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História Herança Familiar - Novos planos?


Escrita por: GodMelanieBieber

Notas do Autor


Oi, meus amores!
Como estão?
Cheguei trazendo mais um capitulo, espero que gostem!
Leiam as notas finais, please.
Boa leitura!

Capítulo 4 - Novos planos?


Acordei na manhã seguinte, após uma noite um tanto quanto desagradável de sono e ouvi vozes alteradas, e passos pela casa. Joguei o meu edredom para o lado, levantei-me, fui até a enorme porta que dava para a varanda do meu quarto, abri uma pequena brecha na cortina e observei o movimento lá em baixo, no Jardim. O número de homens que faziam a segurança havia dobrado, e todos estavam, aparentemente, tensos.  Uma curiosidade para saber o que estava acontecendo surgiu em mim, porém, antes de descer tomei um banho.

Depois de pronto sai do quarto e encontrei com a Cait. Ela falava com um homem de cabelos grisalhos, músculos definidos, havia uma arma em sua cintura, suas vestes eram ultrapassadas e seu sotaque, claramente, alemão, sei disso, pois tenho um conhecido da Alemanha.  Quando eles me viram eles interromperam a conversa.

-Ele parece mais jovem. – disse o homem de cabelos grisalhos.

- Pois acredite, ele tem dezoitos anos. – Cait disse segurando no ombro dele.

- Ele está pronto para tudo isso? – Ele perguntou, analisando-me.

- Ele está aqui e com uma audição muito boa. – falei antes que a Cait pudesse se pronunciar.

- Um autêntico Bieber. – ele falou. – Prazer, Alfredo. – ele estendeu a mão para mim. Apertei sua mão, foi um aperto firme.

- Justin.  – eu disse e ele riu assim como a Cait.

- Todos sabem quem é você, então apresentações são desnecessárias. Agora me de licença, pois tenho assuntos a tratar com o seu pai.

Assenti. Ele deu um beijo na bochecha da Cait e se retirou. Cait e eu fomos logo atrás dele.

- Você pode me dizer o porquê de toda essa movimentação? – pergunto a Cait enquanto descíamos as escadas, eu podia ver alguns homens armados passando pela sala.

- Hoje teremos uma missão.  – Ela disse, junto as sobrancelha demostrado  confusão perante a informação. – Carregamento de drogas, direto da Colômbia para cá. – Ela continuou em tom de explicação.

- Devo ficar surpreso?

Ela negou balançando a cabeça.

- Isso será algo normal em sua vida a partir de hoje.

- Ok.  – ergui a mão em rendição quando adentramos na cozinha.

 Ainda estava na cozinha quando o chefe dos seguranças veio chamar o Chaz, Ryan e Cait, pois o Jeremy os aguardava no escritório. Eles logo saem deixando apenas Mary, a empregada, e eu.

- O senhor não gosta dessa vida, não é mesmo? – Mary perguntou. Olhei em volta, para ver se ela estava falando comigo. Lógico que era comigo, não tinha outra pessoa na cozinha. 

- Desculpe, mas você me chamou de senhor? – perguntei franzindo a testa.

- Sim, todos os homens importantes desta casa são chamados assim. Ordem do Sr. Jeremy. – explicou olhando diretamente para mim.

- Ah, mas eu não quero ser chamado assim, me chame de Justin, de Drew ou até de JB, mas de senhor não. Assim fico parecendo um velho de 65 anos.

Ela riu e assentiu.

- Eu tenho 65 anos e estou mais novo do que você.  – a voz do meu avô ressoou pela cozinha.

- Não é o que a aparência diz. – falei debochado. Meu avô riu, a Mary também.

 De repente, as meninas entraram na cozinha e pelas caras delas estavam todas de ressacas.

- Mary, me dê algo bem forte para dor de cabeça. – Anne pediu num gemido doloroso.

- Arranje dois, pois a minha está quase explodindo.  – Samantha massageando as têmporas.

- Todas de ressacas. – o tom de voz de meu avô era malicioso. – os garotos trabalharam bem a noite, né?

E eu não acreditava que ele estava falando aquilo. Ele olhava para as garotas como se fossem um pedaço de carne e isso era muito nojento.  As garotas não disseram nada, elas apenas se sentaram na bacana ao meu lado. Não demorou muito para que a Clary chegasse, ela murmurou um “bom dia” antes de se sentar.

- A única sem ressaca. O que houve com o Jaxon? – perguntou o meu avô.

Esse velho não calava a boca, já vou avisando a vocês.

- Ontem ele estava puto da vida então ele foi encher a cara e depois descontar sua raiva na sonsa da Ivvy. – ela disse. Automaticamente ergui meu olhar para prestar atenção nela.

- Porque ele faz isso com ela? – Samantha perguntou a ninguém em especial. –Ele nunca bateu em você, mesmo sendo desobediente, já na Ivvy.

- Ah, ele odeia garotas feias e é isso que ela é. Ela só serve para que ele sacie seus desejos sexuais quando eu não quero ou para descontar a raiva que ele fica de mim por isso. A final, se ele me bater pode estragar o meu rosto, já ela é feia então não tem problema.

Eu, particularmente, já odiava o Jaxon, depois disso o meu ódio por ele apenas aumentou. Como ele podia fazer isso com a Ivvy? O que ele tinha na cabeça? Cérebro certamente não era. Já que eu teria que ficar naquela casa, e dá uma de mafioso, faria com que esse “poder” que servisse para alguma coisa e essa alguma coisa, seria proteger a Ivvy do idiota do meu irmão.

Todos na cozinha ficaram em silêncio, eu larguei minha xícara de café sobre a bancada e me retirei, mesmo sem ver o rosto dos que permaneceram na cozinha, sei que ficaram confusos quando me retirei. Meus amigos saiam do escritório do meu “pai” quando estava passando pela sala.

- Justin, aconteceu algo? – Chaz perguntou. – Você parece irritado.

- E eu estou. – devolvi. – Onde está o Jeremy?

- No escritório.  – Cait informou.

Não digo nada apenas me dirijo para o escritório. O Jeremy teria que dá um jeito no seu filho mimado ou eu daria.  Entrei no escritório sem bater. Não sou sem educação, mas naquele momento estava irritado, aliás, muito irritado. Não tinha tempo para ser educado e muito menos vontade.

- É educado bater na porta, sabia? – disse Jeremy que estava parado de frente para a janela.

- Não estava com vontade de ser educado.

Ele se virou para mim, assim pude ver o cigarro em sua mão.

- Mas o que aconteceu? Parece irritado. – ele falou saindo de frente da janela e caminhando até a sua cadeira.

- Mande o Jaxon parar de fazer com a Ivvy o que ele faz.  – digo sério ainda para de frente para a mesa.

- Eu não posso, ela é desobediente e pertence a ele.

Ri sem humor.

- Ela não pertence a ele. Ela é uma garota não um objeto.

- Mas foi entregue a mim como um e eu a entreguei ao Jaxon para ele fazer dela o que bem entender.  Mas ele pode parar se ela não for dele.

- O que está insinuado?

- Se ela for sua…

- Eu não quero ser dono de uma garota, eu não sou assim. – interrompo-o.

- Era só uma ideia. – Ele balançou as mãos, num gesto desdenhoso. – Mas agora ela é dele, e ele vai fazer isso até ela morrer.

Olhei irritado para ele e procurei me retirar daquele lugar, senão eu teria coragem de acertar uma bala na cabeça dele. O Jaxon não bate em mulheres bonita, certo? Então a solução seria transforma a Ivvy, em uma garota bonita, mesmo que ela já fosse bonita.

Ao sair do escritório, passei pela sala não falei nada aos presentes na mesma, apenas subo a escada rapidamente, indo em direção ao quarto da Ivvy. Bati na porta.  A Ivvy não abriu. Tentei novamente e de novo. Já estava desistindo quando ela abriu a porta.

- O que você quer aqui Justin? – Ela perguntou, segurando a maçaneta.

- Eu posso entrar? – perguntei.

Ela pensa por alguns minutos. Pensei que ela fosse me mandar embora, mas me surpreendi quando ela balançou a cabeça, pedindo que eu entrasse no quarto.

- Dá para falar o que faz aqui? – Ela perguntou séria.

Agora eu entendi o porquê dela não gosta muito de mim. Ela não é fã dos Bieber e eu sou um, então ela me julgava igual aos demais.

- Eu fui falar com o Jeremy sobre o que o Jaxon faz, pedi para que ele fizesse…

- Você não deveria te feito isso. – Ela disse preocupada. – Se ele falar disso com o Jaxon ele irá se irritar ainda mais comigo e…

- Ela não vai fazer mais nada.

- Para ele não fazer mais nada eu teria que morrer, fugir ou pertencer a outro. - Ela disse com tristeza.

- Se você quiser eu posso te ajudar. – sugeri.

Aproximei-me dela ficando a sua frente e olhando em seus olhos.  Ela os fecha, mas logo os abre novamente e me encara.

 - Por que você está fazendo isso? Se sabe que o Jaxon te odeia, e se você tirar o saquinho de pancada dele, ele irá te odiar ainda mais.

- Existem basicamente duas razões. A primeira é que eu não ligo para o que o Jaxon pensa, mas isso que ele faz com você é errado e a segunda é que eu  quero ver ele ficar puto da vida, e tentar me machucar para ele ver do que sou capaz.

- Justin nós estamos mexendo com fogo. – Ela disse.

- Vamos ser extintores então.

Ela riu e assentiu. Logo depois me abraçou. No início estranhei, mas acabei retribuindo.

 

(…)

 

Fazia exatamente uma semana desde que o Jaxon havia perdido um racha para mim e isso foi surpresa para todos, pois segundo eles o Jaxon era o melhor corredor daquela região, pelo visto esse foi mais um título que tirei dele. Talvez não tivesse me esforçado para ganhar, se esse não fosse o único jeito de ajudar a Ivvy. Mesmo isso sendo contra os meus princípios, apostar uma garota, nunca faria isso, mas a segurança da Ivvy era mais importante.

Ter ganhado do Jaxon e ter tirado o saquinho de pancada dele, foi como ativar uma bomba. Sempre que ele me via, depois disso, me lançava um olhar de ódio, e como não ligava ele ficava ainda mais furioso.  O pessoal não entendeu o porquê de eu querer a Ivvy, mal sabiam eles que nós dois juntos, nos tornaríamos um pesadelo para eles.

Primeiro iria ajudar a Ivvy a se vigar do Jaxon e da Clary, ou seja, iríamos acabar com aquele que poderia ocupar o meu lugar, depois acabaríamos com aquele que cederia o lugar para mim.

Estava em meu quarto, sentado na minha cama mexendo no meu tablete quando ouvir alguém bater na porta, autorizei a entrada de quem quer que fosse.

Era a Ivvy.

- Ahn, dá licença. – Ela disse fechando a porta e caminhou até está próxima a cama. 

- Aconteceu alguma coisa? – pergunto.

Desliguei o tablet e coloquei, indicando um lugar para Ivvy se sentar.

- Não… Sim. – olhei para ela com uma expressão interrogativa.  – Aconteceu.

- E o que foi?

- Eu sou sua...

- Não diga.  – interrompi-a. – Você não é isso para mim.

Ela sorriu.

 - Eu sou sua garota, então… Eu terei que ficar com você? – perguntou timidamente.

- Você diz, tranzar comigo? – Perguntei e ela assentiu.

Suas bochechas ganharam uma tonalidade vermelha incrível. Deixando ela bem fofa.

- Não sei… sei lá. Quem sabe um dia, né? – digo com tom de voz humorado. Ela riu com vontade, isso a deixava mais bonita.

A Ivvy era uma garota legal, bem diferente das outras, em absolutamente tudo. Ela era tímida, as outras atiradas, ela não gostava de mostrar seu corpo, as outras andavam praticamente nuas. Ela se sentia feia e as outras se sentiam as rainhas da beleza.

Fiquei conversando com ela sobre coisas aleatórias até altas horas da noite, ao menos assim poderia me distrair, já que os meus amigos saíram com o Jeremy para resolver uns assuntos sérios. Os quais eu não seria incluso, pois era necessário que eu não me envolvesse nos assuntos do Jeremy por enquanto. Também não fazia a mínima questão de ir.

 Ela se deitou na minha cama e forma espaçosa, impedindo que eu dormisse. A ajeite na cama, retirei os seus óculos e os  coloquei sobre o criado mudo. Fiquei a observando por um tempo. Ela era tão bonita, mas se escondia atrás de seus óculos grandes, seu cabelo bagunçado e suas roupas, que davam a ela a aparência de uma mulher de trinta, mesmo ela tendo 18 anos. Deitei-me ao seu lado, não foi preciso muito esforço para que rapidamente caísse no sono.

 

POV Narrador.

 

Era madrugada quando Ivvy acordou, e apenas o brilho intenso da lua iluminava o quarto onde estava. Quarto que por sinal não era o dela. Depois algum tempo ela finalmente se lembrou de que estava no quarto de Justin. Ele se mexe ao seu lado, fazendo a por algum motivo ficar nervosa.  Ela mexe o seu corpo vagarosamente na cama para não acorda-lo, então ficou observando o seu rosto. Rosto que era tão perfeito e delicado, isso dava a ele a aparência de um anjo. Mas era apenas a aparência mesmo, Ivvy tinha consciência disso.

Ivvy não cansava de observa-lo. Por alguns momentos, os quais ela considerou momentos de loucura, ela teve a enorme vontade de colocar a mão em seu cabelo e lhe fazer cafuné, mas estava se controlando. Sua mão fora na direção dos seus fios loiros algumas vezes, mas sempre paravam no meio do caminho.

- Se você fizesse cafuné em mim, eu te agradeceria. – disse Justin ainda com olhos fechados.

O loiro apenas fingia que dormi! Esperto ele, não é mesmo? 

 Ivvy sentiu seu rosto arder, provavelmente estava vermelho. Ela sabia que se o Justin a visse aquele momento, ele riria dela. Ela agradeceu por ele está de olhos fechados e por as luzes do quarto estarem apagadas.

- Eu falo sério. – Justin observou. – Não finja que está dormindo, pois não está. Agora… - ainda com os olhos fechados, ele procura pela mão da morena sobre a cama e guia até a sua cabeça. - me faça cafuné, isso é uma ordem para minha garota. – seu tom era sério.

Ivvy sorriu levemente ao faz o que o seu “dono” ordenou. Ao colocar a mão no cabelo do Justin ela confirmou o que já sabia o cabelo dele era macio como algodão.  Justin mantinha um sorriso mínimo nos lábios enquanto recebia o carinho da sua garota.

 

.....

 

No ex lar de Justin algo muito sério acontecia. Homens armados invadiram  o apartamento a procura de Patrícia. Todos os móveis da casa são revirados. Isso mostra que Patrícia não era a única coisa que eles procuravam.  

Um dos homens cuja descrição se torna impossível já que este usava uma máscara preta que cobria quase todo o rosto deixando apenas os olhos e a boca a mostra, pegou uma lata de spray e deixou  um aviso, rabiscado na parede da sala, com uma péssima caligrafia..

 Teve sorte, pequeno Bieber.

O mesmo homem puxou do bolso esquerdo da sua calça um iPhone, com o mesmo tirou uma sequência de fotos, enviando-as a para o seu chefe. Joseph Cater, um dos maiores inimigos de Jeremy Bieber, desde o tempo em que eram apenas gângster de bairros pobres em Las Vegas, consequentemente agora ele passou a ser inimigo do jovem Bieber, que poderia mudar totalmente de ideia, sobre destruir a sua família e tudo o que ela tinha, ao saber que a única forma de manter a única pessoa que realmente importava para ele segura, era não fugindo da sua própria história.

 

 


Notas Finais


Gostaram?
Espero que sim!

Então meus loves, eu quero saber se vocês estão gostando da fic, pois estou escrevendo e sentindo que vocês não estão gostando. Tanto é que pensei em desistir da , porém conseguir escrever mais dois capítulos além desse, e caso digam que estão gostando eu iriei continuar, caso não estejam gostando irei para e partir para outra. Espero que estejam gostando kkkkk.

Beijões meus loves!!


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