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História Herdeira - Lembranças.


Escrita por: MissySwizzle e PequenaBelieba

Notas do Autor


Oii? Rápido, não? Jsjsjjsnd
Aqui é a Eloísa. Eu tinha sumido, mas agora voltei. Bsjdjdja

Então, boa leitura :))

Capítulo 14 - Lembranças.


 Justin Bieber.

— Filho da puta! — Ryan grita quando perde o equilibro depois de eu ter jogando areia contra os seus olhos durante o treinamento, ele tenta se limpar, mas aproveito seu momento de fraqueza e começo chutá-lo, ele grita e soca o ar tentando me acertar.

— Vamos levante essa sua bunda da areia, está passando vergonha na frente da sua amada. — Brinco com ele em relação a Julie que estava sentada próxima as escadas da caso onde estamos no Havaí, que a propósito, era minha. A casa ficava em uma ilha particular, havia comprado ela especialmente pelo local ser bem afastado. Chegava até ser difícil encontrar a casa, pois não era em todos os mapas que ela estava.

Ryan levanta ainda cego e em um momento rápido me agarra e me joga contra o chão, e minhas costas batem contra a areia que de certa forma levanta uma leve poeira, fecho os olhos para não ter o incomodo de algo no olho e então instantaneamente as lembranças sai da caixinha que guardei e enlaçam minhas memórias.


"Meu corpo bate contra o tatame e sinto a dor espalhar pelo mesmo. Encaro o teto da sala de treinamento repiro fundo tentando relaxar nem que seja um maldito segundo, todos os meus músculos.

— Vamos lá, Bieber! Levante essa sua bunda dai. — Jimmy grita enquanto me rodeava, levanto dando um pulo e levantando meu corpo apoiando meus pés. Engulo em seco e me viro para olhar o rosto dele. Minha visão estava turva, estava cansado de mais, precisava de água e dormir.

Sou acertado com um soco forte contra meu rosto.

— Acha que vão ter pena de você? Se estivesse lutando contra alguém com um desejo louco de te matar, já teria morrido.. — E ele me circula acertando uma cotovelada sobre minhas costelas, arqueio sem ar e ele me vira, de costa sobre sua perna, mesmo não usando força, mas indicando o movimento certo para me matar. Ele me solta e pela segunda vez estou sobre o chão.

Respirando como um maldito, sem forças para tentar me revidar, ele volta a me circular.

— Você precisa criar resistência logo, Justin, estamos malditamente treinando durante messes, e você não consegue nem manter a maldita de uma luta por mais de trinta minutos. — Ele grita com a versão dele de treinador. — Quer saber? Voce malditamente precisa ir para as ruas, encarar homens rápidos e com forças extremas. Vai ter que aprender apanhando.

Solto um longo suspiro, 18 anos e não consigo manter uma briga por 30 minutos, que maldito sou se não passo de um fracote. Estive trinando durante muito tempo da minha vida.

E Jimmy Padilla era o meu treinador desde a morte dos meus pais, é verdade que seu treinamento era intenso, muitas vezes não conseguia acompanhá-lo. Mas estive com ele desde a grande atrocidade.

A pior noite de todas.

Ele era amigo dos meu pais, desde... bom, desde um bom tempo. Acho até que eles cresceram juntos. Era bom saber que tinha alguém que era tão próximo dos meus pais, mesmo ele não querendo compartilhar muitos fatos sobre a vida deles, Jimmy era uma pessoa que eu definitivamente poderia confiar.

Ele segura minha mão e me puxa para cima dando-me uma garrafinha de água e um pano para secar o suor, bebo e me seco, enquanto tento recuperar o fôlego.

Um som de buzina ecoa no andar de cima e Jimmy da um salto, abrindo um sorriso ao lembrar da pequena dele. Subimos as escadas que rangiam e recebemos uma pequena com os olhos claros correndo. Um sorriso estampado, mochila nas costas, cabelos voando e um papel na mão, ela pula no colo do pai.

— Ei, querida. — Ele fala segurando ela no colo.

— Papai, hoje foi tão incrível na escola! — Ela diz com sua voz empolgada de criança e Jimmy começa a conversar com ela sobre o dia de escola dela. Ela contava tudo com o sorriso estampado e logo depois entregou uma atividade que a professora pediu. — Mas não é só pra você!

Ela diz puxando o papel e estendendo para mim, franzo os cenhos e pego o papel, recebdo um mal olhar por não deixar ela me comprimentar direito. Me inclino e ela me da um beijo, sorrio para ela que volta a atenção para o pai.

Tão parecida com mãe. Uma mulher que não deixava de falar nem por um maldito segundo.

Ifelizmente morrera no parto da filha.

Abro o papel e observo as linhas que a Zoey havia desenhado, dois homens, um gato e ela. Era um desenho de bonecos simples. O giz de cera de cor azul ia em riscos de ida e volta espaçados, ultrapassando a linha dos desenhos. Assim como toda crianças sabe pintar. A baixo havia a palavra “família“ escrita com cada letra em uma cor diferente. Uma sensação boa me faz sorrir ao ver que ela me vê como família.

— Espera, não temos um gato. — E ela me olha.

— Ainda não. — 4 anos e já tão esperta.

— Já conversamos sobre isso Zoey, não teremos um gato. — Jimmy diz, e ela faz um bico de birra." 

— Quem está passando vergonha Agora, hein? — Ryan grita enquanto difere alguns socos sobre meu rosto enquanto estou distraído pelas lembranças. Quando realmente volto a realidade, meu corpo estava dolorido e Ryan estava se afastando indo em direção a casa, fico onde estou.

O Sol ofusca minha visão, mas quando possível observo o céu azul, vejo os pássaros voando e o som deles catando, a sensação era que eu estava muito distante do mundo onde estava. As lembranças do passado tem me atingido diversas vezes no dia, o que definitivamente sempre esta acabando com meu humor. Tento fugir delas para ficar longe da dor, para não deixar as merdas voltarem para mim, mas é quase que impossível.

Michelle havia chegado tão perto de mim, acredito ser a única mulher no mundo que um dia poderia me machucar de verdade. Maldida mulher. Sim, eu sabia que foi ela que matou Zoey e sim a vingança ainda seria dada. Mas não queria misturar meu passado com meu futuro, não quero que Roxie conheça mais de mim, além do que já conhece.

Preciso me concentrar no plano principal, vou matar o maldito Davos pro ter diversas vezes tentando acabar com que seria meu golpe final. Sendo herdeira e de sangue puro, não me importa. A américa do norte será minha, vou destruir qualquer pessoa que ouse entrar em minha frente.

Um pássaro em especial, voava sozinho afastado de seu rebanho, ele canta enquanto sentia as assas contra o vento descendo e subindo, como se dança-se contra o vento. Acompanho e levemente me assusto quando um tiro é disparado contra o animal, ele é atingido e cai como pedra contra na água da praia. Levanto olhando para onde ele caiu e depois olho para onde foi disparado o tiro, Roxie ri com suas amigas que disparam outros tiros contra o rebanho.

— Mas que merda é essa? — Grito quando estou mais perto, não reprendendo mais querendo saber o que realmente estava acontecendo.

— Estamos nos divertindo. — Diz Rose enquanto mirava contra outro animal. Observo enquanto ela atira e mata outro animal.

— Posso? — Pergunto quando ela dá um sorrisso orgulhoso para o animal que cai desgovernado contra a água e ela assente entregando a arma.

Miro a arma contra o bando e atiro em um, logo depois mirando em outro e atiro no segundo, depois no terceiro, quarto, quinto, até não sobrar nenhum pássaro. Roxie e Rose reclamam que estou matando todos e quando finalmente atiro no último entrego a arma para Rose de volta. Ela arruma os óculos com cara feia.

— Estraga prazeres! — Roxie grita quando me afasto delas.

(...)

Rodeio meu escritório, não desejando nunca entrar ali. Sabia que assim que as portas se abrissem as lembranças iriam vir, e nunca são lembranças boas, porque nada na minha vida foi bom.

Decidido a encarar empurrando a porta e ela se abre.

E as lembranças veem.

"— Você nem ao menos tinha certeza, como pode fazer uma burrada dessas? Justin, você não está preparado pra enfrentar as pessoas que mataram seus pais.— Jimmy diz enquanto organizo minhas coisas no escritório.

— Não me diga uma merda dessas, tenho treinando mais do que nunca, Jimmy. Se eu tiver a chance, qualquer que seja vou sem dúvidas atrás deles. E a máfia australiana tinha respostas... — Ele ri como se aquilo não passasse de um agrande e estupida piada.

— Ah, e como você descobriu que a máfia tinha essas supostas respostas? — Dou de ombros.

— Donal Logue. — Ele ri sem acreditar.

— Logue não sabe de nada! Um traficante que não sabe onde cair morto, por Deus Justin sabe como esses homens da Austrália são? Você não conhece nem metade desse mundo ou do quanto ele pode ser cruel.

— Sei o suficiente.

— Não sabe porra nenhuma. Eles vão vir atrás de você, e não vão sossegar até te matar e vingar a morte dos homens deles.

— Então que venham. — Termino de organizar. E Jimmy balança a cabeça.

— Depois não diga que eu não avisei. — Ele sai do escritório.

— Onde você vai? — Grito

— Buscar Zoey."

Fecho os olhos com força quando o pior da noite aconteceu:

"— Vá buscar Zoey, agora. — Jimmy entra no meu quarto acelerado, quase como se uma bomba estivesse preste a explodir, ele atravessa o quarto entra no quarto onde esta a maioria das armas da casa, corre para a janela e da uma olhada.

— O que está acontecendo? — Pergunto ainda sem entender.

— Você tem que aprender, que toda ação tem uma reação, você matou os homens da máfia da Austrália, agora eles estão aqui para equilibrar a balança. — Merda. Penso.

Levanto da cama e dou uma olha pela janela vendo dois carros estacionarem na área da praia próximo a entrada da casa. Pelo menos uns cinco homens estão muito bem armados.

— Merda você ainda esta aqui? Vá pegar a Zoey pelo amor de Deus! — Assinto correndo em direção ao quarto dela, abro a porta e a vejo sentada em sua mesinha desenhando algo.

— Tio Justin!, olha só o que eu desenhei. — Ela diz feliz e levanta o desenho para mim, olho para a janela, seguro ela no colo e dou uma boa olhada entre as persianas, vendo os homens invadirem a casa. Corro para o quarto de Jimmy e escondo Zoey no closet enfiando ela entre as roupas penduradas no cabide.

— Prometa que não irá sair daqui em impotese alguma. Mesmo ouvido qualquer coisa. — Ela balança a cabeça assustada. — Só saia se seu pai ou eu aparecer ok? E não chore. — Ela assente. Fecho o closet e aproveito para puxar a mala com armas que está de baixo da cama de Jimmy. Carrego ao menos duas armas e coloco munições dentro do bolso.

Ouço barulho de tiro e caminho de vagar pelo corredor, os barulhos aumentam e o tiroteio começa. Encontro Jimmy ao lado da janela atirando entre uma vez ou outra, ao lado dele uma mochila com armas. No aproveito que estou no andar de cima e pela janela do mesmo atiro nas pessoas que tentam entrar. Acerto dois do cinco até ouvir uma explosão na parte de baixo da casa, desço as escadas correndo vendo que Jimmy estava caído no chão, verifico se ele estava ferido e quando vejo que não volto minha atenção aos dois homens que estão entrando na casa.

— Justin bieber, você tem uma dívida com a máfia da Austrália — O homem diz com sotaque, aponto a arma para seu rosto, e ele para o meu.

— Não tenho divida nenhuma com ninguém. — Digo entre dentes. Os homens se aproximam e eu destravo minha arma, ambos fazem o mesmo. Percebo então que Jimmy levanta de onde estava e aponta a arma para os homens sem que eles percebam.

Jimmy atira em um, o outro se vira e no descuido atiro contra seu peito, ele é atingido, mas no mesmo instante um terceiro cara que ficou do lado de fora aparece e atira no primeiro que vê, no caso Jimmy que não havia visto o homem. Sem acreditar atiro sem parar contra o terceiro homem, que é atingido no peito e cai no chão muito rápido.

Corro até Jimmy que estava sufocando sem ar, olho para os dois furos em seu corpo que derramavam sangue. Os dois próximo ao seu coração. Ele olha para o teto ainda entendo o que estava acontecendo. Piscando e buscando ar.

— Me desculpe Jimmy, sinto muito. Sinto muito mesmo. — Ele agarra minha mão e me olha com certa dificuldade.

— Cuide de Zoey... — Ele mal termina a frase e vomita seu sangue. — Prometa.. — Não ouço sua voz, mas leio seus lábios em seu último suspiro. Aperto a mão dele, não segurando as lágrimas que queimam meus olhos. Meu peito ardendo com a dor da perda.

— Eu prometo. Eu prometo. — Sussurro contra seu peito."

Abro os olhos não querendo mais lembrar desta noite e vejo como tudo estava organizado como a última vez que estive aqui, logo depois da sua morte eu havia passado para organizar e limpar toda a sujeira. E depois nunca mais voltei.

Bom até descobrir que o aliado de Davos estava aqui.

Pego uma sacola preta e coloco todas as malditas fotos e recordações que tinha de Jimmy e Zoey, os desenhos dela de quando era pequena, as fotos de lugar que fomos ou frequentávamos. Presentes de Jimmy, tudo o que eu pudesse para de certa forma me livrar do peso e a dor que meus fracassos me causam.

No lado de fora acho uma lata e jogo todas as bugigangas dentro, o álcool e um isqueiro ligado vai logo depois. Acendo um cigarro em quanto vejo tudo queimar.

Jamais irei esquecê-los, e minha vingança um dia chegaria e Michelle não sairá viva dessa, por mais que meus piores demônios acordassem, nem que antes de sucumbir a escuridão eu destrua cada pedaço daquela maldita vadia.

Aos poucos as chamas vão se intensificando e subindo um pouco acima da lata, a claridade que destrói o início da escuridão mostrando as garras da noite. Chamando atenção de Ryan que estava sentado na areia da praia junto as meninas e Thomas.

Ele se aproxima.

— Você está legal? — Pergunta se encostando em um murinho que divide a praia da casa. Bem próximo onde eu e a lata estava. Assinto tragando o cigarro que já estava na metade.

— A reunião será quando? — Digo olhando roxie que bebe deitada em um espreguiçadeira e conversa com as duas meninas. Ele balança a cabeça enquanto nega.

— Só quando Charles chegar, Roxie não quer que ele fique de fora, vamos precisar de o máximo pessoas possíveis. — Assinto.

— Você guardou aquela pasta com as informações sobre Roxie em um lugar seguro? — Pergunto e ele assente rapidamente. Ótimo, Roxie nunca poderia saber sobre aquela merda, muita coisa estaria em jogo.

— Consegui falar com o aliado que Roxie decidiu colocar no lugar de Matheew. — Ofereço um cigarro para ele que o pega e ascende. Assinto e pergunto se ele havia aceitado. — Sim. Já compramos ele, está cem por cento nos apoiando.

— Ótimo.

— Não querendo encher a porra do seu ego, mas neste mundo as pessoas amam você e o que você faz. Foi só pronunciar seu nome que o homem se tremeu todo.

— Onde quer chegar com isso? — Pergunto ainda olhando cada movimento que Roxie dava enquanto olhava e falava com suas amigas. Ryan olha para ela também.

— Como ela ainda acha que tem chances, que algum dia poderia chegar a ser e comandar a máfia da américa do norte? É tão grande e cheio de responsabilidades e ela é tão... fraca. — Assinto.

Sim, desde o momento que a conheci vejo quão fraca ela é, chega até ser de certa forma inocente para o que este mundo oferece. Se Charles realmente quisesse que ela fosse alguém neste mundo teria que ser criada na rua, lutando e se transformando em um monstro do qual este mundo precisa ter para ser governado. Assim como eu fui.

Não vejo muitas marcas em seu corpo, cicatriz então... eram tão raras quanto eu possa ter visto. Roxie não tem frieza, tudo o que tem é uma máscara que foi forçada a criar para ser quem deveria ser, tudo o que seu nome carrega é muito maior do que ela pensa.

Não é mesmo um conto de fadas.

Mas apesar de ser capaz de controlar e até mesmo conquistar toda está máfia, sei que de certa forma não conseguiria sem Roxie, seu nome abre portas das quais eu teria que lutar para abrir. Com ela sei que chegarei ao topo mais rápido.

Controlarei tão firme quanto eu realmente posso ser. Sei que muitos me temem mais quero que seja muito maior que isso, as pessoas pediram permissão para se quer falar comigo.

Porque é assim que este mundo tem que ser, e é assim que vou dominar essa merda.

Roxie será apenas mais uma peça que irei usar para a maior conquista que meu sobrenome vai ter.

Lembro então que ela havia me pedido para ser treinada, pois bem este será meu grande jogo, vou treiná-la e criar uma certa ligação, mas nada profundo. Tomarei a frente de cada decisão dela, estarei sempre a um passo à frente de seus planos, assim como estou fazendo com seus aliados.


Notas Finais


Eai? O que acharam? :]
Bom o capítulo foi esse, espero que tenham gostado e até o próximo.

Obrigado pelos favoritos e comentários dos capítulos passados. Sksmmsndn

Beijos e boa noite. Xoxox


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