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História Heartbreak Hotel - Date


Escrita por: tenhurts

Capítulo 11 - Date


Fanfic / Fanfiction Heartbreak Hotel - Date

 

Duas semanas se passaram desde o ultimo encontro entre Ten, Johnny e Doyoung.

Ten havia se encontrado com Johnny somente algumas vezes na semana, pois estava muito ocupado com seus estudos. As coisas em sua universidade estavam muito boas e ele havia se aproximado de uma forma absurda de seus novos amigos.

Chittaphon também estava participando do clube de dança, que Doyoung havia lhe contado alguns dias atrás. E aquilo era extremamente divertido, mas, também cansativo.

Ten apesar de tudo, estava muito satisfeito.

Johnny e Chittaphon estavam bem mais próximos. Ten podia sentir que ele finalmente pudesse ser ele, aquele sentimento era muito bom.

Sem contar que, Ten estava sentindo novas coisas, e tendo novas experiencias com Johnny.
Era engraçado como Ten ficou tão mal acostumado, que dizia se sentir carente de atenção, somente para Youngho vir e passar a noite com o garoto.

Nem ele sabia dessa sua capacidade de ser tão manhoso. 

Eles também voltaram duas vezes para aquele mesmo bar onde se conheceram, e Chittaphon pode criar memórias, dessa vez melhores que a da primeira vez.

Tudo estava ocorrendo muito bem. Mas, Chittaphon sentia que Johnny continuava estranho e distante algumas vezes. Chittaphon já estava se metendo demais na vida do garoto, e via que ele se sentia desconfortável com isso. Então, em momentos como este, Ten apenas deixava de lado. Sabia que, na hora certa, Youngho iria se sentir seguro suficiente para contar o que quer que fosse.

— No que está pensando? — A voz de Johnny ecoou no quarto fazendo com que Ten retornasse rapidamente de seus pensamentos.

Os dois estavam ali em silêncio naquela poltrona, com o menor sentado no colo de Youngho embaraçado em seus braços.

— Não estou pensando em nada.  — Chittaphon se ajeitou no colo do garoto, o abraçando.

— Tem certeza? Você ficou estranho, de repente. 

— É só uma impressão, John. 

— Eu queria falar algo com você. Claro, se quiser ouvir. — Johnny olhou diretamente para o rosto de Ten sempre com aquele sorriso de costume em seu rosto.

— Claro que eu quero ouvir. Aconteceu algo? — Ten ficou um pouco assustado pois mesmo com aquele sorriso ele parecia um pouco aflito.

— Quando saímos daquela vez, e eu te contei indiretamente sobre a história do meu pai ter falecido quando eu era criança, eu realmente esperava que você esperneasse para mim, todo curioso querendo saber melhor sobre isso. Por que? Quero dizer, por que você não fez isso?  — Johnny dizia quase rindo.

— Eu achava que você gostaria de espaço. — Ten estava muito confuso. — Lembra quando eu visitei sua casa? E você me tratou totalmente estranho depois que eu dei palpite sobre sua avó? Eu achei que fosse melhor...

— É uma boa justificativa. 

— Qual é o sentido disso agora?  — Chittaphon começou a rir, pois ele realmente não estava entendendo nada.

— Minha mãe me abandonou quando eu era criança também. Nem sequer conheço o rosto dela. — Ele pausou e respirou fundo. — Engraçado, não é? — Ele voltou a sorrir. Mas, aos olhos de Chittaphon o sentimento verdadeiro que ele estava sentindo em seu coração era totalmente aparente. — Meu pai morreu de repente e até hoje, não faço ideia como e porquê. Consegue acreditar? 

Ten não sabia o que dizer e muito menos o que pensar. Deve ter sido difícil ter crescido confuso, tendo mil perguntas na cabeça e não ter sequer uma resposta. 

— Deve estar se perguntando o por quê de eu estar lhe contando isso, não é? Bom, pra ser sincero eu não sei. — Ele começou a rir anasalado. — Diga algo.

— Isso não é estranho? Por que não pergunta sobre eles para sua avó?  — Ten disse manso com medo dele reagir mal a pergunta.

— Não é fácil assim. Eu já tentei mais ou menos umas mil vezes. — Johnny disse olhando diretamente nos olhos de Chittaphon — Eu tenho medo de deixa-la triste. Sim, tenho medo de entristece-la. Eu sei que, eu sou egoísta por querer tanto saber. Ela sempre esteve comigo, nunca precisei dos dois, pois sempre tive ela. Eu sou muito difícil desde criança e a unica pessoa do meu mundo que sempre teve paciência comigo e foi compreensiva. Então, não é possível que isso aconteça.

— Johnny, eu sei que talvez minha opinião não faça nenhuma diferença, porém, é um direito seu. — Ten disse calmo tocando sua barriga com as pontas dos dedos por cima da camiseta.  — Se você realmente quiser conheça-la, você deve. Você não é uma criança, não é? E não é egoísta ter vontade e querer realmente isto. É parte da sua história, e você não devia deixar pra lá assim. É visível quanto isso te incomoda. 

— É mesmo?  — Johnny disse mordendo os lábios.

Ten balançou a cabeça em aprovação.

— Eu quero te ajudar. — Ten levantou do colo de Johnny e começou a andar de um lado para o outro. — Podemos sei lá, bolar um plano de quem sabe eu conversar com a sua avó sobre isso? Ou até descobrir onde sua mãe mora e sequestra-la e fazer ela contar tudo. Você escolhe.

— Realmente amei a segunda opção, de onde tirou isso? — Johnny sorriu.

— Acho que estou passando um bom tempo com você. 

Johnny levantou e andou em direção a Ten e velozmente o pegou no colo.
Chittaphon beijou Johnny de modo suave, ao mesmo tempo apoiando em seu pescoço. 

— Quero te levar em um lugar.  — Johnny disse baixinho na boca de Ten.

— Pensei que ficaríamos juntos aqui o dia inteirinho.  — Ten fez um biquinho mas logo depois começou a rir.

— Nunca tivemos um encontro de verdade, não é? 

— O que está tramando, Johnny? — Chittaphon o olhou desconfiado.

— Eu vou pra casa rapidamente, e volto logo. Quando eu voltar, esteja arrumado. 

Johnny soltou Ten, lhe deu um rápido beijo na testa e saiu do quarto fazendo a porta bater.

Mais uma vez, Ten estava confuso. Mas não ligava pois estava feliz, muito feliz.

— AH! Obrigado pela conversa.  — Johnny entrou no quarto sem bater fazendo Ten se assustar.

Aish, você me assustou!  — Ten jogou uma almofada na porta mas Johnny já havia fechado a porta.

Ten ouviu o eco da risada de Johnny no corredor ao mesmo tempo um grito dizendo "esteja pronto."

O moreno correu para o banheiro, pronto para tomar seu banho e se aprontar.

— Que lugar é esse? — Chittaphon se deparava com um grande restaurante cujo havia um grande sabre de luz que fazia as pessoas e aquela rua ficarem totalmente iluminadas.

Havia até mesinhas ao lado externo, todas muito bem arrumadinhas e decoradas. 

Era realmente muito bonito.

Os dois entraram dentro, e era muito mais confortável do que imaginava. Era muito iluminado e alegre.

Parecia mais algo retro.

— O que achou?

— É tão bonito... — Chittaphon disse curioso olhando para todos os lados.

— Sente aqui. — Johnny apontou para a mesinha ao lado de fora. — Eu vou cumprimentar um amigo. Volto logo. 

— Tudo bem. — Ten disse sorrindo. 

Ele estava radiante.

Ten pegou seu celular e checou se não havia algo importante ou algo pra passar o tempo enquanto Johnny não chegava. Logo depois, o bloqueou com intenções de observar melhor o lugar.

O menor ouviu várias vozes de rapazes bem atrás dele, e com curiosidade olhou para trás rapidamente.
Os garotos sentaram bem na mesa atrás de Ten e Johnny e pareciam encarar absurdamente Chittaphon.

— Desculpa demorar.  — Johnny chegou e logo se sentou com Ten.

— Eu estou maravilhado. — Chittaphon disse com um grande sorriso no rosto.

 Johnny apoiou sua mão em seu rosto e encarou Ten. O garoto fez o mesmo.

— Sabe com o que estou maravilhado? Olhe só para essa mulher bem aqui atrás de mim. — Johnny cochichou para que ninguém o escutasse.  — Veja só o tanto de Ketchup que ela colocou no lanche dela. É um absurdo.

Chittaphon deu uma leve olhada e começou a ter um ataque de riso.

— Xiii! Ria baixo! — Johnny apesar de repreende-lo não conseguia parar de rir também.

— Eu não acredito que você me chamou em um encontro para ficar reparando no tanto de Ketchup que as pessoas colocam em seus lanches. O que eu faço com você? — Ten falava aos sussurros. Aquilo estava hilário. 

— É inevitável. — Johnny parecia estar atento aos rapazes logo atrás de Ten, mas o garoto não estava nem ligando.

— O barulho está te incomodando?  — Ten disse tentando recuperar a atenção de Youngho.

— Outra coisa está me incomodando, na verdade. — Johnny sorriu terno para Chittaphon.
Em questão de segundos, Ten sentiu um dos rapazes que se localizava atrás deles, esbarrar propositalmente em Chittaphon, fazendo com que o garoto fosse empurrado para frente fortemente.

Ten nem se preocupou no momento, mas as risadas eram altas fazendo com que Ten ficasse constrangido.

Chittaphon olhou para trás, e ao virar o rosto mais uma vez, não viu Johnny.

Ele estava em cima do garoto.

Johnny segurava o garoto pelo colarinho de sua blusa, e falava coisas rudes e fortes que Chittaphon não conseguia identificar.

Ten foi para cima com intenção de separar Johnny e o rapaz, e felizmente obteve sucesso.

Chittaphon olhou nos olhos de Johnny tentando transmitir calma, ele queria mostrar que estava tudo bem.

O menor puxou Youngho para fora do restaurante as pressas.

Os dois não se lembravam quando foi que o tempo fechou, mas ao sair do local, se depararam com uma chuva que caía de forma vigorosa. 

Ao sair do restaurante, Chittaphon deu de cara com uma área para se proteger da chuva e os dois correram até lá.

Johnny sentou-se no chão, e Ten fez o mesmo.

— Me perdoe por estragar tudo.  — Johnny dizia mexendo em seus cabelos.

— Não faça isso. Eu tenho que te agradecer por me defender.  — Chittaphon disse pegando na mão de Johnny.

Um silêncio confortável dominou entre os dois.

Chittaphon estava morrendo de frio mas não queria dizer. Estava bom demais os dois ali, quietos, aproveitando o som da chuva e a presença um do outro.

Johnny tirou sua jaqueta e colocou em volta de Ten fazendo o garoto se assustar, era como se ele estivesse em sua mente.

Chittaphon sorriu imensamente para Johnny, fazendo com que o mesmo retribuísse um sorriso dez vezes maior. 

Ten apoiou sua cabeça no ombro do garoto e fechou os olhos.

Chittaphon gostaria de ter momentos puros como este, pelo resto de sua vida.
 


Notas Finais


até mais ♡


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