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História Herança Veela - Capítulo 08 - Mimbulus Mimbletonia:


Escrita por: AmandaRoss

Notas do Autor


Ooooooi, seu lindos!!! Tudo booom? Espero que sim!
Ai como eu sou linda jesus, não faz nem uma semana *--* shaushaushuhsa tudo por que eu to com os dedos todos coçando de vontade para escrever de uma vez DRARRY aaaaaaai ai mal posso esperar :V
Nesse capitulo tem um espirro, um "opa" de Drarry... Mas é só o começo, vocês sabem o que está por vir... hhuahauahuahauhaa
Então, boa leitura. Bjs!

Capítulo 40 - Capítulo 08 - Mimbulus Mimbletonia:


Capítulo 08 - Mimbulus Mimbletonia:

 

 

 

   — Vocês viram aquela cena?

 

   — Todos viram Pansy.

 

A morena cruzou as pernas, franzindo as sobrancelhas enquanto mirava a janela.

 

   — Sinceramente, não aguento mais ver Potter nos jornais, até a corrida anual de lesmas seria mais interessante que ele.

 

   — Ora Pansy, todos estão loucos de curiosidade para acompanhar a reviravolta da história. — Blaise falou, sorrindo ironicamente. — De um dia para o outro ele foi de louco á mocinho da história novamente, quantas pessoas conseguiriam isso?

 

   — Potter consegue. Toda vez. — Draco falou, rangendo os dentes enquanto cruzava os braços.

 

Os três Sonserinos estavam na sua cabine de sempre, juntos, como sempre. Os anos iam e vinham e eles mantinham o mesmo grupo. Sonserinos eram leais no fim das contas, então manter um grupo de confiança era extremamente útil. Se conhecer desde que eram crianças também tinha sido útil.

 

Blaise sempre fora magrinho, a única diferença agora era a sua altura, estava quase tão alto quanto Draco era agora. Pansy encorpara levemente desde a puberdade, infelizmente nada o suficiente para tirar a atenção de sua cara de bulldog. Talvez com o tempo, suas medidas fossem ganhando alguma harmonia. 

 

E Draco Malfoy... Bem... Ele estava se desenvolvendo como qualquer adolescente normal. Até fazer aniversário... Seus quinze anos tinham trazido não só uma enorme pilha de presentes como também sua herança veela. Os Malfoys eram certamente conhecidos por sua beleza, mas ninguém se atreveria a dizer que tinham sangue veela, a pureza de seu sangue nunca deveria ser contestada e de fato, eles fariam pagar quem o fizesse.

 

Porém... Não estariam de todo errado. Os Malfoy tinham filhos únicos e em sua maioria herdeiros homens, todos até agora tinham sido veelas dominantes, é óbvio. Isso acontecia a tanto tempo, que ninguém mais estranhava a notável beleza, era apenas mais uma das agradáveis características dos Malfoys afinal.

 

Draco continuava alto como sempre fora, mas agora seu corpo tinha ganhado massa e volume, tornando suas medidas perfeitas e atraentes até mesmo para alguns garotos. Seu cabelo loiro e platinado estava mais agradável do que nunca, brilhando como frios de ouro branco. Seu rosto harmonioso e encantador, olhos azuis prateados... Resumindo, um Malfoy.

 

   — Se querem saber, eu acho que ele planejou tudo. É bem a cara dele. — O loiro falou, olhando pela janela o grupo de Weasels entrar no trem, junto com o garoto encapuzado. Era idiota a ponto de continuar com aquele moletom puído, mesmo sendo tão óbvio que todos já sabiam quem ele era. — Provavelmente Dumbledore ajudou em tudo.

 

   — Sim, você tem razão Draco. — Parkinson sorriu para ele. Estava ridículo o jeito com que Pansy concordava com ele na menor das coisas. Ela estava realmente patética ultimamente. Não era culpa dela, ele sabia que estava irresistível depois de receber sua herança. Ah, como estava adorando, definitivamente poderia se acostumar com isso. E de qualquer forma, a garota sempre esteve a seus pés mesmo...

 

   — Será? Ele não está parecendo muito confortável... Acham mesmo que eles prenderiam um trouxa por causa disso ou que tudo faz parte do mesmo teatro? — Blaise perguntou, parecendo extremamente cético.

 

   — Tanto faz Blaise. — Draco acenou com uma das mãos, displicente. — Onde estão Gregory e Vicent?

 

   — Ah, eles foram atrás da mulher do carrinho de doces. — O moreno falou. — Não aguentaram esperar até que... O trem se movesse pelo menos.

 

   — Hum. 

 

 

                                      oOo

 

   — Eu ainda não acredito no que aconteceu... — Rony murmurou, enquanto eles observavam a estação se afastar.

 

   — Nossa, nem eu, aquele repórter merecia ter sido mastigado por Sirius. — Ginny comentou, em voz alta, logo olhando em volta sobressaltada e sussurrando em seguida. — Quer dizer, por Padfoot.

 

   — Gente, por favor... — Hermione os olhou severamente, indicando Harry com a cabeça. Ele estava cabisbaixo, ainda não se atrevendo a tirar o capuz enquanto observava a paisagem correr lá fora. — Além do mais, ele não deveria nem ter vindo. Estava correndo um risco desnecessário.

 

   — Oh, alivia aí! — Disse Rony. — Ele não via a luz do sol a meses, com certeza fez bem para ele. Sem falar que foi ele quem colocou aquele repórter para correr!

 

A garota pareceu pensar sobre o assunto por um momento.

 

   — Bem — Fred disse repentinamente, batendo as mãos. Harry se sobressaltou levemente, ainda pensando sobre o que tinha acontecido a pouco. — Gostaríamos de conversar a viagem inteira sobre isso, mas temos assuntos a conversar com o Lino. Vemos vocês mais tarde.

 

Então ele e seu gêmeo saíram pelo corredor.

 

O trem ganhava velocidade rapidamente, as casas lá fora indo cada vez mais rapidamente. Harry respirou fundo e se virou para seus amigos.

 

   — Então... Vamos procurar uma cabine? — Ele perguntou, tentando esquecer a situação que acabara de passar e mais ainda, das consequências que com toda certeza não demorariam para vir.

 

Rony e Hermione se olharam com caras estranhas.

 

   — Er... — Rony umedeceu os lábios, olhando para os próprios pés em seguida.

 

   — Harry, nós vamos... Bem, nós devíamos estar no vagão dos monitores. — Ela sorriu, visivelmente sem jeito. O coração de Harry acelerou, um pouquinho, com o pensamento de ter que ir sozinho pelo trem procurando uma cabine vazia. A garota chegou um pouco mais perto dele e sussurrou. — O professor Dumbledore falou comigo, disse que era melhor para você que não ficasse sozinho. Então não se preocupe está bem? Eu sei que você pode se proteger e esse tipo de coisa, mas só para garantir...

 

   — Eu vou acompanha-lo. — Ginny estendeu o braço, como se estivesse o convidando para dançar. Ela sorria para ele e Harry, timidamente, correspondeu. Pensando no quão desnecessário foi Hermione ter sussurrado, pois ele tinha certeza que os três ali tinham tido uma conversa com Dumbledore. Tudo bem, ele provavelmente deveria se sentir agradecido. Não gostava da ideia de precisar de alguém sempre com ele, como se fosse criança, mas também não se sentia seguro andando por aí sozinho... Depois de tudo o que tinha acontecido. Argh, ele definitivamente odiava isso. Mas, deixando esses pensamentos de lado, ele aceitou o braço de sua amiga ruiva.

 

                                 oOo

 

Tiveram que parar com a brincadeira de andar com os braços atados em menos de dois minutos, considerando a largura do corredor por onde teriam que arrastar seus malões. Enquanto caminhavam pelo corredor, mesmo com o capuz Harry via as pessoas se cutucarem para vê-lo passando. Provavelmente por que estava junto a Ginny e por que todos tinham visto como ele estava vestido assim que o repórter apareceu. Ele tomou o máximo de cuidado que conseguiu para que ninguém visse seu rosto. Eles teriam que ver... Mas enquanto desse, ele iria adiar.

 

Na última cabine, havia apenas uma garota, loira com grandes olhos azuis e lendo uma revista que... Parecia estar de cabeça para baixo. Ginny resolveu entrar nessa cabine. Com receio, Harry a acompanhou.

 

   — Olá Luna. — A ruiva cumprimentou, sorrindo simpaticamente. — Nós podemos pegar esses lugares?

 

A garota tirou os olhos da revista, olhando para Ginny e então para Harry. Ela apenas levantou as sobrancelhas, assim como vez o garoto ao notar o colar de rolhas de cervejas amanteigadas que ela usava. Luna então, acenou positivamente.

 

   — Obrigada! — Ginny agradeceu.

 

Eles ajeitaram seus malões e a gaiola de Edwiges no suporte de bagagens. Sentando-se logo depois, os dois na frente da garota loira, que não havia parado de observar Harry desde que o vira.

 

   — Hum... Teve um bom verão, Luna? — Ginny perguntou, tentando cortar o clima estranho.

 

   — Sim. — Ela respondeu simplesmente, sem retirar os olhos de Harry. — Sim, foi muito divertido. Você é Harry Potter.

 

O pequeno veela franziu as sobrancelhas, ligeiramente impressionado com a súbita mudança de assunto.

 

   — Hum... Sim... Eu sou. — Ele respondeu, o que na verdade nem ao menos tinha sido uma pergunta. Ela não parecia surpresa, com raiva, com medo, nem achando que ele era maravilhoso ou algo do tipo. Ela só o olhava com aqueles grandes olhos azuis, ela não parecia precisar piscar como o resto das pessoas.

 

Nesse momento, a porta da cabine se abriu.

 

   — Gente, posso ficar com vocês nessa cabine? Não tem mais nenhu-

 

Neville Longbottom congelou, esquecendo-se de como falar assim que colocou seus olhos em Harry. O moreno que havia acabado de tirar o capuz, estava com os cabelos lindamente desarrumados, viu enquanto o outro lhe observa com os olhos vidrados, humedecendo os lábios em um sinal de desconforto e logo se arrependendo, pois Neville mirou sua boca e ficou completamente corado em seguida. As bochechas de Harry também ganharam um forte tom carmim.

 

   — E eu não sei quem você é. — Luna falou, interrompendo o momento estranho que ela nem ao menos notou.

 

Neville virou-se rapidamente para ela, como se tivesse levado um susto.

 

   — Da... Eu... Ne...

 

   — Merlin do céu. — Ginny rolou os olhos. — Esse é Neville Longbottom, Luna. Senta logo aí, está trancando o corredor todo!

 

Ainda muito vermelho, o garoto arrumou seu malão no compartimento de bagagens, hora ou outra dando olhadinhas para Harry, mas desviando rapidamente em seguida. Então ele se sentou logo a frente do pequeno veela, ao lado de Luna. Ele realmente parecia estar se esforçando para não encarar.

 

   — Hum, Harry... Você se importa em explicar? — A ruiva falou. — Neville parece que vai explodir a qualquer momento.

 

   — Acho que não... É, ok. — Respirando fundo, ele começou a tentar explicar, tendo a impressão de que ainda teria que fazer isso várias vezes. — Então, hum, oi Neville. Err... Eu acho que... Eu estava... Você, quer dizer... Eu...

 

Neville acenava como se a conversa estivesse extremamente interessante. Ginny olhava de um para o outro com os olhos semicerrados e as sobrancelhas franzidas. Luna lia sua revista.

 

   — Oh, por favooor. — A ruiva falou, batendo a palma da mão no rosto, finalmente se cansando daquilo. — Harry é um veela, Neville. Ok? Se tiver alguma dúvida sobre como tudo isso funciona, tá cheio de livro em Hogwarts, agora, por favor, para de babar.

 

O garoto fechou a boca, limpando com a manga da camiseta em seguida. Ele não babava realmente, mas estivera perto. Harry olhou para a amiga, sorrindo em gratidão, porém ainda corado por toda aquela cena. Merlin, como ele queria que isso não tivesse que se repetir...

 

Passou alguns minutos, todos em silencio. Harry fingia observar a paisagem lá fora quando Neville se levantou rapidamente, dando um susto nos outros.

 

   — Harry, você não vai acreditar no que eu ganhei de aniversário! — Ele pegou alguma coisa em sua mala e então se sentou.

 

   — ... Outro Lembrol? — Harry chutou.

 

   — Não, olha! — Ele mostrou, animado enquanto observava a reação do moreno, um cacto cinzento que no lugar de espinhos tinha bolhas purulentas. — Mimbulus mimbletonia!

 

O menor encarou a coisa, que pulsava levemente. Ele não achava tão incrível quanto Neville fez parecer, mas talvez por que ele não gostasse de plantas. De qualquer forma, sorriu sem jeito.

 

   — É realmente muito, muito rara. — Ele disse, colocando a coisa um pouco mais perto do rosto de Harry, que se afastou sutilmente. — Não sei se há alguma na estufa de Hogwarts, mal posso esperar para mostrá-la para a Professora Sprout.

 

   — Ela faz alguma coisa? — Ginny perguntou, cruzando os braços ao notar que o garoto nem a olhou para responder. Parecia realmente engajado em mostrar a Harry o quanto era incrível aquela pequena planta estranha.

 

   — Muitas coisas! — Ele sorriu orgulhoso. — Ele tem um incrível mecanismo de defesa, olha!

 

Então, ele tocou na bolha mais perto do rosto de Harry, que explodiu e espirrou um líquido fedorento, verde e escuro sobre o garoto inteiro. Ele pingava uma espessa gosma verde dos fios de cabelo até o pé. Luna levantou os olhos de sua revista, para observar a cena, enquanto Ginny mordia os lábios para não rir, falhando miseravelmente. Neville estava extremamente pálido.

 

   — Oh... — Ele murmurou, afastando devagar o cacto. — Me desculpe Harry... Eu não sei o que deu em mim.

 

   — Eu sei, a Hermione trouxe para o nosso quarto vários livros sobre veelas, eu acabei lendo alguns deles, estava entediada... O ponto é que, — Ginny parecia orgulhosa de saber sobre o que falava, levantando um dedo como se pedisse atenção. — O encanto veela faz com que as pessoas atraídas ajam dessa maneira idiota, desculpe Neville, querendo chamar a atenção ou contar vantagem de alguma coisa... Olha, agora que o Harry está coberto de, ahn, disso. Você não se sente como se pudesse pensar mais claramente?

 

   — Sim, na verdade sim... — O garoto murmurou, ainda envergonhado. — Me desculpe, Harry.

 

Harry olhou para a garota, uma gota de pus pingando da ponta de seu nariz.

 

  — Talvez eu deva andar assim agora. O que você acha?

 

  — Uma ótima ideia, tenho certeza que Neville não vai se importar de emprestar o cacto problemático. — E só para confirmar, o garoto rechonchudo acenou fortemente. Ginny rolou os olhos.

 

  — Bem... Se isso não fedesse tanto, quem sabe. — O moreno se levantou, franzindo o nariz quando o seu movimento pareceu reviver o fedor. — Eu vou ao banheiro, sabe.. Limpar isso.

 

  — Mas eu posso... — A ruiva fez menção de tirar a varinha de dentro da capa.

 

  — Tudo bem. — Harry olhou para ela, sorrindo ligeiramente e dando de ombros. Ela acenou lentamente com a cabeça e guardou a varinha, entendendo que o outro apenas queria sair da cabine, com o olhar de Neville e Luna o seguindo enquanto ia.

 

Infelizmente, o banheiro era muito longe dali, do outro lado do trem praticamente. Harry teve que ir pingando pus pelo caminho todo, fazendo as pessoas franzirem o nariz ou tapar o rosto quando ele passava. Talvez ele preferisse essa reação afinal de contas.

 

Estava quase chegando no banheiro quando a porta da cabine ao lado abriu de repente e ele bateu em algo ou alguém muito grande, o impacto e o movimento do trem o fazendo cair pra trás.

 

Algo segurou sua cintura, impedindo sua queda.

 

                                        oOo

 

   — Bem, por mais que eu ache charmoso um pequeno atraso, nós temos que ir Draquinho. — Pansy falou, descruzando as pernas e se levantando. Ela estendeu a mão em sua direção, como se esperasse que ele a pegasse, para saírem de mãos dadas.

 

Segurando uma risada de deboche, ele apenas ergueu uma das sobrancelhas e também se levantou, ignorando a garota. Ajeitou as vestes e foi em direção a porta. Assim que deu um passo para fora da cabine, sentiu algo batendo em si.

 

Por reflexo, tentou segurar a pessoa que havia colidido com ele. Mas soltou imediatamente ao sentir o cheiro terrível que praticamente atacou seu nariz. A pessoa caiu no chão com um som de "splish" por estar coberta de gosma.

 

   — Hey, olha por onde anda, coisinha. — Pansy colocou as mãos na cintura, olhando indignada a pessoa caída no chão. Seu rosto não era visível já que usava um grande moletom e da forma que caíra o capuz tapara seu rosto, além do mais, aquele garoto estava coberto com algum tipo de gosma verde.

 

Draco olhou o aluno chão, deveria ser do terceiro ou quarto ao pelo seu tamanho. Não queria saber realmente.

 

   — Ai, que cheiro terrível é esse? — A morena franziu o nariz. — Oh, vamos, vamos logo Draco. Esse cheiro vai ficar no meu cabelo!

 

Então ela o puxou pelo braço, passando por cima do garoto no chão e ele logo depois. Blaise fechou a cabine atrás deles, lançando um feitiço para que o cheiro não entrasse ali.

 

                            oOo

 

Se segurando para não xingar assim que sua cabeça atingiu o chão com um baque, ouviu a voz de Pansy Parkinson e paralisou. Sabia que ela só poderia estar junto com outra pessoa... De jeito nenhum iria deixar Malfoy o ver naquele estado. Completamente coberto de pus de mimbulus... Mim... Alguma coisa. E com toda certeza ele iria orgulhosamente rir da sua cara por ter conseguido a vaga de monitor e ele não. Sem falar na coisa veela e tudo o mais.

 

Por sorte, Parkinson deu um jeito de tira-lo dali o mais rápido possível. Talvez Harry devesse agradece-la depois... Ou não, que piada. De qualquer forma ele se levantou, segurando o capuz sobre a cabeça e continuou seu curto caminho até o banheiro. Finalmente chegando na cabine e fechando-se ali.

 

Soltou pesadamente a respiração e se olhou no espelho. Ainda coberto pela gosma da minbulos binble... Cacto. Tirou a varinha do bolso e apontou para si mesmo, murmurando um "Scourgify" e em um segundo, estava limpo novamente. Obviamente poderia ter feito isso na cabine, mas achou essa uma ótima oportunidade para ficar sozinho um pouco.

   

Aquele episódio com Neville provavelmente tinha sido apenas uma provinha do que seria realmente o grande desafio. Hogwarts. E para lá ele estava indo. Cada vez mais perto.

 

Passou a mão pelos cabelos, se sentindo nervoso. Mirou o espelho e percebeu que mesmo que tivesse acabado de bagunçar o cabelo, ele ainda estava ótimo. Ah, como sentia saudades de seu cabelo impossível de bagunçado...

 

   BAM BAM BAM.

 

Alguém bateu na porta furiosamente.

 

   — Quanto tempo você ainda pretende ficar aí? Tá entalado no vaso, é? — Ouviu a voz de um garoto do outro lado da porta. — Saia logo, tem gente querendo ca-

 

Com raiva, ele abriu a porta, levantando a cabeça para encarar um garoto muito mais alto que ele, mais largo, com cabelos loiros e encaracolados e olhos azuis. 

 

  — Oh. — O garoto congelou, com a mão que esmurrava a porta parada no ar. Descaradamente mediu o menor dos pés as cabeça, logo abaixando aquela mão estendida, como se quisesse cumprimenta-lo. — Olá, meu nome é Cormac, Cormac McLaggen.

 

Harry mirou excitante aquela mão estendida, lentamente aceitando o cumprimento. Estranhou quando o outro não deu sinais de que iria soltar a sua mão do aperto.

 

   — Hum... O que você-

 

   — Eu sou o novo capitão do time de quadribol da Grifinória, sabia? — Cormac falou, sorrindo brilhantemente. Harry franziu as sobrancelhas, ainda tentando livrar sua mão da do outro. — Qualquer dia podemos voar juntos, o que acha? Eu, você... Uma vassoura.

 

Enquanto falava, seu tom cada vez mais baixo, o rosto do maior se aproximava, fazendo Harry arquear a coluna para se afastar. Estava quase caindo para trás quando conseguiu soltar sua mão e passar por de baixo do braço do outro. Já ia saindo apressado pelo corredor quando sentiu seu moletom ser puxado e então alguém agarrar seu braço.

 

   — Espere, não precisamos voar se não quiser, só ficar juntos já é o suficiHUNF.

 

Ao sentir o aperto em seu braço uma onda de raiva atingiu Harry, cada vez gostando menos que as pessoas o tacassem sem seu consentimento. Ele não se deu conta do que vez, apenas deixou que algo dentro dele agisse.

 

Seu joelho atingiu com tudo onde mais doía em Cormac, que se dobrou, quase rugindo de dor enquanto caia de joelhos segurando a área ferida. 

 

Harry o olhou com certo receio, dividido entre ajudar, pedir desculpar ou... Ele simplesmente saiu, voltando o mais rápido possível para sua cabine.

 

                                  oOo

 

Quando voltou a cabine, Hermione e Rony já estavam de volta, confirmando que os dois monitores da sonserina eram mesmo Malfoy e Parkinson. Harry não estava surpreso, mas desapontado de certa forma. 

 

Tinha certeza que Malfoy não pouparia esforços para fazer de sua vida um inferno naquele ano...

 

A viagem correu sem mais grandes problemas, considerando que Hermione teve de colocar um feitiço de confusão perto da porta de sua cabine, já que vez ou outra, alunos passavam olhando mais do que seria confortável e até tentando entrar. O feitiço resolveu o problema, felizmente.

 

Neville parecia estar menos tenso perto dele, apenas olhando mais do que deveria quando achava que Harry não estava notando. 

 

Eles comeram e riram juntos, fazendo o moreno quase sentir como se nada tivesse mudado por alguns momentos. Porém, logo o trem chegou na estação e seu coração começou a bater fortemente contra seu peito novamente. Eles finalmente haviam chegado.


Notas Finais


Então nosso Draco finalmente apareceu! Ele cagou pro Harry, mas dá um desconto gente, ele ainda não pode ver o pedaço de mal caminho que tá esse menino. No próximo capítulo ele já vê... Assim como todo o mundo. Fazer o que, a vida tem disso.

E não se esqueçam de comentar, é de graça e indolor!


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