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História Herança Veela - Capítulo 3 - Feliz Aniversário


Escrita por: AmandaRoss

Notas do Autor


Ixi, mas quase que não vai hein gente XD Eu dei um turbo aqui pra terminar o capítulo e postar ainda hoje \o/
Espero que gostem... Eu to com um pouquinho de sono, então provavelmente esqueci de tudo o que tinha pra dizer aqui... Fazer o que :P

Bjs!

Capítulo 35 - Capítulo 3 - Feliz Aniversário


Capítulo 3 – Feliz Aniversário .

 

 

 

Cada palavra ecoava em sua mente com um tom de deboche, a cada linha ele ia se sentindo mais e mais pequeno, culpado e principalmente, insignificante.

 

Ele estava fora de Hogwarts.

 

Hogwarts era o único lugar que o fazia sentir-se vivo, era sua salvação daquele lugar sombrio o qual seus tios chamavam de casa e que ele mesmo nunca conseguiu chamar de lar. Hogwarts era o lugar onde tinha feito amigos... Seus amigos...

 

Ele nem mesmo tinha Edwiges agora, não poderia pedir ajuda nem se quisesse. Onde estavam todos? Ninguém poderia interceder por ele? Ele estava sozinho novamente? Estava tão cansado de estar sozinho.

 

Estava em casa, longe do... Longe daquilo que acontecera naquela noite. E aquela sensação de desespero simplesmente não passava, muito pelo contrário, aquele carta apenas tinha sido uma gota d'água em um copo já transbordando... Ele sentia que ia sufocar.

 

Foi então que Harry foi tirado de seus próprios pensamentos por um barulho no andar de baixo.

 

Imediatamente ficou tenso, mil coisas passando por sua cabeça ao mesmo tempo. Seria seu tio? Não... Ele ouvia muito bem os seus roncos no quarto ao lado, junto com os de Dudley aliás. Então talvez fosse tia Petúnia?

 

Bem, ele poderia continuar em seu quarto, aquilo não era nada que precisasse ser verificado, talvez sua tia apenas quisesse um copo d'água mas... E se não fosse ela?

 

Harry amassou a carta entre seus dedos sem perceber, o último pensamento tinha sido o suficiente para deixa-lo mais inquieto que antes.

 

Mais um barulho, uma porta se abrindo. Alguém definitivamente estava na casa. E alguém tinha que fazer alguma coisa. Mas, céus, esse alguém tinha que ser ele? Ele já não tinha passado o suficiente? No entanto, seus tios dormiam, ele era o único que sabia o que estava acontecendo. Poderia ligar para a polícia trouxa se tivesse um telefone, mas ele não tinha um. Poderia pedir ajuda por uma carta, mas ele não tinha Edwiges... Novamente a situação fazia questão de enfatizar o quanto ele estava sozinho.

 

Talvez, se tivesse pensado duas vezes, ou uma vez direito pelo menos, teria ficado ali, gritado por ajuda ou qualquer coisa que não fosse sair de seu quarto para verificar o barulho no andar de baixo. Depois de tudo, deveria saber que não era uma boa ideia, que esse erro poderia lhe custar caro. Não era o primeiro da noite, afinal.

 

Todos esses pensamentos passavam pela cabeça de Harry enquanto ele silenciosamente descia as escadas, lutando pra enxergar algo no escuro. Engraçado que mesmo sabendo do perigo eminente da situação, seu corpo parecia ter vontade própria. Maldito grifinório.

 

Andou o mais silenciosamente que conseguiu, até a cozinha. Seu coração bombeava o sangue em seus ouvidos com uma pressão o suficiente para deixa-lo tonto, fechou as mãos em punhos para que não tremessem e olhou para todos os cantos da cozinha, procurando algo errado. Não tinha ninguém ali.

 

Então viu a porta dos fundos aberta, provavelmente ela que tinha feito o barulho de antes. Quem sabe tudo isso não passou apenas de um mal entendido, talvez tudo não fosse apenas o vento, não é?

O moreno deu uma rápida olhada para fora, tudo parecia calmo, o céu estava lindo e estrelado, uma bela noite de verão. Respirando fundo Harry fechou a porta. Nesse momento, ouviu algo atrás dele.

 

Todos os seus fios de cabelo da nuca de arrepiaram, lentamente ele se virou.

 

   - Olá garotinho. - Mr. Kandi lhe sorriu - Sentiu minha falta?

 

Lá estava ele, ainda com seu suéter cor de rosa. Harry nunca achou que pudesse ter medo de alguém vestindo tal peça, mas ali estava aquele homem para lhe provar o contrário. Kandi tinha um olhar levemente insano, olhos azuis frios como gelo, o avaliando como um animal silvestre raro prestes a fugir. Seu cabelo grisalho estava desarrumado, o fazendo parecer ainda mais desequilibrado. Tinha um corte na testa e um galo levemente proeminente, mas nada mais que isso.

 

Imediatamente a cabeça de Harry começou a trabalhar, procurando alguma saída. Gritar não se passou por sua cabeça, talvez por que não conseguisse relacionar seus tios a ajuda, achou que mesmo se gritasse, seu tio viria pessoalmente entrega-lo ao vendedor de doces- e pessoas-.

 

O garoto se virou novamente para a porta, girou a maçaneta tentando abrir, seu plano era sair correndo e nada mais. O mais longe que conseguisse.

 

Porém, algo tapou sua boca antes que seu plano pudesse ser posto em ação.

 

   - Oh, não não belezinha, não desta vez. - Ouviu o sussurro rouco em seu ouvido, sentiu seu corpo ser fortemente pressionado ao outro. Tentava se debater mas tinha consciência que seus movimentos pareciam cada vez mais letárgicos. Só então se deu conta do forte cheiro que sentia. Havia um pano com algum tipo de líquido contra seu rosto, sua visão estava ficando turva. - Achou que iria escapar de mim? Que garotinho mal você é...

 

Sentiu uma mão tocar sua perna, subindo e apertando. Tentou chutar mas sua perna fracamente se mexeu, a cozinha parecia girar, a voz nojenta em seu ouvido ficava cada vez mais longe... Não, ele tinha que lutar.

 

   - Shii. - A voz soou em algum lugar. - Vou cuidar bem de você desta vez...

 

Era engraçado como seu coração podia bater tão rápido, mas seus pensamentos irem tão devagar. Estava nervoso, apavorado. Queria lutar, queria fugir. Mas seu corpo simplesmente não respondia. O que iria acontecer com ele? Ele achou que estava a salvo, que tinha conseguido fugir...

 

"Socorro... Alguém..."

 

Não sabia se era uma alucinação, mas ouviu a porta abrir, seu nome ser chamado e então... Gritos, luzes... Vozes... Sombras se aproximando... Escuro.

 

"Socorro. Por favor..."

 

                              oOo

 

Acordou sentindo que sua cabeça tinha sido pisoteada por um bando de hipogrifos, estava tudo embaçado e seu corpo estava dolorido como o inferno, mas... Estava em uma cama confortável.

 

Tudo girava, tanto dentro de sua cabeça como fora. Eram tantos pensamentos que se embaralhavam, não podendo discernir um em especial. Onde estava agora? Não sabia. Tinha mais alguém ali? Não conseguia ver, estava escuro. O que tinha acontecido? ... Não sabia.

 

Que droga, o que ele tinha feito novamente? Estava na casa de seus tios, estava seguro... Ou quase isso. Então ele teve a brilhante ideia de ser corajoso novamente e descer. E então... Mr. Kandi.

 

Seu coração acelerou imediatamente, ele se lembrava agora. Muito vagamente, mas as imagens se formavam aos poucos. Tentou fugir, mas... Ele acabou desmaiando de novo. E agora estava ali.

 

Mesmo sentindo-se desorientado, Harry se sentou na cama, olhando em volta. Estava em uma grande cama de casal, o quarto era grande com alguns móveis de madeira escura que pareciam ser bastante caros. Estranhou alguns cartazes de garotas de biquíni na parede logo ao lado e atrás porta, algo tão comum destoava do quarto de aparência fina.

 

No entanto, isso era algo extremamente irrelevante para o garoto agora. Sua cabeça se ocupava em achar uma saída. Lenta e silenciosamente, para não atrair qualquer coisa que fosse, Harry levantou-se da cama, afastando o lençol macio. Cambaleou ligeiramente para ficar de pé, mas foi mesmo assim até a porta, verificando que ela estava fechada.

 

Mordeu os lábios nervosamente, virando-se e procurando inutilmente outra saída, já deveria saber que não havia uma.

 

Onde ele estava? O quarto parecia a pertencer a uma casa grande e luxuosa a julgar pelo ambiente, o dono provavelmente deveria ter bastante dinheiro... O suficiente para... Compra-lo.

 

Oh não. Será que isso tinha acontecido mesmo? Mr. Kandi o vendeu mesmo? Para quem? O que iria acontecer com ele agora?

 

Harry não conseguia acreditar na gravidade de sua situação. Se ele tinha sido mesmo vendido, como um mero objeto... Onde estariam Rony e Hermione agora? E Sirius? Dumbledore? Eles já sabiam? A quanto tempo ele esteve dormindo? E mais importante... Iriam salva-lo?

 

Ele odiava admitir, mas precisava de ajuda. Como conseguiria sair dali sozinho? Ele estivera sozinho nas últimas semanas e olhe onde ele conseguiu se meter. Era tudo culpa sua e de sua estupidez, e agora não fazia a mínima ideia de onde estava ou do que ia acontecer consigo.

 

Ele nunca procurou exatamente nada sobre o assunto de tráfico humano, nunca lhe passou pela cabeça que fosse precisar também, mas já tinha visto alguns casos nos jornais esporadicamente. As histórias que lembrou fizeram seu corpo se arrepiar inteiro. Ele era uma delas agora.

 

*clic*

 

Quase vomitou de susto ao ouvir o som da porta se abrindo. Pensou em se esconder, voltar para a cama e fingir que dormia, até mesmo procurou alguma coisa para acertar quem quer que estivesse entrando. Mas tudo aconteceu rápido demais, antes que pudesse se mover a porta se abriu.

 

   - Harry!

 

Um balde de gelo imaginário caiu sobre o moreno, real o suficiente pra sentir os cubos de gelo caindo sobre seu corpo, arrepiando e deixando dormente. Aquele que acabava de abrir a porta, era Sirius.

 

   - Você está bem? Não deveria estar de pé e - O homem se aproximou, hesitando porém ao ver o menino dar um passo para trás, o olhando amedrontado. - Harry?

 

Alívio e medo lutavam para dominar o pequeno corpo. Se por um lado era maravilhoso ver seu padrinho, por outro era difícil abaixar as paredes que ele havia construído. Chegou a cogitar a possibilidade de ser um truque. Mas os trouxas não poderiam fazer algo assim, nem mesmo sabiam quem Sirius era.

 

Esses e outros pensamentos foram lentamente espalhando uma sensação quente pelo menor. Que finalmente sentia-se acordar, a atmosfera escura que tinha criado estava se esvaindo.

 

   - Sirius. - Um sussurro escapou de seus lábios. Recuperou o passo que tinha recuado e então deu mais um a frente, e outro e outro, até chegar perto o suficiente para se jogar desesperadamente no homem e afundar sua cabeça contra seu peito.

 

Sentiu o mais velho se tencionar, mas mesmo assim rodear os braços a sua volta, o abraçando de volta.

 

   - ... Está tudo bem. - Falou afagando os cabelos com carinho. E então suspirou pesadamente. - Está tudo bem Harry.

 

Aquelas palavras soaram como a mais bela sinfonia do mundo. Só os céus sabem como ele desejou ouvir isso, principalmente agora. Poderia chorar, de alegria, de medo, desespero, alívio... Mas engoliu o nó na garganta que vinha se formando a algum tempo, ele tinha que ser forte.

 

Aos poucos Harry se deixava respirar aliviado. Um peso enorme saindo de seus ombros.

 

Porém, ao mesmo tempo mil perguntas se formavam. Como ele chegara ali? Onde estava Mr. Kandi? O que tinha acontecido realmente?

 

Afastou-se do maior e encarou os olhos azuis, que também pareciam pesados ao lhe corresponder.

 

   - Sirius... O que aconteceu? - Sua voz foi mais baixa do que planejou.

 

O maior o encarou por longos segundos, como se avaliasse a própria resposta. Então, passou um braço por trás de Harry e o empurrou gentilmente de volta para cama.

 

   - Primeiro deite-se, sim? - Harry se deixou ser conduzido, sentando na cama, mas nada mais que isso. - Nós ficamos tão preocupados Harry, nem imagino o susto que nos deu... Bem, vou chamar o professor Dumbledore, acho que ele poderá explicar as coisas melhor do que eu.

 

Queria pedir que ficasse, que esperasse... Que não o deixasse sozinho novamente. Mas Sirius já havia ido, parecendo bastante inquieto na verdade. Harry não sabia se queria ver o professor Dumbledore agora, não que ele tivesse escolha de qualquer forma, mas essa ideia o deixava mais desconfortável do que gostava de admitir.

 

Passou poucos minutos até a porta ser aberta novamente, entrando por ela Dumbledore e Sirius. Harry engoliu em seco.

 

Assim que o homem de longa barba branca lhe mirou um olhar, os olhos azuis pareceram se encher de alívio e talvez, compaixão.

 

   - Harry, meu garoto. - Ele falou - Não sabe o quanto me alegra vê-lo bem.

 

Sem saber o que responder, o menor apenas ficou calado.

 

   - Suponho que tenha muitas perguntas. - Ele assentiu enquanto o ancião parecia escolher as seguintes palavras. - Primeiro, devo dizer que seus tios estão bem, nada aconteceu a eles.

 

... Seus tios?

 

   - E também... Que Edward Kandi está preso, será julgado pela corte trouxa, mas estamos fazendo o possível para juntar todo os pontos e garantir que ele fique onde deve ficar.

 

Apenas o nome foi necessário para fazer seu corpo inteiro se tencionar. Porém saber que ele estava preso o aliviava também. No entanto, tudo isso apenas trazia mais perguntas do que respondia.

 

   - Professor, espera, eu... - Ele hesitou, pensando em como iria perguntar o que queria. - Eu não faço a mínima ideia do que está acontecendo.

 

Resolveu ser sincero.

 

   - Eu só sei que desmaiei depois que- As palavras se perderam antes que ele pudesse articula-las - Que...

 

Dumbledore o olhou solidário.

 

   - Acho que entendi Harry. - Ele interrompeu. - Bem, quanto ao ocorrido está noite... Só posso dizer que é lamentável. Mundungus sente muito em ter deixado seu porto, posso lhe garantir. Posso apenas agradecer que você tenha conseguido sair de tal situação apenas com uma carta do ministério.

 

O ar ficou preso na garganta de Harry.

 

   - Sabe o que aconteceu? - Deixou as formalidades de lado, tamanha sua ansiedade, não conseguia suportar a ideia de que alguém soubesse o que lhe passara.

 

O olhar do mais velho pareceu pesar, encarando o jovem com pena.

 

   - Nós olhamos as memórias de Edward Harry. - Oh não, não... Eles... Eles tinham visto tudo o que acontecera. - Eu lamento.

 

O menor apenas abaixou a cabeça, sentindo-se completamente miserável e humilhado. Viu Sirius se mexer desconfortável perto da porta, apertando os punhos e parecendo extremamente inquieto com a situação, provavelmente ele também sabia.

 

 

   - Depois que recebemos a notícia de seu feitiço, arrumamos um grupo para ir resgata-lo, ainda não cientes da real situação. - Dumbledore continuou. - Como me foi informado, ao chegaram lá encontraram você desmaiado e Edward Kandi. Como um trouxa, não foi difícil estupora-lo, mas foi necessário checar as memórias para ficarmos... Cientes da situação. Então você foi trazido e está dormindo a poucas horas. Isso lhe responde algumas perguntas?

 

O menor assentiu fracamente com a cabeça.

 

   - Mas bem, veja Harry, a situação está mais fora de controle do que parece. - Harry arregalou os olhos levemente, imaginando como isso poderia ser pior. - Ao executar um feitiço fora da escola, você acabou sendo expulso. Mas nós conseguimos negociar isso, levando em consideração toda a situação... Porém será necessário um julgamento, já que o ministério não parece estar muito convencido de nossa versão da história. Mas não quero que se preocupe com isso agora Harry, isso ainda não é tudo.

 

O menor ainda tentava pegar todas as informações que estavam a jogar-lhe. Ao que parecia, algumas pessoas, que ele não sabia exatamente quem eram, mas como Dumbledore falava parecia ser muitas, sabiam de tudo o que tinha acontecido. Que aliás, ele descobrira, ter sido naquela mesma noite, que estava sendo tão longa que já parecia durar dias.

 

   - Ainda há um fator que ninguém conseguiu prever, nem mesmo eu. – Essa última frase conseguiu deixar Harry realmente confuso, mas permaneceu em silencio. – Suponho que com tudo que aconteceu você nem ao menos se lembre, mas peço que faça o esforço de lembrar. Esteve se sentindo mal esses dias?

 

   - ... Professor? – Ele perguntou, confuso.

   - Desculpe Harry, vou ser mais específico. – Dumbledore entrelaçou os dedos – Permite-nos olhar seu ombro direito?

 

Sem saber do que se tratava, mas também não querendo alongar muito mais a conversa, pois estava bastante curioso com o caminho dela, Harry puxou a gola da grande camiseta que vestia para o lado, expondo o ombro direito.

 

Imediatamente  o inconfundível pequeno coração prateado chamou a atenção dos três presentes no quarto.

 

Dumbledore suspirou mais uma vez, analisando a suposta “tatuagem”, Sirius que estava bastante quieto, apenas encarou com interesse e tensão, parecia querer falar algumas coisas, mas guardou para si mesmo.

 

   -Sabe o que é isso Harry? – Dumbledore perguntou.

 

   - ... Não. – Ele foi sincero.

 

Ele com certeza não sabia o que era aquilo, mas ao encarar aquele símbolo em seu ombro sentiu-se mais tonto ainda com o tanto de informações a mais que pareciam ficar presas em sua cabeça. Com tudo o que aconteceu, ele havia se esquecido por que tinha ido no parque no início do dia para início de conversa. Agora ele entendia o por  que da pergunta do professor Dumbledore sobre se sentir mal. Harry lembrava do dia em que viu o coração se formar e principalmente, do que veio junto com ele.

 

Não tinha tido tempo de pensar nisso até agora, sua estratégia de ir ao parque para evitar encarar o problema tinha dado certo afinal de contas. Só agora ele se lembrava de sua aparência, foi como levar um soco, mais um doloroso soco naquele dia, seu aniversário. Agora provavelmente já havia passado da meia noite, mas todos os outros fatos tinham acontecido durando seu próprio aniversário. Que belo presente.

 

   - Bem Harry, acho que é mais fácil começar de onde todas as histórias começam, do inicio. – Dumbledore falou didaticamente, Harry não conseguiu imaginar hora pior para o mais velho assumir um tom tão impessoal. – Acho que você já ouviu falar sobre veelas, não é mesmo?

   - Sim senhor, mas eu não entendo o que isso tem a ver com qualquer coisa. – Falou o que pensava, já sem paciência para rodeios. Como em uma conversa séria como aquela era, o assunto poderia se perder tanto?

 

   - Não, imagino que não. Mas preste atenção Harry. Veelas são criaturas encantadoras, espíritos livres e belos em forma de lindas moças que vagam pelas florestas. Não são raras as situações em que homens se apaixonam por elas,  muitos apenas admiram de longe, mas alguns poucos se atrevem a conquista-las e menos ainda conseguem. – O Ancião falava – Dessa união, entre uma veela e um bruxo, nasce um meio-veela. Um bruxo que não pode se transformar, mas herda a beleza da mãe. E esse gene vai sendo passado a seus filhos e então netos e assim por diante.

 

Harry apesar de tudo, ouvia com atenção e curiosidade.

 

   - Harry, sendo direto, eu acredito que algum ancestral seu seja uma veela. – Dumbledore falou. Sirius franziu as sobrancelhas. – Não de James, afinal saberíamos se os Potters tivessem algo como isso. Mas sim de Lily. Sou levado a pensar que em alguma parte de sua linhagem, a magia se perdeu, até se manifestar em Lily novamente, mas sendo nascida trouxa, o gene não foi forte o suficiente para se manifestar. Porém ao juntar a magia presente em sua mãe e em seu pai, o gene ganhou força o suficiente para se manifestar novamente.

 

Talvez fosse a tontura,  a fome, o cansaço... Ou tudo junto, mas Harry não conseguiu juntar as informações para que um mais um fossem dois. Então Dumbledore continuou.

   - Ao fazer aniversário, seu núcleo mágico se desenvolveu o suficiente para dar a carga necessário ao gene, acordando sua parte veela Harry.

 

   - Minha... Desculpe? – O coração do menor começou a acelerar.

 

   - Sim Harry, você é um veela.


Notas Finais


Ah, lembrei.
Então, daqui pra frente vai ter mais Harry veela, sdds, aliás :V Sem falar que to morrendo de saudades do Draco... Espero que ele aparece de uma vez u.u
Bjs!!!


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