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História Help! - Capítulo 07


Escrita por: MyG

Notas do Autor


RITMO.... É RITMO DE TRETA....
RITMO.... É RITMO DE TRETA...

OLÁ MEU POVO E MINHA POVA... Perceberam que eu to animada? Dois motivos:

1. Acabei de comer um SENHOR hamburguer maravilhoso e eu AMO essa porra.

2. É TRETA NA CASA DOS UCHIHA MEU POVO! MAS PEGA FOOOOOGO O CABARÉ!!

3. (Sim, eu vou acrescentar mais um sem motivo algum) É POV DO ITACHI MEU POVO!!!! Ouvi um amém?

4. (Me segura que eu to descontrolada) Esse capítulo vai diretamente em homenagem ao grupo "Rehab das fanfiqueiras". Nath, Ana, Mary... Esse é pra vocês <3

BOA LEITURA;)

Capítulo 7 - Capítulo 07


P.O.V ITACHI

Quarta-feira, almoço nos Uchiha.

Sai as onze horas do escritório na quarta-feira. Tinha marcado um almoço com a minha mãe e sei que ela surtaria se eu não fosse.

Então, mesmo atolado de trabalho até o pescoço pedi para minha secretária segurar as pontas até a primeira hora da tarde. Estava sentindo que naquela noite, acabaria fazendo hora extra - de novo. 

Estacionei o carro e me dirigi a porta, tocando a campainha. Minha mãe logo apareceu toda sorridente para a abrir.

- Você veio! – Exclamou me abraçando.

- Se não viesse você teria um ataque! – Disse e recebi um olhar furioso da dona Mikoto.

- Estou quase terminando o almoço. Fiz aquela lasanha que você quase não gosta Itachi. – Disse sorrindo e eu a acompanhei até a cozinha.

Minha mãe raramente ia ela mesma pro fogão por que tinha empregada, o que significava que a ocasião era especial. Por exemplo, ela não faz dessas quando o meu tio Madara vem pra cá.

Minha mãe era arquiteta e trabalhava a maior parte do tempo em casa, poucas vezes ia até a empresa do papai, onde ele e Sasuke trabalhavam. Era uma empresa grande na linha da construção civil.

- Como estão as coisas no escritório, querido? – Perguntou ela enquanto ralava o queijo. Aquilo estava com uma cara deliciosa e minha barriga roncou em protesto, eu não tinha tomado café. 

Peguei um suco na geladeira e me sentei na bancada, fazendo companhia para ela.

- Estão bem, mas estou meio atolado essa semana. – Fiz uma careta desgostosa pensando nos processos que precisaria analisar na parte da tarde.

- E Sakura, como está? – Não preciso dizer que a bomba estourou em nossa casa, não é mesmo?

Nunca vi minha mãe tão nervosa quanto no sábado passado e nunca pensei que meu pai falaria tantas verdades para Sasuke em um só dia.

Na quinta, eu havia combinado de jantar aqui em casa, mas como Sakura apareceu por lá acabei esquecendo completamente. Na sexta, a levei para almoçar e a deixei em casa, rumando para o escritório direto, apenas falando para minha mãe que outra hora explicava a situação em uma ligação curta.

Sai tarde do escritório na sexta e no sábado de manhã precisei encarar a fera, vulgo Sasuke.

Assim que passei pela porta, achei mesmo que ele apelaria para agressão física pois caminhou até mim com os pulsos cerrados e um olhar furioso, querendo ter alguma moral para cobrar o porquê de Sakura ter ficado em minha casa.

A essa altura, meu pai e minha mãe já estavam ali acompanhando a discussão e então joguei todas as merdas no ventilador.

Quando minha mãe ouviu os relatos de traição do Sasuke, vi seus olhos marejarem e com a voz embargada perguntar se tudo era verdade.

Ele tentou argumentar, se fazer de desentendido, mas meu pai não é bobo e nem nada do tipo, sabia que ele estava mentindo. E aí sim a confusão se estabeleceu.

Não preciso dizer que as caras se viraram para meu irmão, não é mesmo?

Infelizmente, não tive mais notícias de Sakura desde então, quer dizer, até ontem quando a Ino apareceu no meu escritório desesperada querendo saber da amiga que não atendia celular e não recebia ninguém no apartamento.

Fiquei muito preocupado, confesso. Mas não tinha como ir atrás. Estava cheio de processos, levando a maioria para terminar em casa e dormindo pouco todos os dias, mas assim que conseguisse respirar iria atrás de Sakura.

- Não sei mãe, não tive mais notícias. – Eu sabia que minha mãe odiaria ouvir aquilo então desviei o olhar antes de me sentir culpado.

- Itachi! – Ela ralhou com a voz um pouco mais dura que o normal. – Você sabe que me preocupo com a Sakura e o que seu irmão fez foi horrível, ela deve estar péssima. – Fitei o suco na bancada. Eu sabia que era verdade.

- Mãe não tem muito que eu possa fazer. – Isso era uma mentira deslavada.

- Itachi Uchiha... – Vish, ela apelou para o sobrenome. – Eu sei que vocês se davam muito bem.

- Mas isso é algo pessoal da Sakura e do meu irmão, mãe. Não posso me intrometer simplesmente. – Ela revirou os olhos.

- Não apenas pode, como também vai. – Quase me engasguei. – Itachi eu amo aquela garota, é a filha que eu não tive e estou realmente preocupada. Cuide dela, sim? – Fitei minha mãe completamente incrédulo.

- Mãe você tem noção do que está me pedindo? Ela é a ex namorada do meu irmão! 

- Não estou pedindo para vocês ter filhos, embora pense que eles seriam umas gracinhas. – Minha boca foi parar no chão. – Oh! Não faça essa cara! Não estamos mais no passado meu filho, como dizem por ai "se atualize". - Eu vi o sorriso malicioso que se formou ali e não consegui fechar a boca. Eu sabia que deixar minha mãe ter acesso a internet era uma péssima ideia! - Apenas ajude a superar. 

Então era isso mesmo? Mikoto Uchiha estava me jogando para cima da Sakura?

Joguei minhas mãos no rosto e neguei com a cabeça.

- Eu me nego a aceitar que estou ouvindo isso dona Mikoto! – Balancei para ambos os lados tentando expulsar as palavras de minha mãe, mas elas insistiam em se repetir incontáveis vezes.

- Itachi, está passando da hora de você se aquietar. Ou acha que não percebi que o fluxo de mulheres na sua vida tem diminuído? – Ela me olhou debochada. Dona Mikoto sabia mais da minha vida que eu, era obvio que minhas transas de uma noite não passavam despercebidas aos seus olhos, ela sabia muito bem o filho cafajeste que criou. – Sei que Konan te marcou de uma maneira ruim, mas está na hora de superar.

- Ah! E você quer que eu supere com a ex do meu irmão caçula? – Cruzei os braços e ela riu.

- Talvez não... – Me olhou e sorriu maliciosa novamente. – Talvez sim... Só sei que vocês dois foram marcados por decepções, merecem ser felizes.

- Mãe, você realmente usou uma droga pesada hoje. – Ela gargalhou colocando a lasanha no forno.

- Meu filho o que estou tentando te dizer é: Sasuke fez uma escolha e tem que arcar com as consequências e de fato, não gostaria que aquela coisinha rosa saísse de nossa família. Ela é tão meiga! Sempre me ajuda com a comida, a louça e até com alguns projetos! – Nunca pensei que minha mãe soltaria um muxoxo de lamentação por nada nessa vida, mas Sakura rompia suas estruturas.

- Olha mãe... Eu vou ver tá?! – Busquei desconversar e nervoso, cocei a nuca.

- AHAM! – Quase tive um negócio quando ela pulou e virou para mim. – Você coçou a nuca, então algo a respeito de Sakura te incomoda, hum?! – Passei a mão no rosto e ajeitei a gravata. Dona Mikoto conseguia me jogar contra a parede de uma forma...

- Mãe... Deu desse assunto por hoje né? – Ela sorriu e voltou a lavar a salada.

- Mas não pense que não entraremos nele novamente, sim?!

Suspirei e tentei me concentrar no suco. Ela não facilitaria minha vida.

Logo meu pai e Sasuke chegaram. Meu irmão nem teve o trabalho de olhar na minha cara e saiu em seguida, falando que almoçaria com alguns amigos.

Fiquei extremamente aliviado com isso, eu não queria mesmo dividir o mesmo ambiente que Sasuke pois me sentia com uma culpa gigante nas costas.

Devo confessar que sempre achei Sakura maravilhosa, ela era o tipo de mulher pra você se ajoelhar e venerar, não tratar de maneira tão áspera quanto Sasuke fazia na maior parte do tempo.

Eu jurava de pé junto que eram felizes, embora o temperamento de meu irmão não ajudasse, Sakura parecia equilibrar as coisas com seu jeito meigo e delicado.

E eu o invejava.

Me sinto uma pessoa extremamente suja, mas cada sorriso dela, cada carinho que ela distribuía no cabelo de meu irmão mais novo e cada gesto afetivo por menor que fosse me deixava para baixo. Mesmo se eu esperasse mil anos, não encontraria uma mulher assim.

Konan foi a grande decepção de minha vida. Estávamos com o casamento marcado quando descobri que na verdade, só estava comigo pelo dinheiro e o mais frustrante? Ouvi isso dá boca dela. Foi esse o grande motivo para mim voltar e estabelecer meu escritório na cidade. 

Eu queria distância de Konan e de qualquer coisa que me lembrasse a ela, mas tinha a Sakura, que em seus gestos simples, me lembrava a Konan, na verdade, me lembrava a mulher do inicio do nosso relacionamento e aquilo só me deixava pior. 

O grande diferencial era que Sakura fazia aquilo por espontaneidade, ela queria ver Sasuke bem e queria que ele se sentisse amado.

Quase não acreditei que era ela sentada naquela mesa de restaurante sozinha e aos prantos quando levantei para ir ao banheiro. Estava jantando com alguns clientes e a encontrei desolada. Foi a primeira vez que a ofereci apoio e ela aceitou sem pestanejar.

Me desculpei com os clientes e a levei para meu apartamento. Ela não passou a noite lá, ficou apenas algumas horas falando da relação amargurada que estava vivendo e eu fiquei boquiaberto demais para lhe dizer qualquer coisa.

Meu irmão estava agindo como um filho da puta e eu não tinha como o defender, mas também não podia dizer um simples “larga ele”, eu não tinha esse direito.

Então, outras vezes vieram e eu acolhi Sakura. Ela me confidenciou que não procurava as amigas pois elas não aprovariam as atitudes de ambos. Ela de perdoar e ele de trair.

Eu também não achava certo e considerava um verdadeiro desperdício ver Sakura naquele estado e por ele, mas me mantive neutro até quinta...

Quando a campainha tocou, eu meio que já sabia quem estava ali, era de se imaginar.

Fazia um tempo, mas vê-la naquele estado novamente me deixou extremamente irritado. Sakura precisava sair daquele ciclo vicioso e eu sabia que era arriscado qualquer aproximação, mas eu não aguentava mais!

Eu sentia vontade de a proteger, queria na verdade a exilar do meu irmão para sempre!

É, eu estava muito puto.

Mas tinha medo de parar o mantra do “Ela é sua cunhada” e acabar falando – ou fazendo – mais do que devia. Tanto que no momento em que ele desligou, não hesitei um segundo em lhe oferecer uma massagem e depois deitar em seu colo, aproveitando cada carinho tímido que ela deixava em meus cabelos.

E o que foram aquelas frases com duplo sentido?

Eu estava perdendo a cabeça, meus sentidos de “errado” estavam começando a falhar miseravelmente e eu nem pra fingir que não estava gostando prestava.

Eu gostava de tudo e agora minha própria mãe me sai com essas coisas?

Ah! Eu realmente queria tocar o foda-se nesse momento.

 


Notas Finais


OPA OPA OPA BRASIL!!!!
O que posso dizer?
MIKOTO, EU TE VENERO, O MUNDO TE VENERA!

Itachi tá esperando o que meu filho? Você tem carta branca da família meu amor, AGARRA A SAKY E NÃO LARGA MAIS, A GENTE NUNCA TE PEDIU NADA!!!

Beijão e até o próximo <3


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