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História Hello Neighbor - Welcome to the party!


Escrita por: Anagassen

Notas do Autor


HELLOOOOO LIROU FRIENDIX!

"Atrasada como sempre, né Dona Ana?" tipo isso...

COMO VOCÊS ESTÃO?

Digamos que este capítulo já comece a encaminhar a fanfic para o lado que ela tem que ir... Espero que vocês gostem dele e que fiquem curiosos!

Enfim! Acabei de terminar esse capítulo. Tipo... Há menos de cinco minutos HUAEHUAEHUAEHUA Então relevem os erros de digitação, por favor!

Uma boa leitura! <3

Capítulo 7 - Welcome to the party!


A noite estava abafada na pequena cidade e devido a queda na luz as duas moças demoraram bastante para dormir. E quando uma sempre estava perto de dormir... Eis que a outra reclamava do calor. Revezavam-se! E talvez pelo fato de não ter um único ventilador ou ar condicionado funcionando... Fora que Tiffany começara a ouvir barulhos estranhos no andar de baixo. Quando foram dormir, Sehun ainda não tinha chegado. O problema mesmo... É que sempre que o rapaz demorava a chegar, ele acordava a irmã para avisar que havia chego bem. Era algo que haviam combinado devido ao que andava acontecendo na cidade. A castanha se levantou e pegou o celular, notando que marcava exatamente três horas da manhã. Quando o barulho no andar abaixo fora ainda maior, Tiffany não hesitou em acordar a loira ao seu lado. Alcançou a lanterna ao lado da cama e a ligou com certo cuidado. Suspirou em grande alívio ao notar que a porta estava fechada e que tinha se lembrado de passar a chave. Esperou até que Jessica processasse a situação e a ajudou a se levantar. Limitou-se em colocar o dedo sobre os lábios e sinalizar que eram para ficar em silêncio.

Lentamente Tiffany destrancou a porta e notou Jessica pegar uma escova de cabelo e ficar em posição de ataque. Aquilo não daria lá muito certo... Quiçá fosse melhor chamar a polícia. E até pensou em fazer isso, mas desistiu quando ouvira uma tampa de panela de metal cair. Tiffany abriu a porta e jogou a luz da lanterna para o corredor, tendo Jessica a erguer sua escova de cabelo com os olhos arregalados. Pularam juntas para o corredor em posição de ataque, tendo Tiffany a inicialmente jogar a luz para o quarto de Sehun, cuja porta estava entreaberta. Reparou que não havia nem sinais que o mais velho tinha passado em casa, pois estava tudo muito arrumado.

E até iria se preocupar bastante naquele momento, mas ouvira algo nas escadas e novamente entrou em posição de ataque. Notou algo do lado da porta na parte de dentro do quarto de Sehun e rapidamente pegou.

Podia até não servir de alguma coisa, mas vai que colocavam medo no que quer que fosse com dois sabres de luz? Tiffany usava o vermelho e Jessica o azul, tendo a loira a finalmente largar a escova de cabelo. Ligaram as luzes e andavam a passos leves na direção da escada. A tensão era assustadora e só piorou quando ouviram alguém ligando o raríssimo toca discos gramaphone que Sehun guardava na sala e vez ou outra escutava. Tocava Allegro Moderato de Johann Sebastian Bach, o que causava angustia nas duas jovens. Tiffany segurava a pequena lanterna com a boca, já que tratou de segurar seu sabre de luz com as duas mãos. Desciam cuidadosamente cada degrau, cuidando para não esbarrarem em nada ou serem atacadas estando despreparadas. No momento em que pisaram no último degrau, eis que as luzes se reascenderam e o grito em pavor fora notável. Ao menos o começo do grito, pois tiveram de tampar as bocas. A porta da saída estava bem aberta e havia terra espalhada do toca discos até a saída. Tiffany rapidamente olhou para a coleção de vinis de Sehun e reparou que estava intocada.

Seja que fosse... Havia trazido o seu próprio vinil.

E o clima estava seco, não havia como aquela terra ser devido aos pés sujos de lama. Tudo havia sido cuidadosamente arrumado ali. Tiffany até puxaria o celular pra ligar para a polícia, mas sentira Jessica lhe cutucar freneticamente o ombro. A loira apontou para o televisor que bem no meio da tela tinha um pedaço de papel velho colado com fita adesiva.

A vantagem de brincar com fogo é que se aprende a não se queimar. (Oscar Wilde)”

Tiffany arrancou o papel e notou que atrás do pequeno papel havia outra frase. Na parte da frente tudo estava escrito com letras recortadas de revistas e jornais, já a outra frase... Estava escrito e pintado com letras forma em vermelho.

Já se perguntou o que acontece quando vira as costas?

Ambas leram atentamente e acabaram por engolir em seco. Entreolharam-se com a incerteza se deveriam ou não virar para trás e ver o que as esperava. Tiffany respirou fundo e apertou o sabre de luz na sua outra mão. A lanterna havia ficado ao lado do toca discos, mas não precisavam mais da mesma. Contou quase inaudivelmente até três e virou-se para trás.

E com toda certeza arrependera-se no mesmo instante, pois na parede de trás estava escrito com uma tinta vermelha forte em meio ao espelho: “NÃO VAI SER TÃO FÁCIL, VADIAS!”.

– Ok... Quando você disse que a situação aqui era estranha, eu não achei que fosse para tanto. – Jessica sussurrou com os olhos arregalados. – Amiga... Tem como tirar a música?

– Se eu te dizer que estou com medo de mexer naquele toca discos... Você acredita? – Tiffany sorriu nervosamente e notou-a assentir lentamente.

– Rola da gente ligar para a polícia? – A loira fitou-a curiosamente.

– Não sei se é seguro, ainda mais porque o Sehun não voltou pra casa. – A castanha respirou fundo e novamente erguera seu sabre de luz, andando até a porta e a fechando. – Acho que devemos nos trancar no meu quarto e esperar amanhecer... Não quero tocar nisso hoje, creio que o meu irmão volte pela manhã e é melhor que ele veja isso com os próprios olhos para acreditar. – Tiffany rira pela respiração e esticou a mão para a amiga. – Vamos!

 

--

 

Calmamente a criatura retirava a sua máscara e a jogava em um baú qualquer. Fitava com grande calmaria a caixa do vinil e rira baixo. Causar problemas e aflições lhe deixava confortável. Mexer com a mente de quem poderia muito bem lhe colocar em situações desfavoráveis era esplêndido. Jogou-se em uma poltrona confortável e fitou a parede que continha o seu mapa com o perfil de cada um dos moradores da cidade. Sem muita pressa pegou uma caneta marcadora e retirou a tampa, jogou a tampa em um canto qualquer e se inclinou na direção da foto que estava no centro do mapa. O sorriso em seus lábios era leve e o ser tinha seus olhos a brilharem belamente. Desenhou com firmeza um enorme coração em volta da foto e voltou a sua posição anterior.

– Você vai ficar comigo... – Sussurrou com rouquidão na voz. – Nem que para isso eu tenha que passar por cima de cada pessoa nesta maldita cidade. – Batera com as palmas das mãos na mesa de ferro.

Levantou-se cuidadosamente e pegou a tampa caída no chão, encaixando-a na caneta marcadora e a colocando de volta para o seu devido lugar. Encaminhou-se para uma caixinha cheia de dardos e pegou um, jogando-o com violência em uma outra foto do mapa. Dera um último, porém assustador sorriso antes de finalmente desligar as luzes e sair daquela sala branca e gélida.

 

--

 

No dia seguinte as duas jovens acordaram somente após as dez horas da manhã, pois demoraram muito tempo até conseguirem dormir. Fora uma noite de cão aquela! Não tomaram café da manhã, apenas ao repararem que Sehun ainda estava “foragido” decidiram por limpar aquela sala e fazer parecer que nada daquilo havia acontecido. A escolha por tomar café da manhã fora de casa fora a mais sensata e escolhida de forma unânime. Enquanto se dirigiam para o lado de fora e Tiffany tentava ligar para o irmão, mas não obteve sucesso nessa estranha missão. Notou que do outro lado da rua Kim Taeyeon calmamente levava o lixo para o lado de fora da casa. Encontrava-se tão alheia que nem mesmo percebeu as duas garotas que lhe fitavam desconfiadas.

– EI! – Tiffany gritou e andou furiosamente até a baixinha. Jessica já temia pelo pior! Uma briga desnecessária com uma vizinha que nem tivesse nada com aquela história ou definitivamente a pior das hipóteses... Estar entrando em uma briga com a verdadeira serial killer. – O que você estava fazendo na madrugada de hoje? – Fitou-a friamente, notando Taeyeon arquear as sobrancelhas.

– Hum... Dormindo? – A morena rira pela respiração e fitou de uma para a outra. – Posso saber o que eu supostamente fiz para que você esteja me tratando dessa forma? – Apoiou o braço em cima da caixa de correio.

– Você sabe muito bem o que fez... – Tiffany dissera entredentes e cerrando os punhos.

– E o que eu fiz? – Taeyeon sorrira de canto e fitou-a com certo divertimento.

– Você invadiu! Sujou! Ameaçou! Penetrou o inviolável! – Exclamara irritadíssima e apontando na cara da baixinha, que apenas lhe fitou surpresa e novamente olhou de uma para a outra, parando seu olhar na castanha.

– É mesmo? – Taeyeon tinha um sorriso cafajeste nos lábios, enquanto Jessica fitava a amiga com os olhos arregalados. A loira não sabia onde enfiar a cara...

– Mas que tensão sexual é essa? Nossa... – Jessica surpresa com a situação e rapidamente se recompondo ao notar a feição mortal da amiga. – Q-quer dizer... Hum... Eu acho que vou dar uma voltinha e admirar aquela lata de lixo lá no outro lado da rua, tá? – Sorriu sem graça e saiu andando rapidamente.

– Até a sua amiga sabe que você me quer. – Taeyeon dissera como quem nada quer.

– Quero sim! QUERO SABER POR QUE VOCÊ INVADIU A MINHA CASA! – Tiffany jogou as mãos para cima e notou Taeyeon franzir o cenho.

– Espera... Não estávamos falando da transa de antes de ontem? – Taeyeon piscou em confusão.

– Claro que não! – A castanha respondera incrédula com a situação. – QUE AFRONTA, KIM TAEYEON!

 

--

 

Após um café da manhã ainda mais desastroso, eis que as duas meninas se moveram sem muito ânimo na direção da locadora. Se a festa desse errado, a segunda opção do que fariam era assistir filmes idiotas a noite inteira. Adentraram a locadora e se dirigiram para a sessão de terror e suspense, pois sempre assistiam estes gêneros para tomarem bons sustos e depois rirem uma da cara da outra. Porém lendo os títulos disponíveis, até mesmo se arrependeram de ir naquela sessão... Títulos como “Meu vizinho assassino”, “A festa sangrenta”, “Morri? Morri!”, “Invasão a domicílio” e “Meu namorado, um psicopata” fizeram as duas jovens moças recuarem e decidirem que nada era melhor do que uma comédia romântica idiota para os próximos dias... Ou anos. Pegaram alguns DVD’s e se dirigiram ao caixa. Como de costume... A atendente estava no quinto sono com a cara em cima do teclado. Tiffany semicerrou os olhos e fizera questão de tocar várias vezes o sino que tinha no caixa, fazendo-a dar um pulo e lhe fitar com a feição de sono e tédio de sempre. E acreditou fielmente que aquela garota continuaria assim...

Ao menos até a mesma pausar os olhos em Jessica.

E a reação da loira fora basicamente fitar a unhas com feição impaciente. Tiffany tivera de tocar o sininho novamente e de forma frenética para tirar aquela garota de seu estado brisa. Quase chegava a babar...

Entregou as caixinhas de plástico dos filmes para a jovem Seulgi, que passou o código de barra de cada um sem nem mesmo piscar ou tirar os olhos de Jessica.

– Como vai o seu irmão, o Senhor Oh HunSe? – Indagada a atendente naturalmente enquanto agora escrevia alguma coisa em um papelzinho.

– Sehun vai bem. – Tiffany respondera impaciente e olhando para o lado de fora da locadora. – Dá pra acelerar o processo?

– Claro! – Seulgi rapidamente imprimiu o recibo e se levantou sem entregar o papel ou os DVD’s. Apenas humildemente retirou o boné da locadora que estava virado para trás e o colocou na mesa. Dera de qualquer jeito o recibo e a sacola com os DVD’s para a castanha, virando-se e se focando a loira a sua frente. Puxou e segurou a mão de Jessica com firmeza e a beijou demoradamente. – Caso esta dama esteja interessada em um amor de verão e uma companhia com muito fôlego e vontade de amar... Deixo-lhe com o meu telefone na esperança de ganhar o seu belo coração e outras coisas mais. Apenas quero fazer um adendo que com muito vigor efetuo o meu trabalho dentro de quatro paredes. – Novamente beijou a mão da moça, entregando-lhe o papel com o seu número de celular e sorrindo boba para Jessica.

– Que... – Jessica tinha uma careta no rosto e virou as costas para sair junto com Tiffany, que parecia ainda mais incrédula que a outra.

– Essa menina está sempre brisada... É a primeira vez que eu a vi assim acordada e sem ficar bugada. – Tiffany comentara surpresa e realmente abismada com o que acontecera naquele lugar. – Você... Você não está pensando em ligar pra ela, está? – Indagara preocupada e com os olhos semicerrados.

– Claro que não! – Jessica tinha um tom desdenhoso. – Você acha que eu sou o quê? – Rolou os olhos e ambas riram divertidamente. – Puff... Como se eu realmente quisesse realmente algo com ela! Dã!

O papo porém fora cortado quando ambas viram Taeyeon passar no outro lado da rua com uma caixa enorme e manchada. Tinha um olhar sério e se dirigia para a  enorme caminhonete. Ambas se esconderam atrás de um carro e observaram, mas Jessica nem teve tempo de conter a amiga que se dirigiu naturalmente até a morena.

Jessica, entretanto... Não ficou parada, mas também não foi atrás.

Tinham coisas mais interessantes a passar por sua inocente mente. Naturalmente conferiu se Tiffany iria voltar por agora ou não... E puxou o papel que fingiu jogar fora ainda dentro da loja. E em seguida o celular... Discou rapidamente o número e colocou o dedo indicador na boca.

– E o que você quis dizer com “outras coisas mais”? – A loira indagara enquanto fitava a jovem pelo lado de fora da locadora, pela vidraça. A pobre atendente no lado de dentro apenas deixou o queixo cair.

Nem mesmo ela acreditava que tinha conseguido ganhar a garota com aquele papo...

 

--

 

Mais tarde após as moças passarem o dia pensando no que deveria ter dentro daquela bendita caixa, eis que terminavam de se arrumar para a tal festa. Tiffany já ponderava não ir por causa de Sehun, mas recebera uma mensagem do mesmo mais cedo, o rapaz apenas avisava que tivera de dar uma passada na cidade seguinte por ter achado um item de colecionador que ele estava atrás. Achou suspeito e até mais três mensagens indagando se ele voltaria naquela noite, porque ele estava demorando para voltar e o que é que ele iria comprar, mas não obteve resposta. Já achava que não valia muito a pena ir na festa, pois Sehun era a sua carona de ida e de volta também. Porém... Foi quando ouvira a campainha e notou que era Kim Irene que Tiffany realmente estranhou. Abrira a porta e notou-a muito bem arrumada e segurando uma pequena bolsa. Tinha a testa franzida, mas dera um leve e gentil sorriso.

– O seu irmão está? – Indagara a moça naturalmente. – Ele ficou de me avisar que horas nós iríamos.

– Ele... Ele não te disse que ia sair da cidade? – Tiffany piscou em confusão e observou Irene lhe fitar surpresa.

– Não. – A mulher rira pela respiração. – Tem alguma coisa alguma acontecendo?

– Sinceramente? Eu não sei. – Dera de ombros. – Acho que nós três nos arrumamos atoa pelo visto...

– Ai gente! Qual é! – Jessica exclamou incrédula. – Não tem como alugar um carro ou algo do tipo? Racha em três o aluguel!

– Bem... Se vocês quiserem eu posso pegar o meu carro e vamos nós três juntas! – Irene dera um sorriso doce para ambas. – Mas assim... Se eu não vou beber, vocês também não!

– Ah, tudo bem! – Tiffany sorriu largo e pegou a bolsa. – Irene, você é a melhor! Me salvou de ser assassinada friamente pela minha melhor amiga que só veio me ver por causa dessa festa! – Jessica assentira para concordar com as palavras da amiga. A reação da moça fora apenas rir divertida.

 

--

 

Não tardaram a chegar na festa, tendo ambas a conversar sobre vários assuntos e Tiffany a se surpreender em como a sua vizinha, diferentemente de Taeyeon, podia ser tão divertida e agradável. Inclusive... Irene contou que Taeyeon nem mesmo estaria na festa por ter assuntos importantes a tratar na cidade. Obviamente não contou o que era, mas pela expressão a castanha tinha certeza que a professora de nada sabia. Ao chegarem na festa, acabaram por ter uma moça a esbarrar por elas, quase derrubando o grupinho. Curiosamente parecia com Irene até no jeito de se vestir, mas a professora não pareceu nem mesmo estranhar. Talvez era assim que fosse ser popular em uma cidade pequena e pacata. Ou não tão pacata...

– Falaram que seria muito country, mas isso mais parece um parque de diversões country do que uma festa propriamente dita... – Jessica tinha uma leve careta no rosto.

– Não sei porque, mas não estou com bons pressentimentos. – Tiffany sussurrou para as duas e se calou ao chegarem na entrada e entregarem seus ingressos.

– Nem me fale... Fico com essa sensação estranha pelo fato do Sehun não ter nem se dado trabalho de me avisar. – Irene suspirou pesadamente e ajeitou a bolsa em seu ombro.

– Ele deve estar bem, ao menos eu acho... Ele não é de fazer algo assim, mas recordo-me do natal que ele literalmente nos deixou plantados sem poder jantar, porque ele tinha de buscar um item de coleção que era no outro bairro... Às vezes ele tem dessas. – Tiffany dera de ombros. – Não sei se isso tranquiliza, mas não é tão incomum.

– Fico preocupada devido as intrigas que ele acaba se metendo sem querer. – A professora andava ao lado das duas moças e percebeu que estas lhe fitavam curiosamente. – Digamos que o Diretor da escola onde nós dois trabalhamos esteja... Nos perseguindo.

– Como assim, menina? Conta esse babado! – Jessica comentou incrédula e com os olhos arregalados. Tiffany apenas olhou para atrás após ouvir um barulho estranho e notou o vizinho Nichkhun não muito longe delas.

– Esse diretor quer sair comigo, só que eu não quero nada com ele. Já expliquei isso, deixei nítido que gosto do Sehun, mas este homem não parece querer desistir e isto é... Degradante. – Explicou em um tom mais baixo de voz e fitando a loja de doces.

– Do Kyungsoo, certo? – Tiffany indagou curiosa e esperou a outra assentir. – Sehun me disse sobre esse cara, mas foi muito por cima...  – Parou de falar ao ver algo curioso, pois deveras intrigante. Era o Diretor Do e este estava acompanhado com a jovem que esbarrara com as moças anteriormente. E esta parecia ainda mais bêbada, porém adorando a situação.

– Que mal gosto o dela... – Irene franziu o cenho e puxou as moças pelas mãos para voltarem a andar.

– Não olhem agora, só que tem uma mulher olhando bem estranho pra gente. – A loira dissera suavemente e com o olhar em outro ângulo.

– Nossa... Não acredito nisso. – Irene rolou os olhos ao ver sobre quem se tratava. Era justamente sua nada inocente prima, Kim Hyuna. A moça estava no tiro ao alvo e dava um olhar sério para o grupinho após efetuar cada tiro com a espingarda de brinquedo. E não errou um único desparo.

– Quem não acredita sou eu! – Tiffany dera um leve tapa na testa ao se lembrar que Hyuna havia lhe feito um pedido no dia anterior. – Sua prima disse que queria falar com você e com a Taeyeon, Irene.

– Não consigo me surpreender com isso. – Irene cruzou os braços e voltou a andar, tendo as duas garotas a lhe alcançar rapidamente. – Com a cara de pau desta individua.

– O que ela fez? – Jessica colocou as mãos dos bolsos da calça jeans.

– Digamos que eu e Taeyeon somos muito afastadas do resto da família, principalmente da Hyuna e dos pais dela. – Calmamente a mais baixa das três explicou. – Quando mais precisamos deles... Ninguém nos estendeu a mão. E foi graças a isso que demoramos até finalmente conseguirmos estabilidade.

– Mas o que aconteceu? – As duas indagaram curiosas.

– Faz alguns anos que os nossos pais morreram, Taeyeon nem tinha completado dezoito anos ainda. Acho que... Faltava em torno de uma ou duas semanas para ela conseguir a maioridade. Foi terrível para nós... Apenas a nossa avó materna nos acolheu e foi assim que viemos parar aqui nessa cidade. – Irene andava sem muita pressa. – E os pais da Hyuna tinham dinheiro, sabe? Eram bens de vida, mas nem ela e nos pais dela queriam nos ver. – A mulher rira pela respiração. – Isso foi muita hipocrisia deles, porque quando os nossos pais estavam vivos, só faltavam beijar os nossos pés por causa da grana que o restaurante dava. – Dera de ombros. – E agora ela voltou e está louca para voltar com a amizade... Com o perdão da palavra, mas eu quero mais que ela se foda. – Rolou os olhos. – E creio que Taeyeon compartilhe do mesmo pensamento que eu, pois já foi mandou um recado pra ela se manter longe da gente.

– Nossa! Que vaca essa mulher! – Tiffany exclamara indignada e virando-se para fitar friamente Hyuna. Jessica prontamente lhe acompanhou e ambas fizeram Irene também se juntar ao “grupo” do ódio. – Vamos nos afastar, melhor irmos para outro canto do parque.

– Cruzes, minha gente! Com parente assim nem mesmo se precisa de inimigos! – Jessica rira desdenhosa com a situação.

– Vamos a algum brinquedo! Chega de falar de coisas ruins!

– Que tal o passeio a barco? – Jessica indagou e apontou para o brinquedo mais afastado do parque.

– Vamos agora mesmo! – Tiffany sorriu divertida e as moças se dirigiram ao brinquedo. A fila era pequena, mas o que fizera a jovem Hwang estranhar fora justamente quem estava não muito longe delas analisando uma planta.

Nichkhun.

Aquilo era estranho, mas decidira por não dar bola ao caso. Adentraram no brinquedo e esperaram ele começar a navegar por dentro do enorme cenário. Pela ordem... Jessica na esquerda, Tiffany no meio e Irene na direita. No começo eram somente risadas com as coisas que apareciam. Cada cenário retro que dava divertimento para as três. Entretanto, o pensamento fora mudando junto com o andar da carruagem.

Paredes com algumas manchas vermelhas que realmente pareciam sangue.

Mensagens estranhas e em outra linguagem ao qual nenhuma das três entendia.

A cada nova parte do cenário, avistavam uma joia ou item pessoal do que parecia ser uma mulher.

Porém fora justamente no final que o pior ocorrera. O último cenário do passeio estava interditado e a saída estava fechada. Tocava uma música sombria e lenta, que parecia ser alguma daquelas que sempre tocavam quando palhaços assustavam criancinhas. Era assustador o fato de que um passeio que na teoria era para ser romântico, se tornasse justamente assustador. Teriam elas adentrado o passeio a barco da casa assombrada? Todas as indagações foram respondidas de forma brusca e bruta logo quando o barco mediano fora parado com algo que o fizera emperrar. E nenhuma das três pode conter os gritos altos e em pavor devido perceberem do que se tratava. O barco havia emperrado por causa de um braço humano. E o sangue se misturava na água de uma forma absurdamente rápida. As luzes apagadas do final do cenário se acenderam e o horror predominou o local.

Na parede se encontrava uma jovem seminua com os ombros sendo segurados por ganchos. Na verdade... Os ganchos estavam fincados dentro de sua pele, deixando a situação ainda mais horrível de se visualizar. Um dos olhos havia saltado e escorria sangue por sua testa. Era possível que a cabeça estivesse presa da mesma forma que os olhos, porque quem quer que tivesse feito aquilo...

Queria que Kim Irene tivesse a certeza absoluta de que o recado era para ela.

Era justamente a mulher que esbarrou nelas mais cedo.


Notas Finais


ATÉ A PRÓXIMA AMIGUINHOS!!


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