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História Help me, i'm father! - Angel


Escrita por: xnim

Notas do Autor


Oir! To aqui de novo com mais um capítulo, to levando isso a sério!

Capítulo 3 - Angel


Fanfic / Fanfiction Help me, i'm father! - Angel

Capitulo três.











[Namjoon’s POV]



Seokjin foi um anjo que despencou do céu direto aqui na minha cola, meu filho estaria chorando até agora se não fosse por ele. Eu me sentia aliviado e, ao mesmo tempo, culpado por tê-lo deixado sem comer por tanto tempo, ele sugava o bico de sua mamadeira com tanta vontade que era quase perigoso a mesma arrebentar. Eu havia dito ao pequeno que cuidaria dele e, logo no primeiro dia comigo, eu falhei.


— Eu sou o pior pai do mundo. — Frustrado, levava a palma de minha mão à testa enquanto balançava a cabeça negativamente.


— Não, Namjoon... Não é nada disso. É apenas falta de prática, logo sua mulher poderá te ajudar, não é mesmo? Tudo vai ficar mais fácil. — Suspirava com a fala alheia, sentindo os meus olhos marejarem, ergui a cabeça respirando fundo, pisquei repetidamente tentando fazer com que as lágrimas voltassem. Eu não choraria ali.


— É... Mas infelizmente somos só ele e eu.


— Ela os deixou?


— Ele não sobreviveu ao parto. — Fitava os meus pés evitando olhar no rosto do outro. Era tão difícil falar sobre tudo, era tão doloroso.


— M-me desculpe. Por favor, me perdoe, eu não tive a intenção...


— Tudo bem. Eu devo te agradecer por tudo, você caiu do céu. — Interrompia a fala do mais baixo com um sorriso terno enquanto me aproximava, levando meu dedo indicador à pequena palma da mãozinha do meu filho.


— Ah, que isso... Eu ajudei como pude.


— Você fez muito por mim, eu não sabia o que fazer.


— Eu adoro crianças, não foi nenhum esforço. Como ele se chama? — Seokjin perguntava ainda dando tapinhas no bumbum do pequeno.


— Kim Jongsuk. Eu mesmo escolhi o nome. — Vi o outro sorrir e olhar para o pequeno bebê ali. Ele era tão pequeno que eu tinha medo de o quebrar.


— Olhe só, Jongsuk... Seu appa tem um ótimo gosto para nomes, não é mesmo? — Sorri pequeno com aquela cena. Suspirava me encostando perto dos dois, Seokjin realmente levava jeito com bebês. — Olhe. Ele dormiu, mesmo com a mamadeira na boca.


Vê-lo assim, tão calmo, quase me fazia duvidar se aquele era mesmo o meu neném. Via o menor levantá-lo e dar leves tapas em suas costas até que o pequeno arrotou alto o suficiente, fazendo-me rir. Peguei a mamadeira da mão de Seokjin e a guardei em minha bolsa, fechando-a e colocando-a em meu ombro.


— Agora vamos resolver o problema das suas compras. — O via ir em direção ao carrinho e o seguia.


Eu estava comprando tudo errado, as únicas coisas que certas que peguei foram as pomadas para assaduras e talco, todo o resto estava errado. Eu não tinha noção alguma do que estava fazendo, precisaria comer muito arroz e feijão para conseguir pegar a prática com tudo isso.


— O que veio fazer aqui hoje? Digo, em um loja para bebês. Vai ser pai também? Sua esposa terá sorte. — O via sorrir fraco, passando uma de suas mãos nos cabelos de Jongsuk que dormia tranquilo, às vezes soluçando.


— Eu não tenho esposa, vim aqui comprar roupinhas para a minha sobrinha. O aniversário de dois anos dela está próximo e eu quero vê-la de joaninha na festa. — Eu o olhava curioso e logo sorria imaginando uma menininha de preto e vermelho. Certamente ficaria uma graça.


— Então eu vou pagar a roupa da sua sobrinha como gratidão por me ajudar com o meu filho. E não ouse recusar, me sentirei mal por não retribuir. — Falava parando ao caixa e pegando a sacola da loja de seu ombro, o vi abrir a boca para protestar brevemente, mas logo a fechou, concordando com a cabeça e murmurando um “tudo bem”.


Esperei que tudo fosse passado ao caixa e logo paguei as compras com o meu cartão, colocando novamente toda a compra – agora certa – no carrinho apenas para levarmos tudo com facilidade até o estacionamento. Deixava que Seokjin colocasse Jongsuk em sua cadeirinha no carro enquanto eu colocava as coisas no porta-malas, deixando apenas os itens do mais baixo do lado de fora.


— Pronto! E não esqueça, bebês comem a cada três horas. Obrigado por comprar a roupa para mim. — Sorri fraco escutando a fala do outro, assentindo com a cabeça quando Seokjin balançou a sacola já em suas mãos. — Eu preciso ir, agora... Tchau!


— Não, espera! — Respondi de imediato, pegando em sua mão e impedindo que o mesmo se distanciasse. O via olhar para nossas mãos e sorrir levemente. — Não quer uma carona? Deixa eu te levar.




[Jin’s POV]



— Não precisa se incomodar... — Como era mesmo o nome dele? — Namjoon. — Falava um pouco sem graça por quase não lembrar seu nome. — Eu posso ir de ônibus.


— Não, eu faço questão! Você caiu do céu para me ajudar, não vou ser tão ingrato. — Falava voltando a segurar minha mão, puxando-me em direção à porta do passageiro, abrindo-a para que eu pudesse entrar.


Suspirava, então, entrando no carro. Via o outro rapaz fechar a porta, olhava para trás encontrando o pequeno Jongsuk dormindo sereno e, instantes depois, Namjoon já estava no banco ao meu lado.


— Me dê as coordenadas e eu vou seguindo. — Ele falou e eu logo dei-lhe as instruções por onde seguir.


Quando parávamos nos sinais vermelhos, em todos eles, Namjoon olhava para o filho e sorria abertamente, exibindo covinhas salientes em suas bochechas. Ele é realmente muito bonito.


Suspirava ao observar meu condomínio e parávamos em frente à entrada do prédio, apertava levemente a sacola em minha mão e olhava para o mais alto ali.


— Obrigado, mais uma vez! Você me ajudou muito. — Sorria para Namjoon levando uma de minhas mãos ao seu ombro, dando leves batidinhas ali. Ele realmente precisava de ajuda, perdi as contas de quantas vezes me agradeceu.


— Que isso! Obrigado pela carona. — Eu o respondia com um sorriso ladino, logo virando ao bebê, o vendo agora com os olhinhos abertos fitando o teto do carro enquanto mexia as mãozinhas. — Tchau, pequeno. O tio gostou muito de você.


Desci do carro batendo a porta em seguida, senti um breve aperto no coração ao deixar o automóvel do rapaz. Ele não tinha ninguém para ajudá-lo com seu filho e, ainda por cima, não sabia como cuidar do garotinho. Tentava espantar tal sentimento, porém, o sentia cada mais vez intenso conforme observava o outro dar partida. Merda.


— NAMJOON! NAMJOON! — Corria atrás do carro o mais rápido que conseguia, logo o vi parar e dar ré até estar suficientemente perto de mim.


— Sim?


— Anote meu número de telefone... Caso precise, me ligue e eu irei te ajudar com o pequeno Jongsuk.


— Oh, obrigado! — O vi pegar o celular no painel do carro e me entregar, dando permissão para que eu deixasse meu número ali. — Mas não precisa se incomodar.


— Não incomoda. Você precisa de ajuda e eu estou aqui para isso. — Falava digitando o meu número no celular alheio e salvando-o como “Seokjin” em seguida, devolvia seu celular e sorria. — Não hesite em ligar ou mandar mensagem a qualquer hora, sim?


— Tudo bem. Muito obrigado, Jin... Digo, Seokjin. — Ele olhou o celular e o guardou novamente, no mesmo lugar.


— Certo... Até mais! — Sorria me distanciando do carro e logo o via partir definitivamente.


Suspirei aliviado e caminhei condomínio a dentro. Eu não fazia ideia do porquê estava fazendo aquilo, mas eu tinha dó do pai e do garotinho. Sentia que devia ajudá-los.




[Namjoon’s POV]



Depois de me despedir, dava partida no carro pensando imediatamente na possibilidade engolir o meu orgulho e pedir ajuda à minha mãe, porém ouvia Jin me chamar. Parei e logo voltei, confesso que fiquei um pouco receoso, e ao mesmo tempo feliz, com o menor me oferecendo ajuda. Eu realmente precisava e não negava de jeito algum. Nunca, em toda a minha havia, eu havia trocado fraldas, tampouco segurado um bebê em meu colo; tudo era novo demais para mim, aceitei a ajuda de bom grado. Nos despedimos novamente e eu logo tomei o rumo para casa, que não ficava tão distante dali. Eu não estava preparado para voltar lá, tudo era tão vazio sem ela... Sem a voz dela, sem o riso dela, sem sua boa energia.

Não sei quanto tempo fiquei parado em frente à porta de minha casa, mergulhado em devaneios. Os grunhidos manhosos de Jongsuk, acompanhados de um bocejo alto, me despertaram. Eu o olhava com um sorriso triste nos lábios, saí do carro dando a volta no automóvel para pegá-lo e entrar em casa com sacolas em uma mão e o meu pequeno em outra.

Abria a porta empurrando-a com o pé e deixava as compras ao chão. Eu precisava comer algo, não comia nada desde o dia anterior. Suspirava colocando o bebê no carrinho que estava ao lado do sofá e voltava a pegar as compras, indo para a cozinha. As guardava sem pressa e cozinhava um macarrão instantâneo que encontrara no armário, era o máximo que eu sabia fazer.


— Preciso aprender a cozinhar. — Falava indo até a sala com a minha tigela. Sentava-me perto de Jongsuk e começava a comer, a cada porção de macarrão eu percebia como eu estava faminto.


— Vem com o appa, filho. — O peguei em meus braços depois de comer e o via dar um meio sorriso com seus pequenos olhos abertos. Ele era tão pequeno e bonito. — Queria que sua mãe estivesse aqui, filho. — Senti meus olhos umedecerem. Funguei alto e permiti que as lágrimas rolassem pelas minhas bochechas. — Eu a amava tanto. — Soluçava enquanto limpava o meu rosto molhado e abraçava seu corpo com carinho.


— O appa promete que vai melhorar. Vou me esforçar por você.


Senti meu peito doer. Devolvia Jongsuk - que demonstrava claros sinais de que precisava dormir novamente - ao carrinho, apoiava meu rosto em minhas mãos e voltava a me permitir chorar em alto e bom som. Por mais que tentemos, nunca estamos preparados para perder alguém, isso nos pega de surpresa quando acontece. Ela era tudo o que eu tinha e agora, dela, só me restou Jongsuk. Era ele quem me fazia querer continuar essa jornada que, agora, se tornara ainda mais difícil.












Notas Finais


Você por aqui novamente? Aee, gosto assim.
Obrigada por ler! E até o próximo capítulo!


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