História Hello Neighbor - Alerta vermelho! Perigo à vista!

Após uma longa noite de muita conversa e teorias criadas sobre quem poderia estar fazendo aquelas coisas, eis que Tiffany e Jessica ajudaram Sehun a lavar a louça e a guardar tudo. Quer dizer... Fizeram tudo sozinhas na companhia do rapaz, já que este ainda se encontrava manco e com dores. Não estava sendo lá muito fácil toda aquela situação, pois as coisas pareciam que estavam apertando cada vez mais e nenhuma solução vinha. No quarto da moça, eis que as mulheres montaram um pequeno mata com as fotos impressas de alguns moradores aos quais elas achavam suspeitos. Obviamente que só tinham três fotos, mas para as duas garotas aquilo era um bom começo. Resumiram tudo sobre Do Kyungsoo e Kim Hyuna, mas o problema era não tinham lá muito conteúdo sobre o tal Nichkhun. A impressão que tinham, era que o rapaz era uma verdadeira incógnita.

Tiffany achava que tinha perdido muito tempo desconfiando de Kim Taeyeon, tanto tempo que nem mesmo percebera que o vizinho do lado era bem mais suspeito. Talvez o caso da Kim mais velha fosse apenas pelo jeito de ser e nada a mais.

Era melhor acreditar nisso do que voltar a desconfiar.

Até mesmo um caderninho com informações as duas tinham e bem naquele momento olhavam para a janela que mostrava a casa do vizinho. Mais cedo haviam escutado barulhos estranhos e uma briga pela casa, incluindo uma voz feminina muito suspeita. Naquela altura do campeonato, até uma mosca era suspeita.

– Você já notou o quão estranho são essas coisas no telhado dele? – Tiffany olhava com os binóculos, mas a falta de boa iluminação era um fator bem determinante. – Como se fosse algo para subir... Mas não dá pra ver do lado de fora, só daqui mesmo.

– Como se tivesse algo no outro lado, certo? Parecem umas madeiras... Será que dá pra pisar? – A loira piscou em confusão.

– Não é a primeira vez que eu escuto uma briga vindo de lá... E ele mora sozinho. – Apoiou-se sobre a janela.

– Eu começo a pensar que todo mundo nessa cidade é louco, menos a Seulgizinha. – Jessica murmurou com a testa franzida. – E você e Sehun também...

– A namoradinha dele também se salva, a Taeyeon é meio termo, mas de resto... – Fizera uma careta.

– Agora tá toda que toda com a Taeyeon, né? – Perguntou como quem nada quer. – A pessoa depois que dá até muda...

– Falou a namorada da Atendente Error 404... – A castanha sussurrou como quem nada quer. – Agora... Preciso que você me faça um favor amanhã.

– E que seria? – Jessica parecia desconfiada.

– Fica de olho no vizinho monocelha que eu vou invadir a casa dele e descobrir o que ele tanto esconde.

– Posso levar a bochechuda comigo?

– Pode, mas veja se não perde ele de vista!

– Combinado!

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A tarde na pequena cidadezinha estava a ser monótona para a maioria das pessoas. Menos Jessica Jung. Podia-se dizer que a loira viera para a cidade no interesse de participar da festa, mas acabou mesmo foi arrumando uma pretendente. E bem... Naquele momento a loira aproveitava da companhia desta mesma pretendente e aproveitava também para ficar de olho em um certo indivíduo suspeito. O problema mesmo... É que Jessica como detetive era pior do que Tiffany, então estava naturalmente distraída com as cantadas e a conversa agradável que tinha com a jovem Seulgi.

– Sério... Como você consegue aguentar o tédio dessa cidade? – Jessica indagara com um leve sorriso nos lábios e pegando um punhado de pipoca.

– Tem vezes que dá sono, muito sono. – Seulgi tinha as pernas cruzadas e estava muito bem acomodada na poltrona. Sentia-se tão em casa e dona do local que até mesmo apoiava as pernas na poltrona da frente. – Mas nos últimos dias parece que a cidade recebeu um brilho intenso... – E como quem nada quer a moça passou o braço lentamente pelos ombros da loira.

– É mesmo? – Tentou conter a risada, mas automaticamente encostou a cabeça no ombro alheio. – Eu te acho muito fofinha e engraçadinha. Parece um bebê bochechudinho! – Beijou a bochecha alheia.

– Sou um bebê para se cuidar! – Sorriu feliz com as palavras da mais velha. – E eu não vou mentir pra você, tá? – Fitou-a com a testa franzida. – Considerando o que o Senhor Se Oh-hun deve falar de mim e até mesmo a irmã dele... Não sei como você aceitou sair comigo. Até agora não entendi, na verdade... – Piscou em confusão quando Jessica marotamente lhe beijou o canto da boca. – Você é muito bonita, Jessica. Tipo... Muito bonita mesmo! – Exclamava de um jeito que fazia parecer que Jessica tinha a beleza de uma Deusa.

– E o que há? – Indagara naturalmente e dera uma esticada para ver se o alvo ainda estava ali assistindo ao filme.  – Não posso achar você interessante? – Brincou com o cabelo da garota. – Digamos que você tenha deixado essa cidade um pouco mais interessante para a minha pessoa... Ao menos agora estou me divertindo com alguém interessante. Pena que você é muito novinha...

– Dois anos não são nada! – Seulgi exclamara indignada e então rindo divertidamente. – Mas... – Depositou um suave beijo no pescoço da moça. – Posso mostrar como a idade não influencia em absolutamente nada neste caso.

– É? – Jessica sorriu marotamente, pouco se importavam com aquele filme... Na verdade nem mesmo sabiam o que estava passando na telona, os interesses eram os mesmos. Beijaram-se com vontade, chegando a deixar a pipoca na poltrona vazia ao lado de uma delas. Aquela sala escura estava tão vazia... Por que não aproveitar, não é mesmo?

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Tiffany fizera um leve mapeamento da área quando notou que Nichkhun tinha saído, pois queria se garantir que desta vez não seria pega. Além de quê realmente confiava que Jessica faria um bom trabalho em vigiar aquele homem de longe. Mandou algumas várias mensagens para Kim Taeyeon, mas não obteve o retorno desejado. Preparou-se para sua missão levando em sua mochila uma lanterna, o celular, um par de walk-talks e o mapa feito a mão. Podia-se dizer que além de corajosa, Tiffany também tinha muita sorte... Ao menos fora o que pensou ao ver Taeyeon estacionando o carro bem na hora que estava indo para a sua missão. Nem mesmo pensou uma segunda vez! Fora na direção da baixinha, já que acreditava que estavam em um mesmo lado e que a mulher lhe ajudaria. Puxou-a antes que adentrasse a casa e cruzou os braços calmamente.

– Está ocupada? – Tiffany indagara calmamente e notando que Irene já havia decorado a casa com os piscas-piscas.

– Minha irmã me colocou para fazer as compras de natal, já fez as suas? – Taeyeon arqueou a sobrancelha e então percebera a mochila nas costas da mais nova. – O que você está fazendo dessa vez? Está sozinha? Sua amiga loirinha lhe abandonou de novo?

– Tenho planos diferentes para esta tarde... E gostaria que você me ajudasse, já que comprovou a sua inocência e quer se aproximar de mim. – A moça tinha um tom de voz calmo, mas toda hora conferia no celular se Jessica havia lhe mandado alguma mensagem. – Você tem tempo agora?

– E quem disse que eu quero me aproximar de você? – A morena se encostou na parede de casa e coçou o queixo. E quando a castanha rolou os olhos e fora se virando para ir embora, eis que a moça a puxou pelo braço e rira despretensiosa. – Você é muito bobinha, pirralhinha! Pare de acreditar na primeira merda que te dizem. – Abraçou-a. – Logo é natal, não quer vir passar comigo? – Indagara como quem nada quer e piscando para a moça.

– Depende... – Tiffany dera de ombros.

– Do quê exatamente? – Taeyeon seguiu com o olhar onde a mais nova apontava. – Não me diga...

– Quero que você me ajude a invadir a casa dele e procurar coisas suspeitas. – Sorriu gentilmente para a moça. – Dessa vez estamos mais preparadas... Jessica está seguindo ele, qualquer coisa que der errado... Nós vamos saber antes mesmo dele chegar.

– Por mais que eu goste de você, esse seu plano só pode resultar em uma coisa. – Fitou-a severamente. – Em merda.

– Vamos! – Tiffany exclamara naturalmente e puxando-a pela mão. – Por favorzinho... Me sinto tão mais segura perto de você...

– Ainda estou tentando entender você, é sério. – Rolou os olhos e deixou-se levar. – Eu posso até te ajudar nessa sua jornada, mas quero saber o porquê a pirralha quer invadir a casa do vizinho monocelha. – Parou de andar quando atravessaram a rua. – Você sabe que podemos ser presa se formos pegas, não é? Que eu só não liguei para a polícia nas vezes que tiveras a audácia de invadir a minha casa... Por gostar da sua pessoa, não sabe?

– Digamos que eu tenho passado muito tempo, muito tempo mesmo... Analisando a vizinhança. É o que eu e Jessica fazemos quando estamos entediadas, creio que isso seja útil, certo? Já que vocês não tem muita segurança na rua, tirando tu mesma, Kim Taeyeon... – Tiffany rira pela respiração. – Ele é tão suspeito quanto a sua pessoa, mas não sei... Algo me diz para confiar em ti, que talvez eu tenha feito uso do mau julgamento.

– Tudo bem... Mas devo dizer que és louca só de tentar invadir a casa dos seus vizinhos. – Taeyeon ligou o alarme do carro mesmo de longe e fitou-a. – Vamos logo antes que eu me arrependa de te ajudar.

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O rapaz andava sem pressa pelos corredores após pegar todas as pastas que precisava. Alguns professores ainda estavam pela escola, mas eram poucos. Sehun evitava passar perto do Diretor, pois já esperava alguma piadinha idiota por conta dos machucados. Encaminhava-se lentamente até o estacionamento, onde esperaria Irene e então faria as compras de natal em um supermercado grande da região. Por ele nem mesmo comemorariam aquela data, principalmente pelo pai dos irmãos ter furado em cima da hora... Mas foram convidados para passar o natal junto com as vizinhas e Sehun certamente que não recusava um convite de Irene. Encostou-se no carro e segurou bem as pastas, notando uma figura estranha se aproximar.

Se tinha alguém que ele definitivamente queria manter distância, este alguém era Kim Hyuna.

Ajeitou o óculos em seu rosto e o chapeuzinho em sua cabeça. Nem ele sabia porque usava aquele chapéu natalino, quiçá fora a mando de Irene mesmo. Pois a moça acreditava que ele ficava encantador daquela foram...

– Hohoho! – A moça se aproximou com um belo sorriso e não se intimidando com a feição séria do mais novo. – O que você faz sozinho aqui fora?

– Estou esperando alguém. – Deixou as pastas em cima do carro. – E gostaria de ficar sozinho, se isso for possível.

– Quem você está esperando, Sehunzinho fofinho? – A mulher se encostou no carro e o fitou. Não parecia se afetar com as palavras do mesmo. – Eu conheço? Pensei que você fosse solteiro...

– Não. – Sehun olhava para a porta da saída do colégio, torcendo para que Irene viesse de uma vez. – Sou comprometido. – Dissera suavemente e respirando fundo. – Seja o que for que você queira, eu não estou interessado.

– Eu acho engraçadinho isso... Você sempre foi muito encalhado, nenhuma garota queria sair contigo... – O tom de voz era provocativo. – Mas você queria sair comigo. – Hyuna ainda mantinha o sorriso nos lábios, tornando-o divertido. – E agora que tem a oportunidade... Você joga assim fora?

– Quando se é um adolescente vazio... Você busca pessoas tão vazias quanto a ti mesmo e fica achando que é o amor. – O tom de voz do castanho era frio. – E eu achava que te amava... Quando na verdade era uma paixonite da idade. Tu sempre foras uma péssima pessoa comigo, então tudo o que sobrou agora fora o desprezo, nada a mais que isso. – Sehun rira pela respiração.

– Há alguma coisa acontecendo aqui? – Uma terceira voz assustou-os momentaneamente. O olhar de Irene para ambos não era nada bom.

– Oh... – Hyuna fitou de um para o outro. – Eu já deveria suspeitar...

– Creio que a sua presença seja um inconveniente, Hyuna. – Irene dera um sorriso de canto estranho. – Ele não parece confortável em estar perto de você.

– E tu és o quê dele? A babá? – Retrucou com um sorriso irritante. – A Senhora Perfeita e o Paspalho... O casal do ano! – Hyuna exclamara debochadamente. – Ou devo pensar que... Seria o casal nerd? A Quatro-Olhos e o Olhos-de-Vidro? – Rira maldosamente.

– Irene, vamos embora. – O rapaz cerrou um dos punhos e pegou as pastas com um visível ódio repentino.

– Ownnnn... Eles ficaram chateadinhos! Devo dizer que mereço ser chamada para ser a madrinha dos filhos, já que de uma forma ou de outra estão unidos por minha causa. – Enquanto Irene dava a volta no carro, eis que a moça lhe cutucava os ombros de maneira irritante. – Vai me ignorar, priminha? Lembro que você adorava quando ia para a minha casa... Ele ao menos sabe? – A castanha parou de andar e virou-se lentamente.

 – Irene! – Sehun a chamou ainda segurando-se na porta. – Ignore!

– Morra. – Murmurou entredentes e com um olhar frígido. – Eu espero que você morra! Que quem está fazendo essa merda toda na cidade pegue você!

– Oh... Eu irritei a bebêzinha? É melhor tomar cuidado, Irene... Nunca se sabe quando você está na reta de um serial killer. – Dissera como quem nada quer e sentindo-a lhe empurrar para que  tirasse as mãos dos ombros da mesma. Irene adentrou o carro e fechou a porta com força, mas o olhar de Hyuna fora para Sehun.

– Quem deveria tomar cuidado com o serial killer... É justamente você. – Sehun dera um sorriso estranho e finalmente adentrou o carro, tendo a castanha a pisar com tudo no acelerador.

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Logo mais ao terminar o filme, as duas jovens saíram sem muita pressa e sem nada entender. Quer dizer... Viram um flash ou outro, mas não deram lá muita importância ao que passava na tela. Jessica, ainda acreditando que estava com tudo em cima... Eis que esperou junto com Seulgi no lado de fora, procurando com o olhar pelo carro de Nichkhun. A mais jovem, de tanto estranha indagara calmamente.

– Tá procurando alguém? – A testa estava franzida.

– Digamos que... Sim.

– Você... Quem é essa pessoa? – Indagara seriamente e cruzou os braços. – Tu ia sair com outra pessoa? É isso?

– Não! Definitivamente não! – Jessica rira divertidamente e apertou a bochecha alheia. – É que a Tiffany tinha me pedido ontem pra ficar de olho no cara... Só por segurança, sabe? Aí eu pensei: “Vou chamar a Seulgi para me fazer companhia!”

– Ah tá. – A jovem coçou a bochecha e a fitou com certa curiosidade. – E quem nós estamos vigiando, Jessica?

– Nich... O nome dele é difícil... Acho que era Nichkhun. – A loira piscou em confusão e dera de ombros.

– Você está falando do Senhor Horvejkul? Um cara que tem uma tarântula na testa? – Seulgi sentou-se em um banquinho e Jessica lhe acompanhou.

– Ele mesmo!

– Jessica...

– O que? – Pelo tom de voz da mais nova, era provável que não fosse coisa boa.

– Ele saiu bem antes do filme acabar.

– PUTA MERDA! A TIFFANY! – Gritou horrorizada e retirou rapidamente o celular do bolso. – Meu Deus, meu Deus... – Começara a digitar a mensagem.

“S.O.S! Ele sumiu! Saia da casa imediatamente!”

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Entrar naquela casa fora o verdadeiro inferno, pois Nichkhun parecia ter uma porta mais emperrada do que qualquer outra coisa. Tiveram de optar por uma janela na parte de trás da casa. Ao contrário da casa de Taeyeon, a casa daquele homem era uma completa bagunça. Coisas que deveriam estar na cozinha ou em outros cômodos se encontravam jogadas no corredor, assim como algumas caixas de papelão bem lacradas. As duas se entreolharam após perceber no final do corredor uma porta que tinha uma tranca diferente. Uma tranca eletrônica nunca significava algo bom, ainda mais na casa de alguém... Notaram que iria precisar de um cartão e uma chave, pois além disso, ainda tinha um cadeado enorme. Não repararam na presença de câmeras, o que era melhor.

– Como vamos achar essas duas coisas em uma casa enorme dessas? – Tiffany sussurrou curiosamente para a outra, que dera de ombros. – Isso aqui tá muito errado...

– Não gosto desse cara, vamos achar qualquer merda logo... – Virou para ir na cozinha, mas fora imediatamente segurada por Tiffany. Os olhos de Taeyeon se arregalaram no mesmo instante ao perceber uma armadilha no chão. – Mas o quê...

– Isso é para pegar um animal de qual tamanho? – A castanha puxou-a para se afastar e ambas novamente se entreolharam.

– Quer tentar o segundo andar? – Taeyeon indagara seriamente. – Agora isso virou pessoal! –Exclamara nitidamente irritada e ambas subiram as escadas, mas com mais cuidado. – Mas que merda é essa?! – a baixinha arregalara os olhos e a moça ao seu lado também. Era como se fosse uma cela enorme... A espécie de cela tinha o tamanho de uma sala quase toda e dentro tinha uma porta. Apenas uma pequena passagem podia ser vista pelo lado da escada, onde uma teria que se equilibrar na proteção da escada que já ficava no segundo andar.

– Não quero nem pensar o que ele faz aqui dentro. – Tiffany engolira em seco e notou outra escada e um corredor. – Primeiro vamos tentar subir e depois conferimos o corredor.

– Tem uma entrada ali na cela, eu quero ver o que tem dentro. – A morena analisava bem o local.  – Mas ok, vamos subir. – E então subiram as escadas com cuidado, fitando bem os quadros e então reparando que na porta de cima tinha outro cadeado.

– Sério?! – Taeyeon rira pela respiração.

– Na parte do telhado tem algumas madeiras que dá pra subir. – Sussurrou para a morena, que lhe fitou com a testa franzida.

– Tipo uma passagem? – Indagara em resposta e notando-a assentir. – Tudo bem... Agora só vamo- – Pararam falar quase que instantaneamente, principalmente ao ouvirem o barulho de uma porta de garagem eletrônica. Era tão perto que chegava a ser atormentador.

Estavam ferradas. Completamente ferradas!

Tiffany sentira a mochila tremer, sinalizando que uma nova mensagem tinha chego em seu celular. Retirou rapidamente o aparelho de dentro da mochila e então novamente fitou Taeyeon.

– Tem outra saída? – Questionou suavemente e notou a morena rapidamente descer as escadas e tentar abrir uma janela, notando que estas também tinham travas diferenciadas. Tiffany olhou para a parede ao seu lado e ainda sem descer, vendo um quadro estranho de uma maçã com uma chave a furando.

– Vem! – Taeyeon dissera baixo, mas muito autoritária. – Vamos ter que achar outra saída e rápido!