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História Hello Neighbor - Uma festa nem sempre é a melhor opção.


Escrita por: Anagassen

Notas do Autor


HELLOOOOOU LIROU FRIENDIXXX! <3

Em primeiro lugar: Peço perdão pela demora do capítulo. Infelizmente estou em final de semestre e tenho muitos trabalhos para fazer e provas para estudar. T_T Creio que na semana que vem esteja mais prático para fazer o capítulo.

Em segundo lugar: O capítulo saiu menor que o comum, peço perdão por isso também. ): Passei o dia inteiro fazendo um artigo (e ainda nem terminei), tentei fazer o capítulo da melhor forma que consegui. ><

Não corrigi, mas isso vocês provavelmente já devem ter se acostumado :v AEHUAHUEEHUHEUAEHAU se possível ignorem os erros de digitação! <3 (Se for algo muito gritante me avisem, please)

Espero de coração que vocês gostem do capítulo, ele meio que abre a temporada de "caça" da fanfic!
E temos a introdução de uma personagem que vocês queriam muito que saísse do telefone...

Uma boa leitura! <3

Capítulo 6 - Uma festa nem sempre é a melhor opção.


A moça acordou com o barulho dos pingos de chuva batendo na janela, mas não dera lá muita importância. Estava muito bem acomodada em uma cama espaçosa. Não se recordava quando sua cama havia ficado tão grande... Mas tudo bem! Tiffany tivera sonhos estranhos na noite anterior, sonhos assustadores a seu ver. Ainda era muito cedo e no lado de fora estava até que bem clareado, então a jovem se levantou com certa demora e andou calmamente até a janela. Piscou em confusão ao ver a própria casa no outro lado da rua, porém não dera importância alguma. Limitou-se somente em fechar as cortinas e voltar para a cama, acomodando-se no braço de alguém e relaxando sobre o macio colchão. Demoraram mais alguns minutos até que Tiffany finalmente percebesse que não estava em casa e tão pouco sozinha naquele cômodo. E se tocou deste fato quando sentira alguém lhe abraçar a cintura. Engolira em seco e abrira somente um dos olhos. Tiffany tivera de segurar o maior e mais agudo grito de sua vida.

Encontrava-se incrédula!

E ainda mais assustada ao perceber que estava nua e a mulher a sua frente igualmente. Sutilmente retirou a mão alheia de sua cintura e afastou-se cuidadosamente da mesma, chegando a morder o lábio inferior com força para conter o nervosismo.

Aquilo não podia estar acontecendo.

Definitivamente não!

Tiffany levantou-se da cama lentamente e observou Kim Taeyeon resmungar alguma coisa desconexa em meio sono que parecia ser profundo. Com sutileza pegou suas roupas espalhadas no chão e lentamente as vestiu, mas ainda não colocou os tênis, apenas saíra do quarto o mais rápido que conseguira. E claro... Nas pontas dos pés! Fechou a porta do quarto e sem dar uma última olhada na criatura deitada na cama.

E definitivamente deveria ao menos ter dado uma olhadinha, pois quando estava prestes a sair Taeyeon abrira seus olhos. Pela frieza que estes olhos expressavam... Já estava acordada há algum tempo. Tiffany pegou a porta e colocou os tênis com cuidado. Observou a luz do outro lado do corredor estar acessa e lembrou-se de um detalhe importante e muito constrangedor.

Irene!

A jovem Hwang não tinha o mínimo de coragem de encarar a Kim mais nova após tanto barulho da noite anterior.

O que eu fiz?! – Tiffany indagara-se assustada em meio a um sussurro quase inaudível e com uma careta. A porta do final do corredor estava entreaberta e aquilo era assustador. O pior é que nem mesmo havia conseguido tempo de abotoar a blusa de botões. Se aquela mulher estivesse acordada... Esta seria o momento mais constrangedor de sua vida. Descera as escadas ao ouvir um barulho vindo daquele mesmo corredor ao qual ela imaginava que era o quarto de Irene. Descera as escadas quase pulando por todos os degraus.

Sentia-se quase como o amante saindo da casa por perceber que o marido havia chego...

Mas fora somente ao chegar na porta que esquecera que jogou a chave em uma mesinha qualquer no segundo andar.

Merda! – Exclamara inconformada, subindo a escada na pontinha dos pés e fazendo uma careta toda vez que aquela madeira velha rangia. O dia mal começou e ela já tinha certeza que este não era o seu dia.

Ao terminar de subir a escada a moça naturalmente olhou para ambos os corredores, procurando a chave pela mesa que largou na noite anterior e demorando alguns segundos para finalmente localizá-la. Pegou-a e novamente saiu na pressa, desta vez com um sorriso esperançoso. Destrancou a porta e a abriu com cuidado, olhando para trás uma última vez e nem se dando conta que bem a sua frente havia uma mulher. Somente percebeu quando já tinha batido de sempre com a mesma. E o pior...

De blusa aberta.

Dera um pulo e um pequeno grito, caindo de bunda para dentro da casa. Tinha olhos bem arregalados e apenas tentava se tampar. A sua sorte é que estava de sutiã... Mas nem isso impediu a mulher de lhe fitar com a sobrancelha erguida. Rapidamente se levantou e fechou a blusa com as mãos, segurando o tecido com força e dando um sorriso nervoso.

– Olá. – Dissera uma mulher que parecia ter a idade de Sehun.

– Oi, tudo bom? – Tiffany indagara enquanto usava a outra mão para puxar a porta e colocar a chave de qualquer jeito na fechadura. Errou umas sete vezes, mas tudo bem. Tremia devido ao nervosismo! Nunca em toda a sua vida havia passado por algo assim.

– Tudo... – Fitou-a de cima para baixo e dera um leve sorriso de canto. – Taeyeon e Irene se encontram?

– Eu... – Tiffany abrira a boca e fechou rapidamente, tendo um sorriso estranho. – Hum... É que... Bem-

– Quem é você?

– Eu sou a-

– Namorada de Taeyeon? – Perguntou em um tom mais gentil e a jovem Hwang respondera a primeira coisa que viera em sua mente para não passar ainda mais vergonha de ter que se explicar para uma estranha.

– Eu mesma! A namorada da Taeyeon! – Girou a chave na maçaneta e retirou-a sutilmente. – Humm... Elas ainda estão dormindo, então creio que seja melhor voltar em outra hora. – Assentira para dar ênfase a suas palavras e dera a volta pela mulher, ainda tendo de um sorriso nervosos a lhe enfeitar os lábios carnudos.

– Certo, então eu volto mais tarde. – A mulher dera de ombros ainda lhe fitando. – Pode dar um recado pras duas?

– Claro!

– Diga a elas que a Hyuna quer falar com as duas assim que possível. – A mulher, que deveria ser a tal da Hyuna, dera uma leve piscadela para a garota e saiu andando naturalmente. Tiffany apenas a seguiu com o olhar, ainda um tanto quanto incrédula, mas rapidamente atravessando a rua e correndo para casa. Não percebeu que alguém lhe observava pela janela. Por sorte a porta da frente estava curiosamente destrancada. Ao menos isso Sehun fizera por ela...

Tiffany suspirou em alívio e ainda sem fechar a blusa andou até a cozinha, tendo de um olhar cansado e puxando um copo de dentro do armário. Aquele dia mal começou e ela já estava querendo que este acabasse! Abrira a geladeira e pegou uma garrafa cheia, apenas tirou a tampa e despejou o líquido no copo. Olhou pelo relógio após fechar a geladeira e franzira o cenho no mesmo instante. Já era dez e meia e nada de Sehun acordar.

O rapaz tinha um horário certo para cada coisa em seu dia e acordar era sempre antes das nove, mesmo aos sábados. E enquanto se distraía com aquilo nem percebeu uma jovem andar naturalmente até a entrada da cozinha. Apenas se deram conta da presença da outra ambas levantaram o rosto. A reação de Tiffany fora cuspir toda a água de sua boca para o lado, enquanto outra tinha o queixo caído e os olhos bem arregalados.

– Tiffany... – A moça dissera um tanto quanto assustada.

– Irene... – Respondera-lhe a mais nova com o mesmo tom de voz.

– Pensei que você só iria chegar bem mais tarde. – Irene dera um leve sorriso nervoso.

– Mas que situação... – Tiffany pendeu a cabeça para o lado e colocou o copo em cima da mesa. – Você... Você... Dormiu aqui? – Indagara sem jeito.

– Aham... – A professora cruzou os braços e então notou a situação em que se encontrava a garota. – Você não dormiu em casa, certo?

– Definitivamente não. – Cruzou os braços também e dera um sorriso estranho.

– Hummmm... A noite foi boa? – Indagara e andou pela cozinha atrás de alguma coisa. E fora bem neste momento que agora Tiffany reparava que a mulher estava apenas com uma blusa social e meias. Não parecia usar nada debaixo daquela blusa que...

Era de Sehun.

– Ahhhh. – Tiffany piscou em confusão. – Foi...

– Parece que estamos na mesma situação, não é? – A mulher pegou o próprio celular e colocou a outra mão atrás da cintura.

– A noite foi... Foi boa?

– Foi... – As bochechas de Irene coraram no mesmo instante. – Sinto muito aparecer assim na sua cozinha... Vestida desta forma.

– Sinta-se em casa! – Tiffany respondera rapidamente. Ainda mais por se lembrar do fato que o irmão era apaixonado pela mulher a sua frente.

– Hummmm... Tiffany. – Chamou-a com um tom de voz calmo.

– Sim? – A garota arqueou a sobrancelha e notou a mulher apontar para a sua blusa. A jovem arregalou os olhos e rapidamente abotoou a blusa. – Desculpe...

– A casa é sua... – Irene colocou o celular em cima da mesa e rira baixinho. – Ok... Isso vai soar estranho, mas em qual armário vocês guardam o café? – Tiffany dera um leve sorriso para a vizinha e virou-se para pegar o café em um dos armários da parte de cima, colocando-o na mesa e saindo. – Obrigada! – A vizinha exclamou em alto bom tom.

– De nada! – A castanha respondera já na escada e correndo até o quarto. Tinha uma leve sensação de ter esquecido algo na casa do outro lado da rua.

 

--

 

Tiffany não tivera lá muito tempo para pensar ou para simplesmente voltar para a cama. Lembrou-se que ainda era dia de semana e que iria trabalhar mesmo com o feriado. E o pior! Jessica chegaria naquela tarde! Arrumou-se rapidamente e colocou maquiagem o suficiente para lhe tampar as olheiras. Não havia tido uma noite de sono completa... E começava a se lembrar de tudo o que fizera na noite anterior. Inclusive, se achava uma completa idiota por ainda ter ido atrás de Taeyeon. Tudo bem que ela não ligou para a polícia pela invasão... Mas nem Tiffany era capaz de explicar porque quis dormir com a sua vizinha estranha. E fora muito bom... Só não iria admitir isso para a própria Kim Taeyeon.

Tivera de dar uma desculpa de quê estava com problemas no encanamento de casa e tivera de esperar o rapaz da firma vir ajeitar o vazamento. O chefe aceitou suas desculpas baratas, muito desconfiado, mas aceitou.

Como era um serviço de meio período, a garota saiu antes duas da tarde. Ainda teria de passar a tarde arrumando a casa e pedindo incansavelmente via mensagem para Jessica não fazer perguntas constrangedoras ao irmão. Não sabia nem mesmo como ia contar para a melhor amiga que havia dormido com a sua pior inimiga... Coisas da vida.

Tiffany saiu calmamente e com uma expressão de cansaço, mas acabou por parar de andar ao avistar uma caminhonete parada no outro lado da rua com alguém que ela realmente não queria ver. Passou os olhos pela calçada e notou que a sua bicicleta não estava ali. Curiosamente estava parte traseira do automóvel. Respirou fundo e olhou para os lados antes de atravessar, tendo de uma feição séria e notando a mulher do carro lhe fitar da mesma forma.

– Isso dentro do seu porta-malas é meu. – Tiffany dissera severamente e notando-a sorrir de canto.

– Entra no carro. – A morena respondera suavemente.

– Eu quero a minha bicicleta, Kim. – Forçou um sorriso.

– E eu disse... Entra. No. Carro. – Naturalmente Taeyeon ligara o motor. – Eu vou contar até cinco e vou sair dirigindo, então faça o que eu digo caso não queira voltar andando, Hwang. – Sussurrou perigosamente. – Um...

– Eu te odeio! – Tiffany exclamara emburradamente e dando a volta pela caminhonete, adentrando-a sem muita paciência e fechando a porta com força.

– Boa menina. – Taeyeon acelerou, mudou a marcha e começara a dirigir como se nada tivesse acontecido. – Como foi o trabalho?

– Ótimo. – Murmurou entredentes. – Posso entender por que tenho o enorme privilégio de ter a sua pessoa vindo me buscar do trabalho?

– Você esqueceu algo na minha casa. – A morena segurou o volante apenas com uma das mãos, usando a outra para acariciar a perna da mais nova.

– E não é mais fácil basicamente bater na minha porta e pedir pro Sehun me devolver? – Colocou o cinto e retirou a mão da moça de sua coxa, tendo de um olhar frio para a mesma.

– Com toda a certeza do mundo você não vai querer que eu dê isso na mão dele. – Taeyeon rira maldosamente e balançando a cabeça em negação após fazer uma curva. – Você saiu tão cedo, Tiffany... Nem mesmo me deu um beijo de bom dia.

– E o que raios eu perdi na sua casa? – Ignorou a última parte e novamente percebera Taeyeon estacionar a mão em sua coxa.

– Você não percebeu? – O tom divertido predominava na voz rouca da morena.

– Não.

– Então eu posso ficar? – Arqueou a sobrancelha curiosamente.

– Caso não seja o meu celular... Pode! Vai, fica! – Tiffany rolou os olhos lentamente.

– Vou guardar a sua calcinha com carinho, querida. – Taeyeon dera-lhe um sorriso torto e rira alto quando a morena dera um pulo.

– EU SABIA QUE TINHA ESQUECIDO ALGO!

 

--

 

Para variar... O ônibus de Jessica havia atrasado e Tiffany estava há pelo menos uma hora de pé na rodoviária. Sentia-se ansiosa pelo reencontro! A amizade de ambas começara quando ainda estavam no ensino fundamental e sempre foram muito coladas. E como não a via há um bom tempo, Tiffany apenas queria que aquele bendito ônibus chegasse de uma vez! Pegou o carro de Sehun emprestado e o avisou para preparar uma boa janta ou deixar o dinheiro da pizza caso fosse sair. Levou ainda mais alguns minutos para finalmente o automóvel estacionar corriqueiramente, já que este iria sair em viagem novamente após vinte minutos. Jessica saiu puxando as malas na direção da moça, tendo um lindo e largo sorriso. A castanha fora correndo ao seu encontro, abraçando-a fortemente e tendo as duas a soltarem gritinhos em animação.

– Que saudade, que saudade! – Jessica exclamara feliz e apertando as bochechas da amiga. – Faz tanto tempo que parece até que você cresceu e eu perdi isso!

– Não faça esse drama todo, Jessie! – Tiffany puxou uma das malas e dera o braço para a loira. – Como foi de viagem? Como você está?

– A viagem foi muito chata e estressante, mas eu sobrevivi. E até que vou... Mas com saudades dessa minha mana linda e muito Detetive! – A loira dissera como quem nada quer. – E você, Fany? Como está sendo a sua estadia? Já conseguiu descobrir algo da vizinha louca?

– Errr... É... – Tiffany sorriu nervosamente e desligou o alarme do carro, abrindo o porta-malas e guardando as malas de Jessica. Quando se levantou, eis que notou que a amiga tinha um olhar desconfiado e os braços cruzados. – Não consegui descobrir nada... Apenas que ela tem um equipamento de segurança de última geração e que certamente nada e nem ninguém consegue invadir aquela casa sem ser pego. – Dera de ombros e adentrou o carro pela porta do motorista, notando Jessica fazer o mesmo, só que usando a porta do outro lado.

– O que você está me escondendo, Tiffany Hwang? – A loira indagara friamente e com aquele olhar que colocava medo em qualquer um. Menos em Tiffany, obviamente. – Você ficou nervosa de repente e suas bochechas estão coradas. – A castanha até se olhou no retrovisou para ter certeza que realmente estava com as bochechas coradas.

– Não estou lhe escondendo nada, Jessica... – Dera a partida no carro e focou-se na estrada.

– RÁ! Você nunca me chama de Jessie quando está nervosa! VOCÊ ESTÁ NERVOSA SIM! – Gritou bem no ouvido da moça, notando-a dar um pulo.

–NÃO ESTOU!

– ESTÁ!

– NÃO!

– SIM!

– EU DORMI COM A INIMIGA E ESTOU COM MEDO DE TE CONTAR! – E somente quando notou o queixo da amiga cair e a mesma fazer uma careta, que Tiffany reparou o que acabara de gritar. De tão estagnada inicialmente, a loira nada conseguira gritar de volta, apenas fitava a estrada com a testa franzida. – Jessie... – Encolheu-se ao vê-la respirar fundo e lhe lançar um olhar mortal.

– COMO ASSIM VOCÊ DORMIU COM A INIMIGA E NÃO PRETENDIA ME CONTAR?

 

--

 

Após uma gritaria básica e um caminho longo, eis que as duas chegaram até a casa onde Tiffany agora residia. A castanha até estranhou tudo estar apagado, mas se sentiu aliviada ao ver o dinheiro da pizza em cima da mesa da cozinha. Jessica parecia realmente curiosa com a casa do outro lado da rua, talvez mais que com a casa da amiga.

– O que há? – Tiffany parou ao seu lado e olhou para o que a mesma tanto olhava.

– Esse lugar é muito estranho... Parece só uma casa velha por fora. – Piscou em confusão.

– Ela chegou louca em casa ontem um pouco depois que eu entrei... Tem um equipamento de segurança muito bom, suponho. – Dera de ombros.

– Sim... Mas por que exatamente ela não te atacou? Digo... Te machucou? – A loira indagara curiosamente.

– Eu também não entendi, seria realmente o mais lógico. – Tiffany rira pela respiração. – Talvez ela goste de mim, eu não sei!

– Talvez... Principalmente por ela ficar te seguindo assim. – Jessica dissera pensativa. – Bem... Ao menos, se por um acaso for ela quem está fazendo essas coisas... Você, seu irmão e até mesmo eu estamos livres de qualquer mal! – Sorriu divertida.

– Isso é verdade! Venha, Jessie! Quero lhe mostrar a casa!

 

--

 

E dentro do cômodo mediano se encontrava uma pessoa ouvindo um vinil de música clássica qualquer. Cantarolava junto ao som do piano enquanto calmamente afiava um bisturi de sua coleção. A sala tinha uma sensação térmica muito fria e quase tudo estava em seu devido lugar. A criatura usava de seu tempo livre para arrumar todo o seu equipamento, assim como lhe servia para descansar a mente após um dia cheio. Não tinha expressão alguma no rosto, apenas deixava tudo pronto para futuras aventuras. Levantou-se calmamente após terminar e guardou o pequeno bisturi dentro de seu kit, colocando-o no lugar e mudando de disco. A solidão era a sua melhor amiga, sempre fora e quiçá fosse por isso que mesmo tão jovem o ser não se incomodava em passar uma sexta-feira à noite em completo silêncio.

Pessoas normais saíam e se divertiam.

Aproveitavam das companhias calorosas e provavelmente dormiam tarde.

Mas aquela criatura não.

Definitivamente não!

Direcionou-se para uma das paredes, pegando um pôster e o colocando com grande cuidado.

 

Venha se divertir na melhor festa country da região!

Somente no sábado!

Livre para todas as idades, menores de dez anos não pagam.

Das dezesseis horas até o sol nascer do próximo dia.

Valor: 20 dólares

Favor retirar o ingresso em uma das lojas contribuintes.

 

Andou calmamente até um freezer velho e o abrira, observando com grande calmaria a feição de horror da cabeça daquele homem. Apenas a cabeça. Isso mesmo, nada de corpo, somente o membro superior lhe sobrara. Talvez já fosse a hora de se livrar daquele pequeno suvenir e quiçá partir para a próxima brincadeira. A orquestra não poderia parar!

E seja lá quem quer que fosse aquele ser...

Era o maestro do seu próprio show de horrores.


Notas Finais


ATÉ A PRÓXIMA, AMIGUINHOS!


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