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História Heartstrings - Capítulo 8


Escrita por: hazelZz

Notas do Autor


Oi, oi, pessoal!
Quero muito agradecer a quem favoritou e comentou a fic, aqui vai mais um capítulo, espero que gostem!

Capítulo 9 - Capítulo 8


 

Anteriormente

 

-Mas ele conheceu uma garota na noite passada. Seu nome é Violetta Saramego Castillo.

 

-Como sabe o meu nome?

 

-Mas ele queria perguntar à Violetta Catillo... Por acaso... eu gosto de você?

 

Agora

 

 

VIOLETTA

Aquela pergunta me deixou surpresa e algo se revirou dentro de mim, uma inquietação, uma sensação boa, mas ao mesmo tempo perigosa. Aquelas palavras flutuavam em meus pensamentos, junto ao fato de que ele tinha uma noiva e que ele vivia em um mundo totalmente diferente do meu.

 

Eu não desprendi o meu olhar do dele nenhuma vez sequer, pensando que talvez assim eu consiga o alcançar, mas era impossível. 

 

-Provavelmente não. - respondi depois de mais alguns segundos em silêncio.

 

-Por que não? - perguntou parecendo mal pela minha resposta.

 

-Você está noivo.

 

-Deixando isso de lado. - falou e eu fiquei surpresa com o tom firme que ele usou.

 

-É como um filme. - murmurei ainda encarando aqueles olhos.

 

-Estamos em Hollywood. - ele teve mesmo que fazer piada? Só ele consegue fazer piada em uma situação assim. - Realmente acontece na vida real. - falou, dessa vez, sério.

 

-Realmente? - perguntei e o meu coração acelerou. - Estamos em Hollywood? - perguntei tentando mudar de assunto e ele pareceu confuso.

 

-Quê?

 

[...]

 

 

Nós saímos do cinema e fomos andando até uma rua que dava para o letreiro de Hollywood ao longe, não tocamos naquele assunto durante o trajeto e isso foi bom.

 

-É incrível! Vi isso nos filmes! - exclamei encarando o letreiro com um enorme sorriso no rosto.

 

-O que eu disse no cinema não pode ser menos incrível que isso. - escutei ele dizer e o meu sorriso foi aos poucos se esvaindo.

 

-Eu sempre disse que iria vê-lo quando viesse para os EUA. - fingi não escutar o que ele disse e tornei a sorrir.

 

-Estou falando sozinho? - escutei ele perguntar enquanto cruzava os braços.

 

-Pode parecer perto, mas, na verdade, estamos muito longe, não é? - perguntei continuando a ignorá-lo, ele queria mesmo que eu o respondesse.

 

-Parece longe! - replicou me contrariando. Eu o encarei e ele desviou o olhar, fiz o mesmo logo em seguida. Ele pigarreou. - Vamos ir para casa para pegar o meu carro. Não pode caminhar até lá. - falou tornando a me encarar e eu sorri simples.

 

-Não vou.

 

-Por que não? Eu levo. - verbalizou surpreso e eu respirei fundo.

 

-Não, você já fez muito por mim. - murmurei. - Não quero mais te causar problemas. Vamos ir pra sua casa. Minha mala ficou lá. Por onde? - perguntei a direção e ele encarou o chão, antes de começar a andar, eu fechei os olhos e respirei fundo antes de segui-lo, eu fiquei mal por ter falado assim com ele depois do que ele me disse.

 

[...]

 

 

LEÓN

Tentei esquecer o que tinha acontecido, mas eu não consegui, eu queria muito que a resposta dela tivesse sido diferente. Chegamos na frente da minha casa e passamos pelo portão, a sua mala estava na frente da porta. Eu parei de frente para mala e fiquei a encarando por um longo tempo, rezando para que ela desaparecesse do nada, só assim Violetta ficaria mais alguns dias.

 

A morena passou por mim e pegou a mala, se virando para mim logo em seguida.

 

-Desculpe por incomodá-lo novamente. Mas poderia ver se teve alguma resposta? - pediu e eu permaneci calado apenas a encarando, seria a última vez que eu veria ela, eu queria aproveitar... - Obrigada por tudo. Adeus. - não, eu não ia deixar ela ir embora assim. Ela ia passar por mim, mas eu peguei a mala de suas mãos e fui para dentro de casa. Desci as escadas, passei pela sala e fui até o meu quarto, colocando a mala lá, trancada. Voltei para a sala e peguei o meu celular que estava em cima da mesa de centro. Ele tinha respondido.

 

 "EUA? Em que lugar nos EUA? Estou nos EUA também! Eu posso ir agora, então me ligue! Este é o meu número! Me ligue imediatamente!"

 

Eu respirei fundo e fechei a mensagem, ela iria embora de todo o jeito, eu não podia impedir. Encarei o piso e suspirei. Foi quando eu escutei os passos dela, descendo as escadas.

 

-Onde está a minha mala? - escutei ela perguntar. Eu ergui a cabeça e guardei o celular no bolso.

 

-Está quebrada. O que aconteceu? - perguntei encarando ela, me decidindo se eu mostraria ou não a mensagem para ela.

 

-Onde está? - perguntou ignorando a minha pergunta.

 

-No meu quarto. - respondi, ele me encarou por alguns segundos e se virou para ir até o meu quarto, eu me levantei apressado e fui na sua frente. - Vou tomar um banho. Entre e pegue-a se quiser. - falei sabendo que ela não entraria no meu quarto se eu estivesse lá tomando banho. Parei de andar e me virei para ela. - Fique aqui até que seu amigo ou o que quer que ele seja responda a mensagem. Então, você vai ficar bem. - falei passando a mão na nuca. - Vou tomar um banho. - completei seguindo o meu caminho até o meu quarto e assim que entrei no mesmo, percebi que tinha um papel em cima da minha cama, peguei o mesmo e o li.

 

"Almocei sozinha. Vamos jantar juntos."

 

Era da Lara, eu revirei os olhos, amacei o papel e tirei a minha camisa, foi quando o meu celular tocou, peguei o mesmo e assim que vi quem era, atendi.

 

-Sim, secretário Linch? - perguntei para o braço direito do meu pai.

 

-Há uma festa de família com os acionistas americanos em uma fazenda. Seu pai quer que você esteja lá. É amanhã na hora do almoço. Seu irmão já deve estar na fazenda. - escutei cada palavra que ele disse com atenção e fiquei surpreso ao ter que dividir o mesmo espaço com o meu irmão.

 

-Ele sabe que eu vou? - perguntei curioso e fez-se silêncio por um curto período.

 

-O seu pai quer que você vá. - ele não sabia. O que Lucas faria se me visse ali?

 

-Mas o meu irmão não? - perguntei e escutei ele respirar fundo.

 

-Se quer saber o que ele pensa, então terá que ir perguntar para ele pessoalmente. Essa é a mensagem que eu devia entregar. Boa sorte. - após essas palavras a ligação foi encerrada. Respirei fundo e joguei o meu celular na cama. Eu teria que encarar o meu irmão depois de tanto tempo, teria que aguentar a sua raiva e o seu ódio por mim.

 

[...]

 

 

LUDMILA

Eu estava na escola, como prometi para o Alex, para me preparar para o festival de filmes. Foi aí que eu vi o pai do Federico conversando com alguém pelo celular, eu sorri, foi quando ele encerrou a ligação.

 

-Giovanni! - exclamei animada e ele me encarou, eu fui correndo até ele e ele guardou o celular.

 

-É senhor. - falou fingindo me dar uma bronca e eu ri fraco. - O que está fazendo na escola durante as férias de verão? - perguntou e eu mostrei para ele um itinerário.

 

-Estou me preparando para um festival de filmes. E você, Giovanni?

 

-Tive que resolver uns negócios aqui. E é senhor! - fechei a cara cruzando os braços.

 

-Federico deve ter encontrado outra. Ele não me liga. Fala com garotas norte-americanas. Acredito que ele esteja me traindo. - resmunguei e o senhor Linch também cruzou os braços.

 

-Verdade? Meu filho é um idiota!

 

-Como pode chamar o meu namorado de idiota? - repliquei irritada e ele sorriu de canto.

 

-É melhor vigiar o Federico. Ele dá em cima das garotas. - sussurrou como se me contasse um segredo.

 

-São as garotas que dão em cima dele primeiro! - rebati. - A Violetta, por exemplo. Eu não gosto dela! Por isso não sou agradável com ela. - Vá com cuidado, Giovanni! - falei me retirando dali.

 

-É senhor! - escutei ele exclamar enquanto eu subia as escadas. Eu parei e me virei para ele.

 

-Esse é o Won Bin.* (Personagem do filme coreano "Ahjussi", que significa "Senhor").

 

[...]

 

 

Depois de passar por vários corredores, eu finalmente consegui chegar até a estação de rádio da escola, onde eu encontrei duas garotas se atirando para o Alex.

 

-Oi. - falou Alex assim que me viu e as garotas me encararam. Eu arqueei uma das sobrancelhas e as encarei.

 

-Não estão me cumprimentando de maneira adequada! - exclamei para as duas garotas diante de mim.

 

-Oi! - falaram em uníssono e eu percebi que Alex sorria fraco. Encarei a mesa, em que ele estava disposto e vi que em cima da mesma havia comida, que, provavelmente, elas haviam trazido para Alex.

 

-O que é tudo isso? - perguntei apontando para os pratos de comida.

 

-Coma-os, Alex. Nós acordamos cedo e nos esforçamos muito. - uma delas disse e eu ri fraco.

 

-Ils ont acheté des aliments. La Foie gras, Parmentier de canard, Ratatouille et petit gâteau Ils ont été achetés dans un Restaurant français. (Elas compraram a comida. O Foie gras, Parmentier de canard, Ratatouille e o petit gâteau foram comprados em um restaurante francês). - falei apontando para os pratos em cima da mesa, exibindo o meu francês perfeito. - O que exatamente vocês fizeram? Levantaram-se cedo para colocar a colher? - perguntei e Alex se virou para a mesa de equipamentos, escondendo sua vontade de rir. - Sabem quantas pessoas têm nessa equipe? Como vocês puderam trazer só isso? - perguntei e elas fecharam a cara.

 

-Céus ... eu também poderia comprar um rádio ou algo para Alex. Esta é apenas uma equipe de jornalismo. - resmungou uma delas e eu me irritei.

 

-Quê? Apenas uma equipe de jornalismo? - bravejei e ela me encarou.

 

-Meu pai é o presidente da SBC! - retrucou cruzando os braços.

 

-Meu pai é o presidente da Mega Head e minha mãe está na 4ª posição de melhor advogada da Argentina! - repliquei cruzando os braços. - Quer ver o que vai acontecer quando a minha agência retirar todas as celebridades da SBC?

 

-Vamos. - chamou a garota que estava ao lado dela, puxando-a para fora da sala.

 

-Tudo é bom perto de você, Alex, mas... - peguei uma colher e peguei um pouco do petit gâteau. - isso é ainda melhor. - completei pondo o doce na boca. - Por que o presente? - perguntei apontando para a comida.

 

-É o meu 100º dia. - respondeu e eu arregalei os olhos.

 

-O quê? Com quem? - perguntei e ele riu fraco.

 

-Cem dias para o meu exame, Ludmila!

 

-Você me assustou. - resmunguei e ele se levantou de onde estava sentado.

 

-Senta. - pediu e eu me sentei no lugar dele na mesa e ele sentou de frente para mim. - O diretor do primeiro ano quer renunciar. Sua família deve ter tido conhecimento de que ele estava na equipe.

 

-Ele estava sempre com medo de ser pego. - murmurei me sentindo mal por ele. - Você realmente o escondeu bem da família durante 3 anos. - murmurei e ele respirou fundo.

 

-Não sei se eu o escondi bem ou os meus pais que o fizeram. - verbalizou tomando um pouco de água da garrafa disposta na mesa.

 

-Isso é deprimente. - resmunguei e vi ele pegar uma caixinha de comprimidos do bolso. - Que medicamento é esse? - perguntei preocupada e ele me mostrou.

 

-Vitaminas. Você precisará delas ano que vem. Meu corpo não é o mesmo que era quando eu tinha 18 anos. - respondeu se levantando.

 

-Oh my God! (Meu Deus!)

 

[...]

 

Dia seguinte

 

LEÓN

Saí do meu quarto quase que correndo, encarando o relógio no meu pulso, se eu não saísse agora, eu chegaria mais atrasado do que já vou chegar. Assim que cheguei na sala, vi Violetta em pé, devia estar indo até o meu quarto, o que ela passou, ontem, o resto do dia tentando fazer.

 

-Para quê é essa bolsa? - perguntou curiosa.

 

-Vamos ir para Hollywood da próxima vez. Tenho que ir a um lugar. - falei começando a passar por ela.

 

-O que aconteceu? Algo ruim? - perguntou e eu a encarei, me lembrando que ela poderia ir embora.

 

-Não vá a lugar nenhum. Fique aqui. - eu a encarei e ela sorriu fraco.

 

-Não, devo ir. Eu já te causei problemas demais. 

 

-Você sempre diz que tem que ir quando não tem para onde ir. Não volte a falar de ir embora, se não eu vendo o seu passaporte. - ameacei e ela arregalou os olhos.

 

-Hey, guys! - escutei uma voz conhecida e quando olhei para o topo das escadas, vi o Daniel.

 

-Hey, Daniel!

 

-Oh! My sweet angel is in this house? (Oh! Meu doce anjo está nesta casa?) - ele soltou um beijo para Violetta e começou a descer as escadas, antes que ele terminasse de descer, eu fui até ele e o guiei em direção a saída.

 

-This afternoon. (Está tarde.) - falei tentando empurrá-lo para fora da minha casa.

 

 

 

-Jessie and her boyfriend was here! Also they were in the hospital. Do not worry! I'll take care of it. (Jessie e seu namorado estiveram aqui! Também foram no hospital. Não se preocupe! Eu me encarreguei disso.) - falou me impedindo de continuar o empurrando para fora. - Anyway, where are you? (De todas as formas, onde vai?) - perguntou descendo as escadas e indo na direção de Violetta. Ele a abraçou por trás e sorriu animado. - My sweet angel will be with me? - perguntou. Nunca! Nem em um milhão de anos, eu vou deixar ela com esse maluco!

 

-Você enjoa em viagens de carro? - perguntei para Violetta, que me encarou confusa.

 

 

 

[...]

 

 

 


Notas Finais


E então?
Espero que tenham gostado e peço desculpas se tiver qualquer erro.


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