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História Herdeiros do Poder - Sob as Asas de Tiamat (Reescrevendo) - Uma noite Longa


Escrita por: Nailliky

Notas do Autor


É, tá, eu sei.
Eu sei que prometo postar as histórias e sumo, mas é isso aí. Assumo que sou um tanto quanto o Mestre dos Magos mas como sempre falo... JAMAIS vou desistir das minhas fanfics.

Espero que gostem!

Capítulo 4 - Uma noite Longa


   Me vejo cercado pelas duas bruxas.

Alana se levanta com uma certa dificuldade e dá um sorriso animado, percebendo que não temos muitas opções... a não ser lutar e vencer.

Antes mesmo de qualquer movimento, de qualquer um de nós, uma terceira bruxa aparece, dando um rasante em meio as árvores e acertando a pequena. Os pés dela saem do chão e a velha, com uma maestria admirável, gira a "vassoura-foice" e joga a garotinha para cima; puxa-a com os braços cadavéricos e solta uma gargalhada macabra.

Num impulso, lanço o machado na direção da sequestradora, me vendo desarmado diante de duas Bruxas da Morte.

Não que isso seja um problema — como dito, tenho um bom estudo arcano e vai ser nesse momento que irei usá-lo.

A Bruxa que está com as costelas cortadas avança na minha direção, segurando a foice com as duas mãos e movendo-a, me fazendo recuar até ver pelo canto do olho outro raio daqueles sendo lançado pela outra bruxa.

Movo as mãos, com um sorriso irônico e balbuceio as palavras arcanas. De mim, um Campo Antimagia se estende, atingindo 3 metros de raio e anulando o feitiço lançado contra mim. Deslizo pelo lado da bruxa que está próxima e cravo a mão no ferimento dela, a fazendo gritar e soltar a foice. Já que a arma mágica está sem efeito, puxo-a do chão e a giro com força contra a própria dona, cravando-a no pescoço da velha e fazendo a cabeça dela rolar no chão.

Olho na direção de Alana e vejo o machado acertar a bruxa, que se perde no vôo e começa a ir contra o chão. Já que não posso utilizar magia agora, não poderei trazer o machado. Mas elas também não poderão usar magia, então estamos quites.

A bruxa que estava afastada encara-me com ódio e pega sua arma, avançando correndo em minha direção, mas a ignoro e corro na direção de Alana.

A bruxa bate no chão, com violência e a pequena Necromancer rola com brutalidade por alguns metros, ficando inconsciente.

A velha se levanta com dificuldade, mas antes que faça qualquer coisa, o Campo Antimagia anula seus feitiços e me dá a oportunidade de pisar em meu machado, que está nas costas dela, e crava-lo mais ainda.

— Eu disse que vocês não dariam no pro cheiro, suas velhas!

Puxo o machado e corto a cabeça dela, antes de anular o efeito do Campo Antimagia e arremessar a arma contra a outra bruxa, que usa sua foice pra defender do ataque.

Alana se põe de pé, mas somente para soltar um gemido de dor. Quando me viro, percebe um dos Cultistas e agora relaciono tudo: as Bruxas não nos atacaram por acaso; elas estavam trabalhando com os Cultistas, ou sendo coagidas. De qualquer modo, não interessa.

Puxo o machado para a mão e desvio-o, fazendo seguir a uma velocidade extrema, na direção do Cultista. Ao acerta-lo, o Cultista se desfaz em uma ilusão, fazendo a arma passar rente o corpo fraco de Alana.

A bruxa monta a "vassoura-foice" e vem à queima-roupa na minha direção, mas desvio pro lado e ela passa à toda velocidade, encaixando a foice nas vestes de Alana e a puxando do chão para o ar.

O que raios eles querem tanto com a garota? O que o Clã Maestron fez para Tiamat? Independente de qualquer coisa, não deixarei que eles a levem!

Estico a mão e puxo o machado de volta.

Lanço-o estalando contra a bruxa, que desvia pela lateral. Mas acho que ela percebeu tarde de mais que não adiantaria fazer isso.

O machado passa rente por ela e volta sem aviso prévio. Cravando-se com tamanha força no peito da velha, que ela é partida para que ele atravesse-a. Corro na direção delas — puxando o machado de novo —, já que a vassoura perde o rumo e os dois corpos batem no chão.

— Pequena; pequena. Está bem?

Escorre na direção dela.

Antes que ela possa fazer qualquer coisa, recebo um ataque poderoso pelas costas. Uma Corrente de Relâmpagos, poderosa o suficiente para me lançar alguns metros para frente. De mim, um outro relâmpago irrompe, pelo efeito da magia, e acerta o corpo inerte da feiticeira, causando um dano forte. Se não fosse o machado, eu teria tido grandes problemas... são muitos inimigos ao mesmo tempo.

Me levanto com dificuldade, apenas para ser acertado por um Desintegrar. Para minha sorte, o machado na frente foi uma tática poderosa — o item recebe o raio esverdeado e a magia circula-o. Com um sorriso, estico o Machado de Moradin na direção do Cultista desgraçado e, com um ataque de raios, devolvo o Desintegrar a ele, que começa a virar pó.

Estou sem condições nenhuma de continuar lutando. Quando olho para Alana, percebo que a mesma bruxa que havia sido partida ao meio, está bem na minha frente.

A coisa me acerta com um "encontrão", me jogando para trás e desce da vassoura no mesmo instante, girando a foice acima da cabeça e cravando-a no peito indefeso da pequena feiticeira.

Foi nesse momento, que ela deu um sorriso sádico e saltou para trás, balbuciando alguma coisa em um idioma mágico e movendo seus braços e mãos. Não tive muito tempo de reagir, mas joguei meu machado contra ela e a parti ao meio novamente... mas não antes dela ressuscitar Alana.

Quando uma Bruxa da Morte ressuscita alguém, trás uma casca vazia e sombria.

Infelizmente, matar a Bruxa não resolve em nada. Alana se coloca de pé, com o peito ferido cicatrizando aos poucos e um olhar totalmente frio e centenas de vezes mais cruel do que quando ela percebe um Cultista.

— Alana?

Puxo o machado de volta e seguro-o firme.

Quebrar um feitiço desses, sem resultar na morte da pequena, será uma tarefa que apenas meu amigo poderá fazer... mas precisarei levar a nova Alana até ele, e isso será uma missão tão impossível quanto enfretar todos os monstros desse mundo.

— Você está bem?

A garotinha vira o pescoço na minha direção e faz uma expressão de ódio. Não há como saber o que se passa na cabeça dela, agora.

Ela é a Alana de sempre.

Mesmas lembranças; gostos, conhecimentos... mas o ressentimento e ódio por aquilo que ama, estará corroendo-a.

— Você! Você me deixou morrer!

A pequena aponta o dedo na minha direção e eu preparo a arma. Jamais atacaria-a, mas nocautea-la não está fora de cogitação.


Notas Finais


Desculpem eventuais erros.


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