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História Herdeira Manhattan - Chuva.


Escrita por: hanhilde

Notas do Autor


Oiiiii.
Foi mal a demora(culpem a Tim)
Bom mas ai esta!
Boa leitura.

Capítulo 27 - Chuva.


Fanfic / Fanfiction Herdeira Manhattan - Chuva.

Pov's. Taylor Johnson

Caminho pelas ruas de Nova York, observo os seres humanos caminharem apressados e despreocupados com o resto do mundo, só se importam com suas vidas medíocres, quem pode proteger eles se alguém como o Manhattan decidir se virar contra nós. Ele esta se distanciando, os relatórios estão a cada dia mais mostrando que ele esta perdendo a humanidade.


Os fetos estão crescendo num ritmo bem acelerado, segundo meus cientistas em cinco meses estarão prontos para o nascimento, depois disso receberão uma variação do soro que foi aplicado em Irina, esse soro fará com que seu crescimento seja acelerado, mas não temos uma previsão de quando atingirão a idade adulta.


Acho que com a idade equivalente a 9 anos estarão prontos para enfrentar quem quer que seja, mas vou manter uma criança em gestação e crescimento normais, quero manter esse pequeno perto de mim.


Não sei como a criança do Manhattan vai reagir a isso, várias crianças com seu mesmo gene e mesmos poderes, não acho que vá ataca-las.


Paro em frente a uma banca de jornais, uma garota de sobretudo esta ao meu lado, acho que sei quem é, mas ela merece um descanso maior, ela vai embora e eu a observo, ela me lembra a avo.


Volto para meu carro e peço para o motorista me levar ao centro de pesquisas, quero acompanhar as inciminaçoes de perto, para ter certeza que tudo dará certo.

Pov's Irina

"Não acredito que aquele ruivo de merda mentiu para mim, quem ele pensa que é?"


Tento me acalmar, não vou conseguir nada ficando nervosa com ele, ouço passos escada a baixo, ele aparece ali na cozinha já vestido como Rosrchach, não consigo ver esses dois como sendo a mesma pessoa, para mim sempre serão distintos, ele para na porta e fica me olhando:


- Vista-se, vamos sair!- o encaro, ele ainda olha diretamente para mim, essa mania de dar ordens me irrita.


- Não vou sair, já arrisquei de mais hoje de manha, os vigilantes sabem que eu sou a Calim! - me levanto e vou até ele, o olho de perto e presto atenção nas manchas, "como será que ele enxerga com aquilo?"


- Um trágico erro, mas agora não podemos voltar atrás!- ele caminha ate a porta- Você tem cinco minutos!


Já disse o quanto odeio isso? Subo as escadas e pego as roupas da Calim, agora com uma camisa preta ao invés de roxa, me visto com pressa e pego a mascara, imagino se foi ele mesmo quem a fez.


Saio para a rua e ele me olha, estende a mão dou a mascara pra ele, ele a examina e põe em meu rosto, um último ato carinhoso antes de uma noite conturbada.


Ele chama um táxi, estranho o ato mas não questiono, vamos ate um centro militar, não faço ideia de por que estamos aqui, ele paga o motorista e descemos.


Caminhamos ate um lugar mais escuro, ele lança o arpao e me segura, estamos nos telhados do centro, corremos pulando de uma construção para outra, usamos as escadas de incêndio para descer ate o solo.

Rorschach arromba a porta e entramos, atrás de nos trovões ressoam anunciando a chuva que esta por vir, caminhamos pelos corredores escuros e silenciosos, o único som que pode ser ouvido ali é o do nossos passos, chegamos a uma espécie de escritório, estranho o fato de não haver nenhum segurança ou proteçao.


Ouço um barulho de algo caindo no corredor, vou ate la enquanto ele procura nas gavetas, não parece ter nada ali, mas uma sensação de que eu estou sendo observada não me deixa relaxar.


Sons de passos pesados pode ser ouvidos agora, parece ser mais de uma pessoa, me afasto da sala entrando na escuridão, estou tão concentrada em procurar a origem do som que não noto quando ele se aproxima de mim. Uma mão toca em meu ombro, seja quem for que esta ali leva uma cotovelada seguida de um soco de direita, seguram meus braços e tapam minha boca:


- Você fez bem!- suspiro aliviada, mas sinto raiva por ele ter chegado tão quieto ate mim-Mas não precisava ter me golpeado tão forte!


- Precisava sim.- digo com raiva, mas sai como um sussurro.


Os passo voltam a ecoar, agora vozes podem ser ouvidas, sons que se misturam e impedem uma identificação, parece que estão arrastando algo e pelo barulho parece ser pesado.


- Não fomos os únicos a invadir o local.- Rorschach faz essa observação, me pede para segui-lo.


Caminhamos ate uma porta que da para o porão, as vozes aumentam, pela quantidade de sons devem ser no mínimo dez, merda estamos em grande desvantagem. Descemos as escadas em silencio, o porão esta iluminado, vários homens estão ali, como eu disse são são doze, conversam em uma língua a qual eu não conheço, mas estão com reféns incluindo mulheres.


Posso não entender suas palavras, mas suas intenções com as garotas estão bem claras. Tento avançar neles, mas Rorschach me impede, aponta com a cabeça os sensores laser no pé da escada, uso um pouco de energia e travo os lasers, desço as escadas e caminho ate um deles, Rorschach vai ate o que esta armado, chuta no meio da coluna dele que perde o equilíbrio e cai, Rorschach toma a arma e aponta para os outros.


Seguro na cabeça do que esta na minha frente, quebro seu pescoço e ele cai inerte em meus pés:


- Parados ai seu bostas!- tomo a frente quando vejo o estado em que uma menina de uns doze anos estava- Quem foi o filho da puta que fez isso?


Eles se olham, ninguém reage a minha pergunta, não se manifestam apenas me olham:


- Acho bom responderem, não vou impedir ela de machuca-los!- ele dispara na perna de um deles, mas acho que não vão entregar o maldito.


Se é assim que eles querem tudo bem, pego a criança que tem várias marcas de cortes, mordidas, chupoes, hematomas nos olhos e em várias outras partes do corpo. Levo ela ate o lado de Rorschach, volto até aqueles merdas, seguro um deles pelo colarinho, sorrio da maneira mais psicótica possível:


- Você vai se darrr mal garrrota! - os vários erres puxados no sotaque dele não ajudaram a descobrir de onde ele é.


- Posso ate me darrr mal, mas você vai acabar F.O.D.I.D.O!- ele arregala os olhos, eu aproveito e os aperto ate sagrarem.


Ele cai no chão e eu chuto seu abdómen várias vezes, seguro seus cabelos e bato sua cabeça no chão, ele ainda esta acordado, diz algo que só pode ser um palavrão, seguro seu braço e o forço para trás, seus gritos ecoam e eu o quebro.


Teria batido mais nele se o Rosrchach não tivesse me impedido, ele me olha, acho que esta com medo, mas não temos tempo para mais torturas, acordo o restante das pessoas ali, todos estão machucados mas nem tanto quanto a menina.


Nos os levamos para cima, só me preocupo em como vamos tirar eles dali, peço a arma para ele e volto para baixo, eles ainda estão amarrados, dou um tiro na cabeça de cada um, esses nunca mais vão incomodar.


Rorschach carrega a menina, andamos em silencio para fora, o grande portão que estava ocupado agora esta sem vigia nenhum, uma chuva pesada encharca nossos corpos, uso meus poderes e o portão se abre, todos que estavam ali correm para fora em direções diferentes, nos afastamos da base ate uma via movimentada, os carros jogam água acumulada em nós.


Um carro para e entramos, Dan esta dirigindo, olho para o ruivo com que da de ombros, seguro o pequeno corpo em meu colo:


- Dan para um hospital rápido!- Rorschach diz na maior calma possível.


A criança esta tendo dificuldades para respirar, seu corpo pequeno esta muito gelado, não sei como faremos para dar a entrada no hospital, Dan para o carro e desce, seguro a criança em meus braços e o acompanho:


- Me de ela, vai ser mais fácil assim!- entrego a menina para ele que revira os bolsos e me entrega a chave- Pegue meu carro, eu vou de táxi depois!


Aceito e beijo a testa da criança e a bochecha do Dan, volto em direção ao carro e encontro Rorschach encostado no veiculo, a água escorre pelo seu casaco, o chapéu impede que seu rosto se molhe, as manchas de sua mascara mudam rápido:


- Que foi?- ele me olha, parece desconfortável.


- Ele beija bem?- foi quase um sussurro, nas eu entendi e não resistir em rir- Disse algo engraçado?


Caminha ate mim, ele pode ser pouca coisa mais alto mas intimida, abraço seu corpo e ele não retribui, sinto a chuva bater em minhas costas nos deixando cada vez mais molhados:


- Não sabia que era ciumento!- ele permanece rígido sem me abraçar- Não sei se ele beija bem, mas a bochecha dele é fofa.


Ouço o suspiro dele, sinto seu corpo relaxar e ele me abraça murmurando um "desculpe", solto meu corpo do dele e entro no carro, Dan vai ter trabalho para secar os bancos, segundos depois ele também.


Nenhum de nós diz nada até chegarmos ao esconderijo, me sento em uma das cadeiras velhas na cozinha, ele se encosta na parede e me encara:


- Por que fomos até la hoje?- ele abre o sobretudo e tira de la uma pasta com documentos.


- Isso são informações sobre você!- ele joga a pasta sobre a mesa- Só posso te dar um conselho, não leia enquanto não se sentir pronta, tenho que falar com o Dreiberg logo estarei de volta!


Ele caminha pelo corredor e sai pela porta, olho para pasta em cima da mesa, por que tenho que estar pronta para ler.

Pov's Dan Dreiberg/coruja

A situação da garota era pior do que imaginei, além dos inúmeros hematomas, ela teve vários pontos de hemorragia interna, além de ter sofrido abusos sexuais seguidos, foi um milagre ela ainda estar viva, os médicos colocaram ela em uma UTI, disseram que vai ficar vários dias ali.


Me sento em uma poltrona ao lado da criança, noto que ela abre os olhos e me encara, sorrio para ela e levo minha mão no seus cabelos, ela se encolhe com meu toque:


- Calma, vai ficar tudo bem, você não esta mais em perigo.- sussurro para ela, seu pequeno corpo relaxa.- Como se chama?


- Carly, onde esta a anjo que me salvou?- sorriu para essas palavras, se o Adrian pudesse ver essa revelação.

- Ela teve que partir, Carly onde estão seus pais?- seus pequenos olhos negros se enchem de lágrimas, beijo sua testa e ela se acalma- Não precisa explicar se não quiser.


- Tudo bem, foram aqueles homens que os mataram.- elas escorrem marcando sua pele marrom- Eu não tenho mais ninguém no mundo.


Abraço aquela pequena, um pouco de amor em sua vida conturbada, ela se acalma e adormece, volto a poltrona e uma enfermeira aparece:


- Por favor assine aqui!- ela me entrega uma prancheta com vários papeis.


- O que é isso?- pego e analiso toda a papelada.

- É o formulário do lar de adoção, como foi o senhor que a trouxe aqui é o senhor que tem que autorizar a entrada dela no instituto.- olho para a pequena ali dormindo, isso seria crueldade demais.


- E se eu quiser adota-la?- ela me olhou surpresa, sorriu e trouxe outra remessa de papeis.


- O senhor tem que assinar aqui, mas esteja ciente que não pode voltar atrás.- penso mais um pouco, minha rotina como vigilante pode por ela em perigo, mas deixar ela a mercê pode ser ainda pior.

Pov's Taylor Johnson

Uma noticia excelente chegou ate mim, vários de minhas cobaias escaparam dos seus sequestradores, estão soutos pelas ruas, graças a dois mascarados, devo me lembrar de agradecer a eles depois.


Minhas cobaias são instáveis mas pensam por si mesmos, o único problema dessa primeira leva, o qual não vem da Irina, é que se tiverem um alto período de stress podem acabar perdendo o controle.


Bem agora vou esperar para ver o resultado dessa fuga, espero que eles se saiam bem.



Notas Finais


Quem acha o Taylor um sádico levanta a mão 👋!
O que acharam?
Kisus


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