História Heat - Chapter 4: Oppa

Jungkook desceu na entrada de Hongdae, seus cabelos estavam revoltos pelo vento pouco frio, não havia levado um casaco e naquele momento só queria entrar em uma das várias cafeterias e aproveitar uma bebida quente. Pegou o celular quando o aparelho vibrou em seu bolso, lendo o nome de Taehyung na tela, indicando que o homem lhe ligava.

Desde o fatídico dia, onde Jungkook deixou de lado todos seus preceitos e fez sexo por telefone com Taehyung, não chegaram a conversar por ligação, somente mensagens. Jungkook tinha muito a agradecer, se dependesse dele o clima estaria estranho e complicado entre ele e Taehyung, entretando o homem era do tipo muito sincero e logo tivera uma conversa com Jungkook sobre não precisar ter vergonha de desprender-se de algo que o isolava em suas inseguranças.

Jungkook já havia confessado para si mesmo que todas as vezes que Taehyung falava sobre aquilo, lhe dava conselhos, mais sentia-se caindo e rastejando ao encontro do homem. As sensações eram surpreendentes, todos os sentimentos sendo os mais ilegíveis possíveis desde que Taehyung entrara em sua vida e mexera com sua cabeça, era forte e Jungkook estava gostando de sentir. Aos poucos conseguia desapegar-se do medo impertinente e sentir mais liberto para correr na direção dos braços de Taehyung e descobrir o que era capaz, sexualmente falando.

— Você chegou? — Taehyung perguntou do outro lado da linha, a voz um pouco abafada pelo som alto e era possível ser escutada uma música tocando baixinho. Jungkook suspirou, não tinha parado para refletir, sentia falta do tom macio de Taehyung e de como o homem parecia estar sorrindo ao falar.

— Sim, onde você está? — inquiriu, olhando para os lados e observando a multidão passeando de um lado para o outro. Ainda era quatro horas da tarde, mas já estava escurecendo aos
poucos.

— Estou no Yellow Submarine. Sabe onde fica ou preciso te buscar? — perguntou com graça na voz. Jungkook revirou os olhos e se deixou rir baixinho, ele gostava daquela descontração tão própria de Taehyung e na facilidade de deixar os outros a vontade.

— Eu não sou uma criança, senhor, não se preocupe. Chego aí em poucos minutos — disse zombeteiro, virando para a esquerda e começando a andar na direção da cafeteria conhecida por quase todos sul coreanos.

— Acredito em você, garoto — retrucou com falso desdém. Eles as vezes brincavam daquele jeito, era gostoso e Jungkook sempre sentiria um nó na boca do estômago e um sorriso impossível de ser contido amarrado aos lábios - Vou estar te esperando - Taehyung finalizou a ligação depois da afirmação de Jungkook

O adolescente continuou o trajeto, parando em alguns lugares, no meio do caminho ele achou algo que parecia combinar perfeitamente em Taehyung e não conteve-se ao comprar o pequeno objeto. Jungkook entrou na cafeteria, sendo agraciado pelo ar quentinho e aconchegante e pôde sorrir para Taehyung. O homem estava sentado com as mãos no bolso da calça, inclinando o quadril para frente, com um suéter amarelo queimado. Estava lindo.

Jungkook só havia visto Taehyung no dia da festa, e sentiu-se tão embasbacado com a beleza dele, estava dez vezes mais agora. Taehyung continuava divino como sempre seria, mas o coração disparado de Jungkook dizia que aquele pensamento era próprio. Ele lhe sorriu com animação e saudade, levantando do estofado para enlaçar Jungkook em seus braços, passando-os pela cintura fina e curvilínea do adolescente e aproximando os corpos em um ímpeto. Jungkook precisou prender a respiração quando automaticamente seus braços foram na direção dos ombros largos de Taehyung, devolvendo aquele aberto aconchegante. Eles passaram um bom tempo ali no meio do estabelecimento, abraçados e distribuindo o calor de seus corpos. Taehyung tinha o nariz no pescoço de Jungkook, alisando o mesmo naquela região e fungando para sentir mais o cheiro característico daquela epiderme juntamente com o perfume de cereja que o adolescente usava. Ele cheirava a perigo e estava escrito em sua testa que era vicioso, Taehyung não tinha medo de virar dependente.

—É bom te ver, coelhinho — murmurou com lentidão, a respiração batendo contra a pele sensível do pescoço de Jungkook e o arrepiando visivelmente. Taehyung apreciou a beleza e como a região era levemente bronzeada.
— Eu digo o mesmo — respondeu afetado, a voz saindo tremida pela condição na qual encontrava-se naquele momento, estava tremendo nos braços de Taehyung e era incapaz de apartar o toque. Queria muito, muito mais, e não queria que os toques fossem interrompidos pelas roupas indesejadas.

Com muito custo eles se distanciaram, o sorriso retangular, que Jungkook havia visto apenas uma única vez, estava presente no rosto, esculpido por um artista renascentista, de Taehyung. Era deslumbrante e sincero, evidenciava o quanto Taehyung estava contente em rever Jungkook. Eles sentaram na mesa que Taehyung estava anteriormente, o homem continuou a sorrir enquanto fazia os pedidos e falava como estava sendo sua semana com os preparativos para começar o ensaio do musical.

Era domingo, eles haviam feito sexo por telefone na madrugada de sexta à sábado, fora a alguns dias atrás, Jungkook ainda tinha na memória todas as palavras. O tom desejoso de Taehyung estava preso em sua mente e não lhe permitiria escapar. Agora ele tinha o dono do seu corpo, olhando-o com animação, sorrindo com entusiasmo e divagando sobre diversos assuntos que em algum momento Jungkook parou de prestar atenção para observar cada traço de seu rosto. Não teve condições de avaliar a beleza de Taehyung quando se conheceram, tanto por ter bebido além da conta e não se sentir confortável para encarar o homem, naquela circunstância sentia que poderia, mesmo tão explicitamente e corando como se fosse uma criança prestes a fazer traquinagens.

Taehyung era sinônimo de beleza, doçura, cordialidade e sensualidade, tudo isso junto e misturado ao mesmo tempo para ser a perdição de Jungkook. Seus olhos pareciam afiados, mesmo que olhassem para Jungkook de uma maneira dócil, o adolescente ainda se sentia meio acuado por certas situações Taehyung sempre tomar a frente e trata-lo como um indefeso, ele gostava daquele mimo e da aura dominante presente no homem, não era exagerada e assustadora, era cautelosa para que não o surpreendesse e deixava Jungkook corado e ainda mais encantado.

Jungkook gostava de como o cabelo castanho, meio achocolatado e com poucas mexas mais claras formando um mesclado bonito, de Taehyung parecia iluminar seu rosto daquela maneira única. As sobrancelhas escuras davam um ar tão masculino, era engraçado que quando os cabelos as tampavam o semblante de Taehyung pareceria mais doce e quando estivessem expostas ele assemelharia a um predador calculista. Era uma antítese. Naquele momento Taehyung tinha os cabelos repartidos no meio, caindo para os lados como cascatas sedosas e brilhosas, Jungkook queria saber como seria ter os fios entre dedos e se Taehyung gostaria quando os puxasse em um momento de descontrole. O cheiro particular das madeixas eram de melão, até mesmo o cheiro dos cabelos dele era peculiar e bom. Jungkook parou de encarar os cabelos do homem à sua frente e passou a olhar em seus olhos, só então caiu em si. Claro que Taehyung notara como estava sendo comido pelos olhos curiosos e desejosos de Jungkook, que faziam um contraste doentio com a inocência ainda presente no brilho.

— O que olha tanto? — inquiriu com um sorriso ladino, deixando escorrer em seu semblante a maneira como o jogo havia mudado e seus olhos já não eram tão dóceis como antes, eram fortes e Jungkook precisou agarrar os próprios dedos por debaixo da mesa. Não havia dado conta mas o pedido já havia chego e não tocara em seu café.

— Me desculpe... eu... ahn... eu só estava olhando — respondeu com uma careta no rosto, por sentir-se um idiota ao não conseguir formular uma resposta descente. Jungkook tirava dez numa prova de aritmética mas não conseguia se sair tão bem ao falar com Taehyung. E também por estar corando, não gostava da pigmentação em suas bochechas, acreditava que lhe fazia parecer infantil e feio.

— Não precisa se desculpar — disse com um meio sorriso, inclinando o corpo na direção do adolescente — Eu gosto de ter seus olhos em mim, é excitante — Jungkook mordeu os lábios e desviou o olhar no mesmo momento, se antes estava corado não tinha comparações para como estava naquele instante. Taehyung parecia satisfeito pela reação vergonhosa de Jungkook e logo tocou o queixo do garoto, trazendo-o para encara-lo e aproxima-los ainda mais, deslizou o polegar pela bochecha quentinha e corada de Jungkook. A única reação que o adolescente conseguiu ter foi suspirar, suplicante e deleitoso, enquanto os olhos se fechavam e os lábios comprimiam — Vou até te perdoar por não ter ouvido o que te falei.

— O-Obrigado — respondeu rapidamente, ao contrário de seus olhos que abriram com lentidão, os cílios longos embelezando seus olhos bonitos. Taehyung não sabia explicar a vontade que tinha de observar e guardar cada uma das expressões possíveis naquele rosto, em vê-lo perder o controle em seu braços enquanto arrancava fora sua pureza. Jungkook era belo, tinha afeições distintas dos demais, os lábios eram bem desenhados e cada um de seus traços eram o conjunto perfeito.

— Você não comeu nada — disse mudando de assunto, apontando para o bolo de três camadas de recheio de leite condensado e o café, provavelmente já frio — Não está com fome? — Jungkook engoliu à seco, pegando o garfo e um pedaço generoso, só para não precisar responder a frase de duplo sentido. Óbvio que ele estava com fome, morrendo de fome e a comida que poderia saciá-lo era Taehyung.

— Hmm... está ótimo — murmurou com a boca cheia, evitando parecer nojento — Quer um pouco? — perguntou, pegando uma garfada do bolo e levando rente ao rosto de Taehyung. Ele levantou uma sobrancelha, assistindo ato do adolescente e como não havia malícia ali, mas sua mente só conseguia pensar em besteira. Abriu a boca e pegou o alimento, fazendo questão de segurar sobre a mão de Jungkook para chupar, afim de deixar nenhum rastro do recheio. Jungkook lambeu os lábios e puro reflexo, os olhos presos na boca de Taehyung, que aproveitou a situação para lambe-los.

— É delicioso — afirmou com os olhos pregados nos de Jungkook, o adolescente entendeu a ambiguidade e corou por ter gostado do olhar predatório e maldoso dirigido a si.

Jungkook dessa vez não se deixou pensar muito, somente terminou o bolo e tomou o café. Prestava atenção na conversa de Taehyung e tentava não corar todas as vezes que o homem lhe tocava a mão, se aproximava ou soltava suas famosas frases com duplo sentido.

Jungkook estava ficando cansado do jogo, ele queria muito Taehyung, gritava para tê-lo de uma vez por todas, a necessidade falava mais alto que qualquer orgulho que já sonhara em ter. Taehyung não investia seriamente e Jungkook não tinha coragem de tomar liberdade e dar um passo a frente, ele precisava que Taehyung comandasse. Ele precisava receber ordens, mas elas não vinham e Taehyung continuava com os flertes, olhadas e toques suaves, aumentava mais o desejo que Jungkook nutria mas eles ainda estavam sentados naquela cafeteria, presos no próprio mundinho que queimava a tensão sexual, das bem reprimidas, e nada de apagarem aquele fogo, ou aumenta-lo. Quando iriam rumar para o apartamento de Taehyung e fazer o que estavam loucos para fazer? Jungkook precisava que fosse logo, antes que a incerteza voltasse a entrar sem pedir licença e ele corresse para longe.

— Tae... Nós não vamos...? — a frase nunca fora completada, as palavras morreram na garganta de Jungkook. Ele odiava Taehyung por ter o feito falar aquilo, não conseguia acreditar que acabara de se insinuar sem nenhuma discrição para o homem a sua frente e queria poder fugir para longe. Taehyung estava sério, não houve riso malicioso ou um olhar com desejo.

— Você sabe que eu gosto de ser sincero, não sabe? — Jungkook assentiu em resposta, ficando confuso com as palavras de Taehyung — Eu quero que saiba que isso não é apenas uma fodinha. Porra sim, eu quero foder com você como nunca quis antes, mas ainda não é simplesmente uma fodinha qualquer. Eu não quero que você saia do meu apartamento quando terminarmos e nunca mais nos falemos, não espero que seja sem emoção, está me entendendo?

Jungkook tentava não aparentar tão afetado com aquelas palavras, com o tom sério e decidido de Taehyung que não lhe deixava outra escapatória a não ser assentir com veemência e esperar por mais, ouvir mais da sua boca tudo aquilo que queria ouvir e esperava que fosse concretizado. Jungkook tinha esse medo, de que tudo não passasse de algo sem emoção e que não sentisse nada, que não fosse prazeroso. Ele estava tão apegado a Taehyung e aos sentimentos que ele trouxera junto consigo, era gostoso ouvir que não seria algo sem importância. Mesmo Jungkook não colocando a virgindade num pedestal, ele ainda queria que a sua primeira vez fosse proveitosa e não frustrada como fora a de Taehyung. Sabia que poderia confiar no que o homem dizia, que estaria nas melhores mãos possíveis. Era surreal se sentir embalado e levado meio à nuvens naquele mausoléu das mais puras e indescritíveis sensações.

— Eu falo sério quando digo que me importo com você. Eu quero cuidar de você como nunca foi cuidado, Jungkook. Quero te dar tudo que você merece e que está muito além do seu conhecimento — prometia, olhando no fundo dos olhos de Jungkook, facilmente lendo a alma do garoto vulnerável a sua frente. Aquelas palavras faziam um efeito tão concreto em Jungkook, lhe levava do do céu ao inferno em segundos, seu sangue borbulhava por debaixo da pele, os pêlos se eriçavam e o membro já dava sinais de vida, endurecendo e marcando o volume em sua calça jeans tremendamente apertada.

— Eu não quero mais esperar, Tae — assumiu em um surto de coragem avassalador, tudo colaborava para a sua loucura e Jungkook já estava mais que disposto levar a diante com aquela história, fosse a mais absurda ou não. Sua mente entrava em pane e tudo que relembrava eram as palavras de Taehyung, a certeza nelas e seus olhos encaravam o homem, não deixando brechas para negar. Jungkook não iria negar.

— Venha comigo — levantou, colocando as notas suficientes sobre a mesa, puxando a mão de Jungkook e entrelaçando seus dedos.

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Taehyung abriu a porta de sua casa grande e bonita, era aquela da festa onde se conheceram. No dia Jungkook não pôde observar precisamente a decoração mas era bonita, simples e minimalista mas incrivelmente bonita. Ele já estava se sentindo nervoso, não era arrependimento, só o nervosismo por estar prestes a fazer o que tanto queria. Era um misto de ansiedade e apreensão.

Taehyung notara como Jungkook parecia tenso, era óbvia a tensão retesando a coluna do adolescente o fazendo ficar parado e reto no meio da sala, encarando qualquer ponto que não fosse Taehyung que em contraste estava bastante relaxado, sentado sobre o sofá e observando cada movimento robotizado de Jungkook.

— Sente-se aqui — pediu, os lábios se movimentando sem pressa e a língua os umedecendo. Jungkook finalmente teve a coragem de encarar Taehyung, vendo a mão grande, de dedos longos, bater contra suas coxas, num convite simples. Jungkook engoliu à seco, andando vacilante e sentando com as pernas de um único lado. Taehyung imediatamente levou os braços ao redor da cintura de Jungkook, trazendo para mais perto, fazendo o garoto inclinar o tórax na direção que era puxado. Ele descansou o rosto no vão entre o pescoço e ombro de Jungkook, deslizando o nariz pela pele cheirosa que estava viciado — Você precisa relaxar. Está arrependido?

— Não... — respondeu como um suspiro, apertando os dedos nas coxas de Taehyung abaixo de si — Eu preciso de você — revelou, fechando os olhos e tentando acalmar a respiração quente e o coração batendo como um louco. As bochechas continuavam com o vermelho comum. Taehyung sorriu anasalado, fazendo a pele do adolescente arrepiar e um suspiro longo partir os belos lábios rubros.

— Eu também quero você — respondeu com calma, levando uma mão a uma perna de Jungkook e a puxando para ficar do outro do seu corpo, fazendo o adolescente descansar uma perna de cada lado de Taehyung. Os braços puxaram o mais novo, o sentando sobre seu membro duro e marcado pelas calças.

Jungkook arregalou os olhos brilhantes de inocência ao sentir a ereção cutucar sua bunda, ele se sentiu ousado e necessitado para sentir mais e mexeu os quadris em movimentos circulares. Um gemido surpreso escapou seus lábios e os dentes o prederam imediatamente, envergonhado e corando mais ainda. Taehyung assistia encantado, não via cena mais linda que a inocência pintada nas afeições de menino de Jungkook que estava descobrindo um mundo novo.

— O que é isso na sua mão? Você não soltou em nenhum momento — trouxe um assunto aleatório para escutar a voz de Jungkook. Seus dedos apertaram as coxas torneadas, subindo os toques por aquela região tencionada pela posição que o garoto se encontrava. Jungkook castigou com mais forças os lábios, descendo o olhar para encarar os dedos longos de Taehyung. Ele queria poder sentir o contato direto em sua pele, sem o jeans grosso e apertado.

— Eu comprei pra você... hm... eu achei que combinaria — sorriu envergonhado, tirando a sacolinha em sua mão e a abrindo, tirando de lá uma pequena embalagem. Taehyung franziu o cenho em confusão, assistindo o adolescente abrir seu presente e vendo uma gargantilha preta e simples, com um pequeno pingente prateado de uma estrela. Era linda — Você pode usar quando... quando... você sabe... — deixou a frase morrer no ar, voltando a encarar Taehyung a espera de alguma resposta. Ele não queria ser bobo mas estava fantasiando Taehyung o fodendo enquanto vestia apenas uma gargantilha.

— Esse é o seu fetiche, Jungkook? — perguntou brincando, ganhando uma risada nervosa mas verdadeira. Taehyung assentiu, tirando a gargantilha das mãos do mais novo e a arrumando em seu pescoço — Como estou?

— Lindo — suspirou sem conseguir tirar os olhos de Taehyung e ao menos notara o sorriso grande que rasgava em seus lábios.

— Sabe o que eu acho atraente em você, Jungkook? — indagou, colocando ambas as palmas na cintura do adolescente e puxando sua cintura, esbarrando seus membros. Um gemido dengoso de Jungkook e os dedos do mesmo apertando os ombros de Taehyung fora resultado daquele ato. O garoto somente negou com a cabeça, incapaz de falar algo naquela instante — O seu sorriso. Ele me faz querer foder sua boca — Jungkook abriu os olhos surpreso, sentindo a boca salivar. Ninguém nunca havia falado algo assim para ele. Jungkook nunca havia chupado um pau, após aquelas palavras ele queria tentar, queria aprender seguindo as indicações de Taehyung como fazer um maravilhoso boquete. Ele queria ter o membro duro de Taehyung fodendo sua garganta até engasgar.

— Oh, por favor — implorou com os olhos fechados, recomeçando os movimentos circulares de seu quadril sobre o membro coberto, queria sentir sem nenhuma objeção. Aquelas roupas o deixava choroso e irritado. Por que simplesmente não as tiravam de uma vez?

— Tenha calma, coelhinho. Nós temos o tempo do mundo, o sol ainda nem se pôs — Jungkook choramingou, rebolando com mais força sobre Taehyung. A fricção era deliciosa e as ondas de prazer alastrando em seu corpo o levava em uma onda descontrolada. Seus olhos suplicavam sobre os de Taehyung, seus gemidos eram baixinhos e cheios de suspiros, enquanto o homem arfava uma vez ou outra, se fazendo de difícil. Jungkook queria fazê-lo gemer, perder a cabeça da mesma forma que fazia consigo. O jogo deveria ser igual para os dois.

Taehyung agarrou a cintura de Jungkook em seus braços, levantando sem nenhuma dificuldade. O mais novo guinchou em surpresa, prendendo as pernas ao redor do quadril de Taehyung e sendo levado para algum lugar. Ele reconheceu as escadas e o corredor, mas a porta que fora aberta deu entrada a um quarto que Jungkook não fez questão de prestar atenção na decoração, ele não ligava para mais nada que não fosse a respiração pesada de Taehyung batendo em seu pescoço e lhe enviando arrepios dos pés a cabeça. Seu corpo fora posto com cuidado sobre a cama e Taehyung ficou entra suas pernas, apoiando-se nos joelhos para tirar o suéter.

Jungkook ficara hipnotizado ao ver a pela amorenada de Taehyung, era linda e parecia tão macia que ele não conteve em sentar na cama e levar os dedos para tocar com delicadeza cada centímetro disponível. Taehyung não era musculoso, seu corpo era magro mas ainda era possível ver alguns linhas definidas pelo abdômen e fora encantadas com elas que Jungkook guiou os lábios molhados até aquela área, passando-os com delicadeza. Seu olhar levantou enquanto fazia o ato, como um questionamento mudo se estava fazendo aquilo certo. E estava. Os olhos de Taehyung pareciam pegar fogo, a luxúria era evidente. Estava cego pela imagem mais insana que já pusera os olhos sobre. Jungkook era inocente, não haviam dúvidas quando suas ações eram tão incertas e deixava-se ser levado pelo momento. Taehyung estava tentando ser o mais paciente possível e prolongar as preliminares para que a primeira vez de Jungkook fosse inesquecível, mas se o adolescente continuasse a provoca-lo sem perceber, tudo que teria seria o pau de Taehyung o rasgando ao meio com brutalidade.

Taehyung levou uma mão para cada lado das coxas de Jungkook, pegando uma parte de sua bunda e o puxou para que voltasse a cair com as costas na cama. Ele levantou a blusa preta do adolescente, resvalando os dedos com sutileza na pele branquinha. Jungkook não conseguia mais se segurar, somente os toques traziam gemidos para sua garganta e ele tentava segura-los, mas era impossível. Sua vontade máxima era de começar a chorar e soluçar, implorando até que sentisse Taehyung de uma vez, mas não podia negar que era gostoso ter gradativamente o calor aumentando em seu corpo e a tensão sexual.

Ao deixar o adolescente sem a blusa, Taehyung desceu os lábios até posiciona-los abaixo do umbigo, sobre o cós da calça. Ele mordeu com leveza, subindo a língua áspera por todo o espaço, cumprindo o que havia dito sobre beijar cada ângulo de Jungkook. Os lábios molhados faziam estalos com os beijos, o rastro de saliva queimava a pele do adolescente que era uma bagunça de gemidos sôfregos e suspiros necessitados. Taehyung passou a língua pelo mamilo rosado, rodeando com cuidado e fazendo questão de olhar nos olhos de Jungkook enquanto fazia, queria deixa-lo a par do desejo que domava seus sentidos mais racionais. Jungkook se partiu em um gemidinho manhoso, levando uma mão até o cabelo liso de Taehyung. Taehyung sentiu o pau revirar dentro da calça, seus olhos deveriam ter pregado uma peça, Jungkook não poderia ser tão pecaminoso com sua carinha de anjo e atitudes sensuais.

Jungkook prendeu as pernas ao redor de Taehyung, esfregando seus membros para saciar, nem que fosse um pouco, do desejo louco e tesão desenfreado. Respirar estava se tornando difícil, os lábios de Taehyung só colaboravam para mata-lo ainda mais e seu pau parecia que iria explodir dentro da calça. Estava doendo como um inferno e ele não aguentava mais.

— Tae, eu preciso de você. Por favor, por favor! — implorou como um gemido, olhando nos olhos do homem e esfregando com mais força. Ele estava se sentindo uma puta necessitada e adorava a ideia de ser uma, contanto que fosse a de Taehyung e somente ele lhe deixasse tão desesperado para sentir um pau o preenchendo sem dó algum.

— Calma, coelhinho. Nós estamos longe de terminar — respondeu com dificuldade, sôfrego e a voz indescritivelmente rouca. Ele queria saciar de um vez por todas a vontade desmedida de fazer Jungkook seu, na sua cama, em sua casa e gritando para ser ouvido até da esquina. Jungkook não refreou o murmúrio manhoso e inconformado, jogando a cabeça para trás com os olhos arregalados no ponto que Taehyung tomou suas nádegas e esfregou seus membros cobertos. Jungkook apelou em desalento, inapto de qualquer coisa que não fosse gemer e tentar assimilar cada uma das sensações nadando em seu corpo, era forte e extraordinário se sentir tão bem com o prazer e malcontente por estar demorando tanto. Era confuso. Jungkook estava confuso. 

  — Olhe só para você... tão carente — ainda com as mãos esfregando os membros cobertos, soltando ofegos altos, Taehyung subiu a boca, chupando a clavícula de Jungkook com força, deixando uma bela marca avermelhada e subindo mais, repetindo aquele ato até que toda área superior do adolescente estivesse pintada de vermelhos, uns mais escuros que os outros. Jungkook tinha os olhos fechados, lábios entre os dentes e suspirando sem conseguir parar. Em algum momento ele começou a rir baixinho, talvez porquê sentia uma leve cócegas por onde passava o boca de Taehyung e por estar irrevogavelmente feliz. Nunca poderia se imaginar na cama de outro homem, sentindo o prazer mais carnal, deliciando-se a beira do torpor e se entregando de corpo e alma. Taehyung retirou o rosto da pele do mais novo, parando para apreciar como a boca de Jungkook era desenhada e como seu sorriso era iluminado, levando a luz para seus olhos fechadinhos da maneira mais adorável possível. Sem dúvidas aquele garoto seria a morte de Taehyung, mas no fim ele morreria feliz.

Se sentindo miserável para provar daqueles lábios de uma vez por todas, uma das mãos foram à nuca de Jungkook, trazendo o rosto, abarcante de uma riqueza de detalhes tais Taehyung achava impossível lista-las, do adolescente para perto do seu e tomando-o com singularidade e destreza. O desespero que apossara cada célula nervosa presente no corpo de Jungkook era palpável. Estava sentindo aqueles lábios, finalmente. Era como ter a morte ao seu lado e abraça-la, Jungkook sentia que iria perder o fôlego e nunca saciar-se daquela fome desenfreada. Seu gemido fora sufocado pela boca de Taehyung na sua, suas mãos sentiram os fios do cabelo castanho entre os seus e Jungkook fizera questão de retribuir na mesma intensidade, como se sua vida dependesse disso. Ambos comiam suas bocas na mais selvagem sensação de necessidade habitando em cada partes suas. Taehyung continuava a apertar a cintura do garoto em seus dedos, sem ao menos notar a força aplicada. Seus rostos eram refletidos uns nos outros, naquela simetria-assimétrica. Os sons emitidos pelas bocas e os gemidos estrangulados, os prendia na mais assombrosa exultação. 

Taehyung esqueceu de manter calma, ele só precisa foder Jungkook de uma vez, era seus instintos mais congruentes possíveis. Apartaram o beijo com uma resta de saliva os ligando. A expressão sarapintada no rosto de anjo de Jungkook era irreal, os olhos fechados e um sorriso farto de realização. Taehyung soltou um gemido rouco, sentindo o pau latejar dentro da calça. Ele nunca entenderia como aquele garoto conseguia trazer em si uma brutalidade de sentimentos beirando a loucura mais real, era intenso. Era como estar vivo. 

Jungkook abriu os olhos, e viu os mirantes castanhos escuros de Taehyung pregado em si. Estavam atônitos e encantados. Jungkook corou, escondendo o rosto nas mãos e rindo em completa felicidade. 

  — Não me olhe assim — pediu, evitando olhar Taehyung. O maior tinha um sorriso aberto na boca, nunca pararia de achar as bochechas coradas de Jungkook o cume da fofura. Sem dizer nada, retirou as mãos do adolescente e mordeu os lábios do mesmo, voltando a beija-lo. Jungkook arfou, apertando com mais força aos mãos no cabelo de Taehyung, fazendo carinho em sua nuca e o beijando de volta. As línguas concupiscentes esbarravam umas na outra no meio do frenesi incontrolável, Taehyung passou a chupa-la e Jungkook estava surpreso. Nunca haviam feito nada daquilo com ele, na verdade tudo que estava acontecendo com os dois naquele quarto era, até um tempo atrás, fora de cogitação — Oh, Tae... por favor. 

Taehyung soltou os lábios de Jungkook, olhando com piedade para o garoto carente e decidindo lhe mostrar mais um pouco. Com um sorriso tenro e um selar singelo nos lábios avermelhados, Taehyung desceu novamente beijos pelo abdômen levemente definido, até estar rente ao volume coberto do adolescente. Jungkook se remexeu inquieto, quase se colocando de joelhos para implorar que tudo fosse mais rápido. Taehyung massageou a ereção, recebendo de brinde um gemido alto do garoto. Sem querer prolongar, Taehyung abriu a calça, desceu o zíper e se esforçou ao puxar a calça pelas pernas torneadas do garoto, escutando-o gemer quando o jeans grosso esbarrou em sua ereção latejante. Eles riram um pouco pela dificuldade que fora tira-las, mas quando a peça estava jogada em qualquer lugar do quarto, juntamente com a cueca, Jungkook pôde respirar em alívio. Sua ereção pontava reta, dura e dolorida. Seus olhos não acreditaram quando Taehyung molhou os lábios, levando uma mão até a base e a apertando em sua palma. 

  — Taehyunggie  — soluçou, levando o dedo indicador até os lábios róseos, mordendo a ponta na mais lasciva atitude. Taehyung gemeu com apenas aquele ato, completamente bêbado de Jungkook. Ele abriu a boca, passando a língua pela glande molhada de pré-gozo, deslizando-a por toda a extensão, ainda apertando a base para sentir as veias pulsarem. Deixou o pau preencher sua cavidade bucal, chupando com gosto a cabeça e sendo instigado pelos gemidos infames de Jungkook que partiam pelo quarto, soando como uma orquestra afinada para os ouvidos de Taehyung. Ele gemia enquanto movia a boca, passando as vibrações para o membro. Os dedos de Jungkook esbranquiçados pela força que apertava os cabelos de Taehyung, remexendo os quadris na cama sem ao menos ter tido noção quando começara a movê-los. A sensação de ter a boca quente de Taehyung pelo seu pau macio era indizível, ele gostaria de ter palavras para descrever mas sua cabeça era um desalinho de maravilhamento. 

Taehyung sabia o que estava fazendo, a vontade de dar prazer a Jungkook era clara pela maneira que chupava o membro do adolescente com prontidão, somando aos gemidos indomáveis de Jungkook. O garoto estava realmente tentando, mas não alcançava o objetivo, tentar não gemer era ilusório. Quando os leves tremores deixaram seu corpo, ele se sentia perdido para falar, Taehyung vendo que logo o adolescente chegaria ao ápice, não querendo acabar a diversão, tirou o membro de sua boca, deixando um beijo sobre a cabeça. Jungkook murmurou descontente, puxado Taehyung pela nuca para se beijarem mais uma vez. O mais velho continuou segurando o membro de Jungkook, pressionando a glande enquanto o masturbava com lentidão, na intenção de prolongar os espasmos iniciando no corpo do garoto. 

  — Você tem roupas demais — reclamou, repreendeu o homem com o olhar no instante que separaram suas bocas. Taehyung riu concordando, saindo de perto de Jungkook para retirar de uma vez a calça e a peça íntima que o impedia de sentir livremente a ereção. Não havia notado por estar tão focado em dar prazer a Jungkook, mas seu pau doía tortuosamente, tanto que um suspiro de repleto alívio foi liberado. Jungkook lambeu os lábios, tendo a visão mais linda logo a sua frente, Taehyung era um homem para ninguém por defeito. Jungkook nunca viu nenhum outro homem nu além de si mesmo e ver Taehyung era maravilhoso. Ele se via mais uma vez maravilhado, principalmente com o membro ereto assim como o seu. Num ato levado pelo desejo, ele se colocou de bruços, empinando com sutileza a bunda e olhando por cima do ombro para ter certeza de que Taehyung estava o olhando. 

  — Você é tão lindo — disse antes de morder uma das bochechas da bunda de Jungkook, vendo-o empina-la e gemer audivelmente — Eu vou te deixar inutilizável, ninguém vai saber de foder como eu — Jungkook mordeu o lençol para não gritar ao sentir a língua de Taehyung em sua entrada. 

  — Oh meu Deus — desesperou-se, empurrando o quadril no desespero, gritando um gemido de súplica. Ele se esfregava no colchão na tentativa de amenizar a dor no membro, mas não era suficiente. Nada era suficiente, nunca seria. A língua de Taehyung ia tão fundo e Jungkook gemia quando a sentia entrar e sair, indo fundo o quanto podia — Tae, por favor... 

  — Eu só vou te foder quando você pedir  — provocou, subindo a boca pela linha da coluna. Jungkook tremeu ridiculamente e arfou, arqueando a bunda quando sentiu o chupão na carne macia. Taehyung em uma de suas conversas havia dito que queria que Jungkook fizesse algo quando estivesse prestes a fodê-lo. Era a única condição. As bochechas do adolescente pigmentavam no vermelho quase escarlate. Ele precisava sentir Taehyung de uma vez, estava chorando em súplica da maneira mais vergonhosa possível. 

Ele precisou respirar fundo e arrumar as palavras na mente para que não saíssem em desordem. A boca e de Taehyung ainda beijando sua coluna, até morder sua nuca. Jungkook desmanchou na cama, gemendo e sendo levado pelo que queria fazer.

  — Oppa, me fode... — implorou baixinho. Taehyung riu, puxando Jungkook para que ele ficasse de frente e beijou novamente os lábios do garoto, dessa vez ambos mais calmos e o beijo conseguindo ficar mais intenso, as línguas fazendo o papel de conhecer cada canto disponível.

  — Eu quero fazer enquanto olho nos seus olhos — confessou com meio sorriso, tenro e cuidadoso. Jungkook suspirou, novamente o coração lembrando que ficava afetado com aquelas palavras e atitudes amáveis de Taehyung — Eu vou te fazer se sentir tão bem, coelhinho. 

Jungkook começou a murmurar coisas desconexas, olhando atento para Taehyung pegar um lubrificante e uma camisinha. Ele não tirou os olhos por um momento, assistindo como se fosse seu show particular aquela cena erótica de Kim Taehyung apenas de gargantilha, ajoelhado entre suas pernas, rasgando a embalagem da camisinha com os dentes e passando o lubrificante por todo seu membro. Jungkook respirou fundo quando o mais velho colocou-se rente sua entrada. Não estava arrependido, mas ainda sentia-se nervoso. Taehyung notando o sentimento indesejado no garoto, tratou de beija-lo com calma, tocando seu membro e colocando devagar o seu próprio dentro da entrada do adolescente. Jungkook fechou os olhos com força, sentindo a pontada de dor, Taehyung estava indo tão lentamente e sendo cuidadoso que ficava mais fácil suportar a dor. Foi doloroso como nunca havia sido nada em sua vida, fisicamente falando, nem cair de bicicleta e ralar o joelho doera tanto. Taehyung beijou cada centímetro do rosto de Jungkook, fazendo o garoto sorrir em meio ao desconforto. Quando já estava todo dentro, deixou com que todo seu tamanho fosse acostumado e a dor já não existisse. Ele tentava segurar a vontade de foder logo de uma vez, a entrada de Jungkook estrangulava seu pau, era incapaz de segurar os gemidos que saíam de sua boca apenas por senti-lo esmagando seu membro daquela maneira. 

  — Eu estou pronto, Tae — avisou, tocando o rosto do homem e tremendo quando ele saiu completamente e voltou com rapidez. Jungkook quase se engasgou, mordendo os lábios com força ao que Taehyung começava a meter fundo em sua entrada com prontidão, sem vacilar por um segundo, os movimentos precisos e seguindo uma ritmada tão intensa que Jungkook partiu em gritos. Suas costas eram esfregadas pelo lençol da cama, suas peles suadas sendo friccionadas em cada encontro em que Taehyung juntava seus quadris em uma surra forte  — Taehyung! — gemeu alto, agarrando com uma mão os cabelos de Taehyung e com a outra arranhando em descontrole as costas. Não duvidava que estivesse deixando marcas avermelhadas, mas não ligava, só precisava de algo para tentar suportar todas as sensações vindas de uma única vez. 

  — Porra, Jungkook. Você é tão apertado — gemeu, puxando o quadril do garoto ao mesmo tempo que empurrava o próprio em sua direção, tornando as estocadas ainda mais fortes e fundas, surrando o ponto sensível de Jungkook diversas vezes. Taehyung pararia para pintar as expressões, ou simplesmente retrata-las em fotografias, precisava deixar registrado as expressões daquele adolescente. Também precisaria gravar seus gritos, Jungkook era deliciosamente escandaloso e saber que era seu pau fazendo aquele estrago no garoto o levava ao céu. Estava se sentindo tão realizado e a satisfação aos poucos enchia seu ser. 

Os dois gemiam cúmplices, sussurravam coisas doces ou safadas — essas vindo apenas de Taehyung — descobriam um prazer nunca sentido antes, somente os dois partilhando do mais íntimo momento e amando as sensações aflorando seus poros. Jungkook estava no paraíso, de fato estava sendo bem cuidado, não poderia refutar. Era um fato. Taehyung estava lhe dando um momento de prazer tão intenso que era sentido a quilômetros, era palpável e inteligível. Àquela altura era mais que uma fodinha, era muito mais e ele precisaria de tempo para entender o que acontecia, mas naquele momento ele só queria sentir mais Taehyung. 

Aos poucos iam sentindo o esplendor tomando seus sentindo e os levando para outro mundo. Taehyung procurava ir mais fundo e menos rápido, mas ainda mantinha a sistemática. A entrada de Jungkook estrangulava, ainda mais, seu pau ao que o garoto estava chegando ao orgasmo. Taehyung não se encontrava diferente, sentia as descargas em seu estômago revirando tudo que se encontrava lá, vinha com força e sabia que era tudo por causa de Jungkook. O adolescente via estrelas brilhando no canto dos seus olhos, juntamente com as lágrimas caindo pela magnificência que sentia. Seu ápice viera tão forte, junto com ele Taehyung desmanchou-se em seu interior, gemendo gostosamente. O gozo de Jungkook melou o abdômen e um pouco do lençol.

Ele continuou tremendo pelos espasmos, os olhos fechados, a carinha de quem estava satisfeito e o sorriso incrédulo. Jungkook havia acabado de ter um orgasmo, fora o melhor de sua vida, não precisava ter vários com centenas de caras diferentes para assinar aquela verdade. Taehyung o havia feito ver estrelas, chorado, falado palavrão e implorado. Sim, Jungkook estava sendo levado a outro mundo o nome dele era Taehyung e havia um único ser habitando, dono da beleza e de seu corpo.

Taehyung estava jogado ao lado de Jungkook, respirando ofegante e tentando normalizar a respiração. Queria conseguir dizer algo mais estava muito embalado em seu recente estupor, precisava de alguns segundos para a sua mente voltar a funcionar.

— Nossa... foi... foi incrível — Jungkook brandiu incrédulo, passando a mão pela testa suada e afastando os fios que colocavam ali, suspirando alto e tentando sentar para encarar Taehyung — Você foi...

— Você foi incrível. Eu estou orgulhoso — respondeu com um pequeno sorriso, ainda atônito pelas sensações. Jungkook agiu, pulando sobre Taehyung e beijando o homem com doçura, queria demonstrar com o beijo como estava se sentindo radiante e satisfeito, queria que Taehyung soubesse que ele era o motivo.

— Obrigado — murmurou entre o beijo, passando a beijar seu rosto com cuidado, sentindo o coração disparar ao ouvir a risada de Taehyung ganhando o quarto.

— Não precisa me agradecer, coelhinho. Eu não te fiz um favor, o que nós fizemos aqui foi incrível e estou feliz de ter conhecido — disse sem vergonha. Taehyung gostava de ser sincero, acreditava que quanto mais prendia o que sentia mais seria infeliz e era tudo que ele não queria. Então não tinha medo revelar algo naquela grandeza, mesmo sem saber a confusão que fazia na mente de Jungkook.

— Eu sei, me desculpe — pediu envergonhado, pelas palavras proferidas por Taehyung e por ter sido bobo. O homem negou com a cabeça, levantando da cama e Jungkook aproveito para fazer o mesmo — Onde fica o banheiro? — perguntou para ter certeza. Taehyung apontou para uma porta que seria a suíte e Jungkook entrou no cômodo, procurando por uma toalha para que pudessem se limpar.

— Vem dormir, depois você faz isso — chamou do quarto, retirando o lençol sujo e procurando um limpo para forrar a cama. Jungkook não deu ouvidos e molhou a toalha, espremendo o excesso. Ele voltou para o quarto, virando Taehyung e passando a toalha pelo seu abdômen e logo após do seu, retirando os resquícios de sujeira em ambos os corpos — Você está cuidado de mim, huh?

Jungkook corou e revirou os olhos, empurrando levemente o peitoral de Taehyung. Voltou para colocar a toalha no cesto de roupa suja e gritou do banheiro.

— Se você quiser, Tae.

— Não brinque com essas coisas, pequeno. Venha logo que estou morrendo de sono, você drenou minhas energias — falou, deitando na cama e Jungkook estava de volta no quarto, vendo a visão de Taehyung debaixo de um edredom e lhe sorrindo como um convite. O coração bateu forte, as bochechas coraram e ele correu para a cama, pulando sobre ele e aninhando nos braços de Taehyung para que pudessem dormir.

— Boa noite, coelhinho — desejou, deixando um beijo no topo da testa do menor e escutando um leve suspiro exalando mansidão.

— Boa noite, Tae — sorriu, beijando o peito do homem e fechando os olhos para dormir. Estava se sentindo inteiramente cansado e sabia que Taehyung não estava diferente.

Os dois caíram no sono logo. Algumas hora depois, quando era quase meia noite, Taehyung acordou Jungkook com um boquete. Eles trasaram mais duas vezes durante a madrugada, a calma e a tranquilidade os levando. Já não era mais desesperado, ambos sentiam que não precisariam correr.