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História Hells Bells - Born in a bad sign - Parte II


Escrita por: mariblackfell

Notas do Autor


Heyy gente, me digam o que estão achando. Enjoy!!!
Desculpem qualquer erro, depois arrumo...
Xoxoxo

Capítulo 30 - Born in a bad sign - Parte II


Fanfic / Fanfiction Hells Bells - Born in a bad sign - Parte II

 Pov’s narradora

 Jo chega até onde Diana estava desmaiada de bruços na beira do rio. Ela a vira para cima e pressiona os dedos na lateral do pescoço dela, para saber se ainda estava viva. Ela sentiu a pulsação e suspirou de alívio, ela não a odiava tanto assim. Jo a sacode para acordá-la e com esforço a puxa completamente para fora da água, a pele da caçadora estava gelada e ela tremia de frio. Uma das mãos de Jo fica suja de sangue e ela percebe o ferimento de tiro no ombro dela, a vira de lado e percebe que o tiro não atravessou.

 - Diana. Acorda. – Jo diz e dá tapinhas nas suas bochechas. – Diana! Você não vai fazer eu te arrastar até lá dentro. Você é pesada! – ela diz e Diana acorda, tossindo um pouco.

 - Seus braçinhos que são maa...gros de maisss. – ela diz, falhando nas palavras por seus lábios estarem tremendo. Jo sorri. – Onde está a Babi?

 - Eu não sei, não a vi mais. – Jo diz e se levanta a segurando pelo braço para ajudá-la a levantar. Diana solta um grunhido de dor quando Jo segura no seu ombro sem querer.

 - Desculpe. Venha, se apóia em mim. – ela diz. Vamos de volta para o bar. Eu tenho um kit de primeiros socorros lá. – Jo diz e Diana passa o braço bom pelos ombros de Jo e ela abraça sua cintura para segurá-la. Quando chegam ao bar, Jo a conduz até uma cadeira e vai até a um armário e pega uma maleta branca com uma cruz vermelha e a abre sobre uma mesa.

 Diana tenta tirar a jaqueta, movimento difícil para quem levou um tiro no ombro. Jo vai até ela e tira a peça de roupa sem cuidado.

 - Ai, sua bruta. – Diana reclama.

 - Para de reclamar.

 - Você já levou um tiro por acaso? Isso não é do tipo legal como acontece nos filmes, isso tá doendo pra caramba. Eu... preciso de álcool. Agora. – Diana diz quando vê Jo segurar uma pinça para retirar a bala. Ela anda até o balcão e pega uma garrafa de whisky e um copo e volta para a cadeira. – Olha, eu espero sinceramente que essa coisa na sua mão esteja esterilizada. – ela diz e enche o copo de whisky.

 - Claro que está, é nova. – Jo diz, retirando o objeto da embalagem.

 - Que bom. Eu não quero que na minha lápide esteja algo relacionado a eu ser uma excelente caçadora, mas ter morrido de hepatite ou tétano.

 - Cala a boca. – Jo fala e enfia a pinça no machucado e Diana grunhe de dor. Jo não sabia bem o que estava fazendo, era a primeira bala que retirava e a caçadora era sua cobaia. Diana bebe outro copo e segura na borda da mesa.

 - Pare de girar esse troço dentro de mim.

 - Pare de chorar como um bebê. Achei. – Jo diz e finalmente acha a bala e a coloca em um copo com álcool destilado.

 - Você é um açougueiro. – Diana fala e pega gaze e microporo e entrega a Jo. Não daria tempo de suturar. Depois de feito o curativo, a mesa ficou cheia de lenços sujos de sangue, assim como a camiseta que ela usava, na qual havia uma mancha enorme. Diana pega a arma e pede para Jo se livrar do telefone dela, depois da ligação de Jo, o aparelho havia parado de funcionar. Usou o telefone de Jo para ligar para o Bobby, mas ele não havia atendido suas ligações.

 - Como você sabia que ela estava possuída?

 - Eu não sabia. Peguei um frasco de água benta no carro e tentei a sorte. Eu não iria atirar nela. – Diana diz e Jo confirma com a cabeça.

 - Hey, Diana. – Jo diz e a caçadora a olha, deixando o copo de whisky na mesa. – Eu sei que demônios mentem, mas eles podem dizem a verdade também?

 - Ah, eu não sei. Não me deparei com muitos demônios. Mas, acho que às vezes eles dizem a verdade, principalmente se querem perturbar sua cabeça. Por quê? Ela te disse algo? – Diana pergunta e Jo pensa sobre o que o demônio contou sobre Dean e Diana, mas principalmente sobre a morte do seu pai.

 - Nada de importante. – ela responde e Diana dá de ombros e junta suas coisas para ir atrás da irmã e Jo percebe.

 - Eu vou com você. – Jo diz.

 - Nem ferrando que vai. Olha, agradeço muito que você tenha me ajudado com tudo. De verdade. Apesar de ter ido bem naquela caçada, essa vida não é para você. Ela atirou em mim, poderia fazer algo bem pior com você. – Diana fala com convicção, palavras fortes, mas necessárias para fazer Jo ficar.

 - Tudo bem. Para onde você vai agora?

- Ela disse que iria matar todos os caçadores que aparecessem no seu caminho. O mais próximo daqui mora na Dakota do Sul. Ligue para ele e não pare até que ele te atenda, por favor o avise que a coisa está indo atrás dele. Meu telefone já era então não dá para eu falar com ninguém.

 - Vou ligar para ele. Diana. – Jo a chama e joga um frasco de remédios em sua direção e Diana o pega. – São para dor, sabe do tiro.

 - Ok. Obrigada Jo. De verdade. – Diana fala e sorri para ela sem mostrar os dentes e sai pela porta. Jo ligava sem parar no número de telefone que ficou gravado no seu celular, na esperança de que o amigo caçador de Diana atender, mas não atendeu. Alguns minutos depois, Sam e Dean irrompem pela porta que fez Jo se assustar.

 - Mas, que diabos... – Jo reclama e quase deixa o telefone cair da sua mão.

 - Onde elas estão?  - Dean pergunta. – Elas estão bem?

 - Você está bem? – Sam pergunta a ela.

 - Sim. Obrigada por perguntar. – ela diz e olha com uma carranca para Dean que nem percebe. – Sua namorada colocou uma faca no meu pescoço, mas eu sei que não foi culpa dela. É para vocês irem... – ela diz quando Sam já iria tentar se desculpar.

 - De quem é aquele sangue? – Sam pergunta a interrompendo, ao perceber as gazes sujas em cima de uma mesa.

 - Da Diana. – Jo responde e Dean presta a atenção nela pela primeira vez desde que entrou ali e Jo percebe. – A coisa dentro da Bárbara tentou me matar e Diana me salvou, elas foram lá para fora e a coisa atirou nela, mas não foi nada grave, eu retirei a bala.

 - Onde elas estão agora? - Sam pergunta enquanto olhava para a janela quebrada do bar, onde provavelmente alguém tinha se jogado contra ela.

 - É o que eu venho tentando dizer. O demônio está atrás de caçadores. Diana disse que foi atrás de um tal Bobby. – ela fala e os irmãos trocam olhares.

 - Que inferno Sammy, parece que estamos sempre um passo atrás. – Dean reclama.

 - Vamos atrás delas agora e rápido. – Sam diz. – Desculpe Jo, temos que ir. – ele diz e vai lá para fora.

 - Eu espero que elas não se machuquem. – Jo diz a Dean.

 - Eu também espero. Obrigado por ajudá-la com o tiro. – Dean fala.

 - Na verdade, ela me ajudou primeiro.

 - Ok. Certo, se cuida. Eu te ligo mais tarde. – Dean fala e vai em direção a porta. Depois que ele sai, Jo percebe que tinha mesmo perdido essa, era a primeira vez que o tinha visto preocupado com alguém que não fosse o irmão ou alguém que ele não considerasse uma garotinha. Talvez, afinal, o demônio estivesse certo.

 - Não. Você não vai ligar.

 Em Dakota do Sul, na casa do Bobby...

 O telefone na casa do velho caçador tocava sem parar, mas ele não ouvia, pois estava no lado de fora da casa, na oficina, ajeitando algumas peças de carro. Quando decidiu entrar na casa, o telefone tocou mais uma vez, mas quando foi atender, quem quer que tivesse ligando tinha desistido. Bobby pensou em ligar de volta, mas antes que ele retornasse a chamada, alguém bate na porta. Ele caminha até ela e se depara com Babi.

 - Hey pequena. – ele diz feliz, fazia tempo que não as via.

 - Oi tio Bobby. – ela sorri de forma inocente e o abraça.

 - Há quanto tempo vocês e os Winchester não vêem aqui. Só ficam na estrada atrás de casos.

 - Pois é. Trabalho atrás de trabalho. – ela diz e Bobby abre espaço na soleira da porta para ela entrar. Ele olha para fora como se esperasse que Diana fosse aparecer a qualquer momento, afinal as irmãs estão sempre juntas.

 - Onde está a destrambelhada da sua irmã e os idjits? – Bobby pergunta e fecha a porta atrás de si.

 - Ah, sabe como é. Eles acharam um suposto caso na cidade seguinte, eu disse que não era nada, mas Dean quis checar de todo jeito. Aí aproveitei para vir até aqui.

 - Ah, aquele garoto sabe ser cabeça dura quando quer e isso é sempre. – ele diz e ambos riem. – Mas, eles ainda vão vir?

 - Claro. – ela responde e Bobby vai até a cozinha e trás duas garrafas de cerveja, já abertas, os olhos dela ficam completamente pretos por um instante.

 - Servida? – ele diz ao estender uma garrafa de cerveja a ela. Ela a segura e ambos encostam as garrafas em forma de brinde. Babi toma um gole grande e imediatamente Bobby ouve chiados de queimadura, ela estava queimado por dentro, ela grita, um grito agudo e aterrorizante de agonia.

 - Água benta. Sabe, sempre funciona em coisas do inferno como você. – Bobby diz e com a garrafa que ele segurava, ele a acerta na cabeça e ela desmaia. Bobby se lamenta por ter batido na sua afilhada, mas era a única maneira. – Sinto muito querida. - ele diz e a arrasta até a Chave de Salomão que ele tem desenhado no teto da sala e a amarra em uma cadeira. Diana chega na casa de Bobby e entra de uma vez, em um rompante, pois sentiria extremamente culpada, mais do que já estava, se algo acontecesse com Bobby por não ter conseguido proteger sua irmã como deveria.

 Diana abraçou Bobby e quando o soltou ele jogou um copo de água benta no rosto dela.

 - Mas que diabos? – Diana exclama.

 - Eu só estou me precavendo. Tinha em uma, não custava nada estar em outra. – ele diz.

 - Onde ela está? – Diana pergunta e Bobby aponta a cabeça em direção a sala. Ela vai até lá e encontra a irmã desacordada, amarrada a uma cadeira. Ela dá um tapa no rosto da irmã para acordá-la. – Hey. Acorda.

 Babi acorda e sorri irônica. Diana olha para cima, para mostrar ao demônio que ele estava preso. Babi acompanha se olhar e sorri, voltando a encará-la.

 - Diana, que surpresa. Voltou dos mortos? – ela diz e sorri de forma maldosa.

 - Eu tenho sorte que você não pegou as habilidades de tiro da minha irmã. Você é péssimo. – Diana diz.

 - E você volta sempre dos mortos como uma maldita barata. Onde estão os guarda costas bonitões? – ela diz e Diana a ignora.

 - Eu sinto um cheiro de enxofre no ar. – Diana comenta em voz baixa.

 - Ui, está até cuidadosa com as palavras, está com medo que eu machuque esse corpinho? – ela diz, dando uma olhada para si mesma.

 - Não se preocupe isso não vai machucar a Babi em nada. Entretanto, em você será bem diferente. – Diana diz e joga um balde de água benta em cima da irmã. Ela grita e se contorce na cadeira, sua parte demônio queimava em contato com algo sagrado.

 - Quer falar agora? – Diana pergunta.

 - Sua irmã ainda é meu fantoche. Irei arrancar a língua dela com uma mordida. – ela diz e brinca em morder a língua.

 - Você não estará nela por muito tempo. Comece Bobby. – Diana diz.

 - “Exorcizamus te, omnis immundus spiritus, omnis satânica potestas, omnis incursio infernalis adversarii. – Bobby começa e continua a ler enquanto Diana fala com o demônio.

 - Seja qual for a parte desse seu plano dos infernos, você não irá colocar a minha irmã no meio disso. Está me ouvindo filho da puta? – Diana diz com o rosto próximo ao da irmã, mas sem ultrapassar os limites da Armadilha do Diabo. – Porque se algum de vocês encostarem algum maldito dedo nela outra vez, eu acabo com todos. Continue Bobby. – Diana pede e ele continua a ler o ritual de exorcismo. Mas, parecia que não estava funcionando, pois quando fizeram isso com Meg, alguns meses atrás, o demônio começou a se contorcer mais rapidamente. De repente, ela grita e depois começa a gargalhar de modo exagerado.

 - Oops. Acho que não está funcionando. – ela diz de forma debochada.

 - Como isso é possível Bobby? Tente de novo. – Diana diz a ele de modo desesperado e ele começa a ler.

 - Não vai adiantar. – Babi entoa. – Sabe, eu aprendi alguns truques no inferno. – ela diz, fecha os olhos, inclina a cabeça para baixo e começa a falar algumas palavras em latim. Imediatamente a fogueira acesa aumenta o fogo de modo considerável, o que faz com que Diana e Bobby pulem para trás. As luzes começaram a piscar, a casa tremeu e os papeis na escrivaninha de Bobby voaram.

 - O que está acontecendo? – Diana grita.

  Bobby vai até onde Babi está amarrada, ainda com a cabeça baixa e olha seu braço, onde vê a queimadura.

 - O demônio fez um cadeado na pele dela. Ele se trancou lá dentro.  – ele diz.

 - O que nós podemos fazer? – Diana pergunta.

 - Eu não sei. – Bobby diz. A casa continua a tremer e Babi ainda recitava as palavras, até que o teto treme e o local onde estava desenhado a Chave de Salomão fica com rachaduras enormes, como se o teto pudesse desabar. O demônio grita, como se tivesse descarregando seu poder e Diana vê os olhos da irmã ficando completamente negros. Ela achava que tudo isso era um maldito pesadelo que se tornou realidade. Babi olha para a irmã e sorri. De repente, ela lança Bobby com uma força invisível na parede, com o impacto ele desmaia. Faz o mesmo com Diana, a lança em uma parede oposta à Bobby e ela escorrega fica presa a ela. Nesse momento, Sam e Dean entram pela porta, com armas e garrafinhas de água benta nas mãos. Por algum milagre, eles conseguiram chegar a tempo.

 Babi, ainda na cadeira, sorri de forma debochada para os dois e os prendem na parede, fazendo com que as armas e a água benta caíssem no chão, eles estavam presos. Sam se lamentou ao ver Babi daquele jeito e se sentiu incapaz e inútil ao falhar com ela. Babi força os braços para cima e as cordas se arrebentam, deixando marcas vermelhas nos seus pulsos. Dean olha para Diana para confirmar se ela estava bem, mas ela não tirava os olhos da irmã. Os irmão percebem o corpo inerte de Bobby no outro lado da sala.

 - Olha, chegou quem faltava para o nosso encontro. – Babi diz, caminhando na frente dos três caçadores presos. – Sabe, quando dizem que algo é como o inferno, bom nem se compara ao verdadeiro inferno, que é literalmente um inferno. Até para os demônios, é como uma prisão. Eu estava com saudades Sammy. – ela diz e o beija na boca de maneira forçada e ele tenta inutilmente virar a cabeça para impedi-la.

 - Meg. – ele diz.

 - Não agora. Nesse momento eu sou a Babi, sua namoradinha. – ela diz e Diana morde as bochechas de raiva. – Vocês três me mandaram para lá. – ela diz referindo-se ao inferno e anda até Dean. – Você é o principal. O mentiroso. Eu tinha contado tudo sobre o seu querido papai, mas mesmo assim você me decepcionou.

 - Mandar você para lá foi pouco. – Dean diz bravo. Ela sorri de lado. Babi estava irreconhecível, era como se os sentimentos de raiva e maldade de Meg fossem expressos pelo rosto da caçadora, criando uma personalidade paradoxal. Ela ergue o punho e soca o rosto de Dean. Sam e Diana arfam.

 - Não fique bravo. Foi apenas para eu descontar o soco que você me deu. – ela diz. -Tenho notícias para os garotos. Vi o papai de vocês, gritando em agonia. Acho que ele também não gostou do inferno. – ela diz e ambos travam os maxilares de raiva. Ela se aproxima novamente de Dean e o soca mais três vezes, fazendo com que o seu supercílio e o lábio se cortassem. – E esses foram para minha diversão.

 - Pare com isso. – Diana grita. – Assuma o controle Babi, eu sei que você está aí.

 - Ai, o amor jovem. Como isso me enoja. Não comece com essa história outra vez Diana, não seja uma garotinha ingênua. Eu estou totalmente no controle. – ela diz. Sam e Dean tentavam fazer força para se soltarem da parede, mas era em vão.  – Lembra-se de onde isso nos levou da última vez, não é? – ela diz e aperta com força o local onde Jo havia feito o curativo do tiro e Diana grita de dor.

 - Claro. A minha sorte é que você é uma filha da puta ruim de mira. – ela diz quando Meg para de apertar o machucado. Ela soca o estômago de Diana e ela arfa sem fôlego. Dean se contorce na parede para se libertar.

 - Você me colocou naquela maldita armadilha duas vezes e agora eu vou brincar com vocês até quando eu quiser. – ela diz e acerta um soco no rosto da caçadora.

 - Filha da mãe. – Dean fala.

 - Espere a sua vez bonitinho. Você devia ter visto a sua cara quando eu fingi que sua querida irmãzinha tinha assumido o controle quando estávamos naquelas docas, ficou tão aliviada por não ter que atirar nela. Você se arrisca mesmo por ela, não é?

 - Por que você não volta para o inferno hein cadela ou luta de igual para igual? Está com medo que eu te dê uma surra de novo? – Diana diz.

 - Diana, não a provoque. – Sam diz em tom de advertência. Babi olha para Sam com os olhos pretos e sorri.

 - Ela não consegue Sammy, fique tranquilo. – Meg fala em tom de divertimento. – Mesmo que eu a liberasse, ela não machucaria a pirralhinha. – ela diz e pressiona a unha no corpo possuído de Babi até que uma linha de sangue começa a escorrer. Diana se contorce na parede em desespero, sangue escorria do seu ferimento à bala e por seu rosto. Sam faz uma careta de dor como se ele mesmo estivesse sentindo. Dean vê Bobby se levantar do chão e pegar um espeto na lareira. Meg levanta o braço e a acerta no rosto outra vez. Quando iria batê-la mais uma vez, Bobby segura o seu braço e queima com o espeto quente a marca no braço de Babi. Ela grita e abre a boca em direção ao teto, uma espessa e grande fumaça preta e demoníaca sai de dentro dela, entra na lareira e sai pela chaminé.

 Babi cai no chão assim como os três caçadores. Imediatamente a mais nova das Blackfell coloca a mão sobre a queimadura no braço, pois o ferimento latejava e os olha sem entender o que estava acontecendo. Sam era o único que não tinha sido machucado e correu para ajudá-la.

 - O que eu perdi? – ela pergunta.

 - Se eu estivesse em disposição de levantar daqui, eu socaria sua cara. – Diana diz. Após Meg sair de sua irmã, Diana caiu da parede e foi direto para o chão, seu ombro e rosto latejavam, seu abdômen provavelmente estava roxo por causa do soco. Dean também estava machucado, mas foi em direção a ela na mesma hora, com olhos que demonstravam preocupação. Babi a olha sem entender.

 Diana pressiona o ombro com uma mão e olha para Dean, ajoelhado ao seu lado.

 - Éeeh, quem diria que iríamos apanhar feio da pirralha hein. – ela diz e ele sorri de lado. – É agora que você rasga sua camisa de forma exagerada para amarrar meus ferimentos?

 - Morena você sabe que se você quiser me ver pelado é só pedir.  – ele diz e ela ri. Bobby pigarreia e Dean a ajuda a se levantar, ela se queixa por causa do ombro. Ele vai com ela até o sofá, todos estavam exaustos.

                                                          ***

 Pov’s Diana

Após o episódio de Meg, Sam achou melhor que contássemos tudo o que havia acontecido para Babi, inclusive que ela havia matado um caçador. Ainda continuávamos a tentar convencê-la que não tinha sido culpa dela, mas era óbvio que ela ficou chateada com a história. Além de ter tentado me matar, ela já havia se desculpado comigo e com Dean muitas vezes por causa da surra que ela/ Meg nos deu. Eu a ameacei para ela parar. Sua queimadura deu bolhas e Dean e eu ainda estávamos com manchas que mudavam de cor, de roxo, para azul, esverdeado e amarelo. Passamos alguns dias na casa de Bobby e eu procurava tudo que falava sobre possessões demoníacas nos seus livros. Até que achei um símbolo: uma estrela de cinco pontas no meio de um círculo e envolto por chamas ou algo parecido. Dizia que esse símbolo marcado na pele evita que a pessoa corra o risco de ser possuída, mesmo que seja por alguma marca de cadeado. Perguntei ao Bobby o que ele achava disso e ele me disse que já viu caçadores com essa tatuagem. Foi aí que uma lampadazinha brilhou acima da minha cabeça. Mostrei para os outros o que eu tinha achado.

 Alguns dias depois, nós voltamos para a estrada, eu e minha irmã estamos no carro da frente e assim que eu penso em algo, começo a diminuir a velocidade. Viro o volante para levar o carro para o acostamento assim que me lembrei de Gale, um velho amigo caçador. Ele tinha um estabelecimento aqui perto, não muito longe de onde estávamos agora. Babi me olha sem entender enquanto fecha o jornal que estava em suas mãos. Assim que Dean percebe que eu estou estacionando, ele para o Impala atrás e eles descem.

-O que estamos fazendo, Diana? –Babi me pergunta e eu sorrio para ela.

-Suprise, suprise maninha. Desça do carro. –ela ainda fica sem entender e eu desço olhando para os irmãos. - Vamos dar uma parada. Quero reencontrar um velho amigo. –eu digo retirando meu óculos de sol para olhá-los.

-Não é hora de rever amigos... Temos coisas a fazer. –Dean resmunga e eu sorrio cinicamente.

-Sim, mas é hora de fazermos uma tattoo. –eu encaro as letras neon do estabelecimento e sorrio.



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