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História Hell is singing, baby - Mark me


Escrita por: vvictory e kingliucifer

Notas do Autor


Nope, eu não morri
Desculpa galera que tava comemorando aí :v
"Ma-Chan, por que 'King Of Nothing'?"
Porque Adam Gontier estará eternamente em meu kokoro e eu simplesmente amo a musica King Of Nothing do albúm da nova banda dele :v
"E por que a foto do House de escopeta?"
...
Errr...
PORQUE SIM -Q
E não é uma escopeta, é a bengala dele que virou um machado que virou uma escopeta que virou uma lanterna
Essa serie é maluca e é por isso que eu amo ela
Agradecimentos a @xhasahi e a @Gomes- por me fazerem ter a coragem de realmente escrever essa fic
Agora fiquem com
Até lá embaixo 0/

Capítulo 1 - Mark me


Tack --- Tack --- Tack ---

Batidas na parede de metal do beco, três segundos entre cada batida, vinha de trás e de longe.

Tack ---- Tack ---- Tack ----

A pausa entre as batidas mudou para quatro segundos, passos, que pareciam ser de botas, começaram a ser ouvidos também, estava perto.

Tack ---- Tack ------

As batidas pararam, ficaram apenas os passos.

Se um mortal estivesse querendo atacá-la daquele jeito, ele estava mais do que morto.

 — If you want to get out alive... oh, oh, run for your life... — cantou uma voz um pouco grossa, sensual e com um sotaque evidente, já que não dominava a língua dos mortais.

Ela ri, era só aquele maldito filho da puta.

— Eu sei que é você, Liu, reconheço seu sotaque de longe.

— Merda, eu não devia ter cantado agora.  — ele ri também, saindo de seu esconderijo nas sombras com um sorriso de canto nos lábios, brincando com os bolsos de sua jaqueta enquanto se aproximava. — Você só reconheceu meu sotaque? Como não pôde reconhecer minha voz, my lady?

— Eu, infelizmente, te conheço há séculos, reconheço essa sua voz irritante á quilômetros. E se você ousar me chamar de “my lady” outra vez, seu olho esquerdo não terá só uma cicatriz.

Kitana começa a andar novamente, se afastando do outro demônio que insistiu em segui-la.

— É uma oferta tentadora quebrar essa sua nova “regra”, porém, preciso de meu olho esquerdo para enxergar. — Liu oferece outro sorriso, a fazendo rolar os olhos.

— A que devo sua presença aqui, seu demônio masoquista?

— Não fale como se você não fosse uma masoquista você mesma, nós dois sabemos que a verdade não é muito bem assim. E apenas quero conversar, Kitana, nada demais.

— Sobre o que você quer falar, então?

— Sabia que há um boato entre os recrutas de que você é, na verdade, uma súcubo que se infiltrou no exército com o objetivo de seduzir os soldados?

Ela ri. — Eles tem sorte de eu não ligar para esses boatos.

— Sinceramente, eu não sei como ainda não começou o boato de que o Kyoki é uma súcubo. Ele parece não ter flertado com nenhum dos recrutas.

— Já fazem alguns meses, ninguém deve ter chamado a atenção dele.

— Bem, algo de errado não está certo com o meu irmãozinho, com certeza. E por falar nele: tenho que ir. — ele acena com uma das mãos, colocando ambas nos bolsos de sua jaqueta e começando a se distanciar. — Até.

— Para onde está indo?

Liu para ao ouvir a pergunta, se virando para encarar Kitana novamente. — Meu querido irmãozinho me convidou para beber com ele em um lugar novo que ele descobriu aqui no mundo dos mortais, e eu já estou atrasado. É uma pena ter que me afastar de sua companhia tão cedo, mas meu irmão está me esperando.

— Um lugar aqui no mundo dos mortais? Kyoki deve estar planejando algo.

— Seja lá o que ele estiver planejando, o seu pequeno assassino promete se comportar. — a voz do moreno fica mais baixa e um sorriso malicioso aparece em seus lábios.

— Por que você insiste em se lembrar dessa noite, Liu? – ela pergunta, dando um suspiro pesado.

 — Que noite? — ele pergunta de maneira inocente (se era ao menos possível ele tentar ser inocente).

— Aquela noite de séculos atrás.

— Que noite de séculos atrás? — ela respira fundo, como Liu era irritante quando queria.

— Aquela noite de séculos atrás que nós “fodemos até o amanhecer”, como você gosta de dizer.

— Ah, aquela noite. — Liu ri, ainda sorrindo maliciosamente. — E é legal lembrar de vez em quando, te irritar é apenas um bônus. Agora, se não se importa, eu realmente preciso ir, mas você pode me encontrar depois no lugar onde irei encontrar Kyoki para terminarmos de conversar. — ele se vira para se distanciar outra vez, ainda com as mãos nos bolsos de sua jaqueta. — Até, te vejo daqui a algumas horas.

— Como você quer que eu vá te encontrar se eu nem ao menos sei onde o lugar é?

— Você ainda consegue me rastrear, não é?

Kitana gelou, tendo uma ideia do por que Liu ainda insistia em não esquecer daquela noite.

[...]

Liu tinha que admitir, aquele lugar que seu irmão tinha achado era até que legal.

O lugar era consideravelmente calmo, ao ponto de Liu conseguir ouvir a batida de suas botas no chão de madeira se misturar com a música do ambiente que era igualmente agradável; o lugar também era organizado e limpo, ao contrário de vários outros bares nos quais já esteve.

Ao olhar para os lados em busca de seu irmão, o demônio sorri ao perceber a razão de Kyoki ter se interessado tanto naquele lugar: além da bebida, que era uma das maiores paixões do demônio de cabelos brancos, as pessoas daquele lugar eram de chamar a atenção, principalmente a de Kyoki.

“Deve ser por isso que ele não está ligando para os recrutas...” Liu ri, balançando a cabeça em reprovação com um sorriso. “Kyoki, você é incorrigível.”

O moreno procura um pouco mais por seu irmão, achando-o com certa facilidade no meio da multidão de pessoas sentadas nas mesas. Era fácil achar Kyoki no meio de uma multidão, devido a cor de cabelo incomum e os olhos chamativos. O demônio de cabelos brancos sorri ao perceber seu irmão ali, deixando a esclera de seu olho negra e suas íris vermelhas mais chamativas, sinalizando para que o outro se aproximasse. Liu sorri e faz a mesma coisa que o irmão, deixando a cor negra de sua íris ir para sua esclera, revelando seus olhos cor de rubi que eram iguais aos de Kyoki, se aproximando da mesa na qual o mesmo estava sentado.

— Por que demorou? E quero uma explicação descente dessa vez. — o de cabelos brancos pergunta, também com um sotaque evidente, enquanto Liu se sentava na cadeira a sua frente.

— Encontrei uma pessoa no caminho. — o moreno responde sorrindo.

— E essa pessoa é a Kitana, certo? Me lembre de agradecê-la depois, eu pude falar com um garçom enquanto você não chegava. Ele era bem bonito, se me permite dizer.

— Kyoki, você é incorrigível. — Liu ri.

— E você incurável, somos uma bela dupla. Por que ainda insiste na Kitana? Existem tantos mortais por aí...

— Eu não sou igual a você, Kyoki, e eu não consigo esquecer daquela noite por causa daquilo.

— Ainda fixado naquilo? Damn, you are clingy. Não sabe o que tá perdendo com os mortais, maninho.

— É, não devo mesmo. — o moreno ri outra vez. — Mas e aí, viemos aqui só colocar o papo em dia? Sem bebida? Que blasfêmia, Kyoki.

— Achei que você nunca iria pedir. — Kyoki sorri, fazendo seus olhos voltarem ao normal e sinalizando para seu irmão fazer o mesmo. — Matty!

Um garoto, que não parecia passar dos vinte anos, apareceu rapidamente em frente à mesa onde os dois demônios estavam sentados. O garoto era alto, esguio e, apesar da roupa de garçom que vestia, Liu pôde perceber que ele não era muito musculoso; seus cachos negros eram uma bagunça em cima de sua cabeça, seu rosto era delgado e seus olhos azuis eram cristalinos.

Aquele garoto era fofo.

E fofo não era o tipo de Kyoki, principalmente quando se tratava de homens.

— O que deseja, senhor? — o garoto pergunta. Sua voz não combinava muito com sua aparência, ela era grossa, muito grossa.

— Não precisa me chamar de senhor, Matt, temos praticamente a mesma idade.

— Me desculpe, Kyoki, força do habito. — Matt ri.

— Ok, Matt, dessa vez eu deixo passar. — o de cabelos brancos sorri, voltando seu olhar para seu irmão. — Esse ser sentado aqui é o meu irmão, Liu.

— Uau, vocês são mesmo parecidos. — Matt oferece um sorriso e estende uma das mãos. — É um prazer.

— Tirando a cor do cabelo e dos olhos, a voz e alguns traços da personalidade de cada um, somos clones. — Liu sorri também, apertando a mão do garoto. — O prazer é meu, Matt.

— O Kyoki me falou bastante de você.

— É porque a vida dele é tão chata e tediosa que só resta falar do irmão descolado dele. — o moreno sorri de canto, fazendo o cacheado rir.

— Muito engraçado, Liu. — Kyoki ri ironicamente. — Matt, pode trazer aquela bebida de mais cedo?

— Claro. — Matt sorri outra vez. — Voltarei logo.

— Sinceramente, Kyoki, ele não faz seu tipo. — Liu comenta quando o cacheado estava longe do alcance de ambos.

O de cabelos brancos ri. — Você achar que eu tenho um tipo ideal? Que blasfêmia, Liu.

— Ok, eu mereci essa. — o moreno ri.

— Aqui está, Kyoki. — Matt volta com a bebida, enchendo o copo de cada um.

— Obrigado, Matty. — Kyoki agradece com um sorriso.

— Qualquer coisa me chame. — o cacheado retribui o sorriso, se afastando outra vez.

— Um brinde, maninho. — o de cabelos brancos levanta seu copo e seu irmão faz o mesmo, batendo ambos levemente e bebendo em seguida. — Você não deixa a Kitana em paz por causa daquela maldita-

— Sim, Kyoki, é por causa daquela maldita coisa, quantas vezes eu tenho que te dizer? Mas hoje eu irei resolver tudo.

— Uau, boa sorte. — Kyoki levanta seu copo novamente, sorrindo de canto. — Que o Senhor das Trevas esteja com você, maninho.

[...]

— Está atrasada. — Liu reclama, ficando ao lado de Kitana, observando seu irmão conversando com Matt na frente do bar que estava fechando.

— Você não falou nada sobre horários. — ela dá de ombros. — Aquele garoto não faz o tipo do Kyoki.

— Quando eu falei isso, ele disse que era uma blasfêmia eu achar que ele tem um tipo ideal.

— Por que não estou surpresa? — ela ri.

Ambos continuaram observando Kyoki conversando com o garoto, que estava rindo de alguma coisa já perdida em meio a conversa. Aproveitando o momento de distração do cacheado, Kyoki o deu um selinho rápido e o fez corar, sussurrando algo em seu ouvido que o fez corar mais ainda.

— Mais um para lista do Kyoki. — Kitana diz suspirando pesado.

— Pobre garoto, Kyoki vai quebrar o coração dele tão facilmente... — o moreno suspira pesado também, olhando seu irmão ir embora com o cacheado.

— Em quantos dias você acha que Kyoki irá abandonar esse garoto?

— Duas semanas, no máximo. Mas também existe a probabilidade de ele começar a procurar prazeres em outros lugares antes, então o garoto também pode abandonar Kyoki.

— Ok, Liu. — Kitana se desencosta da parede na qual estava se apoiando, olhando o outro demônio nos olhos. — Por que me chamou aqui?

— Pra conversar, obviamente, já falei que gosto de sua companhia. — Liu se desencosta da parede também, começando a se aproximar de Kitana. — E também, quis responder a sua pergunta de mais cedo de maneira mais... direta, por assim dizer.

— A pergunta do por que você não consegue esquecer aquela noite de séculos atrás?

— Sim, essa mesma, mas a pergunta agora é: — Liu deixa a cor de sua íris ir para sua esclera, deixando-a negra, e revelando outra vez seus olhos cor de rubi. — Você quer mesmo saber a verdade? — ele pergunta de maneira sombria, com um sorriso macabro nos lábios.

— Sim, Liu. — ela responde com um tom entediado, cruzando seus braços sobre seu peito.

— Ok, vamos por partes. — o moreno começa a andar em volta do lugar, ainda sorrindo. — Você se lembra do que aconteceu naquela noite, Kitana?

— Estávamos em um baile, um entediante, ainda por cima. Você sugeriu para sairmos de lá, então fomos para um dos quartos do palácio.

— Continue. — Liu fala praticamente sussurrando, ainda rondando o lugar e sorrindo.

— Não tem mais nada para contar, Liu, o resto não tem relevância.

— Tem certeza? — ele pergunta arqueando uma sobrancelha. — Vamos, irei te ajudar: lembra o que aconteceu depois de você me libertar das minhas roupas e me empurrar na cama?

Ela dá um suspiro pesado. — Eu comecei a arranhar o seu corpo com as minhas unhas e... — Kitana interrompe sua fala, tendo naquele momento certeza do motivo da insistência de Liu. — Aquele...

— Sim, aquele arranhão. — Liu para na frente de Kitana, agora com um sorriso malicioso, levantando um pouco sua camiseta para mostrar seu abdome que tinha a cicatriz de um grande arranhão. — Aquele arranhão que você fez com suas unhas que fez minha pele arder e sangrar, que me fez ficar mais excitado do que em qualquer outro momento da minha vida.

— Já fazem séculos... por que não curou esse arranhão com seu poder de cura e porque insiste em ficar com essa cicatriz?

— Porque eu gosto dessa cicatriz. — ele diz simplista, abaixando sua camiseta. — Gosto da marca que você deixou em mim.

Um minuto de silencio se passa, quebrado pela risada de Liu e por sua voz voltando a explicação.

— Por que acha que eu passei a dormir com poucas mortais desde aquela noite? Você me marcou, Kitana, e eu gostei. Você tem noção de quantas vezes eu quis repetir aquilo? Ter mais marcas em meu corpo? Eu queria que você encravasse a palavra “meu” em meu braço com as suas iniciais para mostrar ao mundo que eu era apenas seu e de mais ninguém. Você me ofereceu algo que nenhuma mortal havia me oferecido: batalha por dominância. — o moreno fica em silencio por alguns segundos, dando uma risada. — Você sabe que eu sou uma besta incontrolável, não? Claro que sim, todos sabem da minha reputação de besta caótica, mas mesmo assim, você conseguiu me controlar com tanta facilidade... — silencio outra vez, ele se aproxima de Kitana, deixando apenas alguns centímetros os separando. — Eu quero isso de novo.

Kitana o olhava com uma expressão um pouco surpresa, não esperava que o motivo da insistência do outro demônio fosse algo tão profundo. Ela olha para o moreno, que estava com um semblante inquieto, e deu de ombros pensando “por que não?”.

— Ok, vamos fazer o seguinte: — ela começa, chamando a atenção de Liu no mesmo momento. — Daqui para frente, seremos “parceiros”, iremos satisfazer as necessidades carnais um do outro exclusivamente e faremos o pacto. Aceita?

Ele ri, levantando uma de suas mãos para um aperto de mão. — Aceito, nem precisa perguntar.

Ambos apertam as mãos e saem da área do bar, começando a andar pela cidade que estava com um movimento mínimo devido ao horário.

— Então agora somos “amigos com benefícios”. — o moreno fala, cortando mais uma vez o silencio que existia entre eles. — Assim que os mortais chamam, creio eu.

— “Amigo” é uma palavra muito forte.

— Prefere “coleguinhas de foda”, então? — ele pergunta rindo.

— “Parceiros” é melhor. — ela diz esperando acabar com a conversa ali.

— Se assim quiser. — Liu dá de ombros. — Mas e aí, quer começar essa história de “parceiros” agora?


Notas Finais


(Me desculpem por esse "coleguinhas de foda", eu precisava fazer uma piada com a expressão "fuck buddies")
É, esse é o final galerunha
Agora esse é o momento em que eu desapareço em uma cortina de fumaça
Feliz Hallowen galera 0/
Falouz #TéMais
*sush*


(agora aquele merchan básico)
outras fics:

yan-kun [ liu kang + male!kitana ⍟ yandere!liu ⍟ au (alternative universe) ⍟ one-shot ]: https://spiritfanfics.com/historia/yan-kun-7482176

liuzuma is real! [ liu kang + male!kitana ⍟ comédia ⍟ idol!au (alternative universe) ⍟ one-shot ]: https://spiritfanfics.com/historia/liuzuma-is-real-7592268

l(i)ucifer [ liu kang + kitana ⍟ pseudo pwp (porn without plot) ⍟ muito dirty talk ⍟ au (alternative universe) ⍟ one-shot ]: https://spiritfanfics.com/historia/liucifer-8956545

broken heart syndrome [ liu kang + johnny cage ⍟ angst ⍟ non!au (no alternative universe) ⍟ death!fic ⍟ one-shot ]: https://spiritfanfics.com/historia/broken-heart-syndrome-10314849

the roses that kill me [ liu kang + kitana ⍟ angst ⍟ hanahaki!au ⍟ death!fic ⍟ one-shot ]: https://spiritfanfics.com/historia/the-roses-that-kill-me-10510375

rosas são vermelhas, violetas são azuis [ liu kang + male!kitana ⍟ comédia ⍟ au (alternative universe) ⍟ one-shot ]: https://spiritfanfics.com/historia/rosas-sao-vermelhas-violetas-sao-azuis-10533571

dirty clothes [ liu kang + male!kitana ⍟ pwp (porn without plot) ⍟ dry hump ⍟ au (alternative universe) ⍟ one-shot ]: https://spiritfanfics.com/historia/dirty-clothes-10679809

aqueles um por cento [ liu kang + kitana ⍟ fluffy ⍟ kids!au (alternative universe) ⍟ one-shot ]: https://spiritfanfics.com/historia/aqueles-um-por-cento-10810598

love bullets [ liu kang + johnny cage ⍟ liu kang!centric ⍟ angst ⍟ yaoi ⍟ one-shot ]: https://www.spiritfanfiction.com/historia/love-bullets-11031868


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