1. Spirit Fanfics >
  2. Heart's Desire >
  3. Flying

História Heart's Desire - Flying


Escrita por: kimnateley

Notas do Autor


Good night, moçadaaa!!! Tudo bem??? Espero que sim!

Tá aí mais um capitulo meus amores :)

Boa leitura <3

Capítulo 19 - Flying


Fanfic / Fanfiction Heart's Desire - Flying


Oh, mas aquela noite, foi mais do que certa. Não larguei você, porque eu estava acabado. Oh, eu estava impressionado. E, sinceramente, muito assustado. Porque realmente me apaixonei por você. — Drive By, Train.

Capitulo 19 - Voando.

Alice White:

Acordei com o sol batendo no meu rosto. Esqueci de fechar as cortinas ontem a noite.

Levantei e fui até o banheiro, fiz minhas higienes matinais e tomei meu banho. Quando saí do banheiro só de toalha, Austin me esperava sentado na cama.

— Bom dia — falei abaixando até minha mala. Abri a mesma e procurei por uma roupa.

— Bom dia — disse ele. Parece aflito.

— O que aconteceu? — perguntei. — Você parece nervoso.

— Ah, Alice! Bom... — olhei para ele. Passava a mão pelo cabelo bagunçado — Minha mãe está lá em baixo com o Joseph.

— O quê? — levei um susto tão grande que caí de bunda no chão.

— Caramba! — ele veio até a mim e me levantou. Me sentou na cama.

— S-sua mãe e Joseph? E-estão lá na sala?

— Estão, Isabel e Connor também — gelei da cabeça aos pés.

— M-mas, c-como? — perguntei. Ele riu.

— Desde quando você gagueja? — respirei fundo.

— E-eu gaguejo quando estou nervosa.— sorri envergonhada. Ele riu. — N-não se lembra da minha entrevista de emprego?

— Eu lembro sim. Você fica fofa — sentou do meu lado. Colocou a mão no meu rosto e me beijou. Com muita intensidade e paixão. As coisas já estavam esquentando e quando Austin já estava com a mão na barra da minha toalha eu vi que era hora de parar.

— Aus... — murmurei me separando dele.

— O que foi? — perguntou. Deixou um beijo no meu pescoço.

— O que vamos fazer? Que explicação você vai dar para os seus pais?

— Joseph não é meu pai. — revirei os olhos.

— Mas a sua mãe está lá em baixo!

— Achei que já tivesse esclarecido isso — ele disse divertido.

— Tá, Austin. Mas... sua mãe provavelmente está esperando te ver com a Meghan, sua mulher, não comigo.

— A Meghan não era minha mulher — disse zangado — Era minha namorada, e já terminamos tem quase dois meses.

— Você não entende? E se ela não gostar de mim.

— Alice, eu sobrevivi a festa da Aninha. Você vai se dar bem.

— M-mas nós não estávamos juntos.

— Princesa, não precisa se preocupar! Você é maravilhosa e minha mãe vai te amar.

— Ok, vou me arrumar.

— Coloque uma roupa confortável, vamos sair depois. 

— Tá bom — ele sorriu.

Peguei uma roupa na mala(1) e me vesti. Passei a escova no cabelo e coloquei os brincos.

— Está pronta?

— Sim — respondi.

— Relaxa, vai dar tudo certo.

O meu maior problema não era a mãe do Austin, muito menos o Joseph. Meu problema era Connor. Ele me ameaçou, e quando descobrir que Austin conseguiu salvar a agência e eu estou namorando com ele, não vai deixar barato.

Descemos as escadas de mãos dadas. Tinha um senhor no começo da escada.

— Bom dia, Joseph — disse Austin.

— Bom dia, Austin — ele sorriu — Como vai você? Fiquei sabendo que você terminou com a Meghan.

— Agradeço pela preocupação — ele clareou a garganta — Mas está tudo bem comigo.

— Deu para notar — ele sorriu e então me viu — Ah, você trouxe uma amiguinha! Que bom. Como vai, querida?

Estendeu a mão para mim apertar. Eu sorri educada.

— Alice, esse é Joseph Young, meu padrasto. — ele nos apresentou — Joseph, essa é Alice White, minha namorada.

O homem pareceu surpreso.

— Namorada? Mas já?

Austin assentiu com a cabeça.

— Bom... fico feliz que tenha vindo, Alice.

Ele me analisava de cima a baixo.

— Obrigada — disse, desconfortável.

— A gente já vai, vou procurar minha mãe — disse Austin.

— Tudo bem, daqui a pouco eu me junto a vocês. — ele subiu as escadas.

Quando estávamos afastados eu suspirei aliviada.

— Acho que ele não gostou muito...

— Não se preocupe, a opinião dele é a mesma coisa que nada para mim — e sorriu.

Fomos até a sala de jantar, uma senhora muito bonita terminava de ajeitar as coisas do café da manhã.

— Cheguei, mãe! — ela se virou. Foi difícil não sorrir.

— Ei! — ela veio até nós e abraçou o Austin. — Como você está?

— Inacreditavelmente bem — Austin sorriu.

Diferente de Joseph, a mãe de Austin me notou de imediado. Sorriu para mim ao lado do filho.

— Não tão inacreditável assim, filho.

— Mãe, essa é Alice, minha namorado — ela sorriu mais ainda.

— Eu sou Michele. Seja bem-vinda a nossa casa — ela veio até a mim e me deu um abraço. Surpresa eu retribui.

— Obrigada, dona Michele. É um prazer conhecer a senhora.

— Oh, por favor, querida. Só Michele, nada de dona nem senhora — eu sorri.

— Ok, Michele.

— Vocês estão com fome? — perguntou voltando a arrumar a mesa.

— Estou com muita fome, mãe — disse Austin se sentando. Eu sentei ao seu lado.

— Austin! Que modos são esses filho? — ela disse e ele riu. Acabei rindo também.

— Bom dia, família — me virei e dei de cara com Isabel, Connor e Joseph.

— Bom dia — disse Austin.

— Bom dia — disse Michele.

— Bom dia — murmurei. Ela me encarou confusa.

— Alice White — disse Connor, ele tinha um sorriso estranho nos lábios — Que surpresa encontrá-la aqui.

— Ela veio comigo, Connor. — Austin segurou minha mão — Estamos namorando.

Ele nos olhou, surpreso. Isabel bufou.

— Bom, seja bem-vinda na família — eu notei um tom de sarcasmo em sua voz. Mas agradeci.

— Obrigada.

— Vocês já conhecem a Alice? — perguntou Michele.

— Sim, Mi — disse Isabel, sentando na cadeira de frente para o Austin. Connor sentou de frente para mim — Alice é assistente do Austin, na agência.

Eu sabia que ela iria fazer questão de lembrar dessa parte.

— Ah — Michele sorriu para mim. Se sentou — Vamos tomar café.

— Austin, espero que não se importe. — disse Joseph — Nós planejamos uma festa de aniversário para você amanhã, só com amigos mais próximos.

O quê? Amanhã é aniversário do Austin?

— Nossa, eu não esperava — ele disse surpreso — Tudo bem, eu não tinha planejado nada mesmo.

Todos começaram a comer. Connor me encarava enquanto colocava café em uma xícara.

— Espero que tudo esteja bem na agência, estou ansioso para essa reunião que você marcou pra segunda, Austin. Não pode adiantar nada não?

— Sinto muito, Joseph, não posso adiantar nada.

Eu tô achando que Isabel já abriu o bico. Austin pediu para ninguém falar nada.

Coloquei suco de laranja no meu copo e peguei um pedaço de bolo de laranja com cobertura de açúcar.

Depois disso a tensão reinou. Todos comiam calados. Eu estava tensa, o olhar de Connor não saía de mim.

Quando terminei de comer meu bolo e bebi meu suco.

— Mãe, me desculpe por não ficar mais. É que eu já tinha marcado algo para fazer com a Alice. Nós voltaremos pro almoço. — disse Austin assim que notou que eu tinha terminado.

— Não se preocupe filho, podem ir — sorriu e Austin se levantou.

— Obrigado mãe. Vamos, Alice? — em levantei.

— Com licença — dei um meio sorriso antes de sair.

Nós fomos até a sala.

— Por que você não me disse que amanhã é seu aniversário?

— Porque eu não achei importante. Só vou ficar velho.

— Tá bom, eu te perdoo.

— Me espere aqui, vou fazer uma ligação — eu assenti e ele foi.

— Você não tem medo das minhas ameaças? — levei um susto e coloquei a mão no coração.

— Não tenho! — tentei não tremer.

— Você deveria ter — ele disse chegando perto — Chegou muito longe dessa vez, eu te avisei...

— Eu não ligo. — ele cerrou os olhos e travou o maxilar.

— Nós ainda não terminamos — e então saiu.

Suspirei aliviada e me joguei no sofá.

— Pronto, podemos ir — Austin chegou na sala e eu me levantei.

Ele pegou minha mão e fomos até a garagem.

— Aonde vamos?

— É surpresa! — ele disse abrindo a porta do carro para mim. Eu entrei, ele deu a volta e entrou — Você vai gostar.

Tentei esquecer o que Connor falou. Ele me dá medo, tenho que fazer algo. Vou contar tudo para o Austin assim que a viagem acabar.

Tentei me concentrar no caminho, o caminho não foi longo. Em 20 minutos chegamos.

— Já chegamos? — perguntei.

— Sim — ele abriu a porta para eu sair.

O lugar era um precipício bem alto e tinha dois homens perto de uma asa-delta.

— O que você tá aprontando? — perguntei olhando para a asa-delta.

— Estou dando o que você me pediu. — sorriu. — Vamos pular do precipício.

— Ah, é mesmo? Não me lembro de ter te pedido para morrer aos 24 anos. — ele riu.

— E não vai — deixou um beijo na minha bochecha — Você vai voar.

Gelei. Austin foi até os homens.

Não! Ele não pode estar fazendo isso comigo.

Austin me chamou. Quando cheguei perto vi que era os dois homens que foram ao casamento da Lara

— Alice, lembra dos meninos? — perguntou Austin.

— Claro... São Zach e Roberto.

— Robert — Austin me corrigiu.

— Ah, me desculpa. Oi — sorri timidamente.

— Oi — acenou Zach.

— E aí, Alice — disse Rob. — Está pronta?

— Pronta pra quê?

— Pra pular de asa-delta. — disse Austin me abraçando pela cintura.

— Tá doido? E-eu não vou pular do precipício pendurada nessa coisa fraca.

— Não se preocupe, eu vou com você.

— Meu Deus! Isso não aguenta nem um cachorro, quando mais nós dois.

— Fica calma — ele me deu um beijo na bochecha e me soltou — Eu já pulei várias vezes.

Me levou até os equipamentos.

— Vocês vão aterrissar naquele campo aberto — Robert apontou.

Os dois amigos do Austin ajudavam na montagem dos equipamentos.

Olhei de relance para o carro.

— Hm... Austin, acho melhor eu ficar aqui com o seu carro — limpei a mão suada no jeans — Alguém tem que levar para a casa de praia.

— O Zach vai levar lá pra baixo — ele sorriu de lado.

Então, ele voltou a checar os equipamentos.

— Tudo bem, estamos prontos.

Dei um passo pra trás quando ele começou a se aproximar de mim.

— Não, por favor! — implorei — Eu não quero fazer isso! — ele parou meio confuso.

— Você vai adorar, confia em mim.

— Prefiro confiar em você em terra firme. — engoli em seco — Olha, eu não tenho asas, não nasci para voar.

— Você tem asas, minha princesa anjo — ele deixou um beijo na minha boca — Mas só eu posso ver.

— Por que você tá fazendo isso comigo? — perguntei nervosa.

— Princesa, eu só estou tentando tornar seu desejo em realidade.

— Quando eu disse que queria voar era hipoteticamente, caso eu tivesse um super-poder, não pendurada nessa pipa frágil. Eu sou pesada!

— Não, é não! — ele riu.

— Não vou pular de jeito nenhum!

— Vai sim. Você sempre quis voar. — ele argumentou — Vai ser legal, não precisa ter medo. Eu vou cuidar de você, não vamos morrer.

— Me desculpa, eu não quero. — murmurei.

— Tudo bem, então — ele me olhou um pouco decepcionado — Se você acha mesmo que é demais, vou sem você, já fiz os caras arrumarem tudo.

Talvez ele quisesse me oferecer mais do que um salto, ele gosta de adrenalina e quer dividir isso comigo. Pensando bem... eu não pensaria em ninguém mais para pular de um penhasco comigo. Ali estava eu, estragando meu presente, magoando-o por temer a morte em queda livre.

Ele arrumou as asas.

Não abra essa boca! Não!

— Tudo bem, eu vou com você. — merda!

— O quê? Agora? — perguntou, surpreso.

— É né, você já me amarrou nessa coisa — amostrei as faixas — E eu não ia conseguir sair daqui sem você, já estou aqui mesmo. Vamos pular logo e tentar não morrer hoje. Sua mãe vai ficar decepcionada se a gente não aparecer pro almoço.

— Você é incrível, sabia? — mostrou seus dentes perfeitos.

— Tá legal, eu ja topei pular para morte com você. Não precisa me bajular.

Ele me abraçou pela cintura, olhando bem nos meus olhos.

— Você me escolheria para pular em direção à morte? — quis saber.

— Meio que já escolhi.

Ele encostou nossos capacetes.

— Como demorei tanto pra te notar? Juro que não entendo! — se inclinou para me beijar.

— Ah, cara! Vocês vão demorar? — Robert reclamou. — Desse jeito vamos ficar aqui até o natal!

Nós rimos entre o beijo e nos separamos.

— Cala a boca, Rob! — Austin riu — Vem, Alice.

Robert começou a me dar as instruções. Eu estava atenta à tudo.

— Você vai correr segurando essa barra — apontou — Quando você sentir que o chão sumiu você encolhe os pés. Solte a barra e segure o Austin.

— Ok.

Repeti os passos mentalmente.

— Abra bem os olhos, curta a paisagem e boa aterrisagem.

— Você vai ficar bem — Austin sorriu — Equipamento em ordem. O vento está bom. Estamos prontos. Quando eu falar já, começa a correr.

— Ok.

— JÁ!

Começamos a correr e de repente estavamos no ar.

— AAAAAAAH!!! — gritei.

Larguei a barra e apertei meu rosto nas costas do Austin.

— Está tudo bem, princesa. Pode abrir os olhos.

— N-n-n-n-não! — apertei mais.

— Vai, Alice. Você é corajosa.

Comecei a abrir os olhos devagar.

— Uau! — olhei as formas lá em baixo. Parece até LEGO — Uau! A-a-agente t-tá v-v-voando?

— Sim, é maravilhoso, não é?

— S-sim, é incrível!

— E sem passar dessa pra melhor!

Eu garalhei.

Eu estava mesmo voando! O medo se dissipou assim que contemplei a paisagem. Dava até para ver a praia bem longe.

O vento bateu no meu rosto, trazendo uma maravilhosa sensação de liberdade. Austin acelerou mais. Uma cortina branca nos cercou.

Estamos mesmo dentro de uma nuvem? Que incrível!

Nós planamos por um tempo.

— Consegue soltar meu pescoço?

Só aí percebi que estava apertando. Afroxei o aperto e segurei seus ombros. Ele me deixou pilotar um pouco.

— Austin, vou acabar matando a gente!

— Não vai, anjos sabem voar.

— Segura aqui!

Ele agarrou a barra de novo.

— Estamos perto de aterrissar.

— Essa coisa tá tremendo! Vamos cair.

Austin riu.

O chão começou a se aproximar e as coisas não pareciam mais pecinhas de LEGO.

— A gente vai pousar, você precisa ficar esticada.

— Ok.

Decidi fechar os olhos, vai ser melhor.

Fiquei esperando pela pancada que não aconteceu, o pouso foi suave. Em poucos segundos paramos por completo.

— Ah, graças à Deus.

— Viva, como eu prometi — me joguei no chão respirando fundo.

— E aí, curtiu? — quis saber.

Encarou meu rosto e se deixou ao meu lado.

— Bom, excluindo o medo paralisante e a sensação de morte... foi incrível! Quando eu estava lá em cima nem senti tanto medo, maravilhoso... a gente estava mesmo dentro de uma nuvem?

— Estava sim — ele sorriu e tirou o capacete.

— Eu sempre quis tocar uma nuvem. E foi legal ficar planando. Eu adorei! Obrigada, de verdade. Foi o melhor presente que eu já ganhei, Austin.

— Fico feliz por você ter curtido.

Ele se inclinou na minha direção e me beijou. O beijo carinhoso logo se transformou em algo quente e quase inapropriado para um local público.

— Eu pensei que você não ia conseguir — disse ao interromper o beijo.

— Eu sou corajosa — ele gargalhou.

— Ei! — me levantei e olhei na direção. Era Zach acenando freneticamente.

Austin me ajudou a me livrar do equipamento.

— Obrigado, Zach. Ela amou — ele me abraçou pela cintura.

— De nada, irmão. Se precisar, estamos aqui.

Depois de estar livre de todas as tiras de segurança, fomos embora. Eu maravilhada, por ter realizado um sonho.

E Austin feliz, por ter realizado meu sonho.


Continua...




Notas Finais


(1) http://www.polyvore.com/m/set?.embedder=14031262&.svc=copypaste-and&id=211722386

Gostaram do momento #Auslice?
Eles são fofis mesmo 😍

Haha Connor, Isabel e Joseph na casa de praia? Vai dar ruim... Kkkkkkk

Espero muito que vocês tenham gostado! Obrigado por lerem ❤

Até o próximo capítulo. XxNat <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...