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História Hello Neighbor - Uma dupla de Detetives nada profissional.


Escrita por: Anagassen

Notas do Autor


HELLOOOOOOO LIROU FRIENDIXXX! <3

Desta vez não estou atrasada!! :3 (Tudo bem que eu disse pras gurias que ia postar às 17:30, mas isso é só um detalhe...)

Primeiramente gostaria de deixar um aviso que não é meu. Alguns leitores meus também acompanham as fanfics maravilhosas do Dudu (beloakiraichi) e provavelmente estão um tanto perdidos pelas faltas de atualizações. Bem, o Dudu ficou sem net e me pediu pra avisar que não abandonou fic alguma e que voltará com custo, mas vai voltar! E que ele ama as pessoas que o acompanham! <3
PS: Super recomendo as fanfics dele!! A última tá bem no estilo suspense/terror, só tem um capítulo ainda, mas é muito boa!!! *----------* Vou deixar o link dessa fanfic, que se chama 4 Seasons, no final desse capítulo!

Como de costume a Ana não corrigiu o capítulo, então perdoem os erros de digitação!

Uma boa leitura! <3

Capítulo 8 - Uma dupla de Detetives nada profissional.


A noite que deveria ser de plena diversão acabou com as três mulheres parando na delegacia para dar o depoimento. Entre as três a mais transtornada com a situação era Irene, que varias vezes fora abraçada pelas outras duas. Jessica nem mesmo a conhecia direito, mas se sentia na necessidade de estar presente e ajudá-la. Tiffany fora a primeira a sugerir que Irene dormisse na casa com elas ou que elas fossem para a casa das irmãs Kim, pois pela mensagem que a professora recebera, Taeyeon provavelmente não voltava naquela noite. Não que Tiffany estivesse preocupada com aquela vizinha estranha, mas é que com tudo aquilo acontecendo... Certamente que se encontrava curiosa pelo fato do irmão e de Kim Taeyeon sumirem logo naquela noite. Era estranho pensar que nenhum dos dois estava dando a mínima para o que acontecera. Ainda mais ambos sendo próximos da Kim mais nova... Por fim Irene aceitou passar a noite na casa de Tiffany, o que fora muito bem visto pela última. Tratou de encarregar Jessica de trazer os colchões reservas do andar de cima até a sala e encarregou a si mesma de se prevenir e colocar um belo de armário mediano em frente as portas. As janelas tinham grades, então ao menos assim estariam seguras durante a longa noite.

O receio e a emoção das moças eram tanto que acabaram por dividirem o mesmo colchão de casal, dormindo as três muito bem abraçadas e sem jantar. Ninguém tinha fome após o que viram no parque... E nem mesmo viram Do Kyungsoo, Kim Hyuna e Nichkhun Horvejkul na saída da atração onde encontraram o corpo.

Tiffany tentou várias vezes ligar para Sehun, mas o telefone do mesmo se encontrava fora de área. O mesmo acontecia com o telefone de Taeyeon após a mensagem de aviso. Mensagens um tanto estranhas e automatizadas, o que era suspeito.

Todas as três muito bem armadas com escovas de cabelos, sabres de luzes de plástico e spray de pimenta, eis que puderam ter uma noite de sono até que tranquila. Ao menos tinha energia elétrica e o ar condicionado funcionava.

A manhã do dia seguinte fora marcada pelo silêncio que prevaleceu até Irene receber uma mensagem que visivelmente tinha lhe deixado estranha. A mais velha das três não mostrou e nem disse de quem era, apenas avisou de que tinha um compromisso urgente e que tinha de ir naquele mesmo momento. E obviamente que as amigas esperaram a moça sair para comentar a respeito.

– Será que ela recebeu uma mensagem daquela irmã estranha dela? – Jessica indagara baixinho enquanto olhava cuidadosamente pela janela e tendo Tiffany ao seu lado fazendo do mesmo.

– Não sei... Mas estou achando muito estranho esse sumiço do Sehun e da Taeyeon na mesma noite. – A castanha andou até a porta e a trancou em seguida.

– Você acha isso suspeito? – A loira se jogou no sofá e cruzou os braços. – Eu acho, mas da parte daquela baixinha tarada...

– Eu não sei, mas eles mandaram quase que a mesma mensagem. Digo... Sehun me mandou um aviso por causa daquele item de colecionador e Taeyeon mandou uma mensagem sobre um trabalho fora da cidade, mas continham palavras e termos muito parecidos, parece algo mais automático e até mesmo escrito pela mesma pessoa. Na verdade mesmo, eu estou preocupada com os dois. Tenho receio de avisar a polícia sobre os sumiços, pois podem acabar colocando eles em uma lista de suspeitos. – Tiffany suspirou pesadamente e deitou-se no colchão. – Odeio admitir isso, mas estou preocupada até mesmo com Kim Taeyeon.

– Nossa... Assim eu fico até preocupada com o que a Irene deve ter recebido para sair assim desse jeito. – Franzira o cenho. – Acho que devemos investigar.

– Investigar o quê? – A castanha arqueou a sobrancelha.

– Aqueles três estranhos de ontem! O tal do Diretor escroto, a prima mal amada e o cara que é teu vizinho, mas que tem um nome muito difícil de pronunciar... – Dissera a última parte com uma careta no belo rosto. Tiffany assentira concordando.

– Podemos ver se o Sehun deixou o cartão dele da escola aqui...

– O que você quer dizer com isso? – Jessica dera um sorriso de canto.

– Quero dizer que na escola teríamos acesso a ficha do Diretor e da Prima. – Tiffany respondera com um ar misterioso. – Não que eu ache seguro invadir um local e investigar loucamente depois do que me aconteceu por aqui na casa da louca do outro lado da rua, mas...

– Você quer arriscar mesmo assim, pois está desconfiada que algum deles tem dedo nisso. – A loira completou.

– Exatamente!

 

--

 

A castanha andava apressadamente pelo estacionamento, tendo de um olhar assustado e várias vezes conferindo se alguém estava a lhe seguir. Reparou que na janela de todos os quartos daquele pequeno prédio não tinham o aviso de “Ocupado”, apenas a janela do quarto cujo a moça se direcionada o tinha. Eram cinco pequenos prédios daquele hotel beira de estrada e o lugar em si não tinha um ar muito convidativo. Em dias normais, certamente que passaria longe daquele local. Ao invés de tocar a campainha, a moça dera algumas batidas na porta, novamente virando-se para atrás e certificando-se que o local estava vazio. Demorou pelo menos dez segundos para a pessoa do outro lado abrir a porta, deixando-a adentrar o quarto escuro. Quando a porta finalmente se fechou, Irene já se questionava se tinha sido uma boa ideia seguir o endereço daquela bendita mensagem de mais cedo. Não esperou que alguém ligasse a luz, ela mesma o fizera.

E quando realmente achou que as “surpresas” tinham acabado na noite anterior... Estava enganada.

Tivera de tampar a boca para não soltar um grito alto e em horror, mas momentaneamente conseguira segurar o impulso inicial de suspeita devido ao estado da pessoa a sua frente.

Manchas de sangue que já haviam secado estavam espalhadas pela camiseta de mangas curtas, assim como nos braços e mãos do rapaz. No canto da boca tinha um corte a lhe enfeitar, assim como os olhos pareciam arroxeados e com olheiras horríveis. A palidez era quase gritante e os lábios estavam rachados. Seus olhos apenas mostravam o medo de um transtorno por nitidamente não estar entendendo o que estava a acontecer.

Irene rapidamente fechou a porta e passou a chave, fitando-o boquiaberta de cima para baixo. Mesmo com as mãos trêmulas, Sehun as erguera para sinalizar “paz” no ambiente, já que nem mesmo ele entendia o que tinha acontecido ali. A professora passou seus olhos por todo o ambiente, notando que tinham manchas de sangue seco em cima da cama e algumas seringas suspeitas jogadas no canto do quarto.

– E-eu não sei o que está acontecendo... – O rapaz dissera baixinho e fitando o chão.

– O que você fez, Sehun? – Irene indagara horrorizada com a situação e balançando a cabeça rapidamente em negação.

– E-eu não... Eu não sei. – Suspirou pesadamente e passou as mãos pelos cabelos. Estava sem os óculos e parecia um tanto desnorteado. – A última coisa que me lembro é de ter recebido uma mensagem estranha em relação ao meu carro... E de andar até ele, mas depois disso tudo não passa de um borrão. – Sentou-se na parte limpa da cama e sentira os olhos marejarem. – O que eu fiz, Irene? – Mordera o lábio inferior com força e começara a abrir e fechar as mãos com força.

– Espera... – A castanha puxou o rosto do rapaz e inclinou a cabeça do mesmo para o lado, notando uma pequena e visível marca de seringa. – Você costuma se drogar ou algo do gênero?

– Não. – Fitou-a com a testa franzida. – O que você está olhando?

– Sehun, eu tenho todos os motivos do mundo para acreditar que você cometeu um assassinato na noite anterior e que era a sua pessoa quem estava me ameaçando. – O tom de voz da moça era absurdamente frio.

– E por que você não me denuncia? – A voz do mais velho era rouca e baixa, parecia confuso com a situação em um geral.

– Porque eu acho que alguém armou pra você. – Irene puxou os braços do mesmo, procurando por alguma marca de seringa. – Além do mais... Este quarto está terrivelmente sujo e tu tens um tique nervoso com limpeza.

– Como você sabe disso? – Sehun piscou em confusão. – Eu não falo sobre esse tique com ninguém...

– Você guarda desinfetante no armário do quarto. – A moça arqueou uma sobrancelha. – E nem me venha esse papinho, porque foi você mesmo quem deixou a porta do armário de roupas aberto no dia que eu dormi na sua casa. – Irene respirou fundo e andou até a seringa jogada no chão, abaixando-se e a analisando sem tocá-la. – Você sumiu durante dois dias.

– Dois? Isso tudo? – Até tentou se levantar, mas acabara por se desequilibrar e cair de bunda no chão. – Eu lembro vagamente de uma mulher me batendo com alguma coisa nas costas.

– Tem certeza que era uma mulher? – Ergueu o corpo e andou até o rapaz, ajudando-o a se levantar.

– Sim... O perfume e a voz pareciam ser. – Sehun fizera uma careta quando Irene lhe erguera a camiseta e tocou suas costas. Era uma dor tão horrível que o rapaz chegava a derramar algumas lágrimas. – Por que estão fazendo isso comigo? – Sussurrou para si mesmo.

– Tem um roxo enorme nas suas costas, seja quem for te acertou com muita força. – O tom de voz da moça se tornou mais suave. – Quem te machucou também mandou um recado para a minha pessoa. – Explicou enquanto o ajudava a se sentar.

– O quê? – Sehun rapidamente se levantou, mesmo que muito tonto. – O que fizeram com você? – Indagara, mas Irene não tivera tempo de resposta. Ambos apenas se fitaram silenciosamente enquanto ouviam o barulho da sirene da polícia no lado de fora. Os olhos dos dois estavam arregalados, assim como um podia ouvir a respiração ofegante do outro...

 

--

 

Na escola a dificuldade para invadir o local não fora tanta quanto realmente acharam que seria. Para ajudar ainda por cima haviam esquecido uma janela aberta nos fundos, então tranquilamente as duas moças andavam pelos corredores escuros em busca da sala desejada. A sorte mesmo era que por ser uma escola de uma cidadezinha no meio do nada não tinha a presença de seguranças e câmeras. Tiffany sabia disso pelo fato de Sehun reclamar que não era seguro deixar as provas e os diários de classe no local, pois sempre corria o risco de alguma invasão. Cada uma tinha uma lanterna consigo e uma mochila com coisas importantes, como câmeras, cadernos e canetas. Iriam anotar o que fosse importante para não se esquecerem, assim como tirar foto das fichas que procuravam.

– Onde é que fica esse raio de sala? – Jessica exigiu baixinho, notando a amiga dar de ombros. – Não acredito nisso... – Sussurrou incrédula e vendo Tiffany arquear a sobrancelha. – Você também não sabe onde é!

– É... Mas eu tenho muita fé de que vamos achar essa sala logo! Ao menos dentro dos próximos dez minutos... – Dera um leve sorriso de canto e voltou a andar. Para ajudar a situação, ao menos as salas tinham plaquinhas nas postas sinalizando. Pararam rente uma das portas, ao qual Tiffany pudera explicar com calmaria. – Se a sala dos professores é aqui, então a sala daquele diretor de meia tigela é aqui perto.

– Bom mesmo que seja aqui perto, não sou paga pra andar! – Jessica resmungou e fora andando do lado da amiga, quando finalmente acharam a maldita porta, ambas suspiraram em alívio. – Ok, agora você deixa comigo que aqui é a profissional falando. – A loira se agachou e retirou uma presilha do cabelo.

– Como você sabe destravar portas? – Tiffany indagara incrédula.

– Digamos que eu já tenha perdido a chave de casa muitas vezes... – Jessica fizera uma leve careta. – Mas isso aqui tá muito difícil! Meu Deus! – Reclamou sem muita paciência. – O trinco nem mesmo mexe ali dentro!

– Hum... – A castanha rolou os olhos lentamente e girou a maçaneta, abrindo a porta e quase derrubando a loira que se apoiava por ali mesmo.

– Ah... – Sorriu sem graça e rapidamente se levantou. – Parece que era ainda mais fácil do que o esperado.

– Vamos logo! – Tiffany reclamou e adentrou a sala do diretor, puxando Jessica e fechando a porta. – Temos que ser rápidas, alguns professores tem a chave do colégio e às vezes eles vem na escola nos finais de semana.

– Sehun tem a chave? – Indagara curiosa.

– Óbvio que não! – Tiffany respondera naturalmente e tentou abrir o armário de ferro com força. – Ok... Talvez aqui a gente precise do seus serviços de arrombadora profissional de portas.

– Não mesmo, olha isso! – Jessica apontou para cadeado com números. – Como eu vou descobrir a senha disso aqui? – Rira pela respiração.

– Hummm... Levando-se em conta o que a Irene disse ontem, eu como uma pessoa muito prática e óbvia vou tentar o mais fácil! – A castanha exclamara naturalmente enquanto ajeitava os quatro números.

– Você chutou o aniversário dela, não é? – A loira rira incrédula quando o cadeado abrira na primeira tentativa.

– Exatamente. – Tiffany sorriu satisfeita e jogou de qualquer jeito em cima da mesa. Puxou a gaveta intitulada de “Professores” e procurou pelo nome de Do Kyungsoo. – Não é possível que ele não guarde a própria ficha aqui... – Achara uma pasta pequena, mas mesmo assim a pegou. Colocou em cima da mesa e a abriu enquanto Jessica puxava a câmera da mochila. – Do Kyungsoo, nascido em 12 de janeiro de 1986 em Fort Smith, Arkansas. – Lera atentamente. – Terminou a graduação em Química em 2009 e fez pós em química forense... O que esse cara está fazendo no meio do nada sendo Diretor de uma escola que nem essa? – Piscou em confusão.

– Ele foi em muitas palestras desse gênero, olha! – Jessica dissera espantada ao ver o próximo item da ficha. Não falaram mais nada, pois ouviram um barulho suspeito em algum canto daquela escola. O problema é que de tão vazia... Os barulhos refletiam alto onde quer que estivessem acontecendo.

– Tira foto de todas as folhas da ficha dele, vamos agilizar isso aqui... Vou achar a pasta da tal da Hyuna. – Tiffany sussurrou seriamente e voltou para o armário de ferro, procurando agora a outra pasta. Não fora difícil achar um nome coreano entre tantos americanos, então naturalmente colocou a pasta em cima da mesa e pegou a do Diretor para guardá-la no mesmo local onde a tirou. – Vai tirando as fotos enquanto eu guardo a pasta dele. – Jessica assentira e assim o fizera.

– Nossa... Essa aqui é de longe. – Jessica fizera uma careta.

– Vamos lá, Kim Hyuna, nascida em 6 de junho de 1989 em Baltimore, Maryland. Graduada em história no ano de 2011 e com mestrado, é apta a trabalhar como professora em faculdades... Nossa. – A castanha piscou em confusão.

– Ela pediu demissão há três meses da principal faculdade pública do estado. – A loira fitou a amiga.

– E ela basicamente optou por largar uma capital e um emprego que pagava muito bem para vir nessa cidade que é longe de tudo e todos, com um salário bem bosta comparado ao que ela recebia. – Tiffany rira pela respiração e balançou a cabeça em negação. – O que está acontecendo aqui?

E nem tiveram tempo de responder as próprias indagações, pois naquele momento o barulho se tornou bem mais próximo. A maçaneta girou menos de um minuto depois e o jovem Diretor Do adentrou a sala com um olhar desconfiado. Fitou primeiramente a mesa e em seguida os armários, para então fechar a porta e se direcionar para a própria cadeira, sentando-se ali e cruzando as pernas. Nitidamente achava que tinha algo de errado com aquele escritório. Acabou por se levantar e olhar pela janela fechada, acabando por rir pela respiração e girar o trinco da janela, para então voltar para a sua mesa. Puxou uma caneta e um papel, começando uma série de anotações. E bem abaixo da janela no lado de fora... Eis que as duas moças estavam muito bem escondidas em um arbusto e tendo uma a tampar a boca da outra. Os olhos das duas estavam bem arregalados e lentamente começaram a se locomover para longe daquela bendita sala. Nem mesmo entendiam como tinha dado tempo para ajeitar tudo e ainda pular a janela e em seguida fechá-la. Quando pegaram certa distância da sala do Direitor, as duas começaram a correr rapidamente pelo jardim da escola, tentando fugir o mais rápido possível.

E para o alívio de Tiffany, eis que uma caminhonete parou rente a calçada e a porta se abrira. Atirou-se para dentro e já fora puxando a amiga pelo braço, fazendo-a entrar e fechando a porta. O automóvel partiu em uma velocidade absurda, deixando agora Do Kyungsoo parado rente a saída do colégio com um olhar absurdamente frio.

– Que merda vocês estavam pensando? – Exigiu Kim Taeyeon com um tom de voz grosseiro. – Arrombar a merda de uma escola? Sério?

– Eu nunca fiquei tão feliz em toda a minha vida de te ver! – A castanha abraçou a morena e suspirou em alívio.

– Pensei que iríamos morrer... – Jessica sussurrou ofegante.

– Deveriam é ter vergonha na cara. – Taeyeon resmungou baixinho.

– Por que você sumiu? – Tiffany fitou-a com a sobrancelha erguera, afastando-se naturalmente.

– Sou eu quem faz as perguntas aqui! – A morena respondera severamente.

– Não mesmo, por que você sumiu? – Na segunda indagação de Tiffany, eis que Taeyeon somente suspirou pesadamente.

– É complicado... – E com isso Tiffany pudera ver que o olho da mesma estava bem arroxeado.

 

--

 

O policial batia afoitamente na porta do quarto, tendo o outro policial atrás de si a estar com a arma apontada para a porta. Estavam sérios e prontos para prender a pessoa que estivesse no lado de dentro. Eis que a porta fora aberta um minuto exato depois e não fora lá bem quem eles esperavam que fosse... E nem da forma que esperavam achá-lo. Era baixa, se encontrava apenas com um roupão a lhe tampar o esbelto corpo e tinha uma feição calma e curiosa. O policial que segurava a arma abaixou-a no mesmo instante e o outro coçou a nuca em meio a confusão.

– O Senhor... O Senhor Oh Sehun se encontra? – Indagara um pouco sem jeito.

– Ele está no banho. – Irene dera um leve sorriso e fitou de um para o outro. – Acho que vi vocês dois ontem...

– Senhorita Kim. – O policial de trás retirou o boné a cumprimentando.

– Há algum problema? – A moça se encostou na porta, não havia aberto nem mesmo a metade.

– Hum... Gostaríamos de fazer algumas perguntas para o Senhor Oh, não é nada muito sério.

– Mas Sehunzinho está no banho. – Irene semicerrou os olhos. – E eu acho que sei porque estão aqui... Querem interrogá-lo, certo? Sobre o que aconteceu ontem...

– Sim, só que... Recebemos uma notícia de que ele estava aqui e que tinham provas que comprovassem que Senhor Oh estava presente na festa de ontem.

– Posso garantir que ele passou a noite inteira aqui. – Dera de ombros e pareceu segurar um sorriso suave. – Ele chegou bem antes no hotel e já tínhamos combinado de que passaríamos a noite juntos. Aqui.

– Ohhhh... Então vocês dois... Ele... Ele está tomando banho, certo?

– O coitadinho está bem cansadinho... Primeiro ele ficou me consolando, aí vimos um filme no meio da madrugada, pois não conseguia dormir... – Irene suspirou pesadamente. – E então... Vocês sabem, não? Coisinhas de adultos... – Dera o sorriso que antes segurou. – Mas posso garantir de que não foi ele.

– Foi um crime de extremo ódio, Senhorita Kim... – O policial da frente dissera desconfiado. – E nitidamente fora direcionado a sua pessoa.

– Eu sei, mas ele não teria porque fazer isso, já que o próprio é o meu namorado. – A professora respondera calmamente. – Ouça... Sehun não é capaz nem mesmo de matar uma barata, quanto mais uma pessoa.

– Você está muito calma para quem presenciou algo como aquilo na noite anterior. – O policial de trás semicerrou os olhos.

– É mágico o que um homem que sabe usar as mãos pode fazer para acalmar a sua garota. – Molhou os lábios antes de terminar. – Creio que os excelentíssimos não tenham mais o que fazer por aqui, certo?

– Certo. – Os policiais responderam em uníssono.

– E por favor... Não contem nada a irmã de Sehun. – Pedira educadamente, notando ambos arquearem as sobrancelhas. – Ela não sabe sobre nós e provavelmente ficaria chocada em saber da boca de estranhos.

– Tudo bem, tenha um bom dia, Senhorita Kim.

– Obrigada e igualmente. – Irene esperou até que os mesmos adentrassem o carro e saíssem para fechar a porta. Encostou-se na parede com os olhos arregalados e suspirou em grande alívio, inclinando-se e então se apoiando nos joelhos. – Puta merda, Sehun...

– Nem me diga... – Sehun estava ao seu lado, encostado na parede ao lado da porta e com os olhos tão arregalados quanto. – Eu achei que você fosse gaguejar...

– Eu também. – A moça engolira em seco e olhou cuidadosamente para se certificar de que eles já tinham ido embora realmente. – Se antes eu já achava que estavam armando pra cima de ti... Agora então! – Exclamara incrédula.

– Por que você disse para não contarem nada a minha irmã? – O rapaz passou as mãos nos cabelos.

– Porque eu passei a noite na sua casa, me senti muito insegura ontem. – Irene encostou-se novamente na parede. – E se esses policias conversassem com a Tiffany, ela provavelmente desmentiria a nossa história sem nem saber.

– Posso tomar um banho de verdade? Estou me sentindo muito enojado com essas manchas... – O rapaz tinha uma careta no rosto.

– Não só pode como deve. – Amarrou o cabelo com as mãos enquanto o fitava.

– A gente precisa se livrar dessas roupas de cama e do que tiver de suspeito aqui. – Sehun fora se arrastando até a porta do banheiro. – Você tem alguma mochila ou sacola no carro?

– Sim, já vou buscar. Vou esperar você tomar banho antes para me certificar de que ninguém vai entrar aqui enquanto estivermos distraídos. – Irene explicou em um tom mais suave.

– Irene...

– Sim?

– Fiquei com uma dúvida importante. – Sehun dissera acanhadamente.

– E qual seria? – A mais nova piscou em confusão.

– Eu sou o seu namorado? – O castanho sorrira de leve e sentira suas bochechas corarem, Irene sorriu de leve.

– Você pediu?

– Não... – Sussurrou em resposta.

– Então como vai saber esta resposta sem a indagação correta para o assunto? Faça-me esta mesma pergunta mais tarde e em outra situação... Vai ser melhor pra gente lembrar disso como algo especial. – Irene piscou para o rapaz, que prontamente assentira e se arrastou para o banheiro com um sorriso largo e feliz.

Naquele momento nem mesmo se lembravam de seus traumas da noite anterior... 


Notas Finais


Link da fanfic do Dudu caso tenham se interessado: https://spiritfanfics.com/historia/4-seasons-6864641

ATÉ A PRÓXIMA, AMIGUINHOS!


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