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História Heathens - Duplo


Escrita por: mitsuko_s

Notas do Autor


Raaaaaannnn
To bem louca ouvindo Mc Trans, me recuperando do fato da minha (agora ex) crush ter beijado a ex dela.
Sim, eu me apaixonei, por isso eu sumi, culpem a maldita aquariana.
Um abraço pros meus chuchus que favoritaram, um maior ainda pros que comentaram. Não pretendo mais me apaixonar e demorar pra postar aqui, ok? Não se preocupem.
Nas notas finais, vamos aprender um pouquinho sobre os Nosferatus, né non?
Bjs moresssss

Capítulo 5 - Duplo


A linda negra, Valkiria, nos lidera para fora do palco, eu conduzo Lauren tocando a base de suas costas. Olho para o relógio e ao que parece, vamos deixar Lady Gaga entretida enquanto Dinah cumpre o seu papel. 

Lauren está excitada, eu posso sentir, e eu também estou. Tivemos um momento aceso naquele salão, uma explosão de tensão sexual presenciada por todos. Eu não me envergonho daquele momento, mas admito estar surpresa por Lauren aparentar me desejar tanto enquanto sempre me desprezou pelo meu clã. 

Caminhamos por alguns corredores, subimos lances de escadas e então chegamos a um corredor que possui um tipo de energia profunda. Eu engulo a seco e observo tudo ao meu redor, em alerta. 

Há uma única porta neste corredor, uma porta emoldurada em ouro, com uma maçaneta brilhante. O corredor é de paredes marrons, com quadros muito belos ostentados a cada 1,5m. O carpete parece ser muito caro, é vermelho e se estende desde o começo do corredor até a bela porta. Ao lado da porta, dois homens negros, muito altos, parecem ser idênticos, eles estão de caras fechadas e suas carecas brilham através da luz amarelada do corredor. 

Caminhamos até eles, que não fazem nada quando Valkiria abre a porta e adentra. Eu e Lauren entramos atrás, e o que encontramos me faz arfar. 

É um salão, é amplo. Não há janelas, as paredes são todas vermelhas bordô, há um piano de cauda negro no canto onde uma mulher loira e esguia toca, sem ao menos nos notar. 

Nas paredes, existem quadros de tons escuros, também algumas correntes soltas, há uma moldura com várias varas postas uma ao lado da outra, sistemas de amarrações não faltam no salão.

Existe uma parede com várias portas, estas são emolduradas de um preto magnificamente brilhante. Há uma cama com lençóis de seda brancos, também há um sofá negro, de frente para uma grande televisão. Há uma poltrona, nela, uma mulher está sentada, essa sim olha para nós. 

É ela, é a Condessa, eu posso ver. A sexualidade emana dela, seus cabelos loiros e perfeitamente cuidados estão amarrados numa espécie de turbante vermelho, ela veste um robe branco, quase transparente, eu consigo ver sua nudez daqui, isso me deixa tensa e animada para o que virá a seguir. 

- Hm... - Ela diz, a voz saindo de seus lábios perfeitamente pintados de vermelho sangue - Então vocês são as garotas que estão me causando tanta euforia? 

Seus olhos nos analisando de cima a baixo, e um arrepio corre pela minha espinha. Sinto alguém apertar minha cintura e percebo que Lauren está numa situação parecida com a minha. 

- Hum-hm - Lauren limpa a garganta - Condessa, meu nome é Lauren Jauregui, esta é minha acompanhante, Camila Cabello. Estávamos curiosas sobre o Dulce Tortura e viemos ver.

- Oh, eu vejo. Então vocês querem fazer um passeio pelo Dulce Tortura? - Ela pergunta, depois leva suas mãos a uma taça de sangue (eu imagino) que Valkiria traz. 

- Nós... Estamos curiosas sobre o que pode acontecer. 

Se eu tivesse um coração, com certeza ele começaria a zunir nos meus ouvidos. 

- Certo. Valkiria, sirva-as de meu líquido e nos deixe sozinhas, eu não quero ser incomodada. 

- Sim, senhora. 

Em poucos segundos recebemos taças iguais às da Condessa, Lauren analisa e depois bebe, eu bebo também, sentindo que é sangue humano misturado com alguma bebida alcoólica. É delicioso, me relaxa e me deixa mais entusiasmada. 

A Condessa caminha até uma das portas, enquanto fala: 

- O passeio que daremos será espiritual. A arte está entre nós. E o que nós fazemos com maestria? 

- Hm, eu não sei? - Lauren fala. 

- Sexo, querida, nós fazemos sexo. O sexo é uma arte. Estamos mortos, todos nós, membros, mas mesmo assim, quando fazemos sexo, nos sentimos tão vivos a ponto de quase morrer. O sexo é uma arte milenar, a arte de ser o outro, de se permitir não ser a si mesmo, de misturar sentidos e criar um novo tipo de sensação tão explosiva capaz de nos tirar de qualquer situação. 

Ela entra na abertura que a porta cria e de lá tira cinco itens. Uma camiseta social branca, uma camiseta social preta, uma venda e uma corda resistente. Aquilo está deixando meu amigo cada vez mais duro. 

- Nós... - Lauren começa. 

- Não, criança. Poucos tem a oportunidade de fazer arte ao meu lado, mas hoje, vocês serão a minha arte. Hoje, vou guia-las por uma incrível jornada de luxúria. Vistam isso. 

Rapidamente ela nos joga as camisetas e mais rapidamente ainda, estamos vestidas nelas. Lauren está linda nesta camisa preta, estonteante, a vampira mais linda que eu já vi. 

A Condessa ergue a mão e faz um leve movimento. O resultado é a interrupção da música, eu me viro pro piano e vejo a loira musicista se levantar. Ela é alta, os ossos do rosto despontam um pouco e seus grandes e redondos olhos claros nos fitam. 

- Cara, venha. 

Cara então caminha até nós. Ela não veste nada, tem apenas um lençol cobrindo sua nudez dos ombros pra baixo. Ela, apesar de magra demais, é estonteante. 

Ela para na nossa frente e observa a mim e a Lauren da cabeça aos pés, movimento acompanhado e espelhado pela Condessa. A dona daquele casarão caminha para minhas costas e arrasta algo, então eu percebo que é uma cadeira de madeira escura, muito bem esculpida, diga-se de passagem. Meus olhos caem sobre Lauren, ela dá de ombros e me olha como quem diz "siga o ritmo", e é o que eu faço. Apesar de isso ser uma insanidade sem fim, eu sinto meu estômago se enrolar todo com a noite que tive ao lado da Ventrue, meu peito acelera apenas com a recordação dos beijos trocados. 

- Você, Brujah. Sente-se. - A Condessa diz. 

Ainda mantendo os olhos em Lauren, eu me sento, e parece mais que eu estou me ajoelhando perante aquela vampira de olhos verdes. Meus pulsos são puxados para trás, mas eu não me importo, permaneço olhando para Lauren como se fosse a última coisa que eu faria, seus olhos estão intensos sobre mim, por completo, não sobre meus olhos. Ela observa atras de mim por um momento é seu semblante muda para algo um pouco mais tenso, e eu sou incapaz de dizer que tipo de tensão era aquela. Talvez, se eu observasse mais aquele cenho, eu entenderia, mas não tive a oportunidade, já que meus olhos são tapados por algum tipo de venda firme e macia. 

Fico sem minha visão. 

Mãos finas e firmes tocam meus ombros, eu presumo ser a Condessa, eu tento me mover, mas sinto meus pulsos amarrados. Como eu não me toquei que estava sendo presa? 

- Relaxe, Camila... - A Condessa sussurra ao meu ouvido. 

As mãos escorregam pelo meu peito, apertando meus seios e isso me fez arfar. Ouço alguém na minha frente engasgar com a própria saliva, mas não sei dizer se é Lauren ou Cara, a pianista. 

A Condessa mexe no pano que cobre meu peito e, pelo que percebo, os botões de minha camisa são abertos. Ela beija meu pescoço, de uma maneira lenta e tão sexual que meu amigo fica em alerta. O lóbulo de minha orelha é mordiscado, isso me faz arrepiar, e então, ela se afasta. 

Alguns sussurros então são trocados, eu fico perdida, em suspenso. Não sei o que fariam comigo, podiam me matar agora mesmo, podiam fazer muitas coisas comigo, eu estava tão inebriada pelo ambiente e pelas companhias, que provavelmente minha reação seria muito lenta para salvar minha pele. 

Há alguns barulhos ocos no chão, e então mãos tocam minhas coxas. Isso mesmo, mãos. Mais de um par de mãos, na verdade um par em cada coxa, me acariciando de maneiras distintas, à minha esquerda, os toques são tão íntimos que o tronco do meu acariciador encosta em mim. 

Isso mesmo, acho que tem duas pessoas aos meus pés, me acariciando. 

Assumindo isso, a pessoa à minha direita me beija, e no exato momento que nossos lábios se acariciam, eu sei que é Lauren. O beijo é quente, nossas línguas se arrastam uma na outra, como se não houvesse amanhã. Meus quadris se erguem, como se eu fodesse o ar, sem eu ao menos perceber.

As mãos da pessoa a minha esquerda, então, vão lá, bem onde eu preciso, e eu solto um suspiro entre o beijo. 

Continuo sendo beijada na boca por Lauren, mas outra boca cola em mim. Essa boca me beija o pescoço e trabalha com mordidas em minha orelha e na minha clavícula. Eu estou dura, completamente dura, a sensação de ter duas pessoas em cima de você é incrível. 

A mão de Lauren se junta à mão da desconhecida em meu volume, apertando e acariciando. Eu gemo na boca de Lauren, tanto pelas carícias quanto pela minha imaginação, que pirueta construindo a cena em que eu estou vivendo na minha cabeça. 

Alguém abre o zíper de minha calça, uma mão - acho que a de Lauren - entra em minha cueca e puxa meu pau para fora. Meu abdômen retrai em reflexo da sensação maravilhosa de ser masturbada por duas mãos diferentes. 

A mão de Lauren escorrega, subindo e descendo pelo meu comprimento, enquanto a outra massageia as minhas bolas. Eu aperto minhas próprias mãos, gemo na boca da ventrue, o prazer é imenso. Tão grande que eu sinto que nem duraria tanto tempo quanto o de costume. 

A boca de Lauren desce para o meu pescoço, eu vejo estrelas. As duas bocas me beijam com tanta dedicação, eu só sei gemer. A boca desconhecida desce para o meu abdômen e a de Lauren fica em meus seios expostos, mordiscando e deixando alguns chupões. Ambas as mãos trabalham em maestria no meu membro. 

Com todas aquelas carícias, eu estou certa de que chegaria às nuvens com facilidade, mas eu não esperava que elevariam ainda mais o jogo. 

Eu estava gemendo e lambendo meus lábios, movia-me inquieta afim de me soltar, mas quando a boca desconhecida desceu e abocanhou meu pau, eu fiquei sem reação. 

Claro que já havia recebido um boquete antes, mas aquele movimento provavelmente significava que eu receberia não uma, mas duas bocas no meu membro. Eu quase saltei na cadeira quando a boca de Lauren também desce, lambe lentamente toda a minha extensão. 

Solto um gemido gutural enquanto as duas me chupam, lambem e acariciam. Lauren parece mais intensa nos movimentos, mas a boca desconhecida não fica para trás. 

A boca desconhecida sobe, começa a beijar-me o pescoço. Lauren continua me chupando, me põe toda na boca e depois suga com vontade a minha cabecinha, ela continua nisso por um tempo e então, eu atinjo meu ápice, com certeza esguichando meu prazer em sua boca. Ela mantém a boca em mim, me leva a loucura. 

Longos segundos depois, as bocas e as mãos me deixam. Mole em minha cadeira eu permaneço, até ouvir passos e então, obtenho minha visão novamente. A Condessa me olha, com um sorriso absurdamente satisfeito em seus lábios. 

Eu escorrego meus olhos por mim mesma. Suada, amassada e definitivamente chupada. Tenho chupões no meu peito e alguns arranhões no abdômen. 

- Perfecto. 

A Condessa exclama. Olho por cima de seus ombros enquanto ela me desamarra. 

Lauren e Cara estão com os torsos nus, suas peles estão suadas, as bocas inchadas, cabelos bagunçados. Absolutamente, as duas me chuparam.

Eu sinto meu membro querer acordar só de pensar. 

Ao fundo, atrás das duas, está uma poltrona de frente para uma tela de pintura, só então o cheiro de tinta chega ao meu nariz. Assim que sou solta, vou até o quadro e não fico tão surpresa em ver a cena retratada. 

À perfeição, estava lá, retratado à perfeição. Lauren e Cara de costas para a visão, as duas ajoelhadas aos meus pés enquanto eu tenho minha boca carnuda aberta num gemido. Tudo está lá, a blusa aberta, as dobras de meu abdômen, as dobras da venda... o quadro abusa de aquarela, com margens um pouco frustradas e tonalizadas, perfeito. Sexo é arte. 

- U- eu começo 

- É sua vez agora, criança - A Condessa diz, ainda sorrindo. 

Meu ventre cria expectativas, altas expectativas, mas sou interrompida pelo barulho de um celular. Lauren, minha deusa ventrue, se move para alcançar seu aparelho e atende a ligação. Palavras são trocadas enquanto nós mantemos uma conexão visual poderosa. 

- Precisamos ir, Dinah nos quer agora. - Ela diz,  com feições sérias.

Uh, é, a missão, tinha esquecido dela. 


Notas Finais


NOSFERATU - apelido: ratos de esgoto.
Nosferatus possuem, de cara, a fraqueza mais visível de todas: eles são extremamente feios, cheiram de maneira desagradável e dão nojo na maioria das pessoas.
Por isso, este incrível clã domina a capacidade de se camuflar e desaparecer na vista de qualquer um, tornando-se invisível. Eles conseguem ser potentes e brutais, como qualquer brujah, também conseguem encantar criaturas animais.
Pessoas para serem abraçadas por nosferatus precisam ser cruéis, pois o clã, com toda sua nojentisse, é uma punição. Para um nesferatu, ser um membro deste clã é nada mais que uma lastima e karma eterno.
Nosferatus, embora disso, são orgulhosos e detestam ser menosprezados. Então, como dica, saiba que, por mais que a presença de um nosferatu possa ser insustentável, qualquer careta pode destravar um ataque de fúria dele.

Isso aí amores, favoritem e comentem se tiverem afim, beijossssss e feliz natal (Jesus é capricorniano mesmo? Natal é uma farsa, Jesus com certeza é libriano).


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