Tua figura fulgura no horizonte e logo o fogo queima em meu ser.
Sem consciência, trazes-me a dor perdurante do inverossímil amor.
"Não culpe-se", digo. Apenas rogo-lhe que perdoe-me por meu coração corrompido, cujo resiste em cobiçar teus toques enquanto abnega sua própria validez.
Ainda que eu seja incapaz de explorar o oceano de teus olhos, sei que o mesmo é mais profundo do que meus frágeis ossos poderiam remar.
E eu submergiria, sem oportunidade de regresso, dentro daquilo que mais almejo.
O trem das onze leva-me na viagem sem volta até teus confins, a mais sedutora armadilha da luxúria.
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