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História Her - Camren - Pra onde está me levando?


Escrita por: camren-in-love

Capítulo 25 - Pra onde está me levando?


Fanfic / Fanfiction Her - Camren - Pra onde está me levando?

Camila POV

Lauren dirigia rápido. Ela olhava pra mim vez ou outra enquanto eu permanecia esperando que ela falasse algo, mas ela não o fez.

Ela respirava fundo e tentava relaxar os ombros. Eu sorri por um momento até começar a me perguntar para onde ela estava nos levando.

- Para onde estamos indo? – Decidi perguntar.

- Para onde acha que estamos indo? – Perguntou de volta e me olhou nos olhos por breves segundos, voltou a focar na direção.

- Eu não sei, na verdade. – Respirei fundo. Não parecíamos voltar pra casa. – Pode me dizer para onde está me levando?

- O que eu disse que faria quando saímos de lá? – Ela me devolvia perguntas em vez de respostas. Eu era curiosa demais pra entrar em jogos agora.

- Vamos pra um motel? – Ri com a ideia do lugar para onde ela me levaria. – Ou você está me levando para o meio do nada?

- Estou te levando pro meu apartamento. – Mais uma vez ela segurou os olhos nos meus por segundos. Era rápido demais. Eu queria poder olhar em seus olhos pelo resto da minha vida, mas então eu lembrava de o quão nervosa e sem saber o que fazer seus olhos me deixavam.

- Não sabia que tinha um apartamento. Pensei que morasse com os seus pais.

- E eu moro. – Falou rápido antes de dobrar em uma rua. – Ganhei esse apartamento quando entrei na Universidade, mas tive que me mudar para Seattle e acabei o deixando sozinho enquanto eu tento arrumar meu próprio dinheiro para comprar meus móveis.

- Você já voltou pra Miami. Por que não mora nele? - Okay, talvez todos saibam desde sempre. Eu nunca paro de perguntar.

- Não iria me sentir bem morando sozinha ainda. Eu gosto do meu espaço, mas ainda não me vejo sozinha no meu próprio apartamento. Ainda preciso dos meus pais de vez em quando. – Sorri olhando para o edifício enorme em que estacionamos em frente.

- Você tem um apartamento aqui? – Era realmente um edifício enorme, com muita segurança e em um dos bairros mais caros de Miami. Ela sorriu mais largo. – Tem um apartamento aqui e não tem dinheiro para mobiliar?

- Não da forma que eu quero. – Piscou e parou o carro no portão da garagem. Ela falou com alguém se identificando. Talvez nem conhecessem ela de fato por ela não morar realmente aqui.

O portão abriu e ela passou com o carro para dentro do lugar. Meus pais tiveram dinheiro apenas pra um carro, imaginei o tanto de dinheiro que os Jauregui deveriam ter de fato, mas isso de longe me importava.

Lauren estacionou o carro e desceu levando consigo sua bolsa. Eu fiz o mesmo. Ela me olhou do outro lado do carro e sorriu um tanto alta demais. Me bateu agora que eu a havia deixado dirigir mesmo depois de beber mais copos de whisky do que realmente deveria. Lembrei do gosto forte quando a beijei.

- Vamos subir. – Falou e eu andei até ela.

Lauren caminhou ao meu lado, mesmo que eu estivesse um pouco atrás dela. Nós passamos pela recepção do edifício e então tomamos o elevador que deveria ser mais caro que meu próprio carro.

- Os seus pais trabalham de que? – Perguntei quando ela pressionou o botão para um dos andares mais altos. Pelo menos ela não me levaria para sua cobertura.

- Importa? – Perguntou de volta.

- Só fiquei curiosa.

- Você é curiosa demais sempre, Camila. E muito teimosa também. Sua teimosia a trouxe até aqui. Eu juro que a levaria pra casa exatamente como estava nos planos, mas foi teimosa e me beijou quando eu disse para manter os olhos no palco, agora você vai passar a noite aqui comigo. – Esse era um dos momentos em que eu não sabia se queria olhar em seus olhos para sempre ou queria me afundar em um buraco e sumir. Como poderia ter tanto poder no olhar?

- Você não manda em mim. Posso fazer o que eu quero e...

- Você está errada, srta. Cabello. Ainda não sabe... – Ela chegou mais perto e eu dei um passo para trás batendo contra o espelho na parede do elevador. – Mas você é minha.

Eu não era dela. Estava longe de ser, mas algo em suas palavras, no tom da sua voz e em sua confiança fizeram com que eu caísse novamente. Eu não sou sua. Repeti pra mim mesma na minha cabeça. Não sou.

Eu não era dela, mas nada me impediu de começar a me entregar novamente a ela ali mesmo. Pouco nos importou se haveria câmeras no elevador.

Lauren me beijou com desespero e possessividade. Minha perna esquerda subiu até sua cintura quando ela me pressionou mais forte conta o espelho e empurrou seu corpo contra o meu enquanto deslizava a mão novamente por baixo do meu vestido, dessa vez parando com a mão sobre minha bunda e a apertando forte fazendo com que eu quase gemesse em sua boca.

O elevador parou e as portas abriram no andar em que ela havia digitado no painel. Lauren me puxou para fora ainda me beijando. Ela me empurrou novamente contra a parede do corredor. Havia na minha mente o fato de estarmos em um corredor em um prédio desconhecido por mim e que talvez pessoas pudessem surgir de seus apartamentos, mas eu não a parei.

Lauren me soltou e respirou fundo olhando ainda pros meus lábios. Umedeceu os delas e eu mordi o meu. Aquela noite séria longa de fato.

Nós entramos em seu apartamento. Ela acendeu alguns abajures, o que revelou realmente um ambiente com pouca mobília. Lauren deixou os saltos na sala e jogou a bolsa sobre o sofá solitário antecedendo a janela grande de vidro do apartamento.

Ela não disse nada quando me empurrou até o que deveria ser seu quarto. Havia uma cama grande e pouca coisa também. Eu estava de costas quando ela desceu o zíper do meu vestido e passou a beijar cada parte da minha pele agora exposta. O vestido caiu aos meus pés.

Como poderia ser tão bom ter alguém que soubesse exatamente onde você gostava de ser tocada, mesmo que ela não lhe conhecesse muito bem? Lauren sabia exatamente o que fazer para que nada invadisse minha mente a não ser a ideia de tê-la comigo.

Dei um passo na direção da cama, deixando o vestido para trás e Lauren me empurrou contra o colchão macio. Ele não cheirava a poeira ou algo do tipo, parecia limpo. Ela se desfez do seu próprio vestido mais rápido do que eu esperava enquanto eu tentava alcançar o meio da cama.

Em segundos ela subiu na cama e deixou uma perna de cada lado da minha cintura, sentando sobre minha bunda e inclinando o corpo pra frente para enfim beijar minha nuca.

Meus olhos estavam fechados, eu só podia sentir meus movimentos sobre mim e suas mãos deslizando vagarosamente sobre as minhas costas enquanto arrepios me invadiam por todos os lados.

Ela mudou sua posição, desceu um pouco mais e sentou sobre minhas coxas, eu quase podia sentir o quão molhada ela também estava. Era incômodo ainda estar de calcinha, mas eu esperei por seus próximos passos.

- Você tem uma bunda enorme. – Falou com a voz rouca e eu apertei os olhos com mais força. Era como se ate sua voz me deixasse mais molhada. Ela deu um tapa na minha bunda e a apertou antes de sair de cima de mim e levar minha calcinha junto. – Fique de quatro.

Eu não fiz exatamente o que ela disse na mesma hora e também não esperei por sua impaciência quando ela puxou minha cintura e me levantou, fazendo com que eu ficasse de joelhos e então empurrasse meu tronco para frente, me fazendo ficar na posição que ela havia mandado.

Outro tapa foi estalado na minha bunda e eu gemi. Ela deslizou a mão onde havia acabado de bater e senti seus lábios no mesmo lugar logo em seguida. Suspirei. Outro tapa, mais um gemido, outro beijo. Por que ela não acabava logo com isso?

- Lauren, faça logo. – Falei antes de sentir uma mordida muito perto de onde ela havia acabado de bater de novo.

- Calada. Demoro o quanto eu quiser com isso. – Disse firme e apertou minha bunda com as duas mãos, deixando que uma delas deslizasse por entre as minhas pernas e alcançasse finalmente o centro úmido do meu corpo. Prendi a respiração. – Você fica sempre tão molhada, amor. Não iria poder negar o fato de você ser minha de verdade.

- Eu não sou... – Ela enfiou dois dedos em mim. Eles deslizaram rápido pra dentro e ela os empurrou mais forte depois de um segundos. Não havia mais nenhuma palavra na minha mente agora. Seus movimentos lentos, ela beijando a parte inferior das minhas costas e parte da minha bunda. – Mais rápido! - Gemi.

Segurou minha cintura e apertou com a mão livre, intensificou os movimentos e eu baixei a cabeça contra o travesseiro que havia puxado sem ao menos perceber.

- Você gosta quando eu faço assim? – Perguntou enfiando cada vez mais rápido e mais fundo. Eu tentando não gemer alto contra o travesseiro. – Gosta quando eu te fodo assim, Camila?

- Não deveria... – Gemi. – Ter vindo... – Outro gemido. – Com você.

- Mas você veio exatamente porque sabia que eu te foderia assim depois. Nós nunca conseguimos resistir. Não conseguimos na festa. – Deslizou os dedos com mais força dessa vez. – Não conseguimos depois. Toda vez que eu sentir vontade de ter meus dedos em você, eu vou ter, porque eu cansei de ficar me privando disso e tendo que resolver sozinha na minha cama no meio da noite. E eu vou ter porque você também vai querer.

Seus dedos saíram de dentro de mim e ela me puxou, fazendo com que eu deitasse com as costas no colchão e olhasse em seus olhos. Deitou sobre mim com as pernas entre as minhas, fazendo pressão contra meu sexo. Gemi novamente. Ela me beijou.

Sua mão encontrou novamente seu caminho para onde eu deveria ser tocada e ela entrou com os dedos novamente em mim, a boca ainda colada na minha.

- Sinta como você também quer, Camila. Sinta como você é minha. Porque você tem que ser. – Falou contra minha boca e mordeu meu lábio inferior em seguida. Minha respiração forte batendo contra seu rosto e ela batendo os dedos dentro e fora de mim. Eu estava vindo a qualquer segundo. – Me mostre que é minha, Camila.

Minhas mãos apertaram contra a lateral do seu corpo e os cobertores na cama. Minha coluna inclinou contra ela e eu gemi mais alto. Ela estava com os olhos presos ao meu rosto e sorriu quando soube que eu havia gozado. Movimentou os dedos mais algumas vezes e então os tirou. Ela continuou me olhando quando levou os dedos até sua boca e os chupou limpando o líquido do meu gozo em seus dedos. Eu pendi a cabeça pra trás e quase a quis novamente dentro de mim.

Suas mãos pararam do lado do meu corpo e ela se apoiou para não deixar seu peso todo sobre mim. Sorriu novamente e beijou meu queixo, seguindo os beijos para minha mandíbula e pescoço. Ela respirou fundo.

- Sabe quantas noites eu tive que satisfazer a mim mesma sozinha porque você estava na minha mente e me deixava molhada sem ao menos me tocar? – Perguntou com a boca contra a pele do meu pescoço. Eu ainda tentava respirar normalmente e acalmar meu coração que explodia em meu peito. – Muitas noites, Camz.

Eu ainda apertava forte o cobertor da cama enquanto minha outra mão estava parada contra a lateral do seu corpo, a empurrei para o lado e subi sobre ela. Lauren com um sorriso perigoso nos lábios. Eu a beijei com o mesmo desespero de mais cedo. Minha vez de tê-la pra mim. Se eu era dela, então ela também seria minha.


Notas Finais


What's up, guys??
Não vou falar muito sobre esse cap. Vocês já notaram que uma quer a outra, que a Lauren já começou com o joguinho dela de dizer que a Camila é dela e a Camila, por vez, também quer ter a Lauren como dela.
Comentem comentem.
Vocês acham que agora o barco anda?
2bjos
Emma


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