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História HeartBreak Hotel - Obstetrícia


Escrita por: ChaeOppa

Notas do Autor


AAAH CHEGUEEEI!!!
Eu realmente espero que vocês gostem do cap, só queria avisar que daqui pra frente as coisas vão começar a ficar...hum... Meio desesperadoras, então não me odeie JDJJSJDJSNDJ LET'S GO!

Capítulo 8 - Obstetrícia


Fanfic / Fanfiction HeartBreak Hotel - Obstetrícia

POV TAEYEON

 

 Quando a Sr. Hwang disse "mante-lá comigo" ela não estava brincando. O dia já havia chegado ao fim, tentei inúmeras vezes fugir com Tiffany mas infelizmente isso não foi possível, a mais velha não tirava o olho de mim por nada. Tiffany dizia poucas palavras ao longo do tempo, talvez ela tivesse medo de que sua mãe a punisse por isso. Eu até entendia o lado protetor da sua mãe, Tiffany aparentava ser muito inocente ou seja, uma tola.

 — O que vocês estão fazendo ai atrás? Me sigam.

 Tiffany e eu passamos a caminhar atrás de sua mãe que tinha os passos firme. Eu estava carregando um pequeno saco de dormir, observando curiosamente para onde a mais velha me levaria.

 — Yuri! - deixei que Tiffany passasse em minha frente para poder dar um olhada em volta e ver se Yuri me seguia. Sim, Yuri costumava fazer isso sempre que eu me metia em confusão. — Yuri... Yuri! Você está ai?

 Não tive resposta e nem um tipo de movimento estranho vindo de algum lugar suspeito. Sr. Hwang parou em frente a uma porta onde parecia ser uma casa abandonada ou muito mal cuidada. Ela passou abrir o cadeado o que me chamou muita atenção; O que ela pretende fazer?

 — Aqui, vocês dois podem dormir aqui.

 O local não era muito agradável, me aproximei da entrada para ter uma visão melhor de onde eu iria passar a noite, algo tocou o meu rosto fazendo o meu corpo arrepiar por completo, senti uma agonia enorme ao ver uma teia de aranha bem em frente aos meus olhos. Fechei a porta desesperadamente a batendo com força o que fez a Sr. Hwang me olhar de baixo para cima.

 — Sem chances! Sem chances! Eu não vou dormir aqui, nesse tipo de lugar sujo! - passei a balançar a cabeça em sinal negativo varias vezes. — Não, não.

 Ela puxou ar para então me xingar o que era bem provável que ela iria fazer, me encolhi apertando meu saco de dormir e esperando por um sermão, mas Tiffany resolveu corta-lá. 

 — Omma, nós temos o quarto da Sunny e o seu quarto. Eu posso dormir aqui, mas ela é uma convidada. 

 — Sim, sim, eu sou uma convidada! - suspirei aliviada.

 — Kim Taeyeon você quer que eu volte a usar a colher de pau? - Ela olhou no fundo dos meus olhos me causando calafrios. — Entrem logo. 
 Ela abriu a porta novamente para que eu entrasse, porém fui mais rápida batendo a porta novamente,  a fechando.

 — Não, eu não vou! Como posso dormir aqui? É fedorento e sujo.

 Assim que pensei que havia convencido a velha ela me lançou algum tipo de Edredom no rosto foi quando acabei vacilando e deixando que ela empurrasse Tiffany para dentro daquele lugar sujo, quando pensei em correr ela fez o mesmo me empurrando junto com a garota.

 — Entre!

 — Eu não posso dormir aqui!

 Então a porta se fechou atrás de mim. Tive a visão de um lugar em completa desordem e empoeirado. Entrei em pânico quando ouvi um barulho vindo da porta, talvez ela havia desistido desse plano louco.

 — Que barulho é esse? O que está acontecendo? - Olhei para Tiffany que parecia calma. Ignorei a garota e passei a tentar abrir a porta. — Ela trancou a porta! Por que ela está trancando a porta? Nós somos prisioneiras? 

 Se antes eu estava em pânico agora eu estava prestes a ter um ataque cardíaco. Ela iria me manter presa com Tiffany pela eternidade? Talvez ela fosse algum tipo de canibal que iria cozinhar o meu lindo corpo. Não! Eu não serei sua prisioneira!

 — Sr. Hwang! Ao invés disso, apenas me bata com aquela colher!  Por favor, abra a porta! - Passei a gritar na esperança que a mais velha me ouvisse, infelizmente não tive resposta.

 Ótimo, agora eu me tornei prisioneira de uma velha louca, em uma ilha onde eu esperava apenas almoçar com uma velha amiga.

 — Com licença... Eu sinto muito, por varias razões. Você até mesmo quase morreu nas mãos de minha mãe. - Eu podia sentir a culpa em sua voz.

 — Sua mãe é uma selvagem! - Esbravejei gritando com Tiffany. — Diferente de você, que diz ser tão inocente!

 Pude perceber que Tiffany ficou pensativa mas logo um sorriso brotou em seus lábios.

 — Pelo menos ela nos deu sacos de dormir.

 — Então, você vai mesmo dormir aqui?!

 — Nós não temos escolha. Não importa o que falarmos, minha mãe nunca vai abrir a porta para nós.

 Ela disse com tanta firmeza em sua voz, como se ela tivesse certeza que ficaríamos ali por um longo tempo.

 — YURI!!! YURI KWON!!! YURI!!! - Corri em direção a uma janela próxima, porém com grades. — YURI SOCORRO! YURI!!!

 — Você não vai conseguir sair por aí. - Olhei para trás e vi uma Tiffany me observar atentamente.

 — Então eu vou cavar um túnel com uma colher! - observei em volta procurado algo que pudesse me ajudar com a minha fuga já Tiffany continua a me olhar. — Vá para lá, você está me perturbando.

 — S-Sim, mas você deveria ser mais cuidadosa.

 Ignorei sua fala, e voltei a me concentrar na janela. Com certeza se eu tivesse um pouco mais alta eu alcançaria sua grade e conseguiria arranca-lá. Pisei em uma caixa de madeira para conseguir mais altura, senti quando a caixa virou e meu corpo se chocou contra o chão, Tiffany gritou me fazendo se assustar com o som do seu grito, me fazendo gritar também.

 — Isso é ridículo! Ridículo! - Me sentei no chão mesmo, e respirei fundo. Era aqui onde eu iria dormir?

 Tiffany se sentou ao meu lado fazendo minha atenção cair sobre ela. Ela estava me olhando como se quisesse me dizer algo. Sinceramente eu não queria ouvir suas lamentações e seus pedidos de desculpa, eu apenas quero sair desse lugar sujo. A garota continuava em silêncio e isso passou a me incomodar, talvez fosse a minha vez de falar.

 — Por que você não me contou? Sobre o bebê... Você teve a chance de me contar.

 Tiffany prestou atenção, até mesmo olhou em meus olhos mas foi por pouco tempo, assim ela voltou a abaixar a cabeça.

 — Desculpe. Eu queria dizer a você, mas eu não pude me obrigar à dizer isso.

 Até pensei em dizer algo, talvez até mesmo ficar brava e cuspir algumas palavras grosseiras com ela mas um barulho acabou chamando nossa atenção, era minha barriga roncando, eu realmente estava precisando comer. Tiffany me olhou assustada e logo em seguida olhou em volta procurando por algo.

 —Você ainda naot comeu nada. Normalmente as pessoas ficam mais irritadas quando estão com fome. - A mesma pegou uma espécie de barca de madeira com algum tipo de alga marinha. — Como isso só um pouco para se livrar da sua fome, pelo menos por enquanto...

 — Esqueça, esqueça. Como eu posso comer isso? - Aquilo realmente tem um cheiro muito desagradável. Novamente fui interrompida pelo meu estômago que clamava por comida. — Bem, mesmo assim... Eu não posso ignorar a minha fome... Me dê um pouco. 

 Tiffany estendeu aquele alimento verde em minha direção, levei até minha boca mordendo um pequeno pedaço. 

 — Aah.. Que tipo de sabor é esse?

 — Como está? É comestível, não é? - o sorriso brotou em seus lábios.

 — Você acha que eu estou comendo isso porque é bom? Estou me forçando a comer para sobreviver. - O sorriso  em seus lábios se desmanchou. — Me dê um pouco mais.

 — Eu pensei que você seria exigente com tudo já que você é de uma família rica.

 — Fazer o que? Eu tenho que comer para sobreviver. - resmunguei dando mais uma mordida naquele alimento verde. —Droga, tem um gosto tão ruim.

 — Aqui, coma isso.

 Eu realmente não prestei atenção na garota naquele momento, estava ocupada tentando engolir o que eu mastigava. Tiffany embrulhou algo na alga marinha e levou até a minha boca. O gosto é realmente bom.

 — Hum, o que é isso? É bom.

 Tiffany se virou para mim então tive a visão do que a garota estava fazendo. Ela tinha um peixe em suas mãos, e por incrível que apareça, ela estava retirando o olho do peixe já sem vida. Gritei assim que notei o que estava acontecendo, eu havia acabado de comer olho de peixe.

 Fiquei frustrada por um longo tempo, já Tiffany parecia feliz comendo aquilo. Deixei que ela terminasse sua refeição, então me levantei para olhar as varias prateleiras que ocupavam o local. O lugar estava em completa poeira o quem e deixava agoniada. Logo algo me chamou atenção, havia uma pequena caixinha no fundo da prateleira, resolvi puxa-lá para ver mais de perto.

 — Caixa de desejos? 

 Sussurrei para mim mesmo, e olhei para Tiffany, para a minha felicidade ela não ouviu. Espere, espere! Deve ter algo muito interessante aqui dentro. Será que a dona era Tiffany? Ela ficaria muito chateada que se eu abrisse?

 Abri a pequena caixa assim retirando o primeiro papel. Havia duas garotinhas desenhadas no pequeno papel, e a seguinte frase; Espero que minha amiga consiga devolver as coisas que ela me pediu emprestado. Passei a rir baixinho o que chamou atenção de Tiffany. Ainda rindo, fui até onde a garota estava sentada e me sentei ao seu lado lhe entregando aquele papel.

 — Por que você não pede para a sua amiga devolver as coisas que você emprestou para ela? 

 — Omo! Você não pode ler isso! - Tiffany tentou me atacar ou apenas tomar a caixinha de mim. — Você realmente não pode ler isso! Me devolva!

 Novamente ela tentou pegar de mim, apenas me esquivei livrando-me daquele contato.

 — Me deixe ler e ver o quanto incrível você é. - Tiffany apenas abaixou a cabeça. — Vamos, me responda.

 — Eu me sinto mal. Talvez ela não tenha devolvido porque ela perdeu. Eu não deveria deixar ela em uma situação difícil.

 A ignorei e resolvi abrir outro papel. Esse tinha uma garotinha bem desenhada no pequeno papel, com a seguinte frase; Se eu fizer um favor para os meus amigos eu desejo que eles possam me dizer "obrigado", mesmo que seja só uma vez.

 — Será que você tem algum tipo de trauma de quando era pequena? Você deve se tratar.

 — Para de ler isso! - ela disse puxando o papel de minhas mãos.

 — Tudo bem, tudo bem, o último! 

 Abri novamente outro pequeno papel, dessa vez havia um homem desenhado como se fosse um anjo com a frase; Espero que o papai tenha ido para algum lugar bom no céu. 

 Olhei para a garota, ela apenas abaixou a cabeça e suspirou. Por algum motivo isso mexeu comigo, me senti na necessidade de perguntar. 

 — Quando seu pai faleceu?

 Ela retirou o papel da minha mão e passou a guarda-los novamente dentro da caixinha. Seus olhos estavam marejados.

 — Ele costumava sair em barcos. Ele faleceu quando eu era jovem. Eu sentia falta dele, então eu coloquei isso na caixa de desejos.

 — Você é parecida comigo. Quando eu era jovem, meu pai faleceu em um acidente de carro, já a minha mãe resolveu ir embora e me abandonar com a minha avó. Provavelmente ela não suportou a perda e toda a responsabilidade que caiu sobre ela.

 O silêncio se fez presente. Sempre que eu acaba tocando no assunto lembranças me vinham a cabeça, então meu peito se encontrava em um aperto.

 — Você não deve mais se preocupar, acho que é melhor eu ir para o hospital amanhã.

 — Ah, hm...

 — Você já tem uma namorada que você quer se casar. - foi a minha vez de abaixar a cabeça. — Na realidade, não seremos capazes de criar essa criança. Mesmo se eu a criar por conta própria... Mesmo depois que vocês dois estiverem casados, você ainda vai estar preocupado. - Sua voz não era calma e dessa vez nossos olhares se encontravam algumas vezes. — Este bebê vai se tornar... Um fardo para você e  a sua esposa.

 Eu não sabia o que dizer, Tiffany chorava em silêncio bem a minha frente. Eu queria poder fazer algo por ela, mas o nó em minha garganta no me permitia dizer absolutamente nada. Tudo ainda era muito novo para mim.

 — Eu não quero dar ao bebê... Uma vida sem bênção. Desculpe.

 — Eu sinto muito, Tiffany... Eu sinto muito.

 — Está tudo bem. - Ela limpava as lágrimas que molhavam seu rosto.

 — Amanhã vamos ao hospital juntos. Eu não vou ser capaz de assumir a responsabilidade mas eu ainda não quero deixar uma garota passar por algo tão difícil sozinha.

 — Eu posso ir sozinha.

 — Espere um momento. 

 Me levantei para forrar o chão com  o Edredom que a Sr. Hwang havia deixado. Arrumei meu saco de dormir para usar de travesseiro e coloquei aonde Tiffany dormiria.

 — Deite aqui

 A mesma não demorou muito para fazer o que eu havia pedido. Ela se deitou encolhida de costas para mim. Reitei o blazer que usava e usei para cobrir o seu corpo.

 — Coloque isso.

 — Tudo bem..

 — Eu vou ir ao hospital com você, então não recuse. Não vou te deixar ir sozinha. Agora durma. Boa noite.

 Tiffany ficou em silêncio então eu resolvi me deitar. Deitamos afastados um do outro, algo me dizia que ambas demorariam a dormir.

 — Não se preocupe Tiffany, vai ficar tudo bem. É a coisa certa a fazer.

 

                                  ( ... )

 

 — Droga de mosquito! Eu vou matar todos vocês!

 Gritei assim que abri meus olhos em completa fúria, quase sendo cega pela claridade absurda que tomava aquele lugar. Olhei para o lado e acabei me deparando em o vazio.

 — Tiffany? - Chamei por ela, mas não tive resposta. 

 Resolvi me levantar para buscar pela garota, ou quem sabe até conseguir fugir daquela ilha. Acabei notando a presença de um pequeno papel bem ao meu lado.

 “ Estou indo ao hospital. Não precisa se preocupar. Vou ficar bem! ”

 — TIFFANY!!!

 Gritei o mais alto que pude, talvez ela ainda estivesse por perto. Rapidamente corri para fora daquela dispensa imunda e fui em direção ao o restaurante enquanto tentava arrumar meus sapatos nós pés. Me aproximei tão rápido do restaurante que acabou não dando tempo de raciocinar como eu iria abrir a porta, foi então que o barulho se fez presente; Sim, eu literalmente bati a cara na porta de vidro do restaurante.

 Quando finalmente entrei ainda tonta e desesperada pude ver que todos presentes ali se assustaram com a minha queda. A castanha se virou me olhando com os olhos esbugalhados e a Sr. Hwang fez o mesmo enquanto Yuri dormia debruçada sobre a mesa.

 — Onde... Onde é o hospital? - Disse ofegante. — Obstétrico, obstétrico!

 — Obstétrico o quê? - A mais velha disse com a boca cheia. Entreguei a ela o papel que Tiffany havia me deixado. — O que é isso? - Ela leu e logo se levantou alterada. — Aquela garota! Ela esta indo fazer um aborto?!

 — Nada vai acontecer se formos atrás dela agora! - A garota de cabelos castanhos estava preocupada.

 — Vou quebrar as pernas dela se algo acontecer!

 — Aah, então onde é? Onde? Rápido! Onde? - Eu já estava suando frio.

 — Mas o primeiro barco já saiu. O que vamos fazer? - A castanha parecia tão aflita quanto eu.

 — O que quer dizer com isso? - Gritei aflita, com as mãos na cabeça. — Temos que fazer um barco!

 Passei a andar de um lado para o outro tentando recuperar o ar que já me faltava. Sr. Hwang retirou o avental que usava e passou por mim.

 — Siga-me!

 Vi a garota de cabelos castanhos dar um tapa aparentemente forte nas costas de Yuri e gritar " Acorde" a puxando para fora do restaurante. Passei a segui-las, Yuri parecia estar em outro mundo enquanto caminhava sendo puxada pela garota. Chegamos perto da água onde provavelmente o barco estaria,mas infelizmente não havia nada.

 — O que é isso? Não tem nada aqui!!! - Gritei novamente olhando em volta.

 A garota na qual se chamava Sunny já havia se encontrado conosco. Ela passou a ligar para Tiffany mas a mesma se recusava a atender.

 — Tiffany não está atendendo. Ela deve estar causando problemas de verdade! - Sua voz era de choro

 — Aquela garota, realmente...

 — Vamos mesmo ter que fazer um barco? 

 Assim que finalizei olhei para o lado vendo um barco se aproximar, entrei em desespero e comecei a chamar pelo mesmo com ajuda da família e de Yuri. 


   POV TIFFANY


 Obstetrícia

 Observei bem a estrutura do hospital, aquele enorme nome estava me deixando com frio na barriga. Eu sei que foi errado deixar Taeyeon e vir sozinha, a esse horário a mesma já deve estar furiosa comigo. A culpa não foi dela, eu deveria fazer isso sozinha e iria. Eu não queria pensar em mim e sim no bebê, não quero que meu filho cresça sendo um fardo para outra familia. Taeyeon é uma mulher muito importante na Coréia, além disso já havia alguém em sua vida, eu não queria lhe causar mais  problemas e não vou.

 — Está bem, tomei a decisão certa.

 Dei mais um passo a frente e as portas se abriram, adentrei no local já dando de cara com alguns casais que não pareciam muito felizes, isso acabou me deixando incomodada. Evitei pensamentos negativos e caminhei firme até a recepção, porém assim que cheguei minhas pernas passaram a tremer. A mulher a frente me olhava na espera que eu dissesse algo.

 — Olá, vim p-para uma cirurgia.

 Minha voz saiu falha e baixa entregando o quanto nervosa estou.

 — Não consigo te ouvir. Para o que veio aqui?

 — Aquela, aquela, aquela cirurgia.

 Eu não iria dizer aquela palavra em voz alta, eu me nego a isso. Minhas mãos tremiam então passei a bater a ponta das minhas unhas no balcão na tentativa de disfarçar o meu nervosismo. A mulher me analisou e pareceu entender o que estava acontecendo ela apenas suspirou e me olhou no fundo dos olhos, ajudando a pesar minha culpa.

 — Certo, me entregue seus documentos irei fazer sua fixa. - entreguei todos os documentos necessários para a mais velha, aguardando a mesma finalizar. — Vá para o corredor quatro e espere pela sua vez. - ela disse assim que devolveu meus documentos.

 Não demorei muito para chegar ao corredor quatro, e por sorte o mesmo estava vazio. Me sentei em  banco no final do corredor assim finalmente me entreguei aos meus pensamentos. Vai ficar tudo bem, não é mesmo? É só uma faze ruim, certo? Eu ainda me sinto tão culpada. Isso é tão errado, mas é o certo a se fazer.

 Aproveitei que estava sozinha então juntei minhas mãos para começar uma oração. Fazia um longo tempo que não fazia isso... Talvez Ele possa me ouvir, quem sabe até mesmo me ajudar.

 — Por favor, tenha pena do bebê que encontrou uma mãe muito, muito ruim. Por favor, deixe-o ir para um lugar maravilhoso. Sinto muito, muito que eu não possa proteger este bebê. D-Desculpe-me. Amém.

 Abri meus olhos deixando que as lágrimas caísse, mostrando o quanto fraca eu sou. Tentei limpa-las mas elas insistiam em descer apenas me permiti chorar naquele momento.

 — Tiffany Hwang? O médico aguarda por você em sua sala.

 


Notas Finais


AAAAAAAAH, O QUE ACHARAM? ELA VAI MESMO ABORTAR? TAE VAI CHEGAR A TEMPO? AAAAH!!!


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