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História Her - Camren - Ninguém vai me roubar de você


Escrita por: camren-in-love

Notas do Autor


🌝 leiam as notas finais. Pls
Love only!!!

Capítulo 40 - Ninguém vai me roubar de você


Fanfic / Fanfiction Her - Camren - Ninguém vai me roubar de você

Camila POV

- Estive me perguntando o porque de você não atender seu celular. – Lauren estava de pé parada do lado de fora do campus, mais preciso, no estacionamento, encostada no meu carro. Ela sorriu.

- Talvez porque eu estivesse em prova? – Ela sorriu sozinha. Eu dei a volta no carro.

- Está fugindo de mim? – Perguntou seguindo meus passos.

- Não. Por que acha isso? – Tirei a chave da minha mochila e encaixei na porta do carro. Ela puxou meu braço fazendo com que eu ficasse de frente para ela. Não me machucou.

- Ainda está chateada comigo por ontem? Você chegou correndo aqui pra ver como ele estava, não é? - Agora ela estava séria e com um olhar assustador na minha direção.

- Sim e sabe o que aconteceu? Ele não quis falar comigo por sua causa. Disse que você jogou o carro pro lado e fez ele cair da bicicleta e continuou ameaçando ele mesmo ele ainda estando no chão. Você está fora de controle. – Eu respirei fundo. Ela apenas me encarou, mas não por muito tempo. Sua respiração mudou. Ela pareceu tremer e seu olhar não focava em nada. - Lauren, você está bem?

- Você não sabe se eu estou fora de controle. – Ela deu um sorriso irônico e se afastou. – Você não pode deixar de me amar por causa disso. Eu só... E-eu... Eu não quero que ninguém te roube de mim agora que eu te tenho pra mim.

- Você ta bem? Ta conseguindo respirar? Eu não deixei de te amar. De onde você tirou isso? – Me aproximei dela e segurei sua mão. Ela olhou nossas mãos juntas. – Eu fiquei brava pelo o que fez. Você fica fora de controle toda vez e sim, eu fico chateada, mas isso não me faz te amar menos. Eu só não gosto que faça isso, okay? Ninguém vai me roubar de você.

- E se aparecer alguém melhor? Se você quiser um garoto de novo? Como eu posso ter certeza? – Ela tremeu. O corpo, a voz, a respiração. Seus olhos encheram de lágrimas e meu coração apertou. Droga! Ela não podia chorar agora. – Eu tenho medo que encontre alguém melhor. Desculpa!

- Ei, eu não vou encontrar ninguém melhor. Você é a melhor pra mim. Não fica assim, por favor. Está tudo bem. Você só tem que tentar se controlar um pouco mais. Ninguém nunca vai me roubar de você porque eu nunca vou te deixar. Você não me deixa e eu não te deixo, lembra? – Ela apenas me abraçou e talvez suas respostas e medos tivessem vindo com seu abraço. Ela me apertou. Puxou minha blusa como se quisesse ter certeza que eu ainda estava ali com ela. – Não vou te deixar. Está tudo bem. Fica calma.

Ela não ficou calma. Literalmente desabou em choro e eu entrei quase em desespero por a ver tão frágil. Eu a apertei de volta em meus braços enquanto ela parecia não querer desfazer nosso abraço nunca. A abracei forte certificando de que eu estava ali e não queria estar em nenhum outro lugar.

Eu tentei a fazer parar de chorar, mas tudo o que ela fazia era chorar e tentar se desculpar mais entre os soluços. Eu abri a porta do carro do outro lado e a fiz entrar.

Lauren ainda chorava quando eu parei em um sinal vermelho já um pouco distante de campus. Ela me olhou e respirou fundo tentando controlar o choro. Jogou a cabeça para trás. Apertou as próprias coxas.

- Meu carro ficou no estacionamento do campus. – Falou e riu por um segundo. Ela começou a chorar de novo.

- A gente liga pra alguém ir buscar o carro pra você. Só tenta parar de chorar, por favor, eu não gosto de te ver assim, amor. – Puxei sua mãos para a minha e a coloquei sobre a minha coxa. Ela me apertou suavemente. – Nós estamos bem. Vamos, pra onde você quer ir?

- Quero que vá pra Seattle comigo. – Eu a olhei rapidamente. Ela tinha o olhar fixo em mim. – Por favor. Eu não vou ficar bem sem você lá.

- Eu vou dar um jeito na minha agenda pra ir com você. Não se preocupa sobre isso porque...

- Eu posso comprar as passagens? – Sorriu.

- Sim. Você pode. – Eu sorri de volta. Ela se inclinou e beijou meu rosto rapidamente. – Agora fica quietinha aí. Vou te deixar em casa.

- Não vai ficar comigo? – Perguntou parecendo ficar triste de novo.

- Tenho outra prova amanhã.

- Eu te ajudo a estudar. Você não precisa de ajuda? – Ela pareceu quase desesperada para que eu a deixasse ficar comigo. Quis rir.

- Okay, você pode me ajudar a estudar pra prova. – Sorriu outra vez. Talvez eu fosse morrer um pouco todas as vezes que olhasse em seu rosto e não encontrasse seu sorriso pra mim. Eu estava me sentindo mal por ter feito ela chorar.

Se ela me ajudou com o estudo? Mais ou menos. Na verdade, depois que chegamos na minha casa e comemos com a Sofi e mama, que estava de férias, graças aos deuses, nós subimos para o meu quarto e tudo o que ela fez, foi deitar ao meu lado e mexer no meu cabelo até que eu caísse no sono enquanto lia meu livro sobre historia da arte.

Eu acordei três horas depois com minhas pernas entrelaçadas com as dela. Suas mãos perdidas ainda no meu cabelo. A respiração tranquila contra o meu pescoço. Ela estava tão calma.

A deixei dormindo na cama e tudo o que quis fazer foi desenha-la, mesmo que nunca tivesse parado para desenhar algo realmente antes. Ela estava tão bonita e pensei que talvez pudesse conseguir algo num papel. É claro que eu estava errada quanto ao tentar desenhar seu rosto. Eu era péssima nisso, ao contrário, eu conseguia desenhar estruturas de ambientes e ter alguma noção de arquitetura mesmo no início do curso. E isso era ótimo. Voltei a ler meu livro.

Baixei a cabeça por um minuto na mesa. Meus olhos estavam cansados. Não demorou muito para que eu sentisse seus lábios na minha nuca indo caminho ao meu ombro e voltando para o meu pescoço. Suas mãos nos meus braços fazendo uma leve pressão e aumentando os arrepios pelo meu corpo.

- Você parece cansada. – Arrastou a voz na minha orelha e eu respirei fundo inclinando a cabeça para o lado lhe dando espaço para beijar meu pescoço.

Ela sabia o meu ponto fraco. Eu disse brincando uma vez “Não beije o meu pescoço assim se você não estiver disposta a cair na cama sem roupa comigo.” Espero que ela sabia para onde está indo agora.

- Um pouco. – Sorri. Ela mordeu o lóbulo da minha orelha e desceu a mão desde a minha clavícula entrando por dentro da minha blusa. Ela sabia.

- Então volta pra cama comigo. – Ela mal alcançou meu seio esquerdo e o apertou. Eu gemi em resposta. Um tanto alto demais. Ela gargalhou e tapou minha boca. – Sua mãe está lá embaixo. Tente fazer silêncio.

Eu não queria fazer silêncio. Meus gemidos estavam presos na minha garganta tinham dias e eu só a deixaria me tocar de verdade se fosse em um lugar onde eu pudesse gemer o quanto ela merecia. Em vez de me deixar ser levada para a cama e deixar que ela fizesse seu trabalho, eu a empurrei para o colchão.

- O que você está fazendo? – Lauren perguntou quando desci seu short junto com sua calcinha. - Camila, tranque a porta. Eu não quero que sua mãe ou a Sofia entrem aqui e nos veja assim.

Ela pareceu preocupada olhando para a porta enquanto eu voltava meu caminho deslizando as mãos pelas suas pernas. Deu um tapa na minha mão e gesticulou com a cabeça em direção a porta. Revirei os olhos e corri para tranca-la.

Deu uma gargalhada quando eu pulei de volta pra cama e a beijei. Seu riso morreu e um gemido escapou durante nosso beijo. Minha mão apertou sua coxa e a trouxe para cima. Ela envolveu minha cintura.

Lembrei por quanto tempo estive perdida nela, por ela. Desde o dia em que nos conhecemos até o dia em que ela finalmente deixou escapar que me amava. Lauren nunca foi perfeita e deixou isso claro. Eu também não era. Ela podia ser ciumenta demais e causar caos demais, mas nunca seria maior que o caos que ela deixava na minha mente em momentos como esses.

Eu a queria beijar o corpo inteiro. Tocar em cada centímetro do seu corpo apenas para descobrir seus desejos. Queria poder lhe fazer gemer o meu nome como sempre. Sentir no meu corpo a sensação devastadora que seus gemidos me faziam sentir. Minha mente corria em um caos por não saber o que fazer em seguida. Eu só a queria pra mim agora e o tempo todo e ao mesmo tempo que eu a queria, eu também queria ser dela e eu era.

Havia um sorriso malicioso em seus lábios. Ela buscou meu cobertor na cama para apertar. Desci meu boca de volta para suas coxas. Eu não a quis torturar, mas era tão bom a ver quase implorando, que permaneci apenas a beijando cada vez mais próximo da sua virilha. Ela se mexendo desconfortavelmente. O sorriso agora era meu enquanto ela tinha os olhos presos em mim observando cada beijo que eu dava em sua coxa.

Lauren tinha o melhor perfume de todo o universo. Seu cheiro de mulher me deixava quase louca. A desejei cada vez mais. Eu a encarei nos olhos. Minhas mãos a trouxeram mais para baixo na cama e meus lábios deixaram um beijo sobre o seu sexo. Ela perdeu a respiração e sorriu. Pareceu impaciente. Eu queria bater nela por ter me causado esse caos novamente, mas só a bateria se isso a causasse prazer em algum momento.

Minha boca a encontrou novamente e ela fechou os olhos inclinando a cabeça para trás e elevando o quadril. Forçou para controlar o gemido. Ela quase choramingou quando a suguei mais forte. A coluna inclinou e o corpo tremeu. Eu sorri outra vez. Ela também estava desesperada por mim.

- Camila!! – Mama bateu na porta duas vezes.

Eu me afastaria dela para responder algo, mas suas mãos voaram para a minha cabeça e ela me pressionou ainda mais contra o seu corpo. Eu não parei. Lauren mordeu o lábio inferior para não deixar escapar nenhum gemido. Mama chamou outra vez e bateu na porta. Lauren aproveitou as batidas para deixar o ar pesado sair e um gemido baixo escapar em um deslize. Apertou os dedos em volta do meu cabelo.

- Camila, vocês estão dormindo? – Mama disse alto. Eu quis rir. Lauren respirou fundo.

- Porra, só continuei. Eu estou quase... – Sussurrou e pressionou mais minha cabeça contra ela. Eu tinha que controlar minha própria respiração.

Ela soltou uma mão do meu cabelo e a colocou sobre a minha mão que estava acima do seu quadril, fazendo com que ela não fechasse as pernas. Inclinou o quadril para o alto. Apertou minha mão. Sua outra mão voou para o cobertor ao seu lado. Ela puxou as cobertas para sua boca e gemeu tentando abafar o som com o tecido grosso e a própria mão. Seu corpo tremeu novamente. Ela havia vindo pra mim e havia vindo forte.

A maçaneta da porta girou e eu quase ri lembrando de quando Dinah havia nos pego assim na cama durante a festa. Sorte minha, minha porta realmente trancava e mama não conseguiu entrar.

- Camila? – Chamou outra vez. Lauren ainda com os cobertores no rosto. Seu peito subindo e descendo em uma respiração difícil e irregular.

Puxei o cobertor do seu rosto. Ela estava sorrindo pra mim. Mordeu o lábio outra vez. Joguei o cobertor sobre seu corpo. “Finge que está dormindo” Movi meus lábios para que entendesse o que eu queria dizer. Lauren piscou um olho ainda sorrindo e virou de lado fechando os olhos como se estivesse dormindo. Ela ainda estava tentando respirar direito, porém.

Deixei a cama e limpei a boca na manga da minha blusa antes de finalmente abrir a porta. Fiz minha melhor cara de quem havia acabado de acordar. Mal mama sabia que minha calcinha estava mais do que molhada.

- Acordei vocês? – Perguntou tentando espiar por trás da porta.

- Não, a Lauren ainda ta dormindo. – Fingi um bocejo.

- Sofia vai pra festa de pijama da Emily. Eu e seu pai vamos pro casamento do Louis. Vocês podem pedir algo pra comer ou esquentar o que sobrou do almoço. Ela vai dormir aqui? – Mama perguntou novamente. Se eu estava feliz com a noticia de que a casa seria só nossa essa noite? Eu quase gritei de felicidade.

- Não sei. Acho que sim. Ainda vou terminar de estudar e ela estava me ajudando, mas acabamos dormindo. – Sorri. Mama elevou uma sobrancelha.

- Quero a porta aberta quando a Lauren estiver aqui e nós estivermos em casa. Ela não é um garoto, mas sei bem o que vocês podem fazer enquanto dizem que estudam. – Deu de ombros e se afastou caminhando para o quarto da Sofia. Eu ri. – Vem ajudar a Sofi a colocar as roupas certas na mochila. Não deixa ela levar todas roupas do armário.

- Estou indo. – Eu fechei a porta e gargalhei. Lauren estava olhando pra mim com a mão na boca tentando não rir alto também. – Você me faz perder o controle.

- E você acha que pode reclamar quando eu perco o meu. – Riu. Eu serrei o olhar em sua direção. Pulei sobre a cama e a beijei novamente. – Você quer estudar a noite toda ou estudar?

- Eu quero você! – Ela me abraçou e me beijou de volta.

- Você me tem desde o dia em que eu te vi gritando na piscina porque a água estava muito fria.


Notas Finais


Eu queria mesmo, mesmo, mesmo, agradecer aos comentários do cap anterior. Eu ganhei parte do meu dia com os comentários de vocês. Real mesmo. Eu lia cada comentário gritando kkkkk literalmente (não imaginem uma pessoa gritando feito idiota, talvez nem tenha sido assim)

Me perguntaram por msg se eu tinha grupo no wpp. Não, eu não tenho, but... Eu crio na hora se alguém se interessar. Só vou jogar aqui e sair correndo. 🌝
Se quiserem, é só dizer que sim e passar os números por mensagens e não deixar nos comentários (nao vamos expor nossos numeros aqui. Obrigada!)

Quem quiser meu numero tbm é só pedir kkkkk zoa
Eu espero que estejam muito bem. Se não estiverem e quiserem conversar com alguém, saibam que sempre estarei aqui aberta para conversas, não importa o assunto. Se estiverem entendiados, chateados, com o coração partido ou os whatever, podem vir.

Se cuidem sempree!!
Vocês são uns amores! ❤❤
2bjos!!
Emma


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