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História Helplessly - Oneshot


Escrita por: misundersloki

Notas do Autor


Olá olá! Bem-vindos e leiam as notas!

Essa é a minha primeira fanfic na categoria de BTS e, bem, caí por aqui de um modo não-convencional.

PRIMEIRAMENTE, essa fanfic pertence a um dos meus temas sorteados no Desafio dos Cem Temas, que consiste escrever uma fanfic a partir de um tema determinado, e o tema que fora dado pra mim foi clichê. Portanto, se você está aqui e não esperava algo da temática garoto nerd e tímido x popular rebelde, eu já deixo avisado para que não haja frustrações, embora eu tenha tentado explorar o universo do tema sem algo extremamente repetitivo, o que faz o tema clichê ser rejeitado muitas vezes.

SEGUNDAMENTE a fanfic está dividida em dias. Não me caiu bem estar dividindo os dias por capítulos por suas descrições serem extremamente breves, mas está claro quando a mudança de tempo é feita. Nada de coisas sem sentido, apenas uma semana narrada em um capítulo só.

A dedico pra @Natazilla, minha namorada, com quem estou dividindo o Desafio dos Cem temas na base dos sorteios. Foi ela quem me fez optar por escrever uma fanfic nesse fandom e espero que rendam bons resultados

Well, espero que gostem e deixem seus comentários!
Boa leitura!

Capítulo 1 - Oneshot


Os olhos de Yoongi pareciam menos brilhantes debaixo das luzes daquele corredor. Era estranho o modo de como sua aura fazia com que ele abrisse caminho por entre os armários e chamava a atenção de todos que estavam por ali; mas, da mesma maneira que capturava olhares, Yoongi também afastava a todos quando a rudeza de suas palavras feria aqueles que tentavam se aproximar. Eu não sabia o que ele queria, afinal. Havia assistido filmes clichês o bastante para entender que o protótipo de garoto popular sempre queria a maior parte do colégio aos seus pés. Yoongi, por sua vez, parecia tornar-se cada vez mais solitário, embora o brilho maldoso que assombrava seu sorriso nunca o abandonasse.

 

Ele costumava estar sozinho, sempre sozinho. Algumas pessoas eram insistentes ao ponto de andar atrás dele carregando sua bandeja do almoço enquanto eu havia tomado coragem de parar de comer trancado no banheiro haviam algumas poucas semanas. Eu, Hoseok, não havia escolhido não ter amigos e muito menos ser tão sozinho quanto o suposto rapaz mais desejado do colégio, mas, por algum motivo, as pessoas escolhiam andar atrás de alguém que as feria com palavras maldosas ao invés de procurarem alguém que não era tão superficial. Era essa a palavra que descrevia tudo aquilo em minha volta: meu último ano letivo era superficial, as pessoas eram superficiais, e, principalmente, Yoongi e eu éramos superficiais. Havia um abismo entre as formas como nos enxergavam mas, particularmente, eu não via nada de diferente além de alguém que era venerado pela beleza e pela forma de ser malvado com as outras pessoas.

 

Naquela tarde nossos ombros se chocaram com brutalidade. Algumas garotas murmuravam seu apelido, Suga, enquanto meu corpo ia de encontro com o armário, emitindo um estrondo que ecoara por todo o corredor. Sua risada foi ainda mais alta do que o barulho, enquanto meus livros caíam sobre meus pés e ninguém ao menos parava para me ajudar, apenas para rir junto com Suga. Continuei parado no mesmo lugar. Sabia que não tinha capacidade nenhuma de revidar – Yoongi não era tão mais alto do que eu mas tinha seguidores o suficiente para acabarem comigo enquanto assiste tudo. Não era tão fácil saber como agir em sua frente; a aparência meiga e a atitude mean girls pareciam tornar tudo ainda mais difícil.

 

– Por que tão sério? – Sua mão tocou meu ombro sem nenhuma sutileza, forçando-me a continuar com o corpo grudado no armário. Yoongi esticou seu rosto para se aproximar do meu, seus olhos estudando meu rosto com uma curiosidade estranha enquanto eu tentava focar em qualquer ponto atrás dele. Ele parecia ter algo animado em seu olhar, algo que fez cada parte do meu corpo gelar como se seus dedos sobre meu casaco transferissem gelo para minhas veias.  

 

– Eu tenho que ir pra aula, por favor. – Tentei mexer meu corpo, mas sua mão continuava pressionando meu ombro. Talvez as pessoas quisessem se interessar mais pelo que acontecia por aqui do que com o resto de suas vidas; Suga parecia ser sempre admirado. As coisas pareciam estar em câmera lenta, talvez meu medo tirando a concentração da minha tentativa falha de não parecer mais idiota.

 

– Você não quer passar um tempo comigo, Hoseok? – Suga finalmente soltou meu ombro, acabando com a pressão de meu corpo contra o armário embora continuar com as costas coladas ali parecia ser minha única opção. O garoto de cabelos loiros se afastou, abrindo os braços. – Tanta gente aqui queria que eu lhes dirigisse a palavra. – Havia um sorriso vil em seu rosto. Yoongi olhou para o lado, piscando para alguém que fazia parte do tumulto de gente que se aglomerara em nossa volta no corredor.

 

– Eu não quero que você me toque. – Minha voz saiu como um fio de murmúrio enquanto eu me esforçava para olhar dentro de seus olhos. Parecia difícil revidar contra Suga, eu tentava esconder meus dedos trêmulos debaixo dos braços cruzados. O loiro pareceu atingido com meu comentário, fechando seu sorriso brincalhão ao perceber que minha resposta havia calado a maior parte das pessoas em nossa volta. – Eu tenho nojo de você. – Semicerrei meus olhos.

 

Aquela frase saiu quase que involuntariamente. Falei aquilo por todos aqueles que Suga assolava além de mim e para todos aqueles que agiam como o loiro, incomodando os outros que parecem ser mais fracos. Algumas pessoas riram e outras ainda tiveram coragem de vaiar Yoongi. Aquela não havia sido minha intenção, não fazer Suga arregalar tanto os olhos e avançar sobre mim com a mão empunhada que eu nem sequer tive tempo de perceber quando eu fui atirado ao chão com as costas sobre meus livros. Algo que provavelmente era um anel atingiu meu olho e eu pude sentir o gosto metálico de sangue na boca ainda com o corpo de Yoongi sobre o meu, enquanto tudo o que eu conseguia fazer era abanar desajeitadamente minhas mãos para tentar tirá-lo de cima de mim antes que tudo se tornasse confuso demais para que eu entendesse alguma coisa.


 

E agora eu só sabia que havia ganhado aquele maldito bilhete amarelo.

 

Eu, Jung Hoseok, um dos alunos mais bem colocados e o favorito para o ganho de uma das melhores bolsas na melhor faculdade da cidade que definiria minha vida daqui pra frente, estava confinado em uma sala de detenção pela primeira vez na minha vida.

 

Não era nada como eu havia visto nos filmes ou fantasiado como era após passar na frente daquela porta fechada. O olhar do diretor sobre mim parecia ser tão doloroso quanto o olhar de minha mãe seria e eu tive certeza que seria confinado duas horas depois do meu período de aulas por brigar no corredor em uma sala infernal, com alunos infernais, guerras de bolinhas de papel e gente falando alto. Eu só precisava sentar e ficar quieto… mas isso parecia difícil demais depois de descobrir que a detenção se resumia em ficar trancado em uma sala sozinho com Yoongi.

 

Ele não havia olhado em meu rosto desde que entramos lá após o último sinal. Eu tinha certeza de que fiz a minha pior cara esperando encontrar mais da metade da escola trancada dentro daquela sala e tudo o que pude ver foi o corpo de Suga sobre a carteira do meio e um professor desinteressado com o olhar em alguns papéis. Tudo era tão silencioso que a sala era inundada pelo barulho do relógio e este só fora interrompido quando o professor se levantou quando percebeu que eu havia acabado de entrar na sala.

 

– Eu volto aqui depois de duas horas. – O professor alternou seu olhar entre nós antes de tocar a maçaneta e fechá-la atrás do corpo, me deixando oficialmente sozinho com meu agressor antes de ouvir o barulho da chave sendo virada do outro lado da porta branca. Meu corpo gelou mais uma vez, eu tinha certeza que não era bem exatamente isso o que um professor deveria fazer numa detenção.

 

– É bem normal. – Suga pareceu ler meus pensamentos enquanto eu continuava parado na frente da porta recém trancada. Seu olhar estava congelado na lousa em sua frente e ele parecia um pouco mais inexpressivo e vulnerável do que estava em público. – Os professores não costumam ser pagos pra serem obrigados a estar tomando conta da gente e… bem, nem fiscalizados.

 

– Trancado em uma sala por duas horas em uma semana? Isso não me parece muito… ético. – Hesitei em dar mais um passo para a frente ao que Suga finalmente resolveu olhar para mim. – A culpa nem foi minha, quer dizer.

 

– Pois então sente longe. – Ele deu um longo suspiro. – Não é você que sente nojo de mim?

 

– Você me humilha faz um tempo. O que mais eu poderia sentir? – Era estranho sentir seu olhar queimar sobre mim.

 

– Eu gosto de brincar. – E aquele sorriso estranho brotou por alguns segundos em seu rosto mais uma vez, antes que ele apagasse sua expressão entretida.

 

E, no primeiro dia, ele não falou mais nada além daquilo. Não tive a capacidade de responder e tampouco negar sua sugestão de me sentar longe. Enquanto Suga mantinha-se sentado nas carteiras do meio, encarando a lousa branca como se não houvesse nada mais interessante, sentei em uma das últimas cadeiras para tentar fazer o mesmo por duas horas. Aquele tempo parecia extremamente grande, e Yoongi, mesmo de costas para mim, parecia extremamente ameaçador.

 

No segundo dia, encontrei Yoongi já sentado ali como antes. Dessa vez, o professor ficou ali por mais tempo ocupando-se com papéis antes de nos trancar na sala para nos tirar dali apenas duas horas -- exatas -- depois. As marcas que Suga havia deixado ainda estavam ali: uma marca roxa circundava meu olho e um machucado em minha boca parecia me lembrar dele cada vez que eu inventava de comer. Ele não falou comigo. Apenas acompanhou-me pelo olhar algumas vezes e se fechou em seu universo paralelo novamente.


 

No terceiro dia, encontrei apenas o professor atrás de seu laptop. A sala parecia ainda mais silenciosa sem a respiração ruidosa de Yoongi e eu quase constatava que ele havia decidido ignorar o resto do seu período de detenção para continuar posando como o bom rebelde que era, mas, após alguns minutos, seu corpo passara tão rápido pela porta que apenas percebi um vulto de roupas pretas cumprimentando amigavelmente o professor, que finalmente sentia-se livre para nos prender dentro da sala de novo. Dessa vez, fui eu quem não pude deixar de acompanhá-lo com o olhar e, surpreendentemente, Suga largou sua mochila pesada ao lado de meus pés e sentou-se na carteira ao meu lado, suas pernas viradas para mim e sua expressão indecifrável, como algo fofo que estivesse prestes a te matar a qualquer momento.

 

– Ainda dói? – Ele cortou o silêncio agoniante ao erguer sua mão em direção ao meu rosto. Desviei instintivamente, deixando seus dedos no vácuo e obrigando-o a descer o braço novamente. Foi aí que percebi que ele se referia ao olho roxo causado por ele mesmo, me fazendo levar meus dedos até a parte ferida de meu rosto.

 

– Claro. – Tentei não parecer muito óbvio, embora Yoongi tenha fechado a expressão mais uma vez depois de ouvir a ironia não proposital.

 

Ele olhou para baixo, remexendo na mochila sobre seus pés e retirando de lá algo envolto em uma sacola de plástico. Não entendi nada quando ele retirou uma garrafa de suco com um líquido completamente rosa parecendo ter sido recém comprado. Seus olhos estudaram a garrafa em suas mãos antes de novamente estendê-la para o meu rosto. Okay, ele estava tentando colocar uma garrafa no meu rosto.

 

– A gente sempre ouve que algo gelado é bom pra dor, eu acho. – Ele continuou a tentar encostar a garrafa de suco em meu rosto, travando uma batalha contra mim que tentava desviar de sua atitude estranha. – Era parte do meu lanche.

 

– Você poderia por favor parar de tentar enfiar parte do seu lanche no meu olho? – Consegui afastar gentilmente sua mão mais uma vez, sentindo um desconforto no hematoma quando a mão de Suga o tocou sem querer. – É estranho você se arrepender agora.

 

– Eu não me arrependo. – Ele sorriu, voltando a guardar o suco no plástico. Abaixou-se para sua mochila de novo e pude perceber que ele deveria carregar mais sacos de comida do que os próprios livros da escola, abrindo um pacote de biscoitos e comendo de um modo ruidoso, enquanto ignorava o modo de como meu estômago roncava ao seu lado.


 

No quarto dia, Suga voltou a demorar. O professor parecia se importar menos do que eu quando apenas emitiu um ruído de reprovação quando Yoongi pisou na sala. Ele parecia arfar, como quem andara rápido, e sentou-se na cadeira ao meu lado como havia feito no dia anterior, olhando para o meu rosto como quem esperava uma reação minha. Já havia virado rotina, na verdade. Duas horas trancado numa sala e minha mãe nem me olhava mais com aquele pesar de quem acreditava que eu sairia impune de coisas assim até que meu último ano acabasse, na verdade havia me pedido para comprar café no caminho.

 

– Ei, eu cheguei. – Suga me encarava com um bico nos lábios. Talvez estivesse acostumado a ser notado e a frequência com que estava sendo obrigado a ficar junto comigo estivesse o fazendo pensar que eu deveria estar me tornando um de seus súditos.

 

– Olá, Suga. – Me inclinei mais ainda sobre minha mesa. Eu resolvi aproveitar o tempo extra para alguns trabalhos não acabados e todo o meu material estava espalhado por ela, embora a presença de Suga ao meu lado tornasse um pouco impossível não tremer com o lápis.

 

– Eu passei na lanchonete antes de vir pra cá. – Ele mexia na mochila como ontem. – Não sabia que você ficava com fome o tempo todo que estava aqui.

 

Não sei quanto tempo se passou, mas o relógio pareceu dar muitas voltas enquanto eu tentava não dar importância para o que ele falava até ter minha leitura interrompida por Yoongi pousando uma garrafa de suco e um pedaço de bolo em uma embalagem de plástico em cima de meus papéis. Olhei para ele, incrédulo. Talvez ele estivesse tentando se redimir ou até mesmo estivesse sendo obrigado por alguém a fazer isso, como por seus pais, ou até mesmo pelo professor que nos deixava sozinhos. Alternei meu olhar entre Yoongi, que parecia ter comprado o mesmo para ele, e para a comida em minha mesa, esperando que aquela fosse uma pegadinha e que o bolo explodisse em alguns segundos ou algo assim.

 

– Você é estranho. – Ele falou, prestando atenção na própria embalagem difícil de ser aberta. Presumi que não havia nada de errado com a minha também e, ignorando o que ele havia acabado de falar, abri o pote de bolo quase que ao mesmo tempo que Suga.

 

Demorei um tempo para vê-lo morder o bolo apenas para ter certeza de que aquilo não era uma arma mortal e mordi meu pedaço também, não podendo resistir à reclamação do meu estômago que andava almoçando duas horas mais tarde nos últimos dias. Ele comeu em silêncio, algumas vezes olhando para mim, como quem estivesse satisfeito por eu estar comendo algo que ele havia dado.

 

– Por que você é assim? – Não resisti, chamando sua atenção novamente. Meu pedaço de bolo já havia acabado e limpei minhas mãos na lateral de minhas calças jeans, percebendo que Suga o fazia lambendo os próprios dedos de um modo sugestivo. – Sabe… me zoar e…

 

– Eu faço o que eu quero quando tenho vontade de fazer. – Ele esticou-se na cadeira, apoiando a cabeça na parede atrás dele. O canto de sua boca estava suja de chocolate e minha vontade era limpá-la, mas tudo o que meu corpo me permitia fazer era ficar congelado, meus dedos brincando com o plástico da embalagem. – O que foi? Não sabia que eu também fazia caridade para os pobres?

 

– O que você quis dizer com isso? – Eu sabia, na verdade. Esse era um dos primeiros motivos para ninguém falar comigo, essa era uma das minhas únicas certezas por aí. Um bolsista em um dos colégios mais caros de Seul não seria tão bem inserido entre coreanos de alto padrão.

 

– Você não gostou? – Por um momento, pensei ver uma pontada de descontentamento em seu rosto, embora ele tivesse se reconstituído rápido o bastante para que eu pudesse ter certeza de algo.

 

– Eu não preciso disso. – Coloquei a embalagem vazia em cima da mesa de Suga e, por um momento, me senti ridículo por ter aceitado e comido aquilo que não passava de um símbolo do quanto ele poderia se sentir superior a mim. Caridade.

 

– Não? – Ele levantou as sobrancelhas, no mesmo momento em que ouvi a porta ser destrancada pelo tilintar das chaves no outro lado. O professor a abria vagarosamente e surgia dali de trás, apenas colocando sua cabeça para dentro indicando que já poderíamos sair. – Tudo bem, então. – Ele levantou na mesma hora. – Eu vou deixar a conta no seu armário, me pague pelo que consumiu. – Seu sorriso pareceu perverso quando, em um movimento só, Yoongi deu um tapa leve na garrafa de suco intocada sobre minha mesa, fazendo-o cair e derramar-se sobre todas as folhas em minha mesa.


 

O quinto dia pareceu uma tortura desmedida. Meu ódio por Yoongi aumentara em proporções gigantes, até mesmo mais do que quando ele havia estampado esse olho roxo que ainda não havia sumido, quando eu perdi boa parte da minha média por não entregar o trabalho que, sem remorsos, ele molhou no dia anterior. Dessa vez ele não havia chegado atrasado e muito menos havia pronunciado nenhuma palavra depois do professor deixar a sala, permanecendo em silêncio como fez no primeiro dia.

 

– Eu não encontrei meu pagamento no armário. – Ele finalmente preencheu o silêncio. Olhei para ele com um olhar que, se matasse de verdade, já teria o partido em pedacinhos. De fato eu havia encontrado um bilhete bem escrito dentro de meu armário com uma quantia baixa e ridícula escrita nele, mas eu não tinha certeza se ele falava sério ou só tentava me provocar. Haviam boatos de que Suga era um dos alunos mais ricos dali e alguns trocados meus não fariam diferença pra ele.

 

– Você falou sério mesmo? – Olhei para ele, que riu, balançando a cabeça positivamente. Suspirei antes de pegar minha carteira em meu bolso. Se ele queria aquilo, teria. Tirei algumas notas de dinheiro e joguei na mesa dele, que pareceu surpreso. – Pronto, fez alguma diferença?

 

– Eu tenho dinheiro pra comprar a sua casa, se eu quisesse. – Yoongi agora olhava para o dinheiro, organizando as notas baixas entre as mãos. – Mas como eu não posso realmente comprar ela, pelo menos tenho algo seu agora.

 

– O quê? – Voltei a olhar pra ele.

 

– Sempre me disseram que eu sou um desastre pra conversar com as pessoas. – Ele não olhava mais pra mim. – Então eu comecei a assistir filmes, sabe, sempre tem um popular rebelde… e a nerd que não sabe falar.

 

– Eu sou a nerd que não sabe falar? – Arqueei uma de minhas sobrancelhas, sem saber onde ele queria chegar.

 

– Eu nunca entendi o motivo de você nunca falar. Eu sou o mais rico daqui, e mais bonito também. – Ele sorriu, passando a mão pelos cabelos loiros. – Todo mundo quer ter a minha companhia e falar comigo… andar atrás de mim, fazer coisas por mim.

 

– Você não parece se importar muito com isso. Diferente dos filmes, você não dá a mínima pra eles. – Virei meu corpo na direção de Yoongi, que parecia, pela primeira vez, com sua calma rotineira completamente perturbada.

 

– Porque eu dou a mínima pra alguém que não dá a mínima pra mim. – Ele suspirou, apoiando-se em um dos braços para se levantar da cadeira e colocar a mochila nas costas mais uma vez. – Eu gosto de você, Hoseok. – Ele se curvou em minha direção, sobre meu corpo, e me senti petrificado quando Yoongi encostou seus lábios no meu, selando-os rapidamente antes de me dar as costas e caminhar até um dos armários da sala, o abrindo e tirando de lá o que parecia uma chave reserva.

 

Eu não sabia o que pensar. Meu corpo inteiro parecia petrificado enquanto minha mente reproduzia em looping o que havia acabado de fazer e a textura de seus lábios ainda pareciam estar sobre os meus. Eu assisti Yoongi destrancar a porta e sair, como se nada tivesse acontecido, e me deixar sozinho aqui. Ele sabia que podia sair a qualquer instante, sabia onde estava uma segunda chave e podia sair assim que o professor saísse… mas ele continuou ali. E agora eu tinha certeza que havia sido só por mim.


 

No sexto dia Yoongi não apareceu. O professor ficou as duas horas inteiras ali comigo por ser uma situação completamente diferente, ele não poderia simplesmente trancar um aluno sozinho em uma sala por duas horas. Eu não havia dormido e minha olheira se misturava com a sombra do hematoma roxo que ainda estava ali, e minha mente girava tanto desde ontem que eu não havia sequer conseguido prestar atenção na aula. O que ele havia dito e feito ainda se repetiam em flashes e eu duvidava até da minha sexualidade. Na verdade, eu nunca havia pensado muito bem nela, mas meu corpo parecia se derreter cada vez que eu pensava nos lábios de Yoongi mais uma vez. De repente, eu queria saber onde ele estava porque toda a minha imaginação passou a formular possibilidades do que ele faria no dia de hoje e ele simplesmente não havia aparecido… e os dois dias seguintes seriam fim de semana e, depois, finalmente, o último dia de detenção, onde depois Yoongi fingiria que nada disso teria acontecido. Ele não podia simplesmente me deixar sem respostas, mas, se realmente achava que a própria vida era um filme, Yoongi poderia estar apenas querendo fazer uma lista de corações quebrados.

 

No sétimo dia eu me sentia extremamente cansado. Era como se eu não tivesse descansado nada no final de semana e, isso era, em partes, verdade. Suga e suas atitudes inexplicáveis me fizeram passar a maior parte dos dois dias pendurado no computador para ver se achava alguma informação sobre ele; possuía todas as redes sociais possíveis e um número de seguidores maior até do que o número de alunos em nossa escola.... mas não postava haviam alguns dias. Eu não queria, mas me preocupei que algo pudesse ter acontecido a ele, embora a dúvida entre os motivos da ausência no último dia da semana se resumisse ao que ele havia feito comigo. Eu não fazia a mínima ideia do que estava acontecendo e, enquanto estava sentado naquela cadeira, apenas respondi os comentários do professor sobre Suga faltar novamente com alguns murmúrios baixos.

 

E então ele entrou na sala.

 

Mais quieto do que de costume, com um capuz cobrindo o rosto e fone nos ouvidos. Parecia estar em um universo paralelo e cumprimentou o professor com um aceno de cabeça, jogando-se em uma das primeiras cadeiras sem nem ao menos olhar para mim. Pela primeira vez percebi como gelo parecia percorrer minhas veias cada vez que ele entrava naquela sala. Por uma longa semana… e no último dia ele nem sequer falaria comigo.

 

Suspirei, vendo o professor fechar a porta mais uma vez, e me perguntei se Suga ainda estava com aquela chave da semana passada. Se fosse assim, ele poderia mais uma vez me deixar sozinho, mas ele apenas continuou ali, sentado e parado, balançando a cabeça no ritmo de alguma música que escutava, e eu senti meu corpo se levantar. Em movimentos impulsivos, caminhei até a frente da sala e parei na frente da mesa dele, estudando sua expressão completamente fechada até que ele levantasse o rosto para olhar pro meu.

 

– Yoongi…Suga. – Me corrigi para não soar tão impessoal. – Eu estava pensando no que você me disse.

 

– Você não tinha nojo de mim? – Ele arqueou as sobrancelhas, cruzando os braços. Eu nunca entenderia suas súbitas mudanças de humor, mas algo em seu olhar parecia dizer que ele estava entretido.

 

E então eu me curvei. Espalmei a mesa em sua frente e aproximei nossos rostos, Yoongi mantendo os olhos bem abertos para encarar os meus até que eu cedesse à pressão e os fechasse para beijá-lo. Senti seus dedos em minha nuca, aproximando nossos rostos ao máximo enquanto nossos narizes se chocavam e Suga entreabria os lábios como um convite mudo para que, em alguns instantes, nossas línguas se movessem de forma desenfreada. Seus dedos emaranhavam-se em meus cabelos enquanto eu apenas mantinha minhas mãos na mesa em sua frente, percebendo sua dificuldade quando Suga tentou levantar-se sem tentar descolar seus lábios do meu, mas eu o fiz. O estalo ecoou pela sala e Yoongi me encarou com seus lábios ligeiramente inchados por causa do beijo. Estávamos sem fôlego e eu tinha vontade de sair correndo, mas tudo o que fiz foi ficar parado enquanto Suga voltava a diminuir a distância de nossos corpos.

 

Com uma pressa desmedida, Yoongi levou suas mãos até minha cintura apenas para que levasse meu corpo contra o seu. O choque fez com que nossos quadris se batessem e Suga emitiu um ruído de contentamento, voltando a olhar para o meu rosto. Dessa vez, foi ele quem aproximou nossos rostos, roçando seu nariz no meu.

 

– Eu sabia, Hoseok. – Sussurrou, fechando os olhos, enquanto passava a roçar seus lábios no meu mais uma vez.

 

Cedi à tensão e deixei meus ombros relaxarem enquanto eu sentia o gosto de Yoongi de novo. Tinha gosto de morango, pasta de dente e… dele. Suas mãos encaixaram-se em meu maxilar enquanto nós voltávamos a mover nossas línguas desesperadamente respirando ruidosamente em busca de ar. Yoongi parecia extremamente bruto, agarrando meu pescoço e fazendo de tudo para morder meu lábio inferior cada vez que eu tentava separar nossas bocas mais uma vez.

 

Dessa vez foi Yoongi quem descolou nossos lábios, e tive medo que ele estivesse indo embora mais uma vez quando foi para trás da mesa do professor e puxou a cadeira, arrastando ruidosamente no chão até que a prendesse na maçaneta da porta. Puxou a porta várias vezes pela maçaneta para ter certeza de que ela não abriria de jeito algum e se voltou para mim, desabotoando sua camisa e caminhando lentamente em minha direção, até que exibisse seu peitoral nu e deixasse a camisa cair no chão.

 

Quando vi, nos beijávamos de novo e agora Yoongi tirava a minha camisa. Senti minhas coxas chocarem-se contra uma superfície lisa e percebi que Suga me prendia entre seu corpo e a mesa do professor, me obrigando a pegar impulso para sentar-me sobre ela. Yoongi, sem perder tempo, encaixou-se entre minhas pernas e fez questão de friccionar nossos membros por cima da calça, o seu visivelmente desperto enquanto eu tentava não ceder a ele, embora estivesse falhando completamente ao sentir minha calça ficar cada vez mais apertada.

 

Suas mãos passaram a explorar todo o meu corpo enquanto eu fazia o mesmo, arrastando minhas unhas mal cortadas por suas costas enquanto Yoongi resolvia marcar meu pescoço com chupões e mordidas que me fazia soltar ruídos baixos. Abri meus olhos, enxergando a janela da sala de aula atrás de nós e não deixando de abrir um sorriso enquanto Yoongi continuava me massacrando com sua boca e as mãos apertando a lateral de meu corpo. Eu, Hoseok, completamente entregue aos encantos de Yoongi, coisa que seria inimaginável há uma semana atrás. E eu estava gostando… eu me sentia com uma onda de choques elétricos passando por meu corpo até que Yoongi se separasse de meu corpo, me olhando sugestivamente.

 

– Cuide de mim. – Ele sorriu e, antes que eu pudesse perguntar alguma coisa, Yoongi me puxou brutalmente pelos cabelos, me abaixando até que nossas posições estivessem invertidas: ele sobre a mesa e eu ajoelhado entre suas pernas. Ele pegou cuidadosamente minha mão, fazendo-me massagear seu membro, enquanto eu o fitava completamente assustado. – Não fique com medo, Hoseok. Eu sei que você quer.

 

– Eu… posso? – Olhei pra ele e me senti extremamente idiota na mesma hora. Yoongi sorriu e balançou a cabeça positivamente, enquanto abria suas calças e levantava seu corpo para que eu pudesse abaixá-las sem problema algum… e resolvi acabar logo por isso, puxando sua boxer para baixo e revelando seu membro completamente rígido.

 

Vi Yoongi abrir um sorriso enquanto eu estirava minha língua e tocava sua glande rosada, fazendo-o soltar um gemido antes de fechar os olhos e atirar sua cabeça para trás. O envolvi com minha mão, fazendo movimentos vagarosos para finalmente tomar coragem para me curvar, envolvendo-lhe a glande e sentindo o gosto agridoce de Yoongi. Deixei com que o ruído de minhas sucções ecoassem pela sala e me desafiei a baixar a cabeça cada vez mais, sentindo seu membro passar por minha boca e quase firmar-se em minha garganta, impedindo-me de respirar com alguns segundos enquanto os barulhos que Suga faziam denunciava que ele precisava que eu me movesse.

 

Meus dentes arrastaram-se cuidadosamente pela pele sensível e eu apenas continuei meus movimentos, iniciando um vai e vem deleitando-se com a intensidade que Yoongi gemia e como ele havia levado seus dedos até meus cabelos para poder ditar os movimentos, me obrigando a ir cada vez mais rápido. Eu não sabia de onde hava tirado a coragem de fazer aquilo tudo, mas, naquele momento, meu corpo parecia estar apenas respondendo a Yoongi e ao que ele queria. Eu não era capaz de sequer lembrar do meu nome.

 

E então, Yoongi puxou minha cabeça para cima e eu percebi que ele não iria aguentar se eu continuasse. Eu o olhava atônito, não podendo acreditar no que eu havia acabado de fazer, mas tive pouco tempo para pensar enquanto ele me obrigava a ficar de pé de novo e me livrava do aperto de minhas calças, abaixando-a juntamente com minha boxer e me fazendo tirá-las para as atirar, junto com os sapatos, para qualquer lado da sala, enquanto sentia meu rosto corar por estar extremamente exposto para Suga, embora ele estivesse do mesmo jeito.

 

Ele apenas sorriu. Pegou-me pelos ombros e me virou habilidosamente, fazendo-me apoiar na do professor e ficar numa posição completamente exposta para ele, empinado para Suga que correu todos os seus olhos por meu corpo antes de levar seus dedos até minha boca. Ele me abraçou por trás, fazendo seu pênis rebater em uma de minhas nádegas e soltar um gemido, enquanto ocupava minha boca com três de seus dedos em um vai e vem lento enquanto eu fechava meus olhos, temendo o que aconteceria depois que tirou seus dedos de minha boca e, por um momento, pareceu não fazer mais nenhum contato comigo.

 

Gritei alto quando Suga levou seu primeiro dedo umedecido para minha entrada. Soltei todo o ar de meus pulmões em um grito surpreso, mas, após isso, não consegui fazer nada além de ficar mudo enquanto ainda assimilava o que estava acontecendo. E minha entrada continuava apertando-se ao redor de Yoongi, que agora tentava inserir o segundo dedo, e aquela sensação não era de todo ruim. Apenas fechei meus olhos e tentei aproveitar a sensação antes que Suga tirasse os dedos dentro de mim e friccionasse sua glande de surpresa contra minha entrada.

 

E então eu gemi. Pela primeira vez havia conseguido exteriorizar tudo o que eu estava sentindo agora; porque, quando havia levantado da cama, nunca havia pensado na possibilidade de um dia poder transar com um cara que eu pensava que odiava. Mas eu não odiava. Ele estava aqui agora e eu sentia muito mais do que qualquer atração carnal. Havia sentimento nos olhos de Yoongi, em seus sorrisos por meu corpo nu e em todos os seus atos… como o que fizera em seguida, pressionando seu membro contra minha entrada e me fazendo gritar novamente.

 

Ele levou uma de suas mãos até a minha boca para me calar antes que alguém notasse o que acontecia. Prendi minha respiração para sentir Suga adentrar vagarosamente por meu interior, que contraía-se tentando expulsá-lo de lá e só o fazia gemer mais. Meu corpo sofria leves espasmos e eu podia sentir Yoongi pulsar dentro de mim, eu sabia que ele estava se segurando para não se mover e eu, ignorando toda a dor que sentia agora, joguei meu quadril para trás, mordendo meus lábios fortemente para não gritar novamente e só soltar uma série de gemidos sôfregos, enquanto Suga afundava suas mãos em minha pele e me segurava com força enquanto começava movimentos de vai e vem ainda vagarosos, preocupando-se com a dor que eu podia estar sentindo.

 

Eu estava transando com Yoongi. Eu podia sentí-lo dentro de mim agora, e, aos poucos, a dor que eu sentia transformava-se em um prazer extremamente indescritível. Yoongi pareceu notar e, agora, passou a fazer movimentos um pouco menos contidos, aumentando a velocidade das estocadas enquanto eu gemia e praticamente gritava, agarrado à borda da mesa e escondendo minha cabeça sobre meus braços, enquanto ouvia o barulho do choque entre nossas peles e os gemidos de Suga preencherem a sala.

 

Repentinamente, ele saiu dentro de mim e eu senti como se algo faltasse. Eu podia ouvir sua respiração e levantei a cabeça, me virando para ele, que me puxou de frente para si pelos meus quadris, fazendo-me sentir o quanto eu estava dolorido por conta daquilo. Ele sorriu e levou suas mãos até meu maxilar, puxando-me para um beijo e me redirecionando para cima da mesa, mas, dessa vez, para cima dele.

 

Ele havia se sentado na mesa e agora posicionava-me em cima dele, os olhos atenciosos para o modo de como eu me levantava e ele me amparava com suas mãos em minhas nádegas, abrindo-as o bastante para que eu pudesse abaixar o corpo e sentir a glande de Yoongi roçar contra minha entrada. Olhei para dentro de seus olhos; eu estava despreparado e pego de surpresa, mas com certeza sabia o que fazer. Quebrei nosso contato visual ao fechar os olhos e tomar o membro dele em minha mão para guiá-lo até minha entrada e, de uma vez, ignorando tudo o que eu podia sentir, abaixar-me e jogar meu corpo contra suas coxas, fazendo-o soltar um gemido alto e longo.

 

Eu podia ouvir meu nome saindo de sua boca e senti sua mão tomar o meu membro, até então completamente ignorado, para fazer movimentos rápidos de vai e vem que acompanhavam o movimento de sobe e desce que eu havia começado a fazer, lentamente, no pênis de Yoongi. Eu podia me sentir pulsar em sua mão e me sentia extremamente sensível, como se estivesse próximo de meu ápice, e percebi que isso também acontecia com Suga quando ele deixou de me masturbar, fazendo-me sentir meu próprio membro friccionar-se contra os nossos abdomens e gerar uma sensação completamente indescritível.

 

Yoongi começou a ditar meus movimentos, fazendo-me cavalgar desenfreadamente enquanto ele lançava seu quadril para cima, apenas para aprofundar cada vez mais nosso contato. Eu escondia meu rosto em seu pescoço, mordiscando-lhe por ali, enquanto eu tinha quase certeza que ele mantinha os olhos abertos enquanto gemia cada vez que nossas peles se chocassem. E eu pude sentí-lo pulsar dentro de mim enquanto praticamente gritava meu nome. Eu me mantinha mudo, sentindo espasmos por todo o meu corpo, quando uma onda me atingira fazendo-me jogar minha cabeça para trás e gemer de um modo extremamente alto enquanto meu corpo ondulava-se em espasmos com uma sensação completamente anormal e indescritível, quando eu finalmente me liberava em jatos entre nossos abdomens e nos sujava, podendo ouvir um ruído satisfeito de Yoongi.

 

Desfaleci contra seus braços, não tendo força nem ao menos para levantar minha cabeça enquanto ele simplesmente continuava investindo contra meu corpo, que eu havia parado de mover e agora dependia da movimentação de Suga, que ainda conseguia me sustentar com suas mãos para atirar seu quadril pra cima e cada vez mais violar meu interior que o apertava.

 

Abafei meus gemidos na curva entre seu pescoço e seu ombro enquanto o sentia tremular contra meu corpo. Os gemidos de Yoongi tornaram-se mais altos e mais numerosos, enquanto ele parecia aumentar de modo indescritível a velocidade de suas estocadas até que eu o sentisse pulsar cada vez mais dentro de mim… até que ele atingisse seu ápice em um grito carregando meu nome e se liberasse em jatos diretamente em meu interior, fazendo-me o sentir me preenchendo com seu gozo, diminuindo gradativamente seus movimentos até se manter parado, apenas encaixado em mim.

 

– Oh, Hoseok… – Sua mão saiu em um fio de sussurro, enquanto ele beijava a lateral de meu rosto, fazendo-me levantar a cabeça para poder encarar seu rosto completamente suado, com os cabelos claros grudando-lhe na testa. Meus olhos pareciam completamente fora de foco e eu não conseguia o responder, fazendo-o sorrir mais uma vez e afagar meu cabelo igualmente suado, suspirando. – … Eu gosto tanto de você. –  Ele fechou os olhos.

 

– Yoongi… Se você gosta… –  Fiz um esforço para que minha voz saísse, sendo ajudado pelas mãos de Suga para me erguer e tirá-lo vagarosamente de dentro de mim, de um modo dolorido e completamente estranho, como se não fizesse mais sentido não o ter me preenchendo. Ele abriu os olhos me deixou sentar novamente sobre uma de suas coxas, acariciando a lateral de meu corpo. – ...Por que fez tudo aquilo comigo?

 

– Eu gosto de clichês.

 


Notas Finais


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xoxo


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