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História Herdeiros do Império - Reylo - Prólogo


Escrita por: howardlev

Notas do Autor


TEARS OF AN ANGEL — HERDEIROS DO IMPÉRIO

Sejam bem-vindos à "Herdeiros do Império" — minha primeira fanfic sobre o universo Star Wars e totalmente dedicada ao fandom Reylo.

❁ Se Reylo não lhe agrada aconselho que saia imediatamente dessa história. Este é um ambiente amigável e repudio totalmente qualquer forma de ódio disseminado nos comentários;

❁ Plágio é crime;

❁ Os personagens tampouco o universo Star Wars pertencem à mim. São de autoria de George Lucas/Disney;

❁ A história retrata o fictício romance entre Kylo Ren (Ben Solo) & Rey.

❁ Sempre que puderem votem ou mandem Review, isso nos ajuda muito a escrever a história.

❁ Herdeiros do Império possui um booktrailer feito com muito carinho. Se quiser assistir é só acessar o link abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=rbQhxVacD00

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Herdeiros do Império - Reylo - Prólogo

HERDEIROS DO IMPÉRIO 

"Pode ouvir o paraíso chorar?
São as lágrimas de um anjo."
(Tears of an Angel — RyanDan)

•••

Até mesmo o mais distante pardal poderia sentir a vibração do ar sendo rasgado pelas naves adentrando a Orbita do planeta Gesin. Naquela noite, quase toda a aldeia estava adormecida, e não fosse pela forte chuva ou pelo grave som das naves chegando, todos morreriam dormindo.

Os gritos atingiram os ouvidos da jovem no instante em que o mau pressentimento lhe acordou. Aquela era a hora. Seus olhos se arregalaram quando, ao analisar o fino tecido do lençol que cobria a cama, não encontrou o corpo do esposo. Ela suou frio. Num pulo, saiu de seu leito e correu até o quarto ao lado, onde sua criança, já desperta, chorava incansável.

A pressão que aplicou contra o corpo da criança era da mais forte, e quando, pela janela, viu as naves aterrissarem, o sentimento de que eles a iriam levar tornou-se o estopim para que ela procurasse pelo primeiro artefato que as ajudaria a se livrar de tal fardo:

Um sabre de luz.

Sequer olhou para trás. Bateu a porta dos fundos com força e correu em direção contrária às naves.

Um novo Império. Ela pensou. É real.

Foi então que seu corpo se chocou contra o chão, a criança caindo longe de onde ela estava, gritando pela mãe.

Naquele segundo tudo ficou cinza, e então preto. Um mixar de cores. Depois tudo se tornou vermelho cor de sangue. A luz do sabre que rasgava ao meio um homem que naquele instante houvera tentando tirar sua vida.

Quando ele se aproximou com seu bastão, antes que o objeto tocasse a parte posterior da cabeça da jovem, o quase assassino fora impedido pelo calor que atravessou seu tórax. Ele caiu ao lado dela, morto.

Os olhos azuis do rapaz estavam congelados assim como seu corpo. Seus lábios se separaram, o terror demonstrado em sua face. Em dois segundos ela se pôs de pé, conhecendo o desenho da máscara daquele que houvera lhe salvo a vida.

Ele estava lá, de pé, com seu sabre vermelho empunhado na mão direita, observando o corpo do rapaz, ao que parecia, sem remorso algum. Quando ela o encarou, ele não pôde evitar em fazê-lo de volta. Naquele segundo agradeceu por estar coberto pelo capacete. Quando ele tentou se aproximar para dizer alguma coisa, a garota esquivou-se para trás, protegendo-se dele. Pouco depois ela correu.

A partir daí — por longo tempo — ele não a veria mais.

Não demorou muito para que, no meio de seu caminho, sentisse um apertão em seu braço. Quando olhou para o local em busca do que estava acontecendo, enxergou uma mão magra e pálida a segurando com força. Quando seguiu seu olhar para a face da criatura sentiu sua cabeça doer. Ela apertou os olhos mas a dor era tão insuportável que não conseguia lutar contra aquelas garras.

Ela desmaiou.

Quando acordou, a jovem viu-se presa num ambiente que lhe parecia o interior de uma nave, cercada por cavaleiros vestidos em trajes pretos, mascarados. Ao meio, aquela criatura alta, esquelética e cinzenta.

"Onde estou?" Soube que seria em vão a pergunta, mas seus olhos se encheram de esperança quando ao fundo viu sua filha.

"Papai!" Ela gritava. A jovem fechou os olhos com força, lutando contra suas lágrimas. Sentiu seu coração doer, sabia que o chamado pelo pai não resultaria em nada para sua criança e, ao mesmo tempo, ela desesperadamente cobrava-se por não tê-lo impedido de sair na noite anterior.

Onde você está? Ela se perguntou. O que foi que eu fiz?

A criança continuava clamando pelo nome do pai.

"O que vão fazer conosco!?" Ela rosnou para a criatura, ele sorria mais a medida que seu desespero aumentava.

"Você verá."

Foi quando sentiu o chacoalhar da nave que adentrava a órbita de um planeta desértico. Pôde constatar ao olhar pelos vidros.

Quando chegaram ao solo teve tempo apenas de gritar por socorro quando viu sua filha sendo levada por dois capangas daquele ser desconhecido.

A menina respondia aos pedidos desesperados da mãe. Tudo em vão.

Viu apenas a porta se fechar, depois disso cairia num sono profundo, que a levaria à espera de alguns bons anos para finalmente poder acordar.

 



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