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História Hearts For One - Somos Amigos?!


Escrita por: BeliannyDreamer

Notas do Autor


Sempre haverá um parente que vai te colocar em uma situação que nem tudo é que parece ser... Laurielly vai se sentir insegura com próprios sentimentos.

Obs: Eu vou colocar um trecho da história anterior em todos capítulos. É meu primeiro fanfic que eu fiz (com certeza terá alguns erros e irei arrumar logo) e espero que gostem *-*

Capítulo 3 - Somos Amigos?!


Fanfic / Fanfiction Hearts For One - Somos Amigos?!

NO CAPÍTULO ANTERIOR...

- Você tem certeza que não aconteceu nada entre vocês? – sussurrou ela.

- Nada de mais... – tentei fingir, mas ela percebeu.

- Não esconda nada de mim, Laurielly Moore Schneider!

 Quando ela falou o meu nome inteiro, tive que contar toda a verdade.

[...]

Eu não quis dá a pista dos meus sentimentos. Murmurei alguma coisa, estava nervosa e corada. Voltamos onde estava o Robert e a minha irmã.

- Posso dar uma carona pra vocês?  – se ofereceu.

- Não quero incomodar você Robert! Nós vamos pagar o táxi. – fui bem fria.

- Eu insisto, só se a sua mãe concordar! – insistiu ele.

- Não temos outro jeito filha, não podemos recusar o pedido de um cavalheiro! – falou ela.

Parece que aquela alerta que ela me deu não adiantou nada. 

 

"Eu tentei parecer tranquilo

Mas quando eu estou olhando para você

Eu nunca consigo ser corajoso(a)

Porque você faz meu coração disparar." - (One Thing - One Direction)

 

COMO ERA MEIO DIA, deu pra ver a bela visão da nova casa. Eu estava doída pra rever melhor amiga da minha mãe, minha madrinha, por assim dizer e quero muito rever o filho dela, meu melhor amigo de infância. Minha mãe entrou com o Robert na casa e eu fiquei fora da casa vendo as últimas mensagens das minhas BFF.

 

De: Daniela - BFF

 

“Você é demais, Laully!” ontem.

“Eu Te amo Laully, boa viagem e venha me visitar em breve.” 4 horas atrás.

“AMIGA, SUA VACA! QUANDO VOCÊ FICAR FAMOSA, LEMBRA-SE DA SUA AMIGA AQUI!” 3 horas trás.

“Já estou sentindo sua falta” 2 horas atrás.

“Ana me mandou dizer que nós estamos sentindo sua falta!” 2 horas atrás.

“Faça uma transmissão ao vivo quando chegar bem a Los Angeles Beijos Laully” 2 horas atrás.

 “Já chegou? Cadê a live?” 2 horas atrás.

“Laurielly Moore Schneider Cadê essa maldita live!!!! ” 1 hora atrás.

 

De: Ana Julia – BFF

 

“Dani está chorando nesse momento pedindo pra você urgentemente fazer uma transmissão ao vivo.” 1 hora atrás.

“Não adianta, eu fiz de tudo pra acalmar, mas você a conhece muito bem.” 1 min.

 

Primeiro eu rir com essa atitude da Daniela, elas realmente fará falta aqui em Los Angeles, mas eu devo admitir elas são minhas duas verdadeiras melhores amigas, daquelas que não vou largar nunca. Elas me acolheram no momento que eu sofria Bullying na escola, acha pouco? Elas deram jeito de me fazer bonita e especial até arrumei um namorado que eu tanto queria, mas arrependi no final. Ele não era um cara que eu imaginava que fosse e achei que mudar um cafajeste em um príncipe seria possível, infeliz vida, onde eu estava com a cabeça? Quem nasceu pra ser galinha, sempre será uma galinha! Não entendo era pra ele ser livre, mas ele está inconformado pela nossa separação e quer uma chance. Traição pra mim não merece uma segunda chance, nem Jesus deu segunda chance para Judas Iscariotes e sabe muito bem o que aconteceu com o traidor no final.  Vacilou na primeira e se permitiu nos separar pra sempre. Nunca me senti tão livre como naquele dia. Acabou-se que era doce Oliver!

 

Ana Julia: Chegaram bem aí? - Nem percebi que estava online e ouvi a voz da Ana Julia e me fez acordar.

- Chegamos sim! – respondi com entusiasmo. – Cadê a cabeçuda da Dani?

Daniela: Estou aqui. Aí está muito frio? Coloca um casaco e cachecol!

- Sempre preocupada comigo... – sorri de lado.

Ana Julia: Cuidamos de você sim e não reclama!

Daniela: Nós te amamos, muito!

- Ok vocês são realmente minhas mães!

Ana Julia: Como é seu quarto?

- Deve ser bonito!

Daniela: O que? Você não olhou?

- Estou aqui na frente da casa nova, depois eu conto a vocês tudo o que aconteceu...

Ana Julia: Fala logo!

Daniela: O que aconteceu? Queremos Saber tudo!

- Estou cansada da viagem, depois de conto tudo com detalhes. Beijos!

 

Off-line

 

Assim que deixaram as malas, ele aparece na porta junto com a minha irmã. Olhando para mim, por que será que eu não consigo disfarçar? Fico sem jeito e guardo meu celular no bolso. Ele caminha pra frente, quando a minha mãe aparece na porta.

 

- Obrigada Robert por ser gentil com a gente! – agradeceu a minha mãe.

- Eu que agradeço! – disse ele pegando as chaves do carro no seu bolso.

- Bom, eu vou rever a minha amiga Paola, ela está doída para me ver também. – disse a minha mãe com empolgação.

- Posso ir com você, mamãe? – perguntou a Manuela, minha irmã.

- Claro, minha filha! Vamos deixar os dois se despedir!

 

Elas saíram e foram visitar a amiga dela de anos que mora ao lado. Deixando eu sozinha com o famoso Robert Snave. Deu frio na minha barriga e por isso cruzei os braços.

 

- Bom, é aqui que nós despedimos. – disse o Robert.

- Desculpe mais uma vez pela sua camisa. – falei lembrando o que aconteceu no avião.

- Aquilo? – ele sacudiu a cabeça e riu. - Não tem problema, essas coisas acontecem por acaso! – disse sendo carismático.

- Tá... Mas mesmo assim, desculpe pela milésima vez por ter sido fria com você. E Obrigada mesmo pela sua carona! Você é muito gentil e... – fiquei sem jeito, de novo. Ele se aproximou ainda mais e soltei a última palavra. - Simpático!

 

Franzi a testa. Como assim? Meu coração estava assim disparando como mil cavalos.

 

- Eu que agradeço! Gostei muito de conhecer você e a sua família.  – disse ele acariciando meu rosto.

 

No momento eu achei que ele ia me beijar, pois nossos rostos estavam bem próximos. Mas foi só na bochecha, pela segunda vez. Soltei um suspiro de alívio. Ele foi se afastando indo até o seu carro.

 

- Er... – revirei os olhos no que eu ia dizer. - Você não quer entrar na casa da minha madrinha? – ele volta a se aproximar de mim. - Pra descansar um pouco ou beber água? – ele assente.

 

O que eu acabo de fazer?

 

- Já que você está me convidando... – murmurou ele e me fitou. - Eu aceito! – assente ele sorrindo.

 

Eu fui à frente, ele foi logo atrás.

 

- A amiga da sua mãe vai me reconhecer? – ficou nervoso.

- Você é um ator muito famoso, não é? – viro pra ele pra ver a sua reação que parecia um pouco seguro de si. - Sinceramente eu não sei. – fui sincera ao responder.

 

Olhei pra ele mais uma vez. Abro a porta e peço a licença.

 

- Olha como ela cresceu! – abre o sorriso da minha madrinha. - Está maravilhosamente bonita sua filha Lauren! – me elogiou ela e viu que estava sendo acompanhado por um rapaz alto e bonito que a surpreende. - Quem é seu namorado Laurielly?

- Mas ele não é... – fiquei totalmente constrangida e corei.

- Sei não hein... Por que você o trouxe com você? – perguntou ela.

- Este é o Robert Snave, talvez a senhora tivesse ter ouvido falar dele, é um ator muito famoso e ele só deu a carona pra gente. Ele não é meu namorado! – contei a ela desmentindo a história de que eu e o Robert... Namorando.

 

Ela piscou o olho pra mim

 

- Sou Robert Snave, como ela já disse, eu sou um ator e diretor! – se apresentou.

- Assim! Sente-se, Robert, por favor! Quer beber alguma coisa? Água? Refrigerante? Suco?

- Aceito, água, por favor! – foi educado.

- Que bom que a minha filha convidou você entrar! – disse minha mãe.

- Eu agradeço! – ele falou olhando pra mim e sorriu.

- Lauren, eu não sabia que a sua filha é namorada do famoso Robert Snave! – murmurou minha madrinha.

- É mesmo? Pois eu nem sabia. – quis saber minha mãe. Olhando pra nós.

 

Revirei os olhos. Eu estava envergonhada, porém, muito constrangida com a cena, como eu de 17 podia ter um namorado de 35 anos? Como pode? O Robert sentiu o que eu estava sentindo então ele.

 

- Senhoras eu e a Laurielly... Conhecemos apenas hoje e somos amigos! – relatou por mim o Robert.

 

Graças a Deus! Suspirei.

 

- Vocês seria um belo casal! – comentou a Paola.

 

Ele olhou pra mim em cada instante, eu disfarçava cada segundo do seu olhar sobre mim. Mas eu olhava um pouco, quando ele conversava com a minha mãe sobre o mundo dele de fazer filmes e como interpretou seus personagens, principais filmes que eu assistir. Eu suspirava um pouco quando falava deles, ele olhava pra mim de um jeito que eu pensava quem era ele naquele momento, se ele é Robert Snave ou um personagem? Eu tive uma oportunidade de conhecer o Robert Snave como pessoa, não como um famoso, e sim Robert Snave de verdade. Nós almoçamos e na sobremesa comemos um Pudim. Durante o almoço ele tinha falado um pouco da sua família. Mas ele ficava me olhando enquanto sorria.

 

- Bom, foi ótimo por ter descansado um pouco aqui, adorei o almoço – ele se levanta – Obrigado por me receber, senhora Paola! Eu tenho que cancelar meus compromissos para que eu fique livre por alguns meses aqui. – disse ele.

- Mas já? – hesitou a Paola.

- Sim senhora, Paola foi um prazer te conhecer e a dona Lauren – virou-se para minha mãe. – A sua filha foi muito gentil comigo mesmo derramando o champanhe – ele rir – Sem querer na minha camisa. – disse sorrindo.

- A minha filha tem alma boa, é calma, sensível, concentrada e às vezes... Banque a difícil... – sussurra ela. - Mas é só levar o jeito de acostumar com ela. – me elogiou minha mãe e piscou pra ele.

 

Tá legal! Eu não estava acreditando no que estava acontecendo realmente... Como assim? Minha mãe me elogiar para um cara de 35 anos?

 

- Concordo com a senhora! – disse ele.

- Espero que você possa nos visitar mais vezes. – convidou minha mãe.

- Gostaria sim! Tchau belas damas – disse ele cumprimentando como um cavalheiro.

 

Beijou na mão da Paola e da minha mãe. E Beijou na testa da minha irmã Manuela.  Ele ficou me encarando com um sorriso e aqueles lindos olhos azuis. Ele ia dizer algo, mas eu fui rápida.

 

- Vou-vou... – fiquei nervosa. - Acompanhar você até a porta! – fiquei sem jeito e fui à frente. Ele foi logo atrás de mim e abri a porta e saímos.

- Me desculpe por qualquer coisa – disse assim que eu cheguei perto do carro dele e me beijou na bochecha pela terceira vez.

- Hum... Nada mal! – murmurei e fui logo breve. - Somos amigos como você mesmo diz a elas.

 

Ele apenas sorriu e entrou no carro, acenou um tchau pra mim e deu a partida e foi embora. Respirei fundo... Caramba foram três beijos na bochecha? Nada demais! Inocente demais, mas algo estava rodando a minha mente 1º Não é nada normal se deparar frente a frente com Robert Snave, meu ator preferido 2º Derramar sem querer champanhe na camisa do Robert Snave 3º Ficar pedindo desculpas mil vezes para ele não me odiar pelo que eu fiz 4º Você ganha uma autoridade de conversar e sentar ao lado do Robert Snave 5º Ele dá um beijo na sua bochecha, inocente demais! 6º Surge uma oportunidade de receber uma carona do Robert Snave e você na primeira tentativa você recusa, mas você logo aceita mesmo não querendo 7º Você recebe dele segundo beijo na sua bochecha 8º Surge um comentário que você e o Robert Snave seriam um belo casal 9º A Sua mãe elogia e fala sobre você na frente do Robert Snave e 10º Robert Snave te olha do infinito e afirma que é seu amigo e dá o terceiro beijo na sua bochecha.

 

E as perguntas atingiram assim na minha mente. Será que ele está gostando de mim? Será que eu estou interessada se envolver com ator muito famoso? Será um azar ou uma sorte por ter conhecido Robert Snave? De repente, alguém me faz acordar dos pensamentos. Era Manuela, minha irmã.

 

- Ele já foi embora? – perguntou ela referindo o Robert.

- Foi sim, uma pena! – disse séria.

- Seria muito legal ele ser meu cunhado, gostei dele. – falou ela. – Mana...

 

Olhei pra ela prestando atenção o que ela ia falar

 

- Ele gostou muito de você, mesmo sendo essa garota difícil que você é!

- Bom é meu jeito de ser! – dei de ombros.

 

Manu pegou a minha mão e entramos juntas pra dentro da casa da Paola.

 

- Filha você tem certeza que você não quer...

- Quero o quê?

 

Ela ia dizer uma coisa pra mim. A minha madrinha olhou pra minha mãe, assentindo para que ela me contasse com muita urgência. É sobre quem? Sobre o Robert Snave? Senti um pouco de medo. Mas ela foi ao fundo.

 

- Eu sinto que o Robert Snave está gostando muito de você, bom eu percebi o jeito que ele te olhava, desde quando ele deu carona, ele não parava de olhar para você... – eu sacudo a cabeça negando o que ouvi.

- Mãe! Pela milésima vez, eu não quero nem pensar me envolver com um cara mais velho do que eu! Não acho digno! – falei séria.

 

Eu achei que a conversa tinha acabado por ali, mas era longe de terminar, me irritei com essa atitude e porque não acabava logo isso. Minha madrinha ficou frustrada e sacudiu a cabeça reprovando o que eu tinha acabado de falar. Minha mãe logo tomou o juízo pelo que me contou lá no aeroporto.

 

- Filha se você tivesse agora com 14 anos eu iria certamente concordar com você, mas você tem 17 anos, você tem maturidade na mente, já está desenvolvida no coração e tem consciência o que está fazendo e sabe muito bem o que quer. Filha você está se tornando uma adulta antes de completar 20 anos. – contou ela.

 

Nesse momento eu estava calma por fora, mas por dentro... Tentei compreender o que a minha mãe falava, com meus 14 anos eu era diferente, muito infantil. Comparando aos 17 anos... Nem mudou quase nada... Eu ainda me sentia insegura com esse tipo de sentimento. Ela continuava a falar.

 

- Por mim, você já pode namorar alguém maduro, ele não é igual o Oliver, pelo que eu vi. – murmurou ela. – Você tem que saber logo que eu e seu pai e seu irmão aprovamos seu namoro com Robert Snave!

 

O QUE? Isso está indo longe demais! Tentei concordar, mas era algo muito impossível para meu coração.

 

- Meu coração de fã não permitiria o que você acaba de me dizer – me abro – Não quero à pose alguma misturar as coisas! – suspirei ao falar disso para elas. – Vocês me entendem?

- Se é assim que você deseja. Eu confio em você e eu sei que você está madura suficiente nesse ponto, estou orgulhosa de você, minha filha! Eu te amo! – foi compreensiva.

- Eu também te amo muito! – soltei um sorriso.

 

Nós abraçamos, ela me aperta e beija na minha bochecha.

 

- Oba! Minha filha é uma adulta! – a comemora.

- Chega de elogios por hoje mãe! - murmurei. Nós rimos.

- Falando em filhos. Cadê seu filho Paola? – quis saber minha mãe.

- Saiu cedo para jogar basquete com amigos e já deve está voltando. – conta ela. - Laurielly você não faz ideia que os dois estão ansiosos em rever você.

- Eu também estou ansiosa ao revê-los! – sorri ao me lembrar deles. – Como eles estão agora?

- Mudado... Como você! – disse ela.


Notas Finais


Pra ficar por dentro da história e pra saber mais sobre os personagens me sigam, por favor!
ASK e Twitter: @BeliannyDreamer


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