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História Help! - In My Life


Escrita por: AmantesdeGnR

Notas do Autor


Olá, sei que está tarde pra postar um capítulo e confesso que penei pra escrever esse. Muito difícil, mas eu só quero que vocês saibam que o James gosta da Lily sim, ele xinga e é idiota, mas ele não quer e não sabe viver em um mundo que ela não seja a dona musa inspiradora de suas canções. Acho que se eles se separarem, ela vai continuar sendo a musa dele pra sempre.

Capítulo 3 - In My Life


IN MY LIFE

 

1978.

 

Inacreditavelmente, James Potter não era o garoto mais popular do colégio privado de Hogwarts em Londres, mas sim um menino insolente e desobediente que aprontava com todos os colegas. Era um típico adolescente rebelde dos anos setenta, que adorava vestir as roupas mais coloridas que existiam e também as novas ervas (maconha), para desafiar os limites e se divertir com os amigos. Lily, de fato, nunca teria cruzado com ele pelos corredores da escola, se não fosse por um fato específico: Ele começou a brincar com seu melhor amigo, Severus Snape.

Lily era uma menina quieta, bem educada por pais de família extremamente tradicional e por isso, vestia roupas mais fechadas, com as saias longas do uniforme da escola e amarrava os cabelos lisos em um rabo de cavalo com uma fita que os prendia. As pessoas gostavam dela, pela boa imagem, mas a maioria dos outros adolescentes era tão rebelde que sequer ligavam para ela, a chamando de antiquada ou “garotinha dos anos 50”. Ela não ligava, até gostava dos anos 50 e isso a motivava em continuar assim, mas quando alguém mexia com seu melhor amigo, ela mudava completamente. Não era tão inocente e comportada quando mexiam com Severus.

“Ele é só um estúpido, você não deveria chegar perto dele”. – Severus pedia com cautela, afinal Lily estava com tanta raiva que estava à procura de Potter.

“Ele não podia ter estragado os seus livros. Quem ele pensa que é?” – Ela repetia consigo mesma que não deixaria Potter arrasar com um dos seus amigos. – “Ele foi idiota, Sev, não se preocupe, não vai acontecer novamente!”.

E lá estava Potter, com seus outros três amigos, o charmoso Sirius Black, o misterioso Remus Lupin e o estranho Peter Pettigrew. Lily se lembra de o ver conversando com os meninos, rindo de qualquer coisa que tivessem feito com outros alunos. Ele era tão estúpido!

“Potter!”. – Ela gritou.

James rapidamente virou sua cabeça para o lugar de onde a voz da menina vinha.

“Ih”. – Ele fez careta para os amigos. – “A garotinha dos anos cinquenta está me chamando. Me desculpe, querida, mas eu só saio com as meninas charmosas e não com as fãs do Elvis”.

“A última coisa que eu quero é sair com você, idiota!”. – Todos os amigos de Potter começaram a rir pelo fora que ele tinha levado. – “Quero pedir para você parar de importunar o meu amigo”. – Ela disse de uma vez, sem notar que podia estar parecendo uma idiota para os outros garotos, que a olhavam como se ela fosse realmente uma idiota. Menos Potter, Potter a olhava com muita atenção:

“E quem é ele, meu bem?” – Perguntou.

Lily engoliu em seco:

“É Severus Snape”. – Respondeu.

 “Desculpe”. – James pediu. – “Nós iremos parar, garotinha dos anos cinquenta”.

“Bom”. – Ela respondeu e se virou de costas para os garotos, ainda percebendo que eles riam dela e de seu melhor amigo, mas ela decidiu ignorar, eram apenas garotos bobos que nunca fariam parte de sua vida.

Duas semanas depois, ela foi pega de surpresa quando James Potter entrou pela porta da sala de cálculo avançado e se sentou bem atrás dela. Segundo os professores, o garoto tinha um talento incomum com os números e a sala de calculo normal era pouco para tamanha habilidade. Ele não parecia se lembrar de Lily e a comprovação disso aconteceu quando ele a cutucou no ombro. Lily se virou lentamente para trás:

“E ai? Sou o James”. – Disse sorrindo.

Lily apenas acenou com a cabeça:

“Sou a garotinha dos anos 50”. – Ela respondeu e viu nos olhos de James que ele estava surpreso, afinal, naquele dia em especial, ela estava usando calças e não sua costumeira saia longa. – “Se esqueceu de mim?”.

“Não, eu não me esqueci. Só queria me apresentar novamente”. – Ele sorriu. – “Você me pediu para não perturbar o seu ‘coleguinha’”. - Ele relembrou.

“É”. – Disse simplesmente, um pouco embaraçada.

“Eu parei, não é mesmo?” – Perguntou.

Sim, ele tinha parado.

“É”. – Ela respondeu de novo, daquela vez rindo.

“Fiz por que você pediu”. – Depois daquilo, Lily se virou para frente, um pouco envergonhada e vermelha pelo que ele tinha dito.

“Eu sou Lílian”.

 

Marlene McKinnon

1985.

_Sirius, para aqui agora! – Ela gritou prontamente, assim que viu o primeiro orelhão de rua. – Vamos nesse mesmo, anda.

O problema era bem grande, afinal James Potter tinha acabado de sair da gravadora e estava completamente fora de si. Marlene tinha em mente que seu irmão jamais faria alguma coisa que pudesse machucar Lily, fisicamente, mas mesmo assim ela tinha medo das coisas que ele poderia falar a mulher, ou de acordos e advogados que ele poderia comprar com o todo o dinheiro que ganhava, graças aos shows que sua banda fazia.

Sirius e Lene seguiam o mesmo caminho de James –casa dos Potter- para ter certeza de que James não faria nada, mas chegariam depois dele e Lily seria pega de surpresa. Raciocinando que talvez o pequeno Harry estivesse em casa, Marlene precisou encontrar um orelhão qualquer, para fazer uma ligação.

Os dois saíram do carro tão depressa, que podiam jurar estar correndo. Marlene chegou primeiro até o local e começou a discar os números:

_Lene, tem que comprar ficha. – Sirius exclamou, ele usava cassacos tão grossos (mesmo no calor), pois não queria ser reconhecido pelas fãs, ou teriam mais dificuldade ainda para chegar até Lily.

_Então compra! – Ela mandou aflita.

_Mas eu saí depressa e não trouxe dinheiro. – Ele disse ficando vermelho de vergonha. – Me dá que eu vou lá e pego. – Ordenou, Marlene revirou seus olhos sem paciência e colocou a mão no bolso de sua calça surrada, na intensão de encontrar as cinco libras que tinha pegado em casa naquela manhã. Entregou a Sirius. – São mais de quinze libras.

_Ai meu Deus, eu só tenho isso Sirius. – Ela disse colocando as mãos em frente à boca e  ficando desesperada. Sirius também ficou no mesmo instante, afinal James tinha saído na frente e já poderia estar chegando na mansão em que a ruiva vivia. Marlene virou seus olhos para o local em que vendiam as fichas. Elas ficavam penduradas em uma espécie de cabide, soltas, mas um homem as vigiava, enquanto atendia algumas pessoas. – Vamos roubar.

_O que? Tá’ louca?

_Não... Vamos. Presta atenção, eu vou distrair o cara e você pega uma daquelas. – Sirius pensou por alguns instantes. – Que é?

_Você é meio estranha.

Ela riu e os dois foram cuidar de seus planos. Sirius parou em frente ao cabide onde as fichas ficavam e colocou as mãos no bolso do casaco, sem mostrar interesse e o vendedor, vendo que ele não queria nada, foi atender uma garota qualquer. Marlene não sabia bem ao certo o que faria, para que o homem se distanciasse das fichas, mas ela precisava agir logo, uma vez que Sirius roía as unhas, claramente nervoso.

Ela então começou a puxar papo com o homem, mas este virava a cabeça para falar com os outros clientes. Vendo que não funcionaria, ela começou a jogar sujo:

_Eeeeeeeeeeeeeeeeh! – Ela gritou, jogando os braços para o alto. – VAMOS TODOS DANÇAR E AGRADECER AOS DEUSES PELA VIDA! – Ela nunca tinha passado tanta vergonha na vida. Lançou um olhar a Sirius, quando viu que o homem prestava atenção nas coisas que ela dizia. Em seu olhar ela mandava o garoto pegar as fichas, mas ele apenas ria da situação. – VAMOS! VAMOOOOOOOOOOS! – O olhou novamente. – EU SOU APENAS UMA FÃ DA VIDA.

_Os jovens de hoje em dia e suas drogas. – Uma mulher velhinha disse aquilo.

_O que ela quer? – Outros perguntavam.

Se tocando, Sirius pegou uma ficha e colocou no bolso:

_Obrigada senhoras e senhores, mas agora eu tenho de ir. – E correu, para onde Sirius estava. – Anda logo com isso. – O moreno colocou a ficha no orelhão e passou o telefone para Marlene. – É só esperar ela atender.

_A ficha só fica ai dentro por dois minutos. Se ela não atender nós dois perdemos tempo!

_Por que você roubou uma ficha só, seu grande idiota? – Ela perguntou. Trinta segundos já haviam se passado e Lily ainda não tinha atendido. – Minha nossa senhora. E agora, meu Deus?

_Eu não nasci pra ficar roubando coisas. – Sirius se justificou.

_Você é uma besta quadrada, isso sim. – Um minuto já tinha se passado e quando o temporizador do orelhão marcou vinte segundos, Lily atendeu.

Residência dos Potter. Em que posso ajudar?”.

_LILY. É A LENE. JAMES FICOU SABENDO DO DIVÓRCIO. JAMES ESTÁ INDO AI. JAMES ESTÁ COM RAIVA E NERVOSO. TCHAU.

_Acha que ela entendeu? – Sirius perguntou.

_No começo ela vai ficar um pouco assustada, mas vai compreender.

Juntos foram um pouco mais tranquilos para o carro do Black, ainda assim tentando ao máximo chegar na casa. Depois de alguns segundos lá dentro, Lene viu que Sirius pegou um rádio velho e portátil, mandando-a segurar:

_Pra que isso?

_Liga, né! – Ele respondeu revirando os olhos. – Não sabe nem a utilidade de um rádio e ainda diz por aí que faz faculdade...

_Seu idiota, é claro que eu sei a utilidade deum rádio. Eu só não quero ouvir música uma hora dessas, estou aflita. – Mesmo não querendo ela ligou a rádio, ajustando na melhor sintonia e parando para ouvir a música que tocava. Não era muito de seu agrado, mas se Sirius queria ouvir, ela deixaria. – Que lixo!

Sirius quase bateu o carro:

_Essa música é da nossa banda! – Ela exclamou chocado. – Você não reconheceu?

Marlene fez uma careta escondida e colocou as mãos no rosto de vergonha, ela gostaria de ter reconhecido a voz de seu irmão cantando uma música, mas ela não ouvia as composições da banda. Tinha vergonha de admitir para James:

_Ta bom! Eu não ouço a música de vocês! Parece mais umas coisas dos anos sessenta e eu sou fã de David Bowie. – Ela se explicou.

_Eu não acredito que você não gosta da banda do seu próprio irmão. – Sirius começou a rir, ela teve que rir junto.

_Às vezes eu não gosto nem do meu próprio irmão.

_Você não pode deixar de ouvir as nossas músicas, quando eu compor alguma coisa, vai ser a primeira a ouvir. – Sirius disse.

_Legal! – Ficou animada. – Está perto de fazer uma nova? AH AH, Você pode cantar algum ritmo pra mim agora? É difícil escrever? Eu sempre fico me perguntando como que deve ser. Deve ser tão maravilhoso você sentar em uma cadeira e começar a pensar no próximo hit. – Sirius engoliu em seco. – Quantas você já escreveu?

_Nenhuma. – Marlene deixou os ombros caírem. – Mas um dia eu vou. E você vai ser a primeira a ouvir.

_Pra quantas mulheres você já prometeu isso? – Perguntou gargalhando. – Digo, quaaaaaaaaaando você conseguir escrever alguma coisa.

_É... – Ele coçou a cabeça. – Talvez você venha a ser a décima primeira ou décima segunda... Tem muitas mulheres esperando uma letra minha.

_Você não vale nada.

_Eu sei.

 

 

Lílian Evans

Lily estava colocando um estranho abajur em uma das caixas que usaria para fazer mudança, quando todos os telefones de sua mansão tocaram em sincronia. Era Marlene, ligando de orelhão qualquer e lhe dando a notícia de que James não tinha aceitado a novidade e que estava indo em direção a sua casa. Deu sorte por Harry estar na casa de sua mãe, para ela poder empacotar suas coisas sem ouvir perguntas, assim James poderia gritar o quando quisesse sem incomodar o menino.

Ouviu a campainha de sua casa tocar e desceu as escadas contragosto, sem se importar com qual seria o comportamento do marido, que em breve seria seu ex. Abriu a porta com tanto cuidado e cautela, que tinha certeza de que o homem do lado de fora sofria com a demora. Terminando de abrir, ela o encarou:

_Em que posso ajudar? – Perguntou irônica, tendo em mente que James estava vermelho de raiva.

O moreno tirou de seu bolso um papel, provavelmente o papel do divórcio que ele precisava assinar, e o colocou em frente ao rosto da ruiva, como se quisesse a mostrar algo desconhecido:

_O que é isso? – Ele a encarou. – Me diz que palhaçada é essa, Evans. Por que eu estava na minha gravadora, compondo uma música e um cara bem vestido do cassete, todo engomadinho, chegou e me entregou essa porcaria? – James balançava o papel em suas mãos, com certa raiva e desprezo. – Em?

_Ele é o meu advogado. – Respondeu com clareza e simplicidade. – E isso é um contrato de divórcio, para sermos ambos livres um do outro.

_Como tem dinheiro pra pagar um advogado daqueles?  - James sempre pensou que fosse a única pessoa no mundo a ter dinheiro, isso não incomodava Lily que parara de se incomodar com as coisas que ele fazia, há anos.

_Meu pai pagou.

_Seu pai nos obrigou a nos casarmos. – Ele disse aquilo como se estivesse com raiva do pai de Lily.

_E ele vê o quão infeliz e desonrada a filha está vivendo, e prefere me ver melhor e mãe solteira do que casada com o vocalista de uma banda de rock famosa, que traí a esposa com mulheres de todos os continentes. – Ela estava quase explodindo, se segurando para não explodir e ter uma briga pior com James, aos gritos.

_Você não podia estar falando sério, merda! – Ele tinha esse costume irritante de falar palavrões quando não lhe convém. – Pelo amor, como você pode me pedir uma coisa dessas?

_Você não me respeita. – Ela dizia com a voz mais controlada. – James, eu não quero brigar com você, isso me deixa cansada e eu não estou a fim de ficar brigando com você.

James estava terrivelmente cansado com aquilo, Lily ainda podia entender o que os olhos do vocalista diziam. Ele não queria se divorciar, James nunca gostava de perder as coisas, muito menos pessoais e isso mexia com tudo que ele fazia, o fazendo a perder a linha de raciocínio lógico e também o impedindo de ver a melhor solução das coisas:

_Sabe quantas músicas eu escrevi pra você?

_James, isso não me convém. – Ela respondeu. – Isso não me interessa, eu não tenho vontade de ouvir as listas das músicas que você já escreveu pra mim. Eu simplesmente quero me separar, quero viver sozinha e quero ter a minha liberdade novamente. Quero curtir a vida com o meu filho e ficar distante de você e das suas traições, das duas mentiras e da sua falta de caráter. Você pode escrever uma música sobre isso também!

_Não seja ridícula, sabemos que ainda existe amor aqui.

Sim, era verdade. Lily não podia mentir, ela ainda morria de amores por James, pelo homem lindo que era, pela sensibilidade das letras de sua música e por tudo que ele já tinha feito à Lily no passado, mas ela não podia se esquecer da fama que ele tinha entre todas as mulheres do mundo e da forma como ele ignorava o filho dos dois. Harry era a coisa mais preciosa que Lily tinha em sua vida, mas do que qualquer coisa que James compreendesse e escrevesse em suas músicas, mas do que o sol brilhava, e se James não amava Harry, nada importava:

_Sim, James. – Ela respondeu, jogando as mãos pro alto, em forma de cansaço. – Eu ainda te amo. É isso que quer ouvir? A verdade? Então a ouça inteira. – E ela respirou fundo. – Eu te amo por tudo que você foi e agora você se tornou alguém que não é digno de mim e eu decido que quero me separar de você e quero recomeçar a minha vida!

_VOCÊ NÃO VAI TER O DIVÓRCIO.

_SIM, EU VOU! – Ela gritou mais forte. – Estou saindo da sua casa, estou saindo da sua vida e tudo que você precisa fazer é sinal o papel com o seu nome, que eu volto a ser Lílian Evans e você pode pegar todas as mulheres que quiser e me deixar sozinha com Harry. Assine o papel e nós seremos o que nunca pudemos ser antes.

James pareceu refletir por alguns momentos e aquilo fez o coração de Lily disparar de medo. Ela não conseguia entender os seus sentimentos, pois sabia que era certo, mas gostava de saber que James não queria aquilo, gostava de saber que ele ainda queria estar casado. Perdeu um sorriso no rosto, quando o homem segurou o papel das mãos o abriu, leu e depois usou as duas mãos para rasgar o conteúdo. Tinha sido tão rápido e lento, que Lily podia ver os pedaços voando em direção ao chão, caindo pela liberdade de um divórcio bem sucedido e fácil:

_Você está louco? – Ela gritou. – ERA SÓ ASSINAR OS PAPEIS JAMES. SÓ ISSO.

_Não vou te entregar pro mundo assim de bandeja. – Ele respondeu. – Por que eu ainda te amo e não quero me separar, eu quero ficar junto com você e quero mudar. – Ele confidenciou. – Você me disse que está se mudando, por isso essas caixas? – Olhou as caixas no chão.

_Sim. – Ela respondeu limpando as lágrimas.

_Lily. – James a segurou pela cintura, colocando seus rostos tão próximos que ela podia ouvir o barulho da respiração do homem. – Eu não quero me separa, nós podemos comprar outra casa e recomeçar, eu sei admitir o quanto eu erro com Harry, mas eu só tenho 22 anos e já tenho tantas coisas que... Eu não sei como controlar todas elas.

_Não posso continuar. – Ela disse.

Ao longe, pode ouvir que outro carro parava na frente da casa dos dois, provavelmente eram Lene e Sirius, pensando que James poderia fazer alguma bsteira:

_Por favor. – Pediu.

_Não.

_Por favor, Lily. Por favor. Na minha vida você sempre foi a pessoa mais linda e criativa. Eu não preciso mais das outras mulheres, eu nunca senti nada por nenhuma outra, só por você. – Ele dizia fazendo carícias em Lily, como forma de demonstrar carinho. – Eu te amo, até hoje.

_Eu. Quero. O. Divórcio. – Ela disse pausadamente, ouvindo lamentos que vinham até de fora da casa, vindos de Lene que levava as mãos aos olhos, tentando limpar as lágrimas. Lene era do tipo de menina que dava o apoio necessário a felicidade de Lily, mas que ainda era a irmã mais nova de James e que o queria ver feliz.

_Pois você não o terá. – James respondeu, a soltando e a encarando. – Você não vai ter o divórcio e eu só te peço um tempo, um tempo pra mudar.

_Sinto muito James, mas acabou. – Ela disse limpando as lágrimas, que ainda caiam. – Estou saindo fora da sua casa. – E andou lentamente até uma mesinha de centro, pegando sua bolsa e se voltando para a porta de entrada da sua casa. – Estou saindo fora da sua vida.

_LILY. – Ele gritou quando a viu saindo, quase correndo na direção oposta de James. – LILY EU TE AMO. – Ela fechava os olhos para não o ouvir. – EU VOU TENTAR, EU JURO E VOU MUDAR. VOU VOLTAR A SER O QUE FOMOS, UM DIA. POR FAVOR. LILYYYYYYYYYY.

Ele podia estar correndo atrás dela, mas quando ela pegou as chaves de seu carro e entrou nele, pronto para dirigir, ela deixou para trás Lene, Sirius e principalmente James. Estava disposta a ser para sempre. Por mais que fosse difícil, por mais que James não fosse se divorciar rapidamente, ela tentaria.

Ainda assim, no fundo de seu coração ela torcia e tinha esperanças de que ele mudasse e voltasse a ser o seu antigo James.

 

1978

Depois de um dia completamente cheio na escola, Lily teve que chegar em casa, comer rapidamente e subir para seu quarto, na intenção de começar logo a fazer as lições de casa que diversos professores tinham lhe passado. No fim daquele dia, quase cinco horas da tarde, ela pegou os matérias de calculo avançado. Pesquisou na base de seu caderno a página dos exercícios, mas não foi preciso aquilo para saber qual lugar era.

No topo de seu livro, um pequeno papel se iluminou. Eram palavras em um bilhetinho rasgado, mas ela entendia tudo que estava escrito:

 

Querida garotinha dos anos 50,

Eu sinto muito por ter feito brincadeiras com o seu amigo, até pedirei desculpas a ele se necessário. Quando fui mandado para a turma de cálculo avançado, fiquei levemente triste, mas ao olhar o seus lindos cabelos vermelhos, e também o seu doce sorriso, eu soube que era a melhor turma que existia.

Com amor,

James Potter.

P.S: Eu sou um grande fã do Elvis.


Notas Finais


Vocês acharam que o James ia entrar chutando tudo, é? Pois saibam que ele entende que quando a Evans fala uma coisa, ela tem certeza. Ele precisou chegar mais na carência e agora, SÓ AGORA, ele entende que precisa mudar. É um bacacão, mas não é tão ruim quanto parece.


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