. Eu me sentia meio tonta com isso tudo.

 - Está tudo bem, Mia? – ele perguntou preocupado. – Você está meio pálida.

 - Podemos ir embora? – perguntei para ele. – Acho que eu preciso comer alguma coisa. Estou me sentindo um pouco fraca.

 - Claro. Vamos só pagar o presente. – ele pegou o macaco gigante, passou os braços pelos meus ombros e me levou até os caixas.

A atendente piscava sem parar para Luke enquanto registrava o brinquedo e recebia o pagamento. Olhando em volta, percebi que não só a atendente olhava para meu amigo, mas todas as adolescentes e mulheres de vinte e poucos pareciam querer uma oportunidade de se oferecer para ele.

Luke é muito bonito. Esse piercing é muito atraente. Claro que ele teria algum efeito nas mulheres. E eu não estou gostando nada dessa atenção. Nada mesmo.

Em um impulso, passei meus braços pela cintura de Luke e abracei-o. Ele me segurou mais forte e terminou de passar o cartão. Pegou o macaco no balcão, que agora estava com um grande laço vermelho onde era para ser um pescoço. E ainda abraçados, fomos até o carro.

Hemmo colocou o bicho de pelúcia no banco de trás e abriu minha porta. Eu sentei ali e esperei até que ele viesse para seu lado e desse a partida no carro.

 - Desculpa. – desculpei-me sem saber exatamente o porquê.

 - Por que está se desculpando? – ergueu uma sobrancelha.

 - Não sei também. – falei sincera.

 - Está melhor? Seu rosto está mais corado. – sorriu.

 - Sim. Acho que foi só uma queda de pressão. Não comi desde a hora do almoço e treinei. Deve ter sido só isso. – dei de ombros.

 - Ok. Mas isso não faz bem, você deveria saber. – falou sério, parecendo preocupado.

 - Eu sei. Mas me esqueci, completamente, de comer. – disse culpada. – Não vai acontecer de novo, não se preocupe.

 - Tudo bem. Vamos para sua casa agora. Tenho certeza que a comida da sua mãe estará deliciosa! – ele se animou.

 - Vamos sim! – sorri de volta para ele.

Mas ainda não estava tão animada quanto ele. Só de lembrar da cena que se passou no corredor de pelúcias, as sensações recentes retornam com força total.

 - Desde quando temos um nome de casal? – perguntei aleatoriamente.

 - Desde a entrevista na rádio. – ele responde timidamente. – Você realmente não viu nada na internet?

 - Não. Tenho estudado muito nos últimos meses. É o último ano na escola. – dei de ombros.

 - Sei. Mas não pense muito nisso. Têm fã que criou fantasias sobre mim e Selena Gomez. Eles inventam muitas coisas, eu nunca nem encontrei Selena Gomez pessoalmente! – ele tentou descontrair e deu certo.

 - Vai soar estranho se eu confessar que leio muitas fanfics sobre você e os meninos? – ergui uma sobrancelha.

 - Vai soar estranho se você disser que já me imaginou nu e fazendo sexo? – ele perguntou irônico. – Claro que não! Todas as minhas amigas fazem isso, não sabia?

 - E você tem muitas amigas, Hemmings?! – atirei, mas ainda estava brincando.

 - Ai. – ele tirou uma das mãos do volante e colocou na barriga. – Essa foi baixa, Mia. Muito baixa.

 - Não seja irônico comigo, Hemmings. Estou falando sério. – sorri para ele.

 - Sinceramente, é estranho e surpreendente. – ele respondeu sincero.

 - Surpreendente uma fã ler histórias sobre seu ídolo? – acusei.

 - Minha amiga ler histórias fantasiosas sobre mim é surpreendente. Histórias que, muitas vezes, são sobre eu transando com alguém e pagando de gostosão. – ele retrucou.

 - Mas tem algumas que são bem fofas. – argumentei.

 - Sim! Mas elas criam um Luke Hemmings totalmente diferente. Eu não me envolvo fácil assim com mulheres e elas me fazem parecer um cafajeste em várias histórias. Eu nem era popular na época da escola. – ele fez careta.

 - Tudo bem. Deixa isso para lá. – tentei abandonar o assunto.

 - Então você lê histórias eróticas sobre mim? – ele pergunta malicioso.

 - Já tem um tempo que eu não faço isso, ok? – respondo.

 - Ok. Não está mais aqui quem falou. – ele sorri vitorioso. – Ah! Lembrei de uma coisa!

 - O que foi? – perguntei curiosa.

 - Minha mãe pediu para eu convidá-la para o aniversário de Zoe. Estão todos curiosos para conhecer você! – ele disse animado e com as bochechas vermelhas.

 - Claro! Vou adorar conhecer todos! – sorri de volta para ele. – Quando?

 - Amanhã às três da tarde. – ele falou enquanto parava o carro na frente da minha casa.

 - Estarei lá!

Saímos do veículo e nos dirigimos até a porta de casa. Abri-a e fomos recepcionados pelos meus pais, que ficaram felizes de ter mais alguém para jantar.

Eu já me sentia tão próxima de Luke que é quase como se o conhecesse há uma vida. Ele interagia tão bem com a minha família que é quase como se pertencesse à família. A cena parecia completa quando ele estava aqui.

Meu mundo virou de cabeça para baixo naquele instante. Eu sabia que nunca me sentiria tão completa e feliz sem Luke Robert Hemmings na minha vida. E aquilo me assustava. Tanto quanto eu tinha medo de voltar a me afundar naquela escuridão de anos atrás. 


Notas Finais


Lindezas da minha vida, espero que vocês tenham gostado desse capítulo tanto quanto eu!
Sempre que quiserem falar comigo, não hesitem me chamar... Pode ser comentário, mensagem no privado e se quiserem meu Facebook, meu WhatsApp e até meu Instagram, podem falar! Eu estou livre e desimpedida! E, às vezes, desocupada... Mas sempre faço de tudo para responder vocês, ok?
Obrigada por lerem!
Até o próximo!
Amo vocês!
Beijinhos da Lua!


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