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História Hells Bells - No exit - parte 1


Escrita por: mariblackfell

Notas do Autor


Hey sweetiessss!!! Sei que faz um tempão que eu não posto e por isso, millll desculpas. Mas, agora que as provas acabaram, vou voltar a postar. Espero que não tenham esquecido a minha fic. Agradeço se vcs comentarem.
Enjoy!!! xoxoxoxo

Capítulo 18 - No exit - parte 1


Fanfic / Fanfiction Hells Bells - No exit - parte 1

   Pov’s Dean

   Depois que abandonamos Gordon naquela cabana, nós voltamos para o motel, pegamos nossas coisas e fechamos a conta, nós decidimos pegar a estrada antes que Gordon pudesse se libertar e vir atrás de nós. O que eu duvido muito que ele consiga. Depois que nós passamos por umas duas cidades, eu já estava morrendo de fome e pedi para o Sam avisá-las para pararmos na próxima lanchonete que aparecesse pelo caminho. Estacionamos na próxima lanchonete que achamos. Babi e Diana saíram do carro e vieram atrás de nós. Sam abriu a porta para a Babi, esta ficou vermelha e sorriu para ele. Esse meu irmão está apaixonado. Eu vou ver se essa tática dá certo para mim, não que eu não confie no meu taco, só vou tentar ser gentil. Aperto o passo para alcançar a porta antes de Diana, mas de modo discreto. Eu abro e espero por ela. Só que ela passa sem perceber a minha atitude. Essa garota deve ter algum problema.

    Pov’s Sam

   Eu sentei no lado da janela e a Bárbara sentou a minha frente. Diana e Dean chegaram logo depois. Uma garçonete veio nos atender e pensei que ela iria dar em cima do Dean, como sempre acontece. Entretanto, ela não parava de olhar para mim. Não gosto quando isso acontece, às vezes não sei o que fazer. Dean pigarreou para poder fazer o pedido dele, mas também sei que é porque ele detesta ser ignorado. Eu limpei a garganta e olhei para Bárbara que alternava o olhar entre eu e a garçonete.

   - Algum problema? – Bárbara perguntou arregalando os olhos e olhando para a garçonete.

   - O que o ciúme te faz hein maninha? – Diana falou rindo e Dean a acompanhou. Diana ficou séria e olhou para ele que se calou.

   - Vamos voltar para os pedidos. Eu quero um X-burguer e uma cerveja. – Dean falou.

   - Eu quero o mesmo. – Diana falou e se encostou no banco de couro vermelho.

   - Pode trazer um café para mim. – Bárbara disse sem olhá-la.

   - Um suco verde. – eu falei e ela anotou. Ela colocou o papel em cima da mesa e saiu andando. Vimos um número de telefone escrito e Dean sorriu.

   - Que isso hein Sammy? – Dean falou. - Arrasando corações das garçonetes.

   - É. – eu disse baixo e Bárbara me olhou. Era semicerrou os olhos e eu me ajeitei no banco, desconfortável. Ela pegou o papel e o enfiou na boca o mastigando. Dean e Diana a olharam com uma cara de nojo e ela deu de ombros.

   - Jesus. – Dean falou. - Nem para me deixar salvar o número dela antes? – ele continuou. - Ai. Você me chutou sua louca. –ele disse olhando para Diana enquanto colocava uma de suas mãos no tornozelo.

   - Fica de bico fechado. – ela disse.

   - Que mau humor. – Bárbara disse.

   - É, não pode nem brincar mais. – Dean fala.

   - Até parece que fui que comecei. – Diana retruca. Ninguém mais falou nada depois disso. A situação ficou um pouco estranha e depois que terminamos de comer pegamos a estrada.

  Pov’s narrador

   Os raios de sol ainda estavam fracos, simbolizando o início da manhã quando o Impala e o Maverick param no terreno do Roadhouse. Por causa dos sonhos que Babi teve, ela não conseguiu dormir direito. Quando isso acontecia, nenhuma das Blackfell dormiam, uma vigiava a outra, mas nas noites que pesadelos atormentavam Diana, caso ela não acordasse gritando, ela tentava ao máximo não demonstrar para a irmã. Ela despertava e ia correr até que o sol surgisse, para tentar esquecer o medo que ainda sentia. Bárbara mencionou seus sonhos/visões para os Winchester, elas decidiram que deveriam confiar neles, afinal estão na mesma jornada.

   Diana desce do carro e retira o Ray Ban dos olhos e o pendura na camiseta branca. Bárbara coça os olhos e se espreguiça. Elas percebem que Dean está animado, deve ser o único que dormiu como uma pedra.

   - Los Angeles, Califórnia. - Dean fala de repente.

   - O que tem lá? – Sam pergunta, pensando em um possível caso.

   - Uma moça foi raptada por um culto maligno. – Dean responde.

   - E ela tem nome? Uma história? – Sam pergunta.

   - Yeah. Katie Holmes. – Dean diz sério e Diana e Sam ri de leve.

   - Sério? É hilário, e de você, tão maldoso. – Sam responde.

   Eles escutam as vozes de Jo e Ellen discutindo de dentro do bar.

  - Aqui, por outro lado, tem brigas de gatas. – Dean fala.

   - Tá mais para uma pirralha teimosa. – Diana responde e Bárbara revira os olhos para a impaciência da irmã. Diana e Jo poderiam passar do amor ao ódio em um segundo. A linha do ódio era a mais comum entre elas. Os quatro entram e encontram as duas discutindo.

   - Eu sou sua mãe e você tem que me obedecer. – Ellen grita.

   - Não pode me prender aqui.

   - Não aposte nisso, filha.

   - O que você vai fazer? Acorrentar-me no porão? – Jo fala. As duas estavam exaltadas e nem perceberam a presença dos quatro. Diana senta em um banco do bar e apoia o queixo nas mãos como se estivesse assistindo um filme empolgante.

   - Se quer saber? Já tive ideias piores do que essa. Se não quer ficar, não fique. Volte para a escola.

   - Eu não me encaixo lá. Sou a pirada da coleção de facas.

   - E acabar morta em uma estrada empoeirada se encaixa? - ela olha pra trás e nos vê. – Pessoal, péssima hora.

   - Sim senhora. – Sam responde.

   - É. Não bebemos antes das 10 horas mesmo. –Dean fala e eles viram-se em direção a saída.

   - Está tudo bem Ellen? – Bárbara pergunta baixinho antes de sair.

   - Vai ficar. Obrigada, querida. – Ellen responde. Diana levanta do banco e também segue em direção a porta, já que eles foram expulsos, mas os quatro são impedidos por Jo.

   - Esperem. Eu quero saber a opinião deles. – Jo fala. Dean olha para o irmão como se dissesse que a confusão vai sobrar para eles.

   - Não me importa o que eles pensam. Sem ofensa. – Ellen fala e eles dão de ombros. Ninguém ali se atreveria a contrariá-la agora. Um casal entra pela porta, cada um segurando uma filha pequena. Eles estão com camisetas com estampas iguais, parecem super alegres.

   - Estão abertos? – o pai da família pergunta.

   - Não! – Jo grita ao mesmo tempo em que Ellen diz que sim. A família vai embora apressada e os quatro caçadores arregalam os olhos. O telefone toca e elas se entreolham para ver quem irá atender, até que Ellen desiste e vai.

   - Harvelle’s. Sim, pastor. - Enquanto Ellen conversa ao telefone, enquanto Jo entrega uma pasta para Dean, os outros se aproximam para ver.

   - Há três semanas uma garota sumiu do apartamento na Filadélfia. - Dean a encara sem expressão. - Pega, ele não morde.

    -Não. Mas, sua mãe talvez. - Ela insiste e ele faz uma careta e pega.

    - E ela não foi a única. Nos últimos 80 anos, seis mulheres sumiram. Todas do mesmo edifício, todas jovens loiras. Em cada década ou duas. A polícia não achou o padrão. Então, ou nós lidamos com um assassino em série muito idoso ou... – ela é interrompida por Dean.

   - Quem organizou tudo isso? Ash? – Dean pergunta.

   - Fui eu mesma. – Jo responde.

   - De novo com essa história Jo? Quando vai aprender? – Diana pergunta entediada, como se não fosse a primeira vez que presenciasse essa situação.

   - Não enche Diana. Sempre você acha que tem que mandar em tudo. – Jo fala zangada.

   - Isso não tem nada a ver Jo. Caçar não é para amadores. Só porque você sabe montar uma boa pasta de informações ou saber como matar algo, não quer dizer que você realmente irá fazer isso. – Diana fala em um tom baixo.

   - Isso eu nunca vou saber se não tentar.

   - Isso aqui não é uma brincadeira, garota. – Diana fala.

   - Isso aqui não é da sua conta. – Jo retruca e Diana franze o nariz de nervosismo. Sam se coloca na frente da baixinha, para impedir que ela avançasse em Jo, mas aquela dá de ombros e vai olhar a pasta novamente, seguida por Sam.

   - Temos que admitir, já pegamos a estrada por muito menos. – Sam fala para Dean.

   - Bom. Se gostaram tanto do caso, fiquem com ele. – Ellen fala após desligar a chamada.

   - Mãe. – Jo se queixa.

   - Joanna Beth. Esta família já perdeu demais. Eu não vou perder você também. Eu não vou. – Ellen diz como palavra final. Eles se despedem de Ellen enquanto Jo corre para os fundos do bar, sumindo de vista. Ellen a olha e Bárbara vê sua expressão.

   - Fica tranquila, ela vai esquecer dessa briga. – Babi fala enquanto aperta o braço de Ellen em sinal de apoio.

   - Eu quero que ela esqueça é essa história de ser caçadora. Mas, obrigada. – ela diz. – Tomem cuidado.

   - Ok. – Babi responde e elas entram novamente no carro e saem do estacionamento na frente dos Winchester.

   Dean e Sam pegam a estrada ouvindo “Surrender” na maior altura.

 

  Filadélfia, Pensilvânia

  O Impala para em frente ao apartamento, atrás das garotas. Eles entram no prédio, Dean vai com Babi investigar um andar e Diana vai com Sam ver outro.

   - Eu me sinto um pouco mal, serpenteando o caso de Jo. – Babi fala.

   - Nem deixe a sua irmã ouvir isso. Mas, bem, ela montou um bom dossiê, mas dá para você imaginá-la trabalhando com essas coisas? – ele faz um barulho com a boca. – Eu acho que não.

   - Pois é. – Bárbara diz.

   - Se eu te visse na rua, eu também não acharia que você seria uma caçadora, mas... – Dean começa, mas ela o interrompe.

   - Não no caso de Jo. – ela completa e ele assente com a cabeça.

   - Não acho que ela esteja preparada e Ellen não quer ela envolvida nisso. Eu até a entendo, essa vida não é para todos. – Dean fala.

   - Não deveria ser para ninguém. – ela diz e sorri sem mostrar os dentes. – Mas, alguns acostumam. – ela fala e vai monitorar o apartamento com o emf.

   - Conseguiu alguma coisa? – Dean pergunta.

   - Não, ainda não. – ela diz, no entanto percebe uma gosma preta na tomada. – O que é isso? – ela pergunta sem reconhecer a substância.

   - O quê? – ele pergunta e vai até ela, que cutuca a gosma.

  - Puta merda. – Dean exclama e passa a mão na coisa. – Isso é ectoplasma. – ele fala. – Bem, Babi, eu acho que sei com o que estamos lidando aqui. É o caso do Homem- Marshmallow. – ele diz e ela o olha com uma cara cética, mas o ignora.

   - Dean, eu só vi esse material umas duas vezes. Quer dizer, para fazer essas coisas, tem que ser um espírito bem irado.

   - Tudo bem, nós vamos conseguir achar esse canalha antes que ele pegue mais moças. Vou ligar para eles nos encontrar. – ele diz, mas antes que conseguisse discar os números para chamar Diana, eles escutam vozes no corredor e se escondem.

   - É tão espaçoso. Minha irmã me disse que eu tinha que vir dar uma olhada, e eu tenho que admitir que ela estava certa. Você fez um bom trabalho com esse lugar. – a garota fala e Dean e Babi reconhece a voz de Jo. Babi arregala os olhos ao imaginar a reação da irmã ao saber que Jo está ali.

   - Que diabos você está fazendo aqui? – Dean fala para Jo.

   - Aí está você, amor. – ela diz o abraçando. – Esse é o meu namorado Dean e essa é a minha irmãzinha que te falei. - ela fala para o síndico do prédio.

   - É bom conhecê-lo. É uma bela garota que você tem aqui. – o cara fala. Jo sorri e olha para Dean, este a abraça, apertando- a.

   - Oh, sim, ela é como uma pistola. – Dean responde.

   - Então você já verificou o apartamento? – Jo pergunta e Babi e Dean ficam sem entender do por que dela estar falando isso na frente do cara. – O que está para alugar. – ela diz e Dean compreende.

    - Pode apostar. Sim. Adorei. Tem um... grande fluxo. – Dean fala.

   - Como vocês entraram? – o síndico pergunta sem saber como os dois caçadores entraram no apartamento sem as chaves.

   - Estava aberto. – Dean responde.

   - Agora, Ed, hum, quando é que o último inquilino saiu? – Jo fala.

   - Uh, cerca de um mês atrás. Saiu correndo sem pagar o aluguel.

   - Bem, perda dela, o nosso ganho. Porque se Dino amá-lo, é bom o suficiente para mim. – Jo fala e o abraça de lado. Bárbara os olha, ela pensava na reação da irmã.

   - Oh, querida. – ele diz em um tom irônico.

   - Vamos levá-lo. – Jo fala e entrega um grande maço de dinheiro a ele, que releva qualquer coisa e saí, só olhando para a grana.

   - Você sabia que não precisava ter pagado ele, não é? Poderia ter guardado seu dinheiro. – Bárbara fala e Jo não comenta nada como se não tivesse pensado nessa possibilidade. Quando ela termina de falar, eles escutam a risada de Diana e Sam ecoar pelo corredor. Babi ficou com ciúmes, apesar de saber que sua irmã nunca ficaria com alguém que ela gosta. Diana parou de rir na hora que percebeu a presença de Jo.

   - Mas, o que diabos você está fazendo aqui?

   - Oi para você também. - Jo responde.

   - Gente, vamos conversar dentro do apartamento. – Bárbara propõe.

                                                             ***

   Dentro do apartamento, Dean engatilha a arma e Sam limpa uma espingarda. Bárbara está sentada a mesa com folhas de pesquisa empilhadas na sua frente. Diana está sentada em uma cadeira e apoia as pernas na mesa enquanto limpa seu revólver e não para de olhar para Jo. Diana não queria que ela estivesse ali, não por não gostar dela, ela até que gostava um pouquinho, mas achava que Jo pode ter a vida que ela mesma não teve. Uma vez nesse trabalho, não há volta.

   - Cara ou coroa pelo sofá. – Jo diz e lança uma moeda no ar.

   - Sua mãe sabe que você está aqui? – Dean pergunta.

   - Disse que eu estava indo para Vegas. – ela responde.

   - Há. Duvido que Ellen tenha acreditado. – Diana fala.

   - Eu não sou idiota. Mandei Ash fazer uma trilha de cartão de crédito pelos cassinos.

   - Você sabe, você não deve mentir para a sua mãe. – Dean a repreende.

   - Você não deveria estar aqui também. – Sam fala.          

   - Bem, eu estou, então segura aí e aguenta. – ela fala para acabar com essa conversa.

   - Ellen não vai gostar nada disso. – Babi fala enquanto continua a olhar os papéis. – De qualquer maneira, onde você conseguiu todo aquele dinheiro?

   - Qual dinheiro? – Sam pergunta.

   - O que ela usou para alugar o apartamento. – Babi fala para Sam e Diana.

   - Trabalhando no bar. – Jo responde.

   - Caçadores não dão gorjeta. – Dean fala com se ela tivesse mentindo.

   - Bem, eles não de dão bem com o poker também. – ela diz.

    - Joga comigo um dia. – Diana fala. Uma boa parte do dinheiro que as Blackfell conseguiam vinha das vitórias de Diana no poker e das apostas na sinuca de Babi. A mais nova não tinha cara de jogava sinuca, mas ela dizia que tudo era simplesmente calcular o ângulo perfeito para encaçapar as bolas. Nerd.

   - Vou adorar. – a loira responde e elas ficam se encarando até que o telefone de Diana toca. Ela atende sem olhar.

   - Ela está com vocês? - Ellen pergunta do outro lado da linha.

   - Oh, oi, Ellen. – Diana fala e Jo e Dean se aproximam dela. Sam e Babi trocam olhares.

   - Ela deixou um bilhete que ela está em Vegas. Eu não acreditei nem por um segundo. – Ellen fala.

   - Não diga a ela. – Jo sussurra.

   - Eu vou contar. Você não deveria estar aqui. – Diana sussurra de volta. Dean toma o telefone da mão de Diana e ela faz uma carranca e tenta pegá-lo de volta.

   - Oi Ellen. É o Dean. Diana teve que ajudar a Babi com uma coisa urgente do caso. – ele fala enquanto tenta desviar das mãos de Diana.

   - Oi Dean. A Jo apareceu por aí? Tenho quase certeza que ela foi atrás de vocês.

   - Ainda não a vi. – ele responde para a alegria de Jo. Diana revira os olhos e desiste de pegar o telefone e se joga na poltrona e cruza as pernas.

   - Tem certeza? – ela pergunta para confirmar.

   - Sim, eu tenho certeza. – ele diz.

   - Por favor, se ela aparecer, você vai arrastá-la de volta pra cá, não vai? Peça isso para Diana. – Ellen fala.

   - Absolutamente.

   - Ok. Obrigada. – ele desliga e Jo sorri para ele.

   - Ellen vai ficar puta da vida com a gente. – Diana diz.

    Jo senta em uma cadeira e fica girando uma faca por entre os dedos.

   - Já que está aqui, então vamos logo para esse caso. Esse lugar foi construído em 1924. Foi originalmente um armazém convertido em apartamentos logo depois. – Babi fala ao ler a pesquisa de Jo para todos.

   - Tá e o que era aqui antes de 1924? – Dean pergunta e entrega o celular de volta para Diana e faz uma cara como se tivesse se desculpando.

    - Nada. Era um terreno baldio. – Babi diz.

   - Então, a hipótese mais provável: alguém teve morte sangrenta no edifício. – Sam fala.

   - Encontramos ectoplasma. – Dean revela.

   - Então, há um fantasma bem irado que está de volta para infernizar. – Diana fala.

   - Eu já verifiquei isso. Nos últimos 82 anos, não houve nenhuma morte violenta. A menos que vocês contem um zelador que escorregou no chão molhado. Será que você pode se sentar, por favor? – ela diz a Dean que andava de um lado para outro.

   - Então, você tem verificado relatórios policiais e registros de óbito? – Diana pergunta.

   - Obituários, relatórios mortuários e sete outras fontes. Eu sei o que estou fazendo. – Jo responde.

   - Acho que o júri ainda não condenou sua sentença. Poderia colocar a faca para baixo? – Dean fala sério e ela coloca a faca na mesa.

   - Ok, então, uh, é outra coisa. Talvez algum objeto amaldiçoado que trouxe um espírito com ele. – Sam fala.

   - Temos que fazer a varredura do prédio, em todos os lugares que podemos chegar, certo? – Jo diz para mostrar eficiência.

   - Certo. Então eu e você vamos para os andares superiores. – Dean fala.

   - Eu vou com vocês. Gostando ou não. Ellen me mata se acontecer algo. – Diana fala e vai pegar umas coisas para eles levarem.

   - Eu vou com a Babi checar o resto – Sam fala e eles sorriem um parar o outro. Era óbvio para todo mundo ali, que eles estão super afim um do outro. Os dois vão na frente e antes de saírem do apartamento, Diana fala para a irmã ter cuidado.

   - Seria bem mais rápido se nos separássemos. Eu não preciso de duas babás. – Jo fala.

   - Bem, isso não é negociável. – Dean fala. Diana volta e entrega o emf (aparelho que capta diferenças de temperatura, que caracteriza presenças fantasmagóricas) para Jo, esta gostou que Diana está deixando ela participar. Diana e Dean levam as armas e lanternas.

                                                      ***

   Eles saem do apartamento e seguem pelos corredores do andar de cima.

   - Então você vai me comprar o jantar? – Jo pergunta a Dean.

   - Do que você está falando? – Dean pergunta sem entender.

   - Se vamos andar tão colados é só digno de comprar-me o jantar. – Jo fala e Diana bufa. 

   - Oh, isso é hilário. É ruim o suficiente que eu tenha mentido para a sua mãe... – ele começa.

   - Ainda bem que você sabe. – Diana fala de modo irônico.

   - Enfim, e você acha que eu vou deixar você fora da minha vista. Não sei se você já notou, mas você é do tipo do espírito.

   - Exatamente. – Jo afirma.

   - Você quer ser a isca? – Dean pergunta chocado.

   - Logo no seu primeiro caso? Isso não parece muito inteligente. – Diana fala. – Bom, pelo menos não tive que comprar uma peruca loira.

   - Não fique triste por não parecer comigo. – Jo fala para ela. As duas adoram se provocar.

   - Até parece. Quer saber, eu vou indo na frente. – ela diz.

   - Espera Diana. – Dean fala.

   - Relaxa. Eu vou logo ali. – ela responde e vira o corredor.

   - Você sabe que é a maneira mais rápida de atraí-lo. – Jo fala e ele ri debochado. – O quê?

  - Eu estou tão arrependido disso.

   - Olha aqui, eu estou até aqui com o seu lixo. – Jo fala sem paciência.

   - Como é?

   - Seu porco chauvinista. Você acha que as mulheres não podem fazer o trabalho. Agora mesmo quase não deixou Diana ir na frente sozinha. – ela diz o encarando brava.

   - Isso não é Estudo de Gênero. As mulheres podem fazer o trabalho muito bem. Você deveria saber, conhece a Diana e a Bárbara. Mas, os amadores não podem. Você não tem experiência. O que você tem é um bando de noções românticas que algum bêbado colocou na sua cabeça.

   - Agora você parece a minha mãe. – ela diz emburrada.

   - Isso é uma coisa ruim? Porque deixe-me dizer que... – ele começa, mas para.

   - O quê?

   - Esqueça.

   - Não. Você já começou.

   - Jo, você tem opções. Ninguém em sã consciência escolhe esse trabalho. Comecei com meu pai quando eu era muito jovem. Eu gostaria de fazer outra coisa.

   - Qual é. Você adora isso.

   - Sim. Mas, eu sou meio doido.

   - Você não acha que eu sou um pouco doida também?

   - Jo, você tem uma mãe que se preocupa com você, que quer algo a mais para você. Essas são coisas boas. Você não joga fora coisas como essa. Pode ser difícil recuperá-las. – eles saem andando, Dean na frente. Algo os observa pelo duto de ventilação, Jo não percebe, mas dedos pálidos e sujos saem pela grade, como se tentasse alcançá-la. Como se pressentisse algo, ela se assusta.

 



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