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História Herança Familiar - Mansão Bieber


Escrita por: GodMelanieBieber

Notas do Autor


Olá! tudo bem?
Mais um capitulo para vocês.
Não aguentei e postei o capitulo, antes da hora kkkkk
Espero que gostem.

Capítulo 2 - Mansão Bieber


                                                                                                                  Mansão Bieber – 9h 45 minutos

 

Um grande portão, feito de metal, se abriu, para os carros, dando acesso a uma grande mansão. Em outra situação ficaria boquiaberto em vê-la, mas naquele dia eu queria apenas voltar para o meu apartamento e encontrar  a minha mãe.

Os carros subiram uma rampa, pararam em uma grande garagem no andar superior da casa. No momento em que o carro em que estava entrou na garagem, eu vi vários carros luxuosos.

Dinheiro de bancos de quase todo o país. – penso.

Todos saem dos carros, alguns somem rapidamente enquanto aqueles que se diziam meus amigos continuaram parados olhando para mim.  Certamente olhavam e se indagavam o porquê de eu não ter descido do carro. 

- Justin saia do carro. – Ryan ordenou.

- Não estou a fim. – digo indiferente.

- O pequeno Príncipe vai querer uma chupeta para sair? – Disse uma voz desconhecida por mim. Olho na direção dos meus falsos amigos e vejo um velho. Que pelo jeito com o qual estava vestido esqueceu de que precisava se aposentar.

- Mais um idiota piadista. – digo, mas ele não ouviu. Também velho daquele jeito como ouviria?

O velho se aproximou do carro e abriu a porta do lado onde eu estava, ele me encarou. Estava me analisando, procurando algum defeito.

- Tão jovem, mas ainda sim, tão poderoso. – ele disse. – Você não tem noção de tudo o que você possui, não é? – revirei meus olhos e isso pareceu deixa-lo irritado. –Tire ele do carro, nem que seja a força. O Jeremy está no escritório esperando por ele. – ele disse aos meus falsos amigos antes de dá as costas para mim e sumir por entre umas pilastras.

 Os garotos me olharam, mesmo querendo obedecer ao velho, eles pareciam não terem certeza se deveriam fazer aquilo.  Naquele momento percebi que, não importa o quão eu tentasse, eles não me deixariam ir embora.  Sendo assim tive que sair do carro.

- Para onde vamos? – perguntei.

- Certamente o Jeremy quer contar tudo a você. – disse Ryan.

- Tudo? – juntei às sobrancelhas em confusão. Ele colocou a mão sobre meu ombro.

- Você vai ver que sua história é bem mais complicada. – ele explicou.

Respirei fundo, então nos dirigimos para o elevador que dava acesso ao andar de baixo.

 Tempos depois estava sentado em uma poltrona de couro de frente para uma mesa de vidro em um escritório muito bem organizado, olhando nos olhos de um cara, que parece não está tão bem assim. Atrás de sua cadeira havia uma grande prateleira e nela centenas de livros os quais tenho certeza de que ele nunca leu.

- Você quer saber o porquê de está aqui? – ele perguntou enquanto balança o copo de uísque levemente.

- A única coisa que eu quero é ir para minha casa. – digo.

- Tudo isso é culpa de sua mãe.

- Não fala dela. – digo com irritação, não sei por que, mas isso parecia diverti-lo.

Idiota!

- Quando eu a conheci, nós tivemos uma noite juntos. Seria só uma noite, mas então veio você. Então eu quis que ela ficasse comigo.…

- Oh, ele é um grande mafioso cujo coração se derreteu por causa de um bebê. – digo irônico e com certo humor na voz. – Conta outra, tá? – mudei o tom de voz e isso o deixou surpreso.

Ele me encarou por alguns instantes, antes de virar todo o seu uísque na boca, em um único gole. Uau! Ele nem ao menos fez uma careta ao fazer isso. Este está próximo de morrer, tenho certeza!

- Como eu estava dizendo, ela não quis ficar comigo alegando que não queria uma vida assim para o filho dela, mas como você também era o meu filho eu fiz um acordo com ela. Quando você completasse dezoito anos passaria a viver comigo. E é por isso que está aqui. – ele recostou se na cadeira.  – Gostou da sua história?

- Essa não é a minha história. – tentei soar o mais sério possível.

Não podia acreditar no que ele acabava de me falar, minha mãe não seria capaz de fazer algo assim comigo. Ela dizia que me amava, e se esse era o amor que ela sentia, imagino como seria se ela me odiasse.

- Podemos confirma toda a história com ela se você quiser. – ele afirmou fazendo minha atenção volta-se para ele.

Por um lado não queria, pois estava com medo de ouvir o que ela tinha para falar, mas por outro queria me livrar de toda aquela dúvida.

Respirei fundo.

- Eu quero.  

Ele assentiu. Ele pegou o seu celular, discou alguns números e estendeu o aparelho para mim. Encarei o celular por um tempo. Aquilo era tão louco, uma historia absurda.

Levei o celular até o ouvido e rezei para que minha mãe não soubesse quem estava ligando.

- Jeremy?! – ouvir sua voz preocupada do outro lado da linha. Meu mundo parou, fiquei estático. Ela sabia de tudo.

- Não. – digo e pude ouvir, mesmo que discreto, o seu arfar de surpresa.

- Filho? –ela estava surpresa. – Filho me perdoa por ter feit…

Encerrei a ligação antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa.

Olhei para o Jeremy e ele sustentava um sorriso vitorioso nos lábios, mas se ele achava que tinha ganhado algo comigo, ele estava muito enganado. Eu durante o tempo que fiquei naquela casa tive o prazer de mostrar que seria bem melhor eu está bem longe dele.

- Vou te apresentar sua nova casa. – ele se levantou e caminhou na direção à porta, repito os seus movimentos.

Andava com ele pela casa e ele me dizia sobre tudo o que já fez, como se eu não soubesse.

- Mas me diga, por que me quer aqui? – pergunto no momento em que adentarmos na cozinha.

- Você é meu filho, isso te coloca na posição de meu herdeiro. – Ele falou então parou e virou se para mim.

- Mas e o Jaxon, ele também é seu filho, então porque não escolher ele?

- Ele tem seus próprios negócios pela Europa. Agora vamos. – ele voltou a andar na direção de uma grande porta de vidro fumê.

Saímos da casa, estávamos nos Jardim dos fundos. Era uma área bem ampla, com varais árvores e caras, provavelmente, armados. Havia uma piscina e nela tinha umas garotas. Fiquei com o olhar fixo lá, isso não passou despercebido para o Jeremy.

- São as propriedades dos garotos. – ele explicou sem tirar o olhar de qualquer ponto para onde olhava.

- Propriedades? – juntei às sobrancelhas em confusão.

- Sim, ou vadias, como preferir. Todas as mulheres desta casa, menos a Cait, são. Está vendo aquela loira com o biquíni bege? – balancei a cabeça em afirmação. – Samantha, ela pertence ao Ryan, ele ganhou ela em um racha. A que está ao seu lado de biquíni azul, Anne, do Chaz.

- E aquela de cabelo preto?

Certamente seria a do Jaxon, já que ela era a mesma que o acompanhava na balada.

- Aquela é Clary, ela pertence ao Jaxon, a ganhei em uma aposta.

Fiquei levemente espantado. Mentira! Eu estava muito espantado, boquiaberto. Como alguém aposta uma pessoa?

Horas mais tarde, depois de me mostrar toda a casa, o Jeremy finalmente saiu da minha cola.   Deixando-me sentado em uma das banquetas da cozinha com absolutamente nada para fazer. Olhava de um lado para o outro. Batia meus dedos de forma ritmada enquanto balbuciava a letra de uma canção.  Cansado de ficar ali, resolvi ir procurar pelos meus ex-amigos, mesmo que não quisesse falar com eles, ele poderia ao menos me distrair pedindo perdão.

Atravessei a enorme sala que estava vazia e fui para o andar de cima,  onde ficava  os quartos. O Jeremy havia-me mostrado aquele andar e me dito qual seria o meu quarto, porém havia me esquecido. A única coisa que lembrava era que a porta que dava para ele ficava a direita do corredor e próxima a um quadro com uma planta de banco. Eu sei, esquisito! Porém neste lugar havia duas portas então abro a primeira e entro em um quarto que não era o meu com toda certeza. A cama estava bagunçada e havia algumas peças de roupa jogadas ao chão.  Junto às sobrancelhas em confusão, o Jeremy não me disse que estava naquele quarto.

- O que você quer aqui Justin? – uma voz feminina atrás de mim perguntou. Soltei a porta e me virei.

- Vejo que me conhece. – observei.

- Todos aqui conhecem você.  – disse ela ajeitando seus óculos um pouco grandes para o seu rosto.

Ela era uma garota estranha para aquele ambiente. Suas roupas não eram como as das outras. Ela usava uma calça jeans e uma camiseta nada bonita, tinhas seus fios negros amarrados de forma bagunçada, e seus olhos de íris verdes como esmeraldas estavam vermelhos como se estivesse chorado. Ela tinha aparência de nerd, então certamente trabalhava para eles em algo.

- Por que está aqui? – vou direto ao ponto.

- Por que este é meu quarto. – ela respondeu com ironia. A encarei sério, procurando mostrar que não estava a fim de piadas. – Ah, meu padrasto devia milhares de dólares ao seu, mas não tinha como pagar então ele me ofereceu. O Jeremy aceitou e me trouxe para cá, para que eu pudesse fazer as vontades do Jaxon, porém ele achou uma bonita e que tranza melhor e me largou de lado, às vezes ele me procura, mas é só isso. – Ela disse com se isso fosse à coisa mais normal do mundo. Eu fiquei espantado com o que ela disse, mas ela agia normal. Não sei como conseguiria viver nesta casa, ter essa vida.

- Ah, mas você não parece uma... Sei lá, você não tipo as outras.

- Claro, eu não sou bonita, odeio mostrar meu corpo, porém sou obrigada a fazer isso. Mas você também não se parece com um criminoso.

- Mas eu não sou. Mas me diga por que estava chorando?

- Por nada. E sai da porta porque tenho que entrar. Já perdi muito do meu tempo com você.  – ela disse irritada.

Dou passagem a ela chegando o meu corpo para o lado. Com a passagem livre, ela entrou no quarto.

- Qual é o seu no... – Ela bateu a porta na minha cara. – Oh esquisita! – vou para o meu quarto.

Já em meu quarto me joguei na cama afundando o meu rosto no travesseiro e tentado me matar por falta de ar, essa era a melhor coisa a se fazer, viver naquele lugar, não era para mim.

 Meu sonho era entrar para o FNDF e prender mafiosos, mas aí descubro que meu pai é um dos maiores mafiosos do mundo e que minha mãe fez um acordo com ele e agora eu tinha de viver com ele para que nada acontecesse a ela. Minha carreira primorosa de agente secreto foi para o ralo antes mesmo de começar.

 Minha morte foi atrapalhada por batidas na porta. As quais eu tentei ignorar, porém continuaram insistindo.  Me levantei e fui até a porta e a abri.  O Ryan e o Chaz estavam na minha frente, seria uma ótima oportunidade para mata-los.

- E ai broo...  – eles me cumprimentaram em uníssono, porém não respondi apenas bati a porta. E voltei para a minha cama. Porém eles abriram a porta e entraram.

- O que houve Justin? – Chaz perguntou.  Olhei seriamente para ele.

Era um cara de pau mesmo!

- O que houve? – perguntei irônico. – Querem uma lista? Posso fazer uma por ordem cronológica ou alfabética, é só escolher. Vamos, escolham!

- Vejo que ainda não nos perdoou. – comentou Ryan.

- Ainda?! Não se passou nem um dia desde que me trouxeram para essa droga!

Falar isso em voz alta me fez perceber que nem tinha comido ou dormido  ate aquele momento. Nem banho eu pude tomar. Minha barriga roncou, olhei para um relógio na parede e vi que já eram quase duas horas da tarde.

- Você está sem comer, né? O Jeremy nos mata se souber disso. – Chaz falou.

- Mata é? – eles me olham espantados. 

Não pude deixar de ri das caras que eles fizeram.

Sim, eles me engaram durante três anos, mas se eu quisesse arranjar um jeito de sair daquela casa e me livrar daquilo tudo deixando minha mãe e eu seguros bem longe dali teria que ter pessoas que estavam nisso há muito tempo, então quais seriam as melhores opções, senão meus amigos?

Eles começaram a ri, assim como eu. Então me levantei e me aproximei dos dois.

- Olha, eu relevo o que fizeram durante três anos, por que certamente não tiveram escolhas, mas não irei esquecer disso nunca. Vocês são como uma família para mim. Porém, quando eu tiver uma arma , não fiquem tão próximos. – digo e eles assentiram. – Agora eu quero comida e depois um banho, servos. – digo e eles me olham sérios.

-Servos? – perguntaram em uníssono.

- Aquele velho, que se acha um jovem, me chamou de príncipe da máfia, então isso torna aqueles que trabalham para mim como servos. – expliquei seriamente.

- Aquele velho é seu avô.  – Chaz disse.

Dou de ombros e nos dirigimos para a cozinha.  Quando entramos na cozinha encontramos com as garotas, as mesmas da piscina, porém agora estavam vestidas, melhor dizendo, cobriram suas partes íntimas. O Ryan o Chaz beijaram suas garotas. Já eu fiquei lá, sem saber o que fazer, até que senti o olhar queimar sobre mim.

- Meninas esse é o Justin. – Ryan me apresentou.

- Nós sabemos quem ele é, só não pensamos que era tão bonito. – Comentou a morena, acho que ela se chama Clary e pertencia ao Jaxon, com tom de voz malicioso.

- Se o Jaxon te ouve falando isso, ele te mata. – disse Samantha, ela estava abraçada ao Ryan.

A morena deu de ombro indiferente então se retirou da cozinha. Virei meu rosto para acompanhar seus movimentos. Ela rebolava provocativa, a nerd vinha para a cozinha e acabou se encontrando com ela, as duas se esbarraram e a morena lançou um olhar mortal para a nerd. 

- Onde está a Mary, Anne? – Chaz perguntou a garota que estava ao seu lado.

- Está lá fora.  – Ela respondeu.

A nerd entrou na cozinha, andou até a geladeira, e se serviu com um pouco de suco e voltou para qualquer lugar longe do pessoal que estava no local. Tudo isso após murmurar um “oi” para as outras duas garotas.

- Quem é ela? – perguntei.

Sabia a história dela, mas o nome não tinha a mínima ideia de qual era.

- Ivvy. – disse a garota do Ryan.

Assenti.

Tempos depois, finalmente, comi algo e voltei para o meu quarto.  Ao abrir a porta me deparei com três malas pretas sobre a cama.  Caminhei até lá e abri a maior. Dentro dela estava algumas das minhas roupas e pelo jeito que elas estavam dobradas tenho certeza que foi minha mãe quem dobrou. Abro a segunda e vejo meus sapatos e meus CDs – até parece que teria como ouvir minhas músicas vivendo assim. – abro a menor e dentro dela havia uma arma, alguns cartões de crédito, um celular e três chaves de carro – Ferrari, Lamborghini e Bugatti. Além do mais importante, um cartão de feliz aniversario.

Ele queria muito que eu virasse um bandido como ele, porém precisaria de muito mais.  Entretanto, por algum tempo, iria fingir que eu aceitei tudo isso. Jeremy Bieber não sabia o que lhe esperava.

 

 


Notas Finais


Beijos!!
Até o próximo.


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