História Hello daddy (vkook/taekook) - Pacote

/Um ano e meio depois/

P.O.V. Taehyung

Enquanto andava em direção ao meu carro observava o sol se pôr. Lindo, pensei. O sol estava estranhamente lindo hoje. Ver ele se pôr por destras do mar, as ondas calmas com o vento refrescante de início de noite. Era uma típica cena que só vemos em filme, cena que eu estava tendo a honra de presenciar.

-Queria que ele estivesse aqui..-murmurei soltando um suspiro.-

Entrei no meu carro e o liguei dando início ao meu trajeto até em casa.

P.O.V. Jungkook

-Eu já disse, Jimin.- forço os dentes indo em direção a minha cama terminando de arrumar alguns livros que estavam espalhados por meu quarto.-

-Mas kook! Eu te emprestei aquela minha blusa quando você pediu, porque não pode me emprestar uma sua?- disse fazendo bico enquanto segurava a peça em frente ao seu corpo.-

-Porque essa é do Tae.-resmunguei- ainda está com o cheiro dele, não quero que você deixe o seu perfume nela-terminei pegando a peça das suas mãos.-

-"Não pode pegar isso", "Não pode comer isso", "Não pode fazer penteado no meu cabelo". Ah, eu não poço fazer nada!- disse enquanto fazia um bico e se jogava na minha cama fazendo seu rosto afundar contra o colchão.-

-Você é uma peste que não me larga mesmo-resmunguei indo em direção ao meu armário pegando uma peça igual a que ele queria- A gente comprou combinando.-terminei minha frase jogando o tecido sobre a cabeça do outro.-

-O que um pouco de birra não consegue- respondeu vitorioso correndo em direção ao banheiro para se trocar.-

P.O.V. Tae

Como sempre chego em casa e percebo que o mais velho irá chegar atrasado. Subi em passos largos até meu quarto me jogando na cama soltando um suspiro.

Quase dois anos sem ele. O tempo voou numa névoa de rostos novos e trabalhos com meu pai. Sinto falta dele, o imagino deitado ao meu lado sorrindo para mim como só ele faz. Ligo a tevê para que o ruído preencha o vazio e proporcione uma sensação de companhia enquanto encaro o teto entediado. Estou pálido. Não sinto nada além de dor. Por quanto tempo precisarei suportar isso? Ah, por mais um ano e meio.

A campainha me acorda da minha lamentação me fazendo pular da cama, e meu coração disparar. Quem será?

-Entrega para o Sr. Kim- responde uma voz mais entendida que a minha.-

Entorpecido, desço até o primeiro andar e vejo um rapaz encostado na porta da frente mascando ruidosamente um chiclete e segurando uma caixa de papelão. Assino para receber o pacote e subo com ele. A caixa é enorme e surpreendentemente leve. Dentro dela havia...

Contínua..