História Heaven Knows (Larry Stylinson) - CONCLUÍDA! - We're on the ground, we're screaming

Louis segurava Harry pelo pulso e o puxava pela ruas de Doncaster. Já estava quase anoitecendo e as ruas não eram tão movimentadas. O menor agia como um guia turístico, apontando para alguns lugares dizendo “eu já cai aqui e quebrei o braço”, “aqui é a antiga casa de Zayn”, “naquele muro eu beijei o primeiro garoto da minha vida” e outras coisas que Harry só ouvia atentamente. Depois de uns quinze minutos andando, Louis entrou numa espécie de clareira e começou a andar na frente.

“Louis?” Harry chamou confuso parando.

“Sim?” o menor respondeu se virando e fitando o maior.

“Por um acaso você vai me assassinar?” perguntou e Louis segurou uma risada.

“Você acha que se eu fosse te matar eu diria?” respondeu voltando a caminhar. “Só me segue.”

“Eu tenho opções?” perguntou retoricamente e voltou a seguir Louis para dentro do matagal ficando ainda mais confuso quando Louis parou em frente a uma arvore grande.

“Aqui era meu QG e de Zayn” Louis disse apontando para cima mostrando uma casa de arvore. Prontamente subiu em uma escadinha improvisada. “Era bem legal, sobe.”

“É meio alto, não acha?” Harry perguntou apreensivo.

“Você tem medo de altura?” Louis perguntou pela janela da casa.

“Por que tá rindo? Não tem graça” o maior revirou os olhos.

“É que você é alto e é irônico isso” deu de ombros. “Sobe logo, não tem perigo.”

Harry deu-se como derrotado e subiu as escadas no dobro do tempo que Louis levou. A casinha era bem simples, tinha uns colchões de ar espalhados, uma espécie de sofá e uma janela improvisada.

“Geralmente as pessoas têm casas de arvore no quintal de casa” o maior disse.

“A graça dela é ficar no meio do mato” Louis respondeu. “Passei grande parte da minha infância aqui e adolescência aqui. Uma vez eu briguei com o Zayn por algum motivo besta e tivemos que colocar essa fita para dividirmos o espaço.”

“A área do Zayn é maior” Harry disse observando a faixa amarela, do lado menor tinha um L e do maior um Z.

“Eu sempre soube, aquele cretino desgraçado” respondeu. “A gente até dormia aqui, mesmo nossas mães não deixando.”

“Isso explica os colchões” Harry falou e Louis concordou com a cabeça. “Quando foram a última vez que vieram aqui.”

“Uns dias antes de irmos para a universidade, tivemos um momento fofo e nostálgico. Eu até falaria sobre isso, mas tenho outros planos” Louis disse formando um sorriso malicioso no rosto e se aproximando de Harry.

“Planos, é?” Harry perguntou num tom provocativo que Louis nunca havia visto nele. “Eles me envolvem?”

“Talvez, quem sabe” Louis respondeu derrubando Harry no sofá pressionando seus lábios finos com os carnudos do maior. O beijo era lento, como se os dois quisessem marcar aquele momento, quando o oxigênio começou a fazer falta, Harry tirou a camiseta de Louis desajeitadamente e Louis sorriu em adoração.

“Você é tão lindo, Haz, tão lindo...” disse. “Você tem tirado o meu sono desde que bati meus olhos em você naquele dormitório.”

O menor tirou a blusa do namorado e a jogou em algum canto daquela casa. Louis começou a trilhar beijos pela face de Harry, desceu pelo pescoço deixando algumas marcas ali e por fim depositou alguns beijos pelo peito de Harry. Louis queria beijar toda a extensão da pele leitosa do maior, só Deus sabia o quão apaixonado ele estava.

“Merda” Louis resmungou interrompendo o beijo.

“O que? Eu fiz algo errado?” Harry perguntou corando.

“Não!” Louis disse em um tom alto. “Deus, não! É que eu esqueci de pegar minha mochila com, hum, preservativo lubrificante. Merda. Tem uma farmácia aqui perto, e-eu vou lá” o menor vestiu a camiseta e saiu rapidamente indo até a maldita farmácia.

Enquanto esperava o namorado, Harry ficava dando voltas pela casinha numa mistura de ansiedade com nervosismo.

“Ok, isso vai acontecer. Você gosta de Louis, você talvez até ama o ama e ele sente o mesmo, eu espero. Merda, e se eu fizer algo errado e ele terminar?” Harry dizia para si mesmo e logo espantou esses pensamentos. “Deus, essa farmácia fica a onde? Londres?”

 “Espero que não tenha mudado de ideia” Louis anunciou sua chegada depois de uns dez minutos.

“Não mudei” Harry disse e ele havia tirado suas calças. Como resposta Louis o puxou para um beijo, mas dessa vez com mais brutalidade, mais selvagem. Os olhos azuis do garoto brilhavam com luxuria e desejo.

Dessa vez, Louis deitou Harry num colchão de casal que estava no chão. Cada movimento era feito com urgência e necessidade, como se cada segundo fosse o ultimo. Louis voltou a deixar marcas na clavícula do maior e então começou a brincar com o mamilo do mesmo. Quando Harry sentiu o contato da língua de Louis em seu mamilo ele arqueou suas costas e soltou um gemido abafado.

“Você gosta disso?” perguntou.

“S-Sim” Harry disse abafado. Louis sorriu com satisfação e foi descendo os beijos até a V line bem marcada do maior. Prontamente, Louis abaixou a boxer de Harry exibindo o membro do mesmo já duro.

“Porra...” Louis disse enquanto masturbava o namorado. Os movimentos começaram lentos e depois mais frenéticos, cada subida e descida, Harry dava pulinhos em êxtase. Louis lambeu o pré-gozo da glande e começou a chupar o membro todo.

“Louis...” Harry gemia e Louis queria gravar aquele som e ouvir para sempre. O maior estava quase atingindo o orgasmo.

“Haz, vira” Louis pediu sabendo que chegou o momento. “Você tem certeza?”

“Tenho” Harry respondeu se deitando de bruços. Louis levantou rapidamente para pegar o lubrificante e a caminha e livrou da cueca nesse processo.

“Amor, isso vai doer um pouco” avisou levantando a bunda magra do namorado. “Se você sentir que não aguenta, me avisa que a gente para na hora. Eu quero que seja especial.”

“T-tudo bem” o maior respondeu.

“Ok” Louis disse respirando fundo. Lubrificou um dedo e colocou na entrada de Harry que como resposta deu uma esquivada. Outro dedo. Louis abria Harry com seus dedos.

“L-Louis” Harry praticamente gritou quando Louis encontrou o ponto certo. O menor tirou os dedos vendo que Harry já estava pronto para seu membro.

“Babe, vai doer um pouco mais agora” alertou entrando de devagar. Harry soltou um gemido, agora de dor, já que o pênis de Louis era grosso, mas ele não iria voltar atrás.

Harry podia sentir cada centímetro do membro de Louis entrando o invadindo e após algumas estocas a dor foi sumindo, dando lugar ao prazer novamente. Louis percebeu que o maior havia se acostumado com o seu membro e aumentou a frequência das estocadas e a intensidade também.

“E-eu quero te ver” Harry tentou dizer e Louis trocou de posição montando o maior em seu colo.

“Você pode controlar agora, Harry” Louis disse e Harry começou a cavalgar em seu colo. “Porra, Harry...”

Não demorou muito para Harry gozar, como era a sua primeira vez, ele era mais sensível que Louis. Ele saiu do membro de Louis arfando.

Harry notou que Louis ainda não havia chegado a seu ápice, então tirou o preservativo do membro e de forma desajeitada e inexperiente ele começou a lamber a glande e depois começou a chupá-lo, reproduzindo o que namorado havia feito anteriormente. Louis agarrou o cabelo do maior e começou a controlar a frequência que Harry o chupava. Não demorou muito para que Louis arqueasse o quadril e gozasse. Harry sorriu satisfeito e se deitou sua cabeça no peito de Louis.

“Eu acho que eu te amo, Harry” Louis disse após um tempo. “Eu não estou dizendo por que acabei de ter o melhor orgasmo da minha vida, mas eu realmente acho que te amo. Sei que pode soar precipitado ou até te assustar, mas eu não me importo, eu não tenho medo do amor. Eu só me sinto assim.”

“Eu também me sinto assim, Louis” Harry disse em forma de confissão. “Eu também te amo.” Louis sorriu com os olhos fechados enquanto fazia carinho nos cachos do maior.