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História Help! - Prólogo


Escrita por: AmantesdeGnR

Notas do Autor


Hello, mais uma fanfic sobre bandas, dessa vez os Marotos são uma banda fictícia, que eu inventei, utilizando os personagens de Harry Potter, que pertencem apenas à escritora J.K. É sobre um divórcio complicado, sobre drogas, sobre um irmão mais velho extremamente ciumento, é sobre o dia-a-dia da banda, sobre romances e um pouco de comédia.
Acompanhem a HELP! (Título inspirado na música de mesmo nome, da banda Beatles).

Capítulo 1 - Prólogo


PRÓLOGO.

James Potter

 

Saiu do estúdio de gravação mais rápido do que gostaria de se lembrar. Todos os sons angustiantes que os instrumentos faziam, quando tocados juntos, estavam o deixando com uma dor de cabeça forte e para que aquilo não piorasse, ele precisava tomar um ar puro. Com certo cuidado, é claro! Ser o vocalista de uma das bandas mais conhecidas da Inglaterra, e do mundo, era um status grande demais para que alguém pudesse tomar um ar puro como uma simples pessoa normal.

Ele gostava de se esconder em um beco escuro que ficava atrás da gravadora. O lugar era gelado, solitário e não tinha nada além de latas de lixo jogadas de qualquer maneira, uma sob as outras, e alguns gatos de rua que ficavam miando sem parar, mas que, por sorte, se afastavam de medo quando algum ser humano ali chegava.

Isso era bom. Ele gostava de fumar em paz.

Retirou o pacote de cigarros com calma do bolso de sua calça, sabendo que ele adorava os movimentos antes de colocar o cigarro em sua boca. James gostava da demora até ter o que você realmente queria, então ele pegava o isqueiro lentamente e acendia a nicotina, a manuseando em suas mãos e depois de admirar, finalmente o colocar entre os lábios.

Quando fumava tudo em sua vida parecia ficar um pouco melhor, principalmente quando ele precisava criar coragem para tratar de um mais um contrato com seus companheiros de banda. Dessa vez a coisa não era tão séria para a imagem dos artistas, mas sim para o próprio James Potter.

Tragou mais uma vez o cigarro em suas mãos e sorriu com a sensação de prazer:

_ECA!

Alguém berrou, fazendo o homem se assustar, afinal, poderia ser uma fã. Era Marlene McKinnon, a irmã postiça e quatro anos mais nova de James, também conhecida como Lene e a protegida de James. O garoto gostava tanto da enteada de seu pai, que a tornou sua irmã rapidamente. A mãe de Marlene, Sarah se casara com Charlus Potter, quando James tinha oito anos e Marlene, quatro. Desde que as brigas com Lily se tornaram constantes, ele passou a morar com a menina – que era uma recém-chegada na cidade de Londres, devido a sua faculdade de Arte.

_O que você quer?

Marlene era uma menina bonita. Tinha a pele branca bronzeada, os cabelos castanhos escuros e os olhos verdes brilhantes, além de ser uma menina extremamente engraçada e uma pintora de primeira mão, que não errava quase nunca.

_Como assim o que eu quero? – Ela se fingiu de desentendida. – Vim atrás de você, seu idiota. Estão todos esperando o seu contrato sobre mim. Querem ir para o aniversário de Harry, o mais rápido possível. Incluindo eu. – Ela disse apontando para si mesma. – Quero ver o meu sobrinho e você tem que ver o seu filho.

Harry. Sempre Harry.

_Tudo bem. – James a respondeu.

Entraram novamente na gravadora sem demora, Marlene pendurada em seu braço e ele acariciando de leve as mãos da irmã. Assim que chegaram ao destino, James viu que seus parceiros de banda estavam sentados e impacientes. Sirius foi o primeiro a reclamar:

_Sinceramente? – O moreno respirava mais rápido do que o normal. – O que te deu nessa cabeça, seu estúpido? Vai perder o aniversário do seu filho e eu sou obrigado a perder também...

_James, Lily já deixou bem claro que esse aniversário de cinco anos do Harry era importante, todos os amiguinhos do menino vão estar lá e eles queriam conhecer a banda. – Lupin completou visivelmente chateado por estar desapontando a amiga, Lily.

_Minha mulher sabe que sou ocupado. – Ele deu de ombros, rindo e Peter acabou sendo o único a rir juntamente com ele. – Qual é? Se acalmem, iremos chegar a tempo. – Todos reviraram os olhos.

_Fala logo! – Marlene exclamou sem paciência.

James respirou fundo e começou a explicar:

_Marlene é minha irmã mais nova, todo mundo sabe disso. – Ele sabia que a irmã estava revirando os olhos e a ouviu bufar. – Por questões pessoais, eu mandei meu advogado negociar um contrato, que foi entregue a vocês. – Todos os meninos tinham em mão seus respectivos papeis. – Nesse papel tem um contrato, dizendo que eu não quero que nenhum de vocês se relacionem com ela. – Ele disse de forma simples. – Amorosamente ou sexualmente. Podem ser amigos e conversar, mas nada além disso. Caso contrário, a punição será o afastamento dela com a banda.

Deu uma olhada geral e viu que todos aceitavam bem, mas quando seu olhar parou em Marlene, viu a menina desacreditada. O olhar dela dizia tudo, James sempre fora um irmão extremamente ciumento e protetor, mesmo que não tivessem o mesmo sangue e ele sempre conseguia achar um jeito de controlar a vida da menina. Apesar dela saber que o contrato era sobre ela mesma, a morena não tinha noção do que se tratava:

_Como... Pode? – Ela perguntou simplesmente, cruzando os braços. – Como pode achar que tem o direito de excluir três homens da minha vida sexual?

_Não diga bobagens, eles nunca se meteriam com minha irmã, eu só oficializei. – Ele explicou sorrindo. As outras pessoas na sala pareceram concordar.

_Você é um ogro, da pior espécie e se não fosse pelo trabalho maravilhoso que eu consegui, eu voltaria para a casa de nossos pais agora mesmo. – E saiu da sala sem dizer mais nenhuma palavra.

Os outros três componentes da banda assinaram o contrato sem dizer nada, apenas concordando com as palavras de Marlene. James não ligava, afinal só ele sabia como seus amigos eram, e eram exatamente como ele. Homens infiéis, repletos de fás e prostituas que os animem em turnês, ligados em todos os tipos de drogas e de bebidas alcóolicas e sua irmã não merecia se envolver com um desse tipo.

 

Sem mais negócios a se tratar, ele e o resto da banda seguiram seus caminhos, até chegarem à mansão de Lily Evans Potter (Ele e Lily viviam separados na maior parte do tempo, quase não existia casamento), a esposa bondosa de James, que fazia uma festa de aniversário em homenagem ao único filho do casal.

Assim que entraram, notaram na bonita decoração de festa de criança. Algumas bolas azuis colocadas na parede, diversos tecidos com notas musicais, já que Harry com apenas cinco anos, havia indícios de que gostava de música, e também a bagunça de presentes. Entretanto fora a decoração, não existia mais nada no lugar. Nenhuma criança pulando, nenhum palhaço animando os convidados e nem os adultos, que acompanhariam seus filhos. Só tinha o fim da festa.

James coçou sua barba um tanto rala, e encarou o teto respirando fundo. Tinha chegado depois da festa. Lily se encontrava sentada no sofá, com a cabeça encostada em sua mão esquerda, enquanto a direita fazia carinho nos cabelos castanhos do filho, Harry. O menino estava dormindo tranquilamente.

_Eu não acredito! – Exclamou Remus. – Lily... – Ele disse indo em direção à amiga, mas ela pediu com as mãos para que ele parasse. – O que?

Ela saiu devagar de perto do filho, cessando os carinhos e verificando se ele não iria acordar. Feito isso ela guiou Remus, James e o resto da banda, para fora da casa.

_Acorde o menino, estamos aqui. – Pediu James.

Lily deu uma risada irônica:

_Bem capaz que irei acordar ele. – Ela colocou as mãos na cintura. – Potter, eu sei o quão ser casado te cansa, acredite se quiser, eu nunca teria me casado se soubesse o que você se tornaria...

_Ah, não começa com essas bobagens.

_Bobagens uma ova! – Lily falou mais alto. A banda permanecia junto do casal, e sem saber direito o que fazer. – Chega! Eu te pedi milhões de vezes para que você e a banda viessem cantar uma música em homenagem a ele. Ele contou para todos os amiguinhos e você o decepcionou. Ano passado foi a mesma coisa!

_Eu não tenho culpa se tive que resolver um contrato importante com a banda! – Ele se defendeu, colocando as mãos para o alto, como se fosse realmente inocente.

_Contrato importante? – Lily perguntou cínica. – Você acha que sua irmã não me ligou para contar o tamanho da sua infantilidade?

James colocou as mãos no bolso, assobiou e deu de ombros:

_É importante pra mim!

Lily apenas riu mais uma vez, sem graça e passou as mãos pelo cabelo ruivo. Somente naquele momento James conseguiu notar o ar de cansada que ela tinha. Estava com olheiras roxas debaixo dos olhos, o rosto já não exibia a felicidade que ele estava acostumado a conhecer, nem a leveza que o fez a pedir em casamento:

_É visível que você não quer ser pai.

_Você descobriu isso depois que engravidou na adolescência? É óbvio que eu não queria ser pai. Era um desejo meu viver sem filhos, curtir a música apenas e transar .  – Ele explicou. – Mas aconteceu, temos Harry e agora sou pai.

_Não mais. – Ela disse de uma vez. James prendeu a respiração.

_Lily, é melhor vocês conversarem com calma. – Sirius resolveu se manifestar. Ele tinha sido padrinho de casamento dos dois e não podia ver o ritmo que as coisas seguiam.

_Não, tudo bem eu já pensei muito sobre o assunto. – Ele explicou, olhando nos olhos de cada uma daquelas pessoas.

_Vou me divorciar de você! – Ela encarou James. – Nosso amor acabou e quando isso for oficializado, o meu filho vai ser, dito pela lei, somente meu.

James soltou uma gargalhada irônica. – Eu tenho muito mais dinheiro do que você e apesar de não ser um bom pai, ele é meu filho e eu tenho sentimentos por ele. Você não pode fazer isso!

_Posso sim. Posso e vou. Nosso casamento acabou hoje e a sua paternidade indesejada, também.

Dito isso ela fechou a porta de sua casa e James não sabia se algum dia ela seria aberta novamente.

 

HELP!

 

 


Notas Finais


O casamento Jily já estava totalmente devastado devido ao jeito tosco que o James tem, mas vamos aprender a gostar desses personagens problemáticos, pois eles mostram evolução! Vamos acompanhar? Aproveitemmmmm!


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