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História Heartbreak Hotel - Thoughts


Escrita por: tenhurts

Notas do Autor


oioi!

perdão se estiver muito menor, ou se conter algum erro.

ah! obrigada pelos comentários e pelos favoritos, sério. isso realmente me motiva muito.

espero que gostem do capitulo.

Capítulo 8 - Thoughts


Fanfic / Fanfiction Heartbreak Hotel - Thoughts

— Johnny...

O garoto estava chocado com aquela revelação. Era muito recente para ele, e também era tudo novo. Novo até demais. Ele nunca havia beijado um homem, feito sexo e principalmente, nunca se apaixonou por alguém antes. Quer dizer, Ten sentia borboletas no estomago ao estar perto de Johnny. Ah! E também tinha as mãos suadas. Ligeiramente, ele também lembrou daquela excitação ao vê-lo... seria isso os sintomas disso tudo? — Ten pensou consigo mesmo. 

— Paixão... — Ten pensou alto, sem nem perceber.

Johnny saiu do entrelaço das pernas de Ten, e se arrastou até sair da cama e ficar de pé. 

— Eu acho que me exaltei. — O castanho colocou as mãos no pescoço e as esfregou, como se estivesse envergonhado com aquela situação. — Eu nem sequer sei o que é isso. — Riu disfarçadamente.

Chittaphon sentou-se cruzando as pernas na cama enquanto olhava para Johnny seriamente.

— Eu também não sei. 

— Melhor esquecermos isso e voltar a fazer algo mais interessante, o que acha? — O garoto o olhou com aquela expressão sacana.

— Youngho! Precisamos falar sobre isso. Vamos pensar com as cabeças de cima, por favor. — Ten sorriu fraco pra Johnny e lhe deu uma de suas mãos com intenções de puxa-lo de volta para cama.

Johnny sentou-se na cama e deu um beijo na ponta do nariz do garoto mostrando carinho.

— Não sabia que você podia fazer piadinhas sexuais. Estou mais uma vez admirado. — O castanho brincou.

— Ah, pare com isso. — Ele tampou o rosto e riu em suas mãos.

— Como você quer resolver?

— Resolver? Bom, eu acho que... — Ele abaixou a cabeça ao falar. — Devíamos namorar? 

— Oh. — Johnny ficou por um segundo sem reação sobre aquilo. — Namorar? Conhecer os pais, trocar alianças, esse tipo de bobagem?

Ten não respondeu e ficou um pouco envergonhado por sugerir algo assim. Logo se arrependeu.

— Está muito cedo, eu sei. Quer dizer, nos conhecemos ontem. É engraçado falar isso, não é? Enfim, eu acho que...

— Eu adoraria. Seria uma honra namorar você, Ten Chittaphon. — Ele deu um selinho rápido em Ten o fazendo ficar confuso. — Só me tire uma dúvida, como fazemos isso? 

— Você não parece tão expert assim agora. — Chittaphon disse cruzando os braços.

— Quem diz que sou expert é você, eu não concordo com isso.

— Mas você sai com muitas pessoas...

— Não te daria satisfações, mas agora como meu namorado... — Ele disse sorrindo. — Eu nunca cheguei tão longe. Você está sendo o primeiro em muitas coisas para mim também, Ten. Você só não precisa saber. — Ele dizia enquanto espalhava vários beijos no rosto de Ten. — Eu saio com muitas pessoas mesmo, eu admito. Mas nunca é nada sério demais, as pessoas não são tão interessantes.

— Até... — Ten aguardou ansiosamente ele terminar.

— Até você... você é diferente de todas as outras pessoas, difícil explicar. 

Ten pulou no colo de Johnny e segurou em seu pescoço o olhando profundamente.

— Por que está me olhando desse jeito? O meu sentimentalismo te ganhou tão fácil assim? Não se deixe enganar, eu posso estar sendo pago ou...

Ten o beijou antes de ele terminar a frase e riram logo após.

— Obrigado. — Ten disse escondendo o rosto no ombro do castanho. 

— Pelo que? 

— Por ter tido paciência comigo.

— Somos namorados agora, não somos?

— Você parece realmente muito empolgado com isso. — Ten disse olhando-o e rindo.

— E você não está? Isso é novo para mim. Eu adoro experimentar coisas novas.

O toque de um celular ecoou pelo quarto fazendo com que Chittaphon se assustasse com o barulho. 

O telefone que tocava era seu, e já sabia quem estava ligando. Por mais que Chittaphon estivesse nervoso com seu primo, ele não deu a chance do mesmo se explicar. E apesar disso, ainda deu um belo de um bolo no coitado. Mas quem iria imaginar que ele iria parar na cama de um garoto que conheceu há menos de dois dias?

Ten saiu dos braços de Johnny pedindo desculpas e pegou o telefone do bolso em sua bermuda que estava ao chão.

— Hey...

"Hey? Pensei que você iria me encontrar hoje."

— E eu vou. Só tive um imprevisto. Ainda quer me ver? — Chittaphon parou e olhou para Johnny, que estava deitado com a cabeça em suas mãos. Apenas observando o pequeno sem dar muito a mínima.

"Isso é algum tipo de charme? Que imprevisto você teve? Estudos? Se não quis me ver, é só ser sincero."

— Eu estou namorando, na verdade. — Ele disse sorrindo de soslaio sem tirar os olhos do castanho. Percebeu o quão estranho, foi dizer essa frase em voz alta.

"O que?" — O garoto começou a rir extremamente alto na linha fazendo Chittaphon se sentir um pouco ofendido. 

— Não entendi o motivo do riso.

"Quando foi a última vez que nos vimos? Ontem á tarde? Como você arruma um 'namorado' em menos de vinte quatro horas? Ten, realmente precisamos conversar."

— Você está exagerando. Como sempre...

"Vou passar no hotel. Espero que esteja lá."

E seu primo desligou sem nem sequer avisar.

— Preciso perguntar algo? — O castanho se ajeitou na cama olhando Chittaphon pegar suas roupas do chão.

— Só se você quiser. 

— Você está indo embora? Por quê?

— Parece que sim... meu primo é bem protetor comigo. Nós tínhamos que conversar hoje, porém... — Ele olhou ao redor e gesticulando para que Johnny sacasse o que o garoto queria dizer.

— Então, eu te levo. Mas antes...

Johnny levantou e foi em direção a Chittaphon e o beijou, fazendo com que todas as roupas que ele apanhou caísse ao chão. 

Tome um banho comigo. — Johnny sussurrou no ouvido de Ten.

— Eu não posso me atrasar, John. 

— Sem sacanagens, é só um banho. — Ten o olhou desconfiado sem acreditar no que o garoto dizia. — Posso jurar se quiser.

— Só se for um banho bem rápido. — O garoto disse na boca do outro e rapidamente o beijando.

Johnny o pegou no colo e o levou até o banheiro. 

Ao entrar, Ten pulou do colo do garoto e sentou-se na tampa da privada esperando Johnny ligar o chuveiro.

— Belo banheiro.

— Você é esquisito. — Johnny disse colocando a cabeça  pra fora do box.

O banheiro era grande e havia vários tipos de perfumes, cremes e sabonetes localizados em cima da pia. Sem contar a decoração que era extremamente charmosa.

— Você não vem? — Johnny já estava em baixo do chuveiro apenas esperando por Ten.

O garoto se levantou e se juntou à Johnny se assustando com o impacto da água quente em sua cabeça. 

Johnny o abraçou e fechou os olhos com intenções de sentir melhor o corpo do pequeno.

O mesmo saiu do box pra pegar sabonete e algumas coisas, deixando Chittaphon tomando seu banho sozinho. 

Johnny voltou e ofereceu para esfregar e ensaboar o moreno, que na mesma hora aceitou.

O garoto esfregava toda as costas de Chittaphon com cuidado e carinho e ao mesmo tempo deixando mordidas na orelha do garoto fazendo o mesmo rir com os arrepios. Eles estavam assim, trocando carinhos, toques e até brincando.

— Melhor sairmos agora? — Ten disse virando-se pra Johnny e o prensando contra a parede.

— Eu até sairia, mas você está me prendendo aqui. — Ele disse irônico.

— Desculpe. — Ten riu ao perceber.

— Eu vou buscar uma toalha pra você.

Johnny deu as costas, e rapidamente voltou com uma toalha azul bebê e uma cara nem tão boa.

— Antes de você fazer brincadeirinhas, eu posso explicar. Na verdade, isso aqui é uma toalha muito antiga, que eu provavelmente devo ter usado quando era menor...

— Está me explicando o porquê de você ter uma toalha azul bebê no seu guarda-roupa? Ual, realmente você gostou dessa vibe de casal.

— Apenas se enxugue. — Johnny jogou a sua toalha para Ten que começou a rir baixo do castanho.

Eles foram até o quarto, onde Ten pediu uma cueca emprestada para Johnny.

— Se for azul bebê também, eu vou adorar.

— Vou ter que ir até aí calar a sua boca? 

Ten se divertia muito com aquilo.

Chittaphon deixou a cueca na casa de Johnny, provavelmente iria buscar em um outro dia.

Eles terminaram de se vestir, Ten pegou sua mochila e os dois foram até a sala.

— Não está preocupado com a sua avó?

— Estou preocupado com ela o tempo inteiro. Mas, ela fica aqui dentro de casa por muito tempo. É bom sair por si só algumas vezes.

— Entendo. Não precisa responder, mas ontem no seu carro, os remédios eram dela?

— Sim. 

— E... ela está bem? — Ten ficou com receio de perguntar.

— Será que podemos ir? 

— Sim. Claro. — Chittaphon saiu pela porta antes vestindo seus sapatos e tentando não pensar muito sobre esse assunto que fez Johnny mudar tanto de repente.

Eles entraram no carro e foram a caminho do hotel.

A viagem foi silenciosa e quase insuportável para Chittaphon. 

Johnny estacionou e ficou parado por uns segundos até Ten falar.

— Desculpe ter sido tão intrometido. Eu só fiquei curioso. Na verdade, eu sou curioso. Não tocaremos no assunto até você quiser me contar, tudo bem?

— Tudo bem. — Johnny deu um pequeno sorriso fraco balançando a cabeça realmente afirmando que estava tudo bem.

— Você vai subir?

— Não, eu tenho que cuidar de umas coisas. Mas te ligo mais tarde, pode ser?

— Como quiser.

Ten abriu a porta do carro e antes de sair, Johnny o puxou e deu-lhe um beijo lento e quente. Ten achava que a boca do castanho nunca perderia a graça e nem o sabor.

— Até amanhã. — Johnny disse sério.

O garoto mudava suas expressões de forma absurda fazendo Chittaphon ás vezes se sentir confuso.

Ele saiu do carro e correu até entrar totalmente no hotel.

Johnny ficou no carro por mais algum tempo. Estava refletindo sobre os seus sentimentos em cima de Ten e todo o efeito que estava causando. Sentia vontade de dividir com ele seus problemas e dúvidas, mas ao pensar melhor, a vontade passava de imediato.

Ele pensou em subir e passar a noite com o garoto, mas não podia fazer isso.

Johnny fechou os olhos e cruzou os braços. Aquilo era muito para ele assimilar. 

Ele caiu em si e ao ligar o carro para finalmente voltar para casa, Johnny avistou um garoto que jamais esqueceria.

Tamanho médio, mas era mais baixo que ele. A cor de cabelo havia mudado desde a última vez que o viu. E o rosto... não havia mudado nem um pouco.

— Não brinca! — Johnny pensou alto sem se ligar.

O garoto caminhou calmamente para dentro do hotel sem tirar os olhos de seu celular.

— Quem diria... Bhuwakul.



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